Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A alegria dos crentes, o motor do cristianismo

Somente conhecer-se Deus e a sua vontade causam em nós alegria, o cristianismo torna-se também missionário. Somente se na revelação de Deus aos homens se reconhece um dom, o cristianismo se torna estimulante. Sublinhou Bento XVI na manhã deste Domingo durante a missa celebrada na capela do palácio pontifício de Castelgandolfo, para o círculo dos seus ex-alunos que se formaram quando era professor na Universidade de Ratisbona.

Na homilia, o Papa partiu dos trechos das leituras da liturgia do dia para precisar que se queremos escutar inteiramente a mensagem de Jesus, a maneira com a qual Deus nos guia, se queremos conhecer como Deus se aproxima de nós devemos ler tanto o Antigo como o Novo Testamento.

Na Sagrada Escritura encontramos a Lei que Deus deu aos homens, mas esta não deve ser lida como um jugo, uma escravidão; sobretudo oferece sabedoria, verdadeiro conhecimento, indica como ser e viver. O cristão deve ser grato a Deus por ter recebido de Deus tudo isto, alegrar-se. A alegria - prosseguiu Bento XVI – deve ser o sinal que caracteriza o cristão porque conhece a vontade de Deus, porque a Lei é também expressão da amizade de Deus, é palavra que torna livres, que dá força, purifica.

Falando aos seus ex–alunos o Papa acrescentou que na medida em que nos deixamos tocar por Deus, instaurando com Ele uma diálogo de amor e de amizade, também nós podemos amar como Ele ama.


(Fonte: site Radio Vaticano)

A educação sexual e D. Afonso Henriques - Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada

A educação sexual e D. Afonso Henriques

Ted Kennedy escreveu ao Papa pouco antes de morrer

O governador Ted Kennedy, que morreu a semana passada vítima de cancro do cérebro, pediu ao Papa Bento XVI, através de uma carta, para rezar por ele pouco antes de morrer.

O Cardeal Theodore McCarrick leu o conteúdo da carta - que terá sido entregue pessoalmente pelo presidente Obama a Bento XVI - durante o enterro do irmão de John F. Kennedy.

Na carta, Ted Kennedy afirma que "a fé católica está no centro da família" Kennedy e diz que foi a fé que o ajudou a lutar nas horas de maior sofrimento. Também diz que pediu que a carta fosse entregue pessoalmente, pelas mãos de Barack obama, porque este também é um homem de fé.

O ex-governador dizia ainda na carta que admitia ser "um ser humano imperfeito", mas que tinha feito tudo ao seu alcance para melhorar a vida dos pobres, criar oportunidades económicas às pessoas, expandir o acesso à assistência médica e à educação, e lutar contra as discriminações, a guerra e a pena de morte.

Duas semanas após ter enviado a carta recebeu uma missiva do Vaticano com ums resposta positiva, em que Bento XVI afirmava que rezaria por ele.


(Fonte: site Jornal “i”)

Assumir plenamente o princípio do amor e da verdade

A revelação cristã sobre a unidade do género humano pressupõe uma interpretação metafísica do humanum na qual a relação seja elemento essencial. Também outras culturas e outras religiões ensinam a fraternidade e a paz, revestindo-se, por isso, de grande importância para o desenvolvimento humano integral; mas não faltam comportamentos religiosos e culturais em que não se assume plenamente o princípio do amor e da verdade, e acaba-se assim por refrear o verdadeiro desenvolvimento humano ou mesmo impedi-lo. O mundo actual regista a presença de algumas culturas de matiz religioso que não empenham o homem na comunhão, mas isolam-no na busca do bem-estar individual, limitando-se a satisfazer os seus anseios psicológicos.

Caritas in veritate [55 (a)] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

“Vejo-me Como um pobre passarinho que, habituado a voar apenas de árvore em árvore ou, quando muito, até á varanda de um terceiro andar…, certo dia da sua vida teve brios de chegar até ao telhado de certa casa modesta, que não era propriamente um arranha-céus… Mas eis que uma águia arrebata o nosso pássaro – tomando-o erradamente por uma cria da sua raça – e, entre as suas garras poderosas, o passarinho sobe, sobe muito alto, por cima das montanhas de terra e dos picos nevados, por cima das nuvens brancas e azuis e cor-de-rosa, mais alto ainda, até olhar de frente o sol… E então, soltando o passarinho, a águia diz-lhe: anda, voa… Senhor, que eu não volte a voar pegado à terra!, que seja sempre iluminado pelos raios do divino Sol-Cristo-Eucaristia!, que o meu voo não se interrompa até encontrar o descanso no Teu Coração!”, anota hoje nos seus Apontamentos íntimos.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/31-8-5)

10 e 11 Setembro: "Gabinetes de imprensa na Igreja: luxo ou necessidade?"

Programa Convite Inscrições
Gabinetes de Imprensa na Igreja

"There be dragons" - notícia TV Argentina com palavras do produtor

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Meditação de 31-VIII-2009

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Boaventura (1221-1274), franciscano, Doutor da Igreja
Meditações sobre a vida de Cristo; Opera omnia, t. 12, pp. 530ss. (a partir da trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 67 rev.)


«Não é este o filho de José?»


Parecem ter alcançado o grau mais alto esses que, com todo o coração e sem fingimento, são de tal maneira senhores de si, que nada mais procuram do que ser desprezados, não ser tidos em conta e viver na humildade. [...] Enquanto não chegardes aí, pensai que nada fizestes. Com efeito, como somos todos «servos inúteis», nas palavras do Senhor (Lc 17, 10), mesmo que façamos tudo bem, enquanto não alcançarmos este grau de humildade não estaremos na verdade, mas estaremos e caminharemos na vaidade. [...]

Sabes também que o Senhor Jesus começou por fazer antes de ensinar. Mais tarde, haveria de dizer: «Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração» (Mt 11, 29). E quis praticá-lo realmente, sem fingimento. Fê-lo de todo o coração, como era manso e humilde de todo o coração e em verdade. Nele não havia dissimulação (cf. 2Cor 1, 19). Estava de tal maneira mergulhado na humildade, no desprezo e na abjecção, aniquilara-Se de tal maneira aos olhos de todos, que quando começou a pregar e a anunciar as maravilhas de Deus, e a fazer milagres e coisas admiráveis, ninguém Lhe dava valor, antes O desprezavam e troçavam Dele dizendo: «Não é este o filho do carpinteiro?», e outras coisas parecidas. Assim se cumpre a palavra de São Paulo: «Aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo» (Fil 2, 7), e não apenas de servo comum, pela encarnação, mas de um servo inútil, através da Sua vida humilde e desprezada.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 31 de Agosto de 2009

São Lucas 4,16-30

Veio a Nazaré, onde tinha sido criado. Segundo o seu costume, entrou em dia de sábado na sinagoga e levantou-se para ler.
Entregaram-lhe o livro do profeta Isaías e, desenrolando-o, deparou com a passagem em que está escrito:
«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me a proclamar a libertação
aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos,
a proclamar um ano favorável da parte do Senhor.»
Depois, enrolou o livro, entregou-o ao responsável e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
Começou, então, a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir.»
Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam com as palavras repletas de graça que saíam da sua boca. Diziam: «Não é este o filho de José?»
Disse-lhes, então: «Certamente, ides citar-me o provérbio: 'Médico, cura-te a ti mesmo.' Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaúm, fá-lo também aqui na tua terra.»
Acrescentou, depois: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
Posso assegurar-vos, também, que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas sim a uma viúva que vivia em Sarepta de Sídon.
Havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão o sírio Naaman.»
Ao ouvirem estas palavras, todos, na sinagoga, se encheram de furor.
E, erguendo-se, lançaram-no fora da cidade e levaram-no ao cimo do monte sobre o qual a cidade estava edificada, a fim de o precipitarem dali abaixo.
Mas, passando pelo meio deles, Jesus seguiu-o seu caminho.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

domingo, 30 de agosto de 2009

Dedicado ao meu genro, sobretudo o início da letra "Gee is great to be back home..."

Bento XVI convida os pais a dedicarem-se à educação dos filhos no amor a Deus


Vídeo em espanhol
Se nalgumas realidades faltam suficientes vocações ao sacerdócio e à vida religiosa é por causa da crise da família. Onde as famílias estão unidas e fundadas na fé as vocações chegam. Sublinhou neste Domingo Bento XVI falando aos fiéis que se deslocaram a Castelgandolfo para com ele recitarem a oração mariana do Angelus do meio-dia. Quando os conjugues se dedicam generosamente à edução dos filhos, guiando-os e orientando-os á descoberta do amor de Deus, preparam – explicou - aquele terreno espiritual fértil onde brotam e amadurecem as vocações ao sacerdócio e á vida consagrada.

Para o Papa revela-se assim quanto estão intimamente ligados e se iluminam reciprocamente o matrimónio e a virgindade, a partir do seu comum enraizamento no amor esponsal de Cristo.

O Santo Padre fez o exemplo de Santa Mónica, cuja memoria litúrgica teve lugar na passada quinta feira, e da qual, recordou, Santo Agostinho bebeu o nome de Jesus. O grande filósofo e teólogo africano que inspirou a teologia de Joseph Ratzinger, foi educado pela mãe na religião cristã cujos princípios lhe permanecerão impressos também durante os anos de debandada moral e espiritual.Mónica – disse o Papa – nunca parou de rezar por ele e pela sua conversão e teve a consolação de o ver regressar á fé e receber o baptismo. Deus ouviu as orações desta mãe santa, á qual o Bispo de Tagaste dissera: é impossível que um filho de tantas lágrimas acabe por se perder. E o próprio Santo Agostinho, repetia que sua mãe o gerara duas vezes.

A história do cristianismo – acrescentou Bento XVI - está constelada de inumeráveis exemplos de pais santos e de famílias cristãs autênticas que acompanharam a vida de sacerdotes e pastores da Igreja generosos. Pensemos nos Santos Basílio Magno e Gregório de Nazianzo, ambos pertencentes a famílias de santos. Já mais próximo de nós pensemos nos conjugues Luís Beltrame Quattrocchi e Maria Corsini, que vivem em finais do século XIX e meados do século XX, beatificados por João Paulo II em Outubro de 2001 em coincidência com os vinte anos da Exortação Apostólica Familiaris Consortio, um documento que para além de ilustrar o valor do matrimónio e as tarefas da família, solicita os esposos a um empenho particular no caminho da santidade que, atingindo graça e força no sacramento do matrimónio, os acompanha ao longo da sua inteira existência.

A concluir o Papa convidou a rezar para que, neste Ano Sacerdotal, por intercessão do Santo Cura d’Ars as famílias cristãs se tornem pequenas igrejas, nas quais todas as vocações e todos os carismas, doados pelo Espírito Santo, possam ser acolhidos e valorizados.

Depois da recitação do Angelus o Papa recordou que no próximo dia 1 de Setembro se celebrará na Itália a jornada para a salvaguarda da criação. Uma efeméride significativa, de relevo também ecuménico que este ano tem como tema a importância do ar, elemento indispensável para a vida. Como fiz na Audiência geral da passada quarta feira exorto todos a um maior empenho para a tutela da criação, dom de Deus.

Em particular encorajo os países industrializados a cooperarem responsavelmente para o futuro do planeta e para que não sejam as populações mais pobres a pagar o preço maior das mudanças climáticas.


(Fonte: site Radio Vaticana)

A Trindade é absoluta unidade

O tema do desenvolvimento coincide com o da inclusão relacional de todas as pessoas e de todos os povos na única comunidade da família humana, que se constrói na solidariedade tendo por base os valores fundamentais da justiça e da paz. Esta perspectiva encontra um decisivo esclarecimento na relação entre as Pessoas da Trindade na única Substância divina. A Trindade é absoluta unidade, enquanto as três Pessoas divinas são pura relação. A transparência recíproca entre as Pessoas divinas é plena, e a ligação de uma com a outra total, porque constituem uma unidade e unicidade absoluta. Deus quer-nos associar também a esta realidade de comunhão: « para que sejam um como Nós somos um » (Jo 17, 22). A Igreja é sinal e instrumento desta unidade[131]. As próprias relações entre os homens, ao longo da história, só podem ganhar com a referência a este Modelo divino. De modo particular compreende-se, à luz do mistério revelado da Trindade, que a verdadeira abertura não significa dispersão centrífuga, mas profunda compenetração. O mesmo resulta das experiências humanas comuns do amor e da verdade. Como o amor sacramental entre os esposos os une espiritualmente a ponto de formarem « uma só carne » (Gn 2, 24; Mt 19, 5; Ef 5, 31) e, de dois que eram, faz uma unidade relacional e real, de forma análoga a verdade une os espíritos entre si e fá-los pensar em uníssono, atraindo-os e unindo-os nela.

[131] Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, 1.

Caritas in veritate [54] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1934





Celebra a Santa Missa no Santuário do Cerro de los Ángeles em Madrid. Na acção de graças, depois da Missa, recorre de modo particular à Santíssima Virgem. Nesse mesmo dia, anota: “Contigo, Jesus, apesar das minhas misérias, havemos de conseguir”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/30-8-5)

“There be dragons” – Conferência de imprensa com o realizador, Roland Joffé, o produtor e actores

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Meditação de 30-VIII-2009

Intenção geral de Bento XVI para Setembro




“Que a palavra Deus seja melhor conhecida, acolhida e vivida como fonte de liberdade e alegria”

(Fonte: site Radio Vaticana em língua inglesa)

Mosteiros e Igrejas da Baviera

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sábado, 29 de agosto de 2009

L'Osservatore Romano edição em língua portuguesa de 29-VIII-2009

29-VIII-2009

“There be Dragons” – filme sobre Josemaría Escrivá (notícia em língua portuguesa)

Comentário ao Evangelho de Domingo:

Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja no mundo actual, «Gaudium et Spes», § 82

A paz procede do coração de cada homem

As sondagens até agora diligente e incansavelmente levadas a cabo acerca dos problemas da paz e do desarmamento, bem como as reuniões internacionais que trataram deste assunto, devem ser consideradas os primeiros passos para a resolução de tão graves problemas e devem no futuro promover-se ainda com mais empenho, para se obterem resultados práticos. No entanto, evitem os homens entregar-se apenas aos esforços de alguns, sem se preocuparem com a própria mentalidade. [...]

Nada aproveitarão com dedicar-se à edificação da paz enquanto os sentimentos de hostilidade, desprezo e desconfiança, os ódios raciais e os preconceitos ideológicos dividirem os homens e os opuserem uns aos outros. Donde a enorme necessidade de uma renovação na educação das mentalidades e na orientação da opinião pública. Aqueles que se consagram à obra da educação, sobretudo da juventude, ou que formam a opinião pública, considerem como gravíssimo dever o de procurar formar as mentalidades de todos para novos sentimentos pacíficos. Todos nós temos, com efeito, de reformar o nosso coração, com os olhos postos no mundo inteiro e naquelas tarefas que podemos realizar juntos para o progresso da humanidade.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 30 de Agosto de 2009

São Marcos 7,1-8.14-15.21-23

Os fariseus e alguns doutores da Lei vindos de Jerusalém reuniram-se à volta de Jesus,
e viram que vários dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar.
É que os fariseus e todos os judeus em geral não comem sem ter lavado e esfregado bem as mãos, conforme a tradição dos antigos; ao voltar da praça pública, não comem sem se lavar; e há muitos outros costumes que seguem, por tradição: lavagem das taças, dos jarros e das vasilhas de cobre.
Perguntaram-lhe, pois, os fariseus e doutores da Lei: «Porque é que os teus discípulos não obedecem à tradição dos antigos e tomam alimento com as mãos impuras?»
Respondeu: «Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, quando escreveu: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
Vazio é o culto que me prestam e as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos.
Descurais o mandamento de Deus, para vos prenderdes à tradição dos homens.»
Chamando de novo a multidão, dizia: «Ouvi-me todos e procurai entender.
Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro.
Porque é do interior do coração dos homens que saem os maus pensamentos, as prostituições, roubos, assassínios,
adultérios, ambições, perversidade, má fé, devassidão, inveja, maledicência, orgulho, desvarios.
Todas estas maldades saem de dentro e tornam o homem impuro.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

A riqueza das relações

De natureza espiritual, a criatura humana realiza-se nas relações interpessoais: quanto mais as vive de forma autêntica, tanto mais amadurece a própria identidade pessoal. Não é isolando-se que o homem se valoriza a si mesmo, mas relacionando-se com os outros e com Deus, pelo que estas relações são de importância fundamental. Isto vale também para os povos; por isso é muito útil para o seu desenvolvimento uma visão metafísica da relação entre as pessoas. A tal respeito, a razão encontra inspiração e orientação na revelação cristã, segundo a qual a comunidade dos homens não absorve em si a pessoa aniquilando a sua autonomia, como acontece nas várias formas de totalitarismo, mas valoriza-a ainda mais porque a relação entre pessoa e comunidade é feita de um todo para outro todo[130]. Do mesmo modo que a comunidade familiar não anula em si as pessoas que a compõem e a própria Igreja valoriza plenamente a « nova criatura » (Gal 6, 15; 2 Cor 5, 17) que pelo baptismo se insere no seu Corpo vivo, assim também a unidade da família humana não anula em si as pessoas, os povos e as culturas, mas torna-os mais transparentes reciprocamente, mais unidos nas suas legítimas diversidades.

[130] Segundo São Tomás, « ratio partis contrariatur rationi personae », in III Sent. d. 5, 3, 2; e ainda « homo non ordinatur ad communitatem politicam secundum se totum et secundum omnia sua », in Summa Theologiae I-II, q. 21, a. 4, ad 3um.

Caritas in veritate [V – 53 (b)] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1938

Escreve numa carta: “Que estejas muito contente: a tristeza é um inimigo nocivo, que, além disso, nos torna a vida impossível”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/29-8-5)

Martírio de S. João Baptista

A festa do martírio de São João Baptista remonta ao século V, na França; e ao século VI, em Roma. Está ligada à dedicação da igreja construída em Sebaste, na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Jesus. O próprio Jesus apresenta-nos João Baptista:

Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João às multidões: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: " eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Baptista, e, no entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele ..." (Mateus 11:2-11).

O martírio de João Baptista liga-se à denúncia profética das injustiças cometidas pelos poderosos, inclusive o luxo da corte, cujo desfecho fatal é a morte do inocente e a opressão dos marginalizados.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Meditação de 29-VIII-2009

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge, Doutor da Igreja
Hino ao Martírio de São João Baptista; PL 94, 630

Precursor na morte como na vida

Ilustre precursor da graça e mensageiro da verdade,
João Baptista, tocha de Cristo,
torna-se evangelista da Luz eterna.
O testemunho profético que não cessou de dar
com a sua mensagem, com toda a sua vida e a sua actividade,
assinala-o hoje com o seu sangue e o seu martírio.
Sempre tinha precedido o Mestre:
ao nascer, anunciara a Sua vinda a este mundo.
Ao baptizar os penitentes do Jordão,
tinha prefigurado Aquele que vinha instituir o Seu baptismo.
E a morte de Cristo redentor, seu Salvador, que deu a vida ao mundo,
também João Baptista a viveu antecipadamente,
derramando o seu sangue por Ele, por amor.

Bem pode um tirano cruel metê-lo na prisão e a ferros,
em Cristo, as correntes não conseguem prender
aquele que um coração livre abre para o Reino.
Como poderiam a escuridão e as torturas de um cárcere sombrio
dominar aquele que vê a glória de Cristo,
e que recebe Dele os dons do Espírito?
Voluntariamente oferece a cabeça ao gládio do carrasco;
como pode perder a cabeça
aquele que tem a Cristo por seu chefe?

Hoje sente-se feliz por completar o seu papel de precursor
com a sua partida deste mundo.
Aquele de Quem dera testemunho em vida,
Cristo que vem e que já aqui está,
hoje o proclama a sua morte.
Poderia a mansão dos mortos reter esta mensagem que lhe foge?
Alegram-se os justos, os profetas e os mártires,
que com ele vão ao encontro do Salvador.
Todos eles rodeiam João com amor e louvores.
E com ele suplicam a Cristo que venha finalmente ter com os Seus.

Oh grande precursor do Redentor, Ele não tarda,
Aquele que te libertará para sempre da morte.
Conduzido pelo teu Senhor,
entra na glória com os santos!

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 29 de Agosto de 2009

São Marcos 6,17-29

Na verdade, tinha sido Herodes quem mandara prender João e pô-lo a ferros na prisão, por causa de Herodíade, mulher de Filipe, seu irmão, que ele desposara.
Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter contigo a mulher do teu irmão.»
Herodíade tinha-lhe rancor e queria dar-lhe a morte, mas não podia, porque Herodes temia João e, sabendo que era homem justo e santo, protegia-o; quando o ouvia, ficava muito perplexo, mas
escutava-o com agrado.
Mas chegou o dia oportuno, quando Herodes, pelo seu aniversário, ofereceu um banquete aos grandes da corte, aos oficiais e aos principais da Galileia.
Tendo entrado e dançado, a filha de Herodíade agradou a Herodes e aos convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que quiseres e eu to darei.»
E acrescentou, jurando: «Dar-te-ei tudo o que me pedires, nem que seja metade do meu reino.»
Ela saiu e perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?» A mãe respondeu: «A cabeça de João Baptista.»
Voltando a entrar apressadamente, fez o seu pedido ao rei, dizendo: «Quero que me dês imediatamente, num prato, a cabeça de João Baptista.»
O rei ficou desolado; mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis recusar.
Sem demora, mandou um guarda com a ordem de trazer a cabeça de João. O guarda foi e decapitou-o na prisão; depois, trouxe a cabeça num prato e entregou-a à jovem, que a deu à mãe.
Tendo conhecimento disto, os discípulos de João foram buscar o seu corpo e depositaram-no num sepulcro.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Secretário de Estado defende Bento XVI

Cardeal Tarcisio Bertone diz que o Papa não vai recuar no caminho empreendido desde o Vaticano II

O Cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, veio a público defender Bento XVI contra aqueles que o acusam de querer “retroceder” no caminho de aplicação do Concílio Vaticano II.

Em entrevista concedida à edição italiana desta Sexta-feira do jornal “L’Osservatore Romano”, este responsável esclarece polémicas surgidas após a publicação de supostos documentos, desmentidos pela Santa Sé, interpretados como uma passo atrás por parte do Papa, sobretudo em matéria litúrgica.

“Para compreender as intenções e a acção de governo de Bento XVI, é necessário ter em conta a sua história pessoal – uma experiência variada que lhe permitiu passar pela Igreja conciliar como autêntico protagonista – e, uma vez eleito Papa, lembrar também o discurso de inauguração do pontificado, o que dirigiu à Cúria Romana no dia 22 de Dezembro de 2005 e os actos precisos que ele quis e confirmou (às vezes pacientemente explicados)”, assinala o Cardeal italiano.

Para o número dois do Papa, “elucubrações e rumores sobre supostos documentos de retrocesso são pura invenção, segundo um cliché apresentado continuamente”.

O Secretário de Estado do Vaticano cita “algumas instâncias do Concílio Vaticano II que o Papa promoveu constantemente com inteligência e profundidade de pensamento”.

Em particular, “a relação mais compreensiva instaurada com as igrejas ortodoxas e orientais, o diálogo com o judaísmo e com o islão”.

“Além disso, agrada-me sublinhar a relação directa e fraterna, assim como paternal, com todos os membros do colégio episcopal nas visitas ad limina e outras numerosas ocasiões de contacto”, acrescenta.

O Cardeal Bertone destaca como novidades do actual Papa as “intervenções livres na assembleia dos sínodos, com respostas pontuais e reflexões do próprio” e o “contacto directo instaurado com os superiores dos Dicastérios da Cúria Romana, com quem ele estabeleceu encontros periódicos”.
No que se refere à “reforma da Igreja”, o Cardeal considera “que é sobretudo uma questão de interioridade e santidade”.

Desde Abril de 2005, Bento XVI “realizou 70 nomeações para os diferentes dicastérios da Cúria, sem contar as de bispos e núncios no mundo.

Neste sentido, o Secretário de Estado do Vaticano anuncia para um futuro próximo “nomeações importantes” nas quais estarão representadas as “novas Igrejas: a África já ofereceu e oferecerá excelentes candidatos”.

Redacção/Zenit

Internacional Agência Ecclesia 2009-08-28 16:40:05 3372 Caracteres Bento XVI


(Fonte: site Agência Ecclesia)

“Deus, que te criou sem ti, não te salvará sem ti”

«…percebo muito bem aquelas palavras do Bispo de Hipona (Santo Agostinho), que soam como um cântico maravilhoso à liberdade: Deus, que te criou sem ti, não te salvará sem ti, porque cada um de nós, tu, eu, temos sempre a possibilidade – a triste desventura – de nos levantarmos contra Deus, de rejeitá-lo – talvez só com a nossa conduta – ou de exclamar: não queremos que reine sobre nós . (...)

«Queres pensar – pela minha parte também farei o meu exame – se manténs imutável e firme a tua escolha da Vida? Se, ao ouvires essa voz de Deus, amabilíssima, que te estimula à santidade, respondes livremente que sim? Dirijamos o olhar para o nosso Jesus, quando falava às multidões pelas cidades e campos da Palestina. Não pretende impor-se. Se queres ser perfeito..., diz ao jovem rico. Aquele rapaz rejeitou o convite e o Evangelho conta que abiit tristis , que se retirou entristecido. Por isso, alguma vez lhe chamei a ave triste: perdeu a alegria, porque se negou a entregar a liberdade a Deus.»

S. Josemaría Escrivá – Amigos de Deus, 23–24

Pobrezas

Uma das pobrezas mais profundas que o homem pode experimentar é a solidão. Vistas bem as coisas, as outras pobrezas, incluindo a material, também nascem do isolamento, de não ser amado ou da dificuldade de amar. As pobrezas frequentemente nascem da recusa do amor de Deus, de uma originária e trágica reclusão do homem em si próprio, que pensa que se basta a si mesmo ou então que é só um facto insignificante e passageiro, um «estrangeiro» num universo formado por acaso.

Caritas in veritate [V – 53 (a)] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974

Em Caracas, perguntaram-lhe como fazer oração: “Tu sabes que o Senhor está no Sacrário, mas também se encontra no centro das nossas almas em graça. Portanto, quando disseres: creio firmemente que estás aqui…, em qualquer sítio onde te encontrares, no autocarro, onde quer que seja, tens a Deus Nosso Senhor em ti mesma, no centro da tua alma; e continuas para a frente na tua oração. Não vou dizer-te mais nada, porque a intimidade com Deus Nosso Senhor deve ser muito pessoal”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/28-8-5)

O Duomo de Milão

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Santo Agostinho - sequência de imagens

Santo Agostinho, Bispo de Hipona, Doutor da Igreja

Nasceu em Tagaste, no ano de 354. Africano da Tunísia, era filho de pai pagão e de mãe cristã. Espírito irrequieto e sedento de verdade, enveredou por várias correntes filosóficas e seitas, até chegar ao cristianismo. Andou também pelos meandros da vida amorosa, e por muito tempo viveu em companhia de uma mulher e ambos tiveram um filho. Esta mulher anónima, que Santo Agostinho amava e por ela era amado, e da qual nem sequer nos legou o nome, retornou à África e certamente não foi menor em sua oblação.

Agostinho converteu-se por volta do ano 387 e recebeu o baptismo em Milão. Quem o baptizou foi o célebre Bispo Santo Ambrósio que, juntamente com Santa Mónica, trabalhou pela sua conversão. Retornando à sua terra, levou vida ascética. Eleito Bispo de Hipona, por trinta e quatro anos esteve à frente de seu povo, ensinando-o e combatendo as heresias. Além de "Confissões", escreveu muitas outras obras. Constitui-se, assim, num dos mais profundos pensadores do mundo antigo. É por muitos considerado o pai do existencialismo cristão. Morreu em Hippo Regius, no dia 28 de Agosto de 430.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Meditação de 28-VIII-2009

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo e Doutor da Igreja Sobre o Santo Baptismo,

Discurso 40, 46; PG 36, 425 (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 154)

«Aí vem o noivo!»

Imediatamente após o teu baptismo, ficarás de pé diante do grande santuário para significar a glória do mundo que está para vir. O canto dos salmos que te acolherá é o prelúdio dos louvores celestes. As candeias que acenderás prefiguram esse cortejo de luzes que conduzirá ao noivo as nossas almas resplandecentes e virgens, munidas das candeias brilhantes da fé.

Tenhamos o cuidado de não nos abandonarmos ao sono, por descuido, não vá Aquele que esperamos surgir de improviso sem que O tenhamos visto chegar. Não nos deixemos ficar sem provisões de azeite e de boas obras, não aconteça que sejamos excluídos da sala de núpcias. [...] O noivo entrará com grande pressa. As almas prudentes entrarão com Ele. As outras, atarefadas a preparar as suas candeias, não disporão de tempo para entrar e serão deixadas de fora, no meio das lamentações. Só demasiado tarde se darão conta do que perderam devido ao seu descuido. [...]

Elas assemelhar-se-ão também àqueles convidados para as núpcias que um nobre pai celebra em honra de um noivo nobre e que se recusam a tomar parte nelas: um, porque acabava de se casar; outro porque acabava de comprar um campo; um terceiro porque adquirira uma parelha de bois (Lc 14, 18ss.). [...] Porque não há lugar no céu para o orgulhoso e o descuidado, para o homem sem vestes convenientes, que não usa o trajo de núpcias (Mt 22, 11), ainda que na terra ele fosse considerado digno do esplendor celeste, e se tivesse introduzido furtivamente no grupo dos fiéis, alimentado de falsas esperanças.

Que acontecerá em seguida? O Noivo sabe o que nos ensinará quando estivermos no céu e sabe que relações estabelecerá com as almas que aí tenham entrado com Ele. Creio que viverá em sua companhia e lhes ensinará os mistérios mais perfeitos e mais puros.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 28 de Agosto de 2009

São Mateus 25,1-13

«O Reino do Céu será semelhante a dez virgens que, tomando as suas candeias, saíram ao encontro do noivo.
Ora, cinco delas eram insensatas e cinco prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas candeias, não levaram azeite consigo;
enquanto as prudentes, com as suas candeias, levaram azeite nas almotolias.
Como o noivo demorava, começaram a dormitar e adormeceram.
A meio da noite, ouviu-se um brado: 'Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!’
Todas aquelas virgens despertaram, então, e aprontaram as candeias.
As insensatas disseram às prudentes: 'Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas candeias estão a apagar-se.’
Mas as prudentes responderam: 'Não, talvez não chegue para nós e para vós. Ide, antes, aos vendedores e comprai-o.’
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o noivo; as que estavam prontas entraram com ele para a sala das núpcias, e fechou-se a
porta.
Mais tarde, chegaram as outras virgens e disseram: 'Senhor, senhor, abre-nos a porta!’
Mas ele respondeu: 'Em verdade vos digo: Não vos conheço.’
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Reconhecido cientista assegura: Papa tinha razão sobre a SIDA/AIDS

Declaração de Edward Green, director do Aids Prevention Research Project de Harvard

O director do Aids Prevention Research Project da Harvard School of Public Health, Edward Green, assegurou que na polémica sobre a Sida/Aids e o preservativo Bento XVI tinha razão.

Ao intervir no “Meeting pela amizade entre os povos” de Rímini o cientista, considerado como um dos maiores especialistas na matéria, confessou que “lhe chamou a atenção como cientista a proximidade entre o que o Papa disse no mês de Março passado nos Camarões e os resultados das descobertas científicas mais recentes”.

“O preservativo não detém a Sida/Aids. Só um comportamento sexual responsável pode fazer frente à pandemia”, destacou.

“Quando Bento XVI afirmou que na África se deviam adoptar comportamentos sexuais diferentes porque confiar só nos preservativos não serve para lutar contra a Sida/Aids, a imprensa internacional escandalizou-se”, continuou constatando.

Na realidade o Papa disse a verdade, insistiu: “o preservativo pode funcionar para indivíduos particulares, mas não servirá para fazer frente à situação de um continente”.

“Propor como prevenção o uso regular do preservativo na África pode ter o efeito contrário – acrescentou Green. Chama-se ‘risco de compensação’, sente-se protegido e expõe-se mais”.

“Por que não se tentou mudar os costumes das pessoas? – perguntou o cientista norte-americano. A indústria mundial tardou muitos anos em compreender que as medidas de carácter técnico e médico não servem para resolver o problema”.

Green destacou o êxito que tiveram as políticas de luta contra a Sida/Aids que se aplicaram no Uganda, baseadas na estratégia sintetizada nas iniciais “ABC” por seu significado em inglês: “abstinência”, “fidelidade”, e como último recurso, o “preservativo”.

“No caso da Uganda – informou – obteve-se um resultado impressionante na luta contra a Sida/Aids. O presidente soube dizer a verdade ao seu povo, aos jovens que em certas ocasiões é necessário um pouco de sacrifício, abstinência e fidelidade. O resultado foi formidável”.


(Fonte: 'Zenit' com adaptação ortográfica de JPR)

D. Hélder da Câmara morreu há 10 anos

Bispo brasileiro fica na história pelo seu pioneirismo dentro e fora da Igreja

Numa das suas passagens por Portugal, D. Hélder da Câmara afirmou que “ninguém nasce para ser escravo ou mendigo”. No entanto, ao observar a realidade que o circundava, o antigo bispo de Olinda e Recife (Brasil) via que eles existiam e estavam bem perto do pastor. A cidade de Fortaleza (Brasil) viu nascer, a 7 de Fevereiro de 1909, D. Hélder da Câmara. Filho de uma família pobre e numerosa (dos treze irmãos apenas oito conseguiram sobreviver), os pais deram-lhe o nome de um pequeno porto holandês: Hélder.

Aos 14 anos ingressa no Seminário diocesano da cidade natal (Prainha de São José), sendo metade das despesas pagas pela Obra das Vocações Sacerdotais. Recebeu a ordenação sacerdotal em 1931 e, cinco anos depois, foi enviado para o Rio de Janeiro, onde se tornou animador da Acção Católica Brasileira e, posteriormente, seu assistente nacional. Nos ouvidos ressoam-lhe palavras antigas do pai: “Meu filho, você sabe o que é ser padre? Padre e egoísmo nunca podem andar juntos.”

Apesar de ter ficado conhecido como ícone da paz e irmão dos pobres, nos primeiros tempos de padre esteve ligado ao movimento «Acção Integrista Brasileiro», próximo das teses de Mussolini e do corporativismo português. Aos olhos de alguns era uma «persona non grata». Mais tarde, D. Hélder da Câmara explica esse episódio: “Participei num movimento de que estava convencido. O grande combate era entre o Este e o Oeste, os Estados Unidos e a União Soviética”. E acrescenta: “Mas depressa me apercebi que mais grave do que essa luta era a que se travava entre o Norte e o Sul”.

A Segunda Guerra Mundial e o agravamento da situação social no Brasil reconduziram D. Hélder da Câmara ao lugar de líder da contestação social e religiosa no Brasil. Em 1952 é nomeado bispo auxiliar do Rio de Janeiro pelo papa Pio XII.

Poucos anos antes da sua nomeação trabalhou na Nunciatura Apostólica do Rio e, através de contactos directos com Monsenhor Montini (futuro Papa Paulo VI), conseguiu que a Secretaria de Estado do Vaticano aprovasse a constituição da Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros (CNBB). Esta foi a precursora das Conferências Episcopais criadas, mais tarde, pelo II Concílio do Vaticano. Depois da aprovação da CNBB, D. Hélder propõe ao Vaticano a fundação do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM). A autorização chegou em 1955, acumulando D. Hélder Câmara o cargo de Secretário-Geral da CNBB e Vice-presidente da CELAM.

Paralelamente à dinamização destes dois organismos, o prelado brasileiro empenhou-se também no campo social. Em 1956 funda a Cruzada S. Sebastião (destinada à solução dos problemas habitacionais nas favelas) e, três anos mais tarde (1959) criou o Banco da Providência (entidade de assistência social para os casos de miséria absoluta).

Em 1964 foi nomeado arcebispo de S. Luis do Maranhão e meses depois é enviado para Olinda e Recife, onde permanecerá, como bispo residencial, durante vinte anos. “Aqui eu sonhei com uma obra em que pudesse trabalhar não para o povo mas com o povo” – sublinhou na altura. Preocupa-se com o problema do desenvolvimento e da pobreza em todo o nordeste brasileiro.

A sua voz profética ecoava, apesar das perseguições que lhe moveram. Em 1968, o pastor daquele território eclesial publica o livro «Revolução dentro da Paz». Dois anos depois, uma campanha difamatória impede-o de receber o Prémio Nobel da Paz. Foi acusado de demagogo, exibicionista e “emissário camuflado de Fidel Castro e Mao”.

Nunca recebeu galardão da Paz, no entanto o município de Oslo (Noruega) concedeu-lhe (em 1974) um prémio de valor equivalente. O seu prestígio internacional era intocável e recebeu o doutoramento «Honoris Causa» de várias universidades. O Japão atribuiu-lhe (1983) o prémio Niwano para a Paz, enquanto a Itália o distinguiu com o Prémio Balzan.

Trabalhar com os pobres era a sua paixão. No entanto, da sua pena saíram várias obras literárias: «O deserto é fértil» (1971); «Cristianismo, Socialismo, Capitalismo» (1973); «Nossa senhora no meu caminho» (1981) e «Utopias peregrinas» (1993). Dois poemas seus inspiraram uma oratória e um ballet: «Sinfonia dos dois mundos» (musicada pelo Pe. Pierre Kaelin) e «Missa para um tempo futuro» (com coreografia de Maurice Béjart).

A 7 de Julho de 1980, durante a viagem de João Paulo II ao Brasil, o papa polaco reabilita publicamente a sua imagem ao abraçá-lo efusivamente e dando-lhe o maior título de sempre: «Irmão dos pobres e meu irmão». Um gesto ovacionado por uma multidão perplexa.

No mês de Abril de 1984, o «bispo vermelho e dos pobres» despede-se da sua diocese, depois de Roma ter aceite a sua resignação por limite de idade. “Pouco importa que um bispo se jubile; a Igreja continua” – disse D. Hélder Câmara na Eucaristia celebrada no Estádio do Recife perante 30 mil pessoas.

A 27 de Agosto de 1999, o homem que tinha como lema «In Manus Tuas» (Nas Tuas Mãos) despediu-se da vida terrena. Quando soube da sua morte, D. Manuel Martins, bispo emérito de Setúbal disse: “um gigante da história da Igreja que impressionava pela sua fragilidade humana, mas albergava uma coragem do tamanho do mundo”.


(Fonte: site Agência Ecclesia)

"There be Dragons" - primeiras imagens do decorrer das filmagens

Uniões de facto: o que se pretende?

A questão fulcral assenta na opção do legislador de aproximar o regime jurídico das uniões de facto do regime do casamento.

O veto do Presidente suscitou as mais diversas teses conspiratórias e as interpretações distorcidas a que uma certa esquerda nos tem habituado. Na primeira linha estão os que inscrevem este veto num quadro valorativo ideológico e (ou) religioso, ou que vêem nele um sinal implícito de apoio à "direita reaccionária"; na segunda, os que num discurso de luto lamurioso fazem tábua rasa do conteúdo da nota presidencial que exprime não só o reconhecimento da necessidade de aperfeiçoamento do regime jurídico das uniões de facto, como pressupõe que o próximo legislador - qualquer que ele seja - recuperará, em melhores condições, o processo de revisão da actual lei no quadro de uma discussão aprofundada.

A questão fulcral, como todos entenderam, assenta na opção do legislador de aproximar o regime jurídico das uniões de facto do regime jurídico do casamento. Ora esta opção pode, por si só, comprometer as opções individuais daqueles que, não querendo contrair matrimónio, optam por uma união de facto e que, por isso mesmo, não podem ter interesse ou ver vantagem em serem espartilhados por um regime jurídico que não corresponde ao seu animus nem à sua intenção. O que está em causa não é de somenos já que se trata de preservar a liberdade de escolha no âmbito da esfera privada de cada um. Pode o Estado sobrepor-se a isso?

A questão não é nova e convém lembrar que, quando por iniciativa do PS o Parlamento se confrontou pela primeira vez com a "contratualização" das uniões de facto, o debate girou em torno do mesmo ponto. Não faltou quem, à esquerda, quisesse fazer desta contratualização uma espécie de subcasamento assente num falso princípio da igualdade. Uma igualdade que é conseguida diminuindo ou preterindo o estatuto dos que se casam e, simultaneamente, criando de forma artificial e voluntarista um estatuto semelhante para os que apenas querem viver juntos.

Podia evocar aqui Sartre e Beauvoir que com tanto desvelo elencaram o argumentário contra o aburguesamento das relações sentimentais, mas duvido que a nossa esquerda doméstica se lembre deles. Certamente mais útil é relembrar duas perigosas particularidades da nossa democracia que têm vindo a agravar-se.

A primeira refere-se ao modo como se tem legislado em Portugal: quer a aprovação recente, em sede de governo e em sede parlamentar, de leis inconstitucionais, quer a aprovação de leis que se revelam, logo após a sua entrada em vigor, incompreensíveis, inaplicáveis e perniciosas para os próprios destinatários. Do alto do seu cadeiral o poder constituído legisla indiferente à realidade social e sociológica que o rodeia, alheio aos anseios e legítimos interesses dos cidadãos e distante dos que têm por função aplicar a lei. O caldeirão parlamentar sobrepõe-se ao valor da certeza e segurança jurídica.

A segunda diz respeito a esta crescente invasão da esfera privada dos cidadãos. O Estado - que tantas vezes falha nas suas mais relevantes funções - quer hoje tomar conta de todos e cada um de nós: dos nossos casamentos, dos nossos divórcios, das nossas uniões de facto, das nossas famílias, da educação dos nossos filhos e até da quantidade de sal em cada carcaça que comemos. É uma ameaça crescente às liberdades individuais e cívicas em nome das boas intenções que enchem o inferno e da legitimação de uma ditadura do pensamento único.

Isto sim, é perigosamente ideológico. O que me leva a ter saudades do "é proibido proibir" do remoto Maio de 68 que era bem melhor. Seria então proibido proibir as famílias e os cônjuges de serem o que são, e proibido proibir os que vivem em união de facto de serem o que querem ser. Aliás, parece-me que ninguém pediu o contrário. Quando muito, e justamente, o direito à diferença.


MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO


(Fonte: DN online)

Aquele que é Verdade e Amor

A verdade e o amor que a mesma desvenda não se podem produzir, mas apenas acolher. A sua fonte última não é — nem pode ser — o homem, mas Deus, ou seja, Aquele que é Verdade e Amor. Este princípio é muito importante para a sociedade e para o desenvolvimento, enquanto nem uma nem outro podem ser somente produtos humanos; a própria vocação ao desenvolvimento das pessoas e dos povos não se funda sobre a simples deliberação humana, mas está inscrita num plano que nos precede e constitui para todos nós um dever que há-de ser livremente assumido. Aquilo que nos precede e constitui — o Amor e a Verdade subsistentes — indica-nos o que é o bem e em que consiste a nossa felicidade. E, por conseguinte, aponta-nos o caminho para o verdadeiro desenvolvimento.

Caritas in veritate [IV – 52] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá sobre esta data:

Festa de Santa Mónica, mãe de Santo Agostinho. Numa ocasião, a uma mãe preocupada porque um dos filhos andava afastado de Deus disse-lhe: “Lembra-te de Santa Mónica: mais longe do que tinha ido Santo Agostinho…?; ela, rezando – e algumas vezes com lágrimas –, trouxe-o a Deus. E depois foi aquele grande bispo aquele grande doutor da Igreja. De modo que o teu filho pode voltar, voltará!: e, ainda por cima, fará muito bem às almas”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/27-8-5)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Meditação de 27-VIII-2009

Santa Mónica, mãe de Santo Agostinho

Santa Mónica nasceu em Tagaste, África, por volta do ano 331. Foi mãe do célebre doutor da Igreja, Santo Agostinho. Jovem, ainda, casou com Patrício e teve filhos, um dos quais foi Agostinho de Hipona, convertido ao cristianismo, graças às suas orações e lágrimas. Foi uma mulher de intensa oração e de virtudes comprovadas. No seu livro, "Confissões", Santo Agostinho fala de sua mãe com grande estima e veneração:

«Superou infidelidades conjugais, sem jamais hostilizar, demonstrar ressentimento contra o marido, por isso. Esperava que tua misericórdia descesse sobre ele, para que tivesse fé em Ti e se tornasse casto. Embora de coração afectuoso, ele encolerizava-se facilmente. Minha mãe havia aprendido a não o contrariar com actos ou palavras, quando o via irado. Depois que ele se refazia e acalmava, ela procurava o momento oportuno para mostrar-lhe como se tinha irritado sem reflectir... Sempre que havia discórdia entre pessoas, ela procurava, quando possível, mostrar-se conciliadora, a ponto de nada referir de uma à outra, senão o que podia levá-las a se reconciliarem... Educara os filhos, gerando-os de novo tantas vezes quantas os visse afastarem-se de Ti. Enfim, ainda antes de adormecer para sempre no Senhor, quando já vivíamos em comunidades, depois de ter recebido a graça do baptismo (...), ela cuidou de todos, como se nos tivesse gerado a todos, servindo a todos nós, como se fosse filha de cada um». (Confissões, Ed. Paulinas, p. 234).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e Doutor da Igreja
Sermão 1 para o Advento (a partir da trad. cf. Sr Isabelle de la Source, Lire la Bible, t. 6, p. 137)

A meio da noite

Quando veio o Salvador? Não veio no princípio dos tempos, nem no meio, mas no fim. E teve uma razão para isto. Muito sabiamente, a Sabedoria divina, ciente de que os filhos de Adão são dados à ingratidão, considerou que só devia valer-lhes com o seu socorro quando estivessem na maior necessidade.

E já, em verdade, a noite ia caindo e o dia estava no ocaso, «o sol da justiça» tinha pouco a pouco desaparecido (Lc 24, 29; Ml 3, 20); já espalhava sobre a terra um luar incerto e um fraco calor, apenas. De facto, a luz do conhecimento de Deus minguara muito e o calor da caridade esfriaria, na sequência de uma crescente iniquidade (Mt 24, 12). Os anjos já não apareciam, já não havia oráculos de profetas; tinham desaparecido, acabado, como que vencidos perante o extremo endurecimento dos homens e a sua obstinação. Foi nesse momento que o Filho afirmou: «Então eu digo: Estou aqui!» (Sl 39, 8). Sim, na hora em que um silêncio profundo tudo envolvia, e a noite ia a meio do seu curso, a Tua Palavra toda-poderosa, Senhor, desceu do céu, do Seu trono real (Sb 18, 14). Tal como disse o apóstolo Paulo: «Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o Seu Filho» (Gal 4, 4).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 27 de Agosto de 2009

São Mateus 24,42-51

Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Ficai sabendo isto: Se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a casa.
Por isso, estai também preparados, porque o Filho do Homem virá na hora em que não pensais.» «Quem julgais que é o servo fiel e prudente, que o senhor pôs à frente da sua família para os alimentar a seu tempo?
Feliz esse servo a quem o senhor, ao voltar, encontrar assim ocupado.
Em verdade vos digo: Há-de confiar-lhe todos os seus bens.
Mas, se um mau servo disser consigo mesmo: 'O meu senhor está a demorar’,
e começar a bater nos seus companheiros, a comer e a beber com os ébrios,
o senhor desse servo virá no dia em que ele não o espera e à hora que ele desconhece;
vai afastá-lo e dar-lhe um lugar com os hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Lascia ch'io pianga - Händel - Olga Pyatigorskaya



Homenagem pessoal a Edward Kennedy - JPR

Que respeito, que veneração, que carinho temos de sentir por uma só alma, ante a realidade de que Deus a ama como algo seu!

S. Josemaría Escrivá - Forja, 34

Edward Kennedy havia escrito uma carta ao Santo Padre






Por ocasião da visita a Bento XVI, no passado dia 10 de Julho, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, entregou ao Papa uma carta do Senador Edward Kennedy, que entretanto já se encontrava cada vez mais afectado pela doença.

(©L'Osservatore Romano - 27 agosto 2009, tradução de JPR)

Durante a audiência geral o Papa pediu uma acção conjunta dos governos em defesa do ambiente e da pessoa humana


Vídeo em espanhol

O Papa Bento XVI quis dar o seu apoio aos responsáveis dos governos e das agências internacionais que se reunirão nas Nações Unidas para se confrontarem sobre o tema das mudanças climáticas. É muito importante – explicou durante a audiência geral na residência de Castelgandolfo, que todos os chefes de governo actuem conjuntamente a favor da defesa do ambiente, mas também para promover condições de vida mais dignas para todos os povos.“A comunidade internacional e os vários governos saibam dar os sinais justos aos próprios cidadãos para utilizar os recursos naturais de maneira justa e em benefício das populações futuras, substituindo o actual modelo de desenvolvimento global com um modelo de desenvolvimento humano integral como nos pede o escândalo da fome e da miséria que continua.

Aproximamo-nos do fim do mês de Agosto, para muitos conclusão das férias de verão, e convido-vos a agradecer comigo o Senhor pelo dom precioso da Criação disse Bento XVI dirigindo-se aos cerca de 4 mil peregrinos congregados no pátio do palácio pontifício de Castelgandolfo, referindo-se também á jornada para a salvaguarda da criação que a Igreja italiana celebra anualmente no dia 1 de Setembro por iniciativa do departamento para a pastoral social da conferência episcopal italiana.

As diferentes formas de degradação e as calamidades naturais são para nós um apelo ao respeito que se deve à natureza, ao valor de uma relação correcta com o ambiente, preocupação justa das autoridades e da opinião pública: a terra é dom precioso do Criador e nós somos os seus administradores.

Com esta consciência a Igreja considera a questão ambiental e a salvaguarda da natureza intimamente conexas com a doutrina sobre a dignidade humana. Se a ecologia humana é respeitada também a ecologia ambiental daí tira vantagem, se falta a relação com o Criador, pelo contrário a matéria é reduzida ao possesso, a uma corrida desenfreada a possuir o mais possível. O ambiente natural é dado por Deus para todos, a criação é confiado à responsabilidade do homem, chamado a exercer um governo responsável e a encontrar os recursos necessários e uma existência digna para todos.

Segundo Bento XVI a humanidade é capaz de desempenhar o grave dever de entregar a Terra às novas gerações, mas é preciso envidar esforços para proteger o homem contra a destruição de si próprio.

E a concluir fez votos de que a aliança entre o ser humano e o ambiente seja espelho do amor a Deus, louvado por São Francisco como Altíssimo Omnipotente bom Senhor que criou tudo. Queremos rezar e viver no espírito destas palavras – disse.

Esta a saudação em língua portuguesa:

Saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os grupos do Coral de Vila Real e de Mogi das Cruzes, desejando que esta visita ao Sucessor de Pedro fortaleça a vossa fé e vos ajude a irradiar o Amor de Deus na própria casa e na sociedade. O Pai do Céu derrame os seus dons sobre vós e vossas famílias, que de coração abençoo.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Angelus de 23-VIII-2009 (versão integral)

Indulgência plenária pelos 800 anos do nascimento de Pietro da Morrone, futuro Papa Celestino V




O Papa Bento XVI concedeu a indulgência plenária a todos os que no Ano Celestino, 28 de Agosto de 2009 a 29 de Agosto de 2010, visitem e rezem diante dos restos mortais na Aquila – Itália recentemente abalada por um forte terramoto.


(Fonte: site Radio Vaticana em língua italiana)

Tributo a Edward M. Kennedy

Morreu o Senador Edward Kennedy (1932-2009)

Irmão mais novo do falecido Presidente John F. Kennedy, assassinado em 1963, e do Senador Robert F. Kennedy, também assassinado em 1968, Edward Kennedy, informalmente conhecido como Ted Kennedy, era oriundo de uma família católica profundamente marcada por eventos dolorosos.

Senador dos E.U.A. desde 1962, nomeado com apenas 30 de idade em substituição do seu irmão entretanto eleito para a presidência, era licenciado em Direito pelas Universidades de Harvard e da Virgínia.

Sofria de um tumor cerebral, tendo sido submetido a uma intervenção cirúrgica em Maio passado.

Após o recente falecimento da sua irmã Eunice Kennedy Shriver a 11 de Agosto de 2009, fundadora do Movimento para-olímpico, deixa-nos o último sobrevivente de uma geração que marcou toda uma época e que muito doou aos Estados Unidos e ao mundo na defesa dos mais fracos e dos direitos humanos, nomeadamente, a igualdade entre brancos e negros nos E.U.A.

Elevemos as nossas preces para que o Senhor na sua infinita misericórdia o acolha na Sua Casa.

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(JPR)


Comunicado da família Kennedy

Edward M. Kennedy – o marido, o pai, o avô, irmão e tio que amávamos tão profundamente – morreu terça-feira à noite na casa de Hyannis Port. Perdemos o centro insubstituível da nossa família e a luz das nossas vidas, mas a inspiração da sua fé, optimismo e perseverança vai viver nos nossos corações para sempre. Agradecemos a todos os que lhe deram carinho e apoio ao longo do último ano, e a todos os que estiveram ao lado dele durante tantos anos na sua marcha incansável pelo progresso e justiça e oportunidade para todos. Amava o seu país e dedicou a sua vida a servi-lo. Acreditou sempre que os nossos melhores dias ainda estão para vir, mas é difícil imaginar que chegarão sem ele.

O livro da natureza é uno e indivisível

É uma contradição pedir às novas gerações o respeito do ambiente natural, quando a educação e as leis não as ajudam a respeitar-se a si mesmas. O livro da natureza é uno e indivisível, tanto sobre a vertente do ambiente como sobre a vertente da vida, da sexualidade, do matrimónio, da família, das relações sociais, numa palavra, do desenvolvimento humano integral. Os deveres que temos para com o ambiente estão ligados com os deveres que temos para com a pessoa considerada em si mesma e em relação com os outros; não se podem exigir uns e espezinhar os outros. Esta é uma grave antinomia da mentalidade e do costume actual, que avilta a pessoa, transtorna o ambiente e prejudica a sociedade.

Caritas in veritate [IV – 51 (d)] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1958

Com D. Álvaro del Portillo e D. Javier Echevarría, na igreja de St. Dunstan, Canterbury, onde se conserva a cabeça de S. Tomás Moro. Uns dias antes numa carta aos membros do Opus Dei em Espanha, escrevia: “Só lhes digo que penso ser providencial a nossa estadia em Inglaterra, e que aqui podem nascer muitos trabalhos para a glória de Deus. Rezem, ponham como sempre Nossa Senhora por intercessora, e veremos realizadas grandes obras do nosso Opus Dei nesta encruzilhada da terra, para bem das almas de todo o mundo”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/26-8-5)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Meditação de 26-VIII-2009

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Bernardo (1091-1153), monge cistercense e Doutor da Igreja
2º sermão para o 1º dia da Quaresma, 5; PL 183, 172-174 (a partir da trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 143)

«Cria em mim, ó Deus, um coração puro» (Sl 50, 12)

«Rasgai os vossos corações, e não as vossas vestes», diz o profeta (Jl 2, 13). Qual de entre vós tem uma vontade particularmente submissa à teimosia? Que rasgue o seu coração com a espada do Espírito, que não é outra senão a Palavra de Deus. Que o rasgue e o reduza a pó, porque ninguém pode converter-se ao Senhor se não com o coração quebrado. [...] Escuta um homem que Deus encontrou de acordo com o Seu coração: «O meu coração está firme, ó Deus, o meu coração está firme» (Sl 56, 8). Está firme para a adversidade, está firme para a prosperidade, está pronto para as coisas humildes, está pronto para aquelas que são elevadas, está pronto para o que ordenares. [...] «O meu coração está firme, ó Deus, o meu coração está firme». Quem está, como David, pronto a partir, a entrar e a caminhar segundo a vontade do Rei?

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 26 de Agosto de 2009

São Mateus 23,27-32

Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, porque sois semelhantes a sepulcros caiados: formosos por fora, mas, por
dentro, cheios de ossos de mortos e de toda a espécie de imundície!
Assim também vós: por fora pareceis justos aos olhos dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.
Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, que edificais sepulcros aos profetas e adornais os túmulos dos justos,
dizendo: 'Se tivéssemos vivido no tempo dos nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas!’
Deste modo, confessais que sois filhos dos que assassinaram os profetas.
Acabai, então, de encher a medida dos vossos pais!


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Vaticano diz que socorrer clandestinos no mar é questão humanitária

Reacção ao número crescente de migrantes mortos no Mediterrâneo

O presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes (CPPMI), D. Antonio Maria Veglió, reagiu a mais uma tragédia com migrantes no Mediterrâneo, defendendo que socorrer clandestinos no mar é uma “questão humanitária”.

“Todos os migrantes têm direitos fundamentais que devem ser respeitados, em qualquer situação”, disse, após a morte de 73 eritreus que rumavam à Europa, num barco. Depois de passar 23 dias no mar sem combustível, comida, água ou socorro, somente cinco pessoas conseguiram sobreviver e contaram a sua odisseia.

As autoridades italianas e maltesas afirmaram duvidar do relato dos sobreviventes, mas a repercussão do episódio gerou críticas e a condenação unânime da ONU e da Igreja Católica.

Em entrevista à Rádio Vaticano, o presidente do CPPMI disse que o direito humanitário “acentua-se em situações de extrema necessidade, como por exemplo estar à mercê das ondas do mar”.

Para D. Vegliò, “se por um lado é importante vigiar zonas de mar e empreender iniciativas humanitárias, é legítimo o direito dos Estados de administrar e regular as migrações”.

Contudo, observou o arcebispo, deveriam “harmonizar-se as diversas disposições legislativas, na perspectiva de salvaguardar as exigências e os direitos das pessoas e das famílias migrantes e, ao mesmo tempo, os das sociedades de chegada dos próprios migrantes”.

Segundo este responsável, algumas sociedades “desenvolveram sentimentos de rejeição ao estrangeiro, originados não só por uma falta de conhecimento do outro, mas também por um sentido de egoísmo, pelo que não se quer partilhar com o estrangeiro o que se tem”.

Segundo as últimas estatísticas, desde 1988 até hoje, o número de potenciais migrantes naufragados ou vítimas nas fronteiras da Europa supera os 14 500 mortos.

O Conselho Pontifício da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes, assegurou D. Vegliò, “sente-se entristecido pelo contínua repetição destas tragédias e reafirma o que foi dito pelo Papa na Caritas in Veritate: «Todo o migrante é uma pessoa humana que, enquanto tal, possui direitos fundamentais inalienáveis que devem ser respeitados por todos e em qualquer situação (142)»”.

O jornal da Conferência Episcopal Italiana, Avvenire, condenava Segunda-feira em editorial estes episódios, lamentando a “indiferença” face ao sofrimento dos migrantes.

“Hoje, quando lemos sobre as deportações de judeus na época do nazismo, perguntamos: Ninguém via nem ouvia os gritos que provinham dos vagões, parados nas estações? Naqueles anos, o totalitarismo e o terror faziam fechar os olhos. Hoje não. A indiferença é tranquila, resignada”, referia o quotidiano.

“Há uma lei do mar, bem mais antiga do que a codificada em tratados, que ordena: no mar, socorre-se. Violar essa antiga lei ameaça as nossas raízes fundamentais, a ideia do que é um homem e de como ele é precioso”, acrescentava o texto.

Os cinco imigrantes da Eritreia, resgatados na última Quinta-feira perto da ilha de Lampedusa, no sul da Itália, estão a ser investigados pelo crime de imigração clandestina, sob a Lei de Segurança, em vigor desde o dia 8 de Agosto deste ano.

Internacional Octávio Carmo 2009-08-25 16:14:32 3952 Caracteres Migrações


(Fonte: site Agência Ecclesia)