Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Meeting de Rimini: um encontro para a vida


Inspirados na obra cultural e humana promovida por Mons. Luigi Giussani, fundador do movimento eclesial “Comunhão e libertação”, personagens de nações, culturas e religiões diferentes encontrar-se-ão em Rimini, Itália, de 23 a 29 de Agosto, durante o trigésimo encontro organizado pela Fundação “Meeting para a amizade entre os povos”.

Emilia Guarnieri, presidente e sócio-fundadora do Meeting, explicou a h2onews o objectivo deste festival de encontros, cultura e espectáculo:

O encontro deste ano, intitulado “o conhecimento é um acontecimento” foi apresentado em 9 de Junho na embaixada da Itália junto à Santa Sé e busca promover a unidade e amizade entre os povos. Dons cristãos que o próprio João Paulo II reconheceu em sua carta ao Mons. Luigi Giussani pelos 50 anos de fundação de "Comunhão e Libertação", em 22 de Fevereiro de 2004:

Desde 1980, quando se realizou pela primeira vez o “Meeting para a amizade entre os povos”, grandes personalidades como João Paulo II, Madre Teresa de Calcutá e o Dalai Lama, participaram do evento. Este ano, estarão presentes o Cardeal Antonio Maria Rouco Varela (arcebispo de Madrid), o filósofo Rémi Brague e o intelectual Fabrice Hadjadj, entre outros.

Emilia Guarnieri, presidente da Fundação Meeting para a amizade entre os povos:

“A finalidade deste encontro, assim como todas as experiências que tivemos nesses anos, é oferecer realmente uma ocasião de uma aventura humana às pessoas que vêm a este encontro, e a nós mesmos, sobretudo. Ou seja, poder aprofundar o sentido da própria vida e poder criar um encontro pela vida que sirva para encontrar o sentido vital. Isto cria unidade e amizade entre os homens, ter um significado comum das coisas”.

“Uno-me de bom grado à acção de graças que nesta celebração se eleva a Deus, que provê todo bem, de Seu coração sacerdotal e das inúmeras pessoas que entraram para formar parte do Movimento. Durante este meio século, a Providência divina realizou uma obra que, difundindo-se rapidamente na Itália e no mundo, deu abundantes frutos para a igreja e para a sociedade”.

(Fonte: H2O News)

S. Elias, séc. IX a.C

O profeta Elias nasceu em Tisbé e foi contemporâneo do rei Acab e da rainha Jezabel. E morreu depois deles, julgando-se que ainda vivia no ano 850 antes de Cristo. Mas pouco mais se sabe. A sua memória perdurou como a de um homem de Deus.

«Então surgiu um profeta como um fogo cujas palavras era um forno aceso» (Ecle. 48,1). O profeta é Elias. A Ordem do Carmo reconhece-o como seu pai e inspirador espiritual. Na verdade o primeiro grupo de Carmelitas ao fixar-se no Monte Carmelo escolheu viver no lugar junto à fonte de Elias. Este lugar forneceu o nome ao grupo – Carmelitas – e marcou profundamente o seu carisma. Elias, porém não foi um legislador ou organizador, não foi um chefe com inclinações para estruturar fosse o que fosse. Não escreveu nada sobre oração, não o vemos a passar longas horas em oração (embora certamente as tenha passado). Porém, o seu amor aos lugares solitários fez com que os habitasse e os enchesse de sentido com a sua presença de homem de Deus. No Carmelo um homem de Deus – Elias –, viveu apenas para Deus porque a única ocupação que vale a pena é contemplar a beleza de Deus.

Para o peregrino que visitava a Terra Santa, o Monte Carmelo era o lugar onde Elias vivera. Elias escolhera a Montanha do Carmelo para, no silêncio e na solidão, saborear a presença de Deus; aí levou uma vida eremítica e travou uma grande e decisivo duelo contra os profetas de Baal, que levavam o povo de Israel à idolatria. No ponto mais alto do monte Elias venceu o desafio e provou aos israelitas (rei incluído) que Jahvé, o Senhor Deus, é o único e verdadeiro Deus.

Elias é líder espiritual, mas essencialmente é um profeta e um homem de Deus. As suas primeiras palavras são como que um grito de guerra que saem da sua boca para afirmar: «Vive Deus!». Ao escolher viver no Monte Carmelo, nas proximidades da fonte de Elias, os Carmelitas exprimiam o desejo de imitar o Profeta, pois também eles desejam adorar o único Deus verdadeiro e mostrá-lo ao povo. O nome Elias significa «Deus é meu o Senhor». A sua fé no único Deus – fé amadurecida na provação – impressionou muitíssimas gerações de homens e mulheres crentes. Na Sagrada Escritura o profeta Elias aparece como o homem que caminha sempre na presença de Deus...

O seu lema era «ardo de zelo pelo Senhor Deus dos exércitos».

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Maturação de uma consciência solidária

Os direitos à alimentação e à água revestem um papel importante para a consecução de outros direitos, a começar pelo direito primário à vida. Por isso, é necessário a maturação duma consciência solidária que considere a alimentação e o acesso à água como direitos universais de todos os seres humanos, sem distinções nem discriminações[65].

[65] Cf. Bento XVI, Mensagem por ocasião do Dia Mundial da Alimentação 2007: AAS 99 (2007), 933-935.

Caritas in veritate [II-27] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1947

Em Molinoviejo, Espanha, num momento de descanso durante um curso de Verão com universitários. Na Forja escreve: “Hás-de procurar que, onde estiveres, haja esse «bom humor» – essa alegria – que é fruto da vida interior”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1908 )

Ano Sacerdotal e o Cura d’Ars

Desde o passado dia 19 de Junho que toda a Igreja, por indicação do Santo Padre, o Papa Bento XVI, está a viver o ANO SACERDOTAL, recordando o 150º Aniversário de um grande sacerdote e pároco rural, S. João Maria Vianney, mais conhecido como o Cura d‘Ars.

Todo o cristão, consciente e fiel, deve assentir com toda a alma a este convite do Santo Padre, porque o sacerdócio ministerial, que Jesus Cristo instituiu na Última Ceia, é um dom de Deus a toda a humanidade. Por seu intermédio, é possível realizar em nome da Pessoa de Cristo, os mesmos gestos de salvação que Ele dispensou durante a sua passagem pela terra. O perdão dos pecados no Sacramento da Penitência, a Consagração e a Renovação do Sacrifício do Calvário na Santa Missa, transmitir a Palavra de Deus com autoridade, etc.

E o que fazer? Em primeiro lugar, rezar com abundância e com fé ao Senhor da Messe, a fim de que sempre existam Bons Pastores dispostos a tomar boa conta do rebanho do Senhor. Nunca nos queixemos de que existem poucas vocações sacerdotais. São tantos quantos os méritos dos cristãos. Peçamo-las a Deus, que não nos deixará de ouvir. Certamente, a intercessão de Maria Santíssima, Mãe e Rainha de todos os sacerdotes, representará um verdadeiro acréscimo de eficácia à força da nossa solicitação.

Mas não nos limitemos a isso. Numa família verdadeiramente cristã tem de haver a santa preocupação de que, entre os seus filhos, Nosso Senhor faça despertar uma vocação para o sacerdócio. Dá ideia de que, neste campo, os pais nem sempre se preocupam com esta possibilidade. Existem muitas carreiras profissionais mais atractivas sob o ponto de vista mundano. Dão mais prestígio e talvez menos trabalho. Por isso, não se fala desta hipótese, ou, se é abordada, faz-se sempre como uma alternativa remota, mais própria para as famílias amigas do que para a sua. Não se trata de forçar ou de lamentar-se se Deus não toca a família – ou parece não tocar – com uma vocação, mas de a pedir com perseverança, sabendo que as orações dos pais são sempre as mais ouvidas, porque cativam o Coração do Senhor.

O exemplo de viver bem a fé é o melhor acicate para o nascimento das vocações no seio familiar. Por isso, os pais devem ser, em primeiro lugar, exemplos vivos de Cristo nas suas atitudes e nas suas ocupações. Não creio que Nossa Senhora tenha forçado alguma vez Jesus a rezar. O seu exemplo de oração – juntamente com o de S. José – formaram Cristo nesse hábito consubstancial de rezar e rezar muito, de pedir e pedir sempre ao Pai, para que fosse feita a sua vontade, ainda que, nalgum momento, esta pudesse ser dura e pouco apelativa. Lembremos a oração de Jesus, depois da Ceia Pascal, no Jardim das Oliveiras, tendo em mente os sofrimentos da sua Paixão: “Pai, se é possível, afasta de Mim este cálice, mas não se faça a minha vontade, mas a tua...”(Mt 26,39).

Neste ANO SACERDOTAL, tão oportuno para a cristandade dos nossos dias, há-de orientar-se a nossa oração, principalmente, para a santidade dos sacerdotes. A sua falta poderá ser o pior lenitivo para que alguém, probo e honesto, queira orientar a sua vida no sentido de seguir os passos do verdadeiro sacerdote e origem do sacerdócio ministerial, que é Jesus. Ele mesmo teve a audácia de dizer de Si mesmo: “Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração”(Mt 11, 28). Esta afirmação ou é de um louco presunçoso, ou verdadeira, real, exacta. Só em Cristo a aceitamos com estas qualidades, porque a sua vida foi exactamente assim – a mostração da verdadeira mansidão e da verdadeira humildade.

Peçamos, pois, muito ao Senhor e à Virgem Santíssima pela santidade dos sacerdotes. Um sacerdote santo, como o Cura d’Ars, arrasta as pessoas, converte os corações. Quantas e quantas almas não deverão a sua salvação às 14 e 16 horas diárias de confessionário, que, S. João Maria Vianney, na sua modesta paróquia de Ars, atendeu durante muitos anos. Aparentemente, um trabalho sem resultados. De facto, uma tarefa cheia de pujança e sentido sobrenatural. As almas das pessoas são as jóias mais preciosas que se conhecem, pelo que tratar da sua saúde espiritual é caminho seguro para que elas possam, um dia, quando o Senhor as chamar, prestar as melhores contas e serem abraçadas para sempre pela Santíssima Trindade.

Recorde-se ainda que todo o baptizado recebe o sacerdócio comum dos fiéis, que o torna especialmente capaz, pelos méritos de Cristo, de ser intermediário entre os homens e Deus e Deus e os homens. Quando reza e pede por uma intenção, por exemplo, está a exercitar esse sacerdócio. E, de uma maneira específica, quando aproxima com o seu exemplo, o seu sacrifício e a sua oração perseverante uma alma do Senhor. O apostolado é uma incumbência que não pode descurar, porque Deus lhe deu todas as possibilidades para o realizar. Pensemos, pois, como anda a nossa preocupação pelas almas e corrijamos o que manifeste, no nosso interior, tibieza ou indiferença.

(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Julho, selecção do título da responsabilidade do autor do blogue)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Efrém (c.306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja
Diatessaron 11, 1-3 (a partir da trad. SC 121, pp. 195ss. rev.)

O sinal de Jonas

Apesar de todos os sinais que Nosso Senhor nos enviou, aqueles cegos nada viam e diziam-Lhe: «Queríamos ver um sinal vindo de Ti». Nosso Senhor deixou de lado reis e profetas, Suas testemunhas, e apelou aos Ninivitas. [...] Jonas anunciara a destruição aos Ninivitas; tinha-lhes inspirado temor, tinha semado no seu seio a consternação; e eles, por resposta, deram-lhe a colheita da contrição e os frutos da penitência. As nações foram, pois, eleitas e os incircuncisos aproximaram-se de Deus. Os pagãos receberam a vida e os pecadores converteram-se [...].

«Reclamavam um sinal do Céu» (Lc 11,16), por exemplo um trovão, como acontecera com Samuel (cf 1Sm 7, 10). [...] Tinham ouvido uma pregação vinda do alto, e não acreditaram. Por isso, a pregação veio das profundezas [...]: «O Filho do homem estará no coração da terra, como Jonas esteve no ventre da baleia». [...] Jonas emergiu do mar e pregou aos Ninivitas, que fizeram penitência e foram salvos. Também Nosso Senhor, depois de ter ressuscitado o Seu corpo da morada dos mortos, enviou os Seus apóstolos pelo meio nações, que se converteram totalmente e receberam a plenitude da vida.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 20 de Julho de 2009

São Mateus 12,38-42

Intervieram, então, alguns doutores da Lei e fariseus, que Lhe disseram:
«Mestre, queremos ver um sinal feito por Ti.»
Ele respondeu-lhes:
«Geração má e adúltera! Reclama um sinal, mas não lhe será dado outro sinal, a não ser o do profeta Jonas.
Assim como Jonas esteve no ventre do monstro marinho, três dias e três noites,
assim o Filho do Homem estará no seio da terra, três dias e três noites.
No dia do juízo, os habitantes de Nínive hão-de levantar-se contra esta geração para a condenar,
porque fizeram penitência quando ouviram a pregação de Jonas.
Ora, aqui está quem é maior do que Jonas!
No dia do juízo, a rainha do Sul há-de levantar-se contra esta geração para a condenar,
porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão.
Ora, aqui está alguém que é maior do que Salomão!»


(Fonte: Evangelho Quotidiano)