Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

CURIOSIDADE - Origem do símbolo @ (arroba)

Os copistas medievais e o século XXI. Cultura e Curiosidades.

Na Idade Média os livros eram escritos à mão pelos copistas. Precursores da taquigrafia, os copistas simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era por economia de esforço, nem para o trabalho ser mais rápido. O motivo era de ordem econômica: a tinta e o papel eram valiosíssimos.

Foi assim que surgiu o til (~), para substituir uma letra (um 'm' ou um 'n') que nasalizava a vogal anterior. Um til é um enezinho sobre a letra. O nome espanhol Francisco, que também era grafado 'Phrancisco' , ficou com as abreviaturas 'Phco' e 'Pco'. Daí, foi fácil o nome Francisco
ganhar, em espanhol, o diminutivo Paco.

Os santos, ao serem citados pelos copistas, eram identificados por um feito significativo em suas vidas.

Assim, o nome de São José aparecia seguido de 'Jesus Christi Pater Putativus', ou seja, o pai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais tarde, os copistas passaram a adotar a abreviatura 'JHS PP' e depois 'PP'. A pronúncia dessas letras em sequência explica por que José, em espanhol, tem
o diminutivo Pepe.

Já para substituir a palavra latina 'et' ('e'), os copistas criaram um símbolo que é o resultado do entrelaçamento dessas duas letras: &. Esse sinal é popularmente conhecido como ' e' comercial e, em inglês, tem o nome de ampersand, que vem do 'and' ('e' em inglês) + 'per se' (do latim 'por
si') + 'and'.

Com o mesmo recurso do entrelaçamento de letras, os copistas criaram o símbolo @ para substituir a preposição latina 'ad' , que tinha, entre outros, o sentido de 'casa de'.

Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas os símbolos @ e & continuaram a ser usados nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço; por exemplo, o registro contabilístico '10@£3' significava '10 unidades ao preço de 3 libras cada uma'.
Nessa época o símbolo @ já ficou conhecido como, em inglês, 'at' ('a' ou 'em').

No século XIX, nos portos da Catalunha (nordeste da Espanha) ,o comércio e a indústria procuravam imitar práticas comerciais e contabilísticas dos ingleses.

Como os espanhois desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @, supuseram, por engano, que o símbolo seria uma unidade de peso.

Para este entendimento contribuíram duas coincidências:

1- A unidade de peso comum para os espanhois, na época, era a arroba, cujo 'a' inicial lembra a forma do símbolo.

2- Os carregamentos desembarcados vinham frequentemente em fardos de uma arroba.
Dessa forma, os espanhois interpretavam aquele mesmo registo de '10@£3' como 'dez arrobas a 3 libras cada uma'. Então, o símbolo @ passou a ser usado pelos espanhois para significar arroba.

Arroba veio do árabe ar-ruba, que significa 'a quarta parte': arroba (15 kg em números redondos) correspondia a 1/4 de outra medida de origem árabe (quintar), o quintal (58,75 kg).

As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a ser comercializadas em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiro autor a apresentar seus originais datilografados) . O teclado tinha o símbolo '@', que sobreviveu nos teclados dos computadores.

Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio electrônico (e-mail), Roy Tomlinson aproveitou o sentido '@' ('at' em inglês), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor. Assim, Fulano@ProvedorX passou a significar 'Fulano no provedor (ou na casa) X'.

Em diversos idiomas, o símbolo '@' ficou com o nome de alguma coisa parecida com sua forma: em italiano, chiocciola (caracol); em sueco, snabel (tromba de elefante); em holandês, apestaart (rabo de macaco).

Noutros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: strudel; na Áustria; pretzel, em vários países europeus.

Pesquisa e colaboração: Adriana Chemite, taquígrafa da CMSP

O impacto de S. Josemaría no actor que o representa e no realizador do filme "There be dragons"

Fátima no dia 13 de Setembro - Homilia de D. Carlos Azevedo

"Irradiante e convincente beleza espiritual de Maria"

1. A sede de maravilha, de admiração, é uma constante dos corações, constitui um peregrinar incessante da alma humana. Na arte, na poesia, na ternura da relação humana buscamos saciar esta sede de encanto.

A Igreja vai ao encontro desta busca ao convidar-nos, nesta liturgia, a contemplar, com íntima alegria, a beleza espiritual de Maria, a candura de Maria Imaculada. Para nós, a beleza consiste na santidade, em ser imagem da bondade e da fidelidade de Cristo, o mais santo e, por isso, “o mais belo entre os filhos dos homens” (Sl 44,3). Depois de Cristo, todo o esplendor das criaturas, plasmadas pelo Espírito criador de Deus, se reflecte no fulgor espiritual de Santa Maria. Ela é “espelho inefável de um pensamento de divina perfeição”, como disse Paulo VI, que, como poucos, delineou com vigor o vibrar da beleza espiritual de Maria. Nesta criatura vemos a luz irradiante do Espírito, graças à obra do artífice divino, do Supremo artista do universo. Em Maria, nós, Povo de Deus, reconhecemos o modelo realizado da verdade original a que os crentes são chamados, por puro dom de Deus.

Esta celebração canta e transpõe para Maria a sapiência divina. Na sua boca, como sede da Sabedoria incarnada, colocamos expressões sublimes como a de hoje: “Eu sou a mãe do amor formoso”. “Em mim está toda a graça do caminho e da verdade, em mim está toda a esperança da vida e da virtude”. Estes deliciosos textos da Sagrada Escritura tratam da sapiência divina, poeticamente personificada, como base das coisas criadas. A singular beleza de Maria decorre de ser expressão corpórea da beleza invisível.

Nela brilha o Hóspede que a habita, porque traz no seio e esplendor do Novo Adão. Nela começam a manifestar-se as maravilhas de Deus que o Espírito Santo realizará em Cristo e na sua Igreja. Para reconstruir o paraíso perdido, a primeira célula desse mundo novo será Maria, admirável mãe de Jesus.

2.Porque lhe chamamos formosa?- Santa Maria é formosa, antes de mais, por ser “cheia de graça”, “adornada com os dons do Espírito Santo” (Col 3), plena da harmonia dos bens encantadores de Deus. “Alegra-te, cheia de graça“ é a saudação de inefável e exultante júbilo do mensageiro Gabriel. É significativo que a primeira expressão dirigida à Graciosíssima, no Novo Testamento, seja um convite à alegria, à formosura vibrante da graça de Deus. Como não há-de gozar de trepidante alegria aquela da qual nascerá Jesus, a alegria de todos os povos, o mais engraçado, o mais belo na plenitude de humanidade, imagem perfeita da santidade do Altíssimo. A beleza das coisas terrenas é pálida diante do fulgor da superabundante vida de Deus que habita Maria. A sua vocação única implica uma vontade de amor singular da parte de Deus-amor, que lhe oferece gratuitamente as primícias da plenitude da graça. Inaugurou-se um novo regime de beleza. Se Moisés, os patriarcas e profetas tiveram graça aos olhos de Deus, quanto mais a alma de Maria cheiinha, envolvida e plasmada pela beleza encantadora de Deus. Porque, agora, era a raiz da sua existência, o núcleo profundo da sua realidade que acolhia o Senhor, dava morada à Palavra.

- Santa Maria é também formosa por amar com amor formoso a Deus, a Cristo e a toda a humanidade. Deus primou nesta criatura toda a eficácia da sua graça. Em Maria tem início a maior das obras de Deus, na história humana e na vida do mundo. Mas não se reduz a uma perfeição pessoal, antes ordena-se a outros e atrai. A missão nova da cheia de graça, da mãe formosa corresponde a uma vasta e plena qualidade excepcional do seu amor, do seu programa de vida, dos traços admiráveis da sua maternidade virginal. Porque a beleza cristã não se separa da bondade, o cristão é chamado a fazer resplandecer Deus na própria vida. Ora a mais luminosa e irradiante realização é Maria, que atinge o auge, acima de qualquer ser humano.

- A Mãe de Cristo é, ainda, formosa por aderir e participar de modo admirável no mistério do seu nascimento, vida, morte e ressurreição, aderindo “com fortaleza e suavidade, com harmonia e fidelidade ao plano salvador de Deus”. (IGREJA CATÓLICA. Liturgia - Missas da Virgem Santa Maria: Missal. Coimbra: CEP, 1997, p.173). Esta plena adesão mostra a integridade da sua sublime beleza. Em todas as estruturas e dinamismos do seu ser é imagem da pureza absoluta, é luz brilhante, harmonia plena, integridade total. Esta beleza fora de série é densa e convincente. Realmente, uma obra-prima assim tem força de convicção irresistível e conquista os corações, mesmo rebeldes. Até incrédulos reconhecem em Maria uma beleza inatacável.

3. Caríssimos peregrinos:

Não é uma doçura descobrir em Maria como a transparência divina é uma possibilidade em nós? De facto, diz a Palavra hoje proclamada: “Quem trabalha comigo não pecará” porque o pecado é feio. “A vontade de Deus é que eviteis a impureza”. Deus não nos chamou para a impureza mas para a santidade. Este Santuário, ao escolher como tema deste mês: “o pudor protege o mistério da pessoa e do seu amor”, integrado no tema do ano: “os puros de coração verão a Deus”, está a indicar-nos um caminho, uma via de beleza para que quem escuta a Palavra: “Saiba possuir o seu corpo em santidade e honra, sem se deixar levar pelas paixões desregradas”. Encontrar a harmonia no corpo é uma graça que evita muitas desgraças, estragos da dignidade humana, deturpação do projecto belo e bom do nosso Deus.

A ausência de pudor conduz à provocação sedutora. A busca de excitação sensual no modo de vestir não condiz com a autêntica atracção, conduz a perder o verdadeiro fascínio que existe em cada criatura humana, banaliza a dignidade do corpo.

Há tanta diferença entre o fascínio de um olhar sorridente e puro, que aprecia a beleza humana e se eleva, e a sensualidade possessiva, que perturba, agita e desregula os comportamentos! Há tanta diferença entre o encanto da beleza inocente que suaviza a vida e a malícia do olhar, produto de mente obscurecida! Quando projectos políticos apenas ratificam a decadência humana, em lugar de dignificar a qualidade de vida e elevar o nível das relações e dos vínculos entre as pessoas, contribuem para tornar a vida feia e confundir as mentes.

Nós aqui estamos a contemplar Maria para purificar o nosso olhar. Como modelo inspirador e esperança consoladora, na beleza que nela resplandece, lavamos as seduções que nos arrastam e prendem, as atracções que nos desviam da fidelidade, as tentações que conduzem à perda da bela harmonia do corpo. Pelas lágrimas da penitência recuperamos a visão da beleza divina, falseada ou perdida nos desvarios contemporâneos. Temos necessidade de fixar a beleza de Maria porque os nossos olhos são ofendidos por imagens enganadoras de caducos e ilusórios impulsos. Precisamos de restaurar, nas nossas mentes e nos costumes à nossa volta, a experiência feliz do que é verdadeiramente belo. A Senhora de Fátima irradia para nós atitudes puras, grandes, fortes.

Perante esta criatura tão estupenda, tenho que terminar louvando a glória de Deus.

Te louvamos, Deus de infinita beleza, por esta “Senhora mais brilhante que o sol”. É luz inspiradora para redimirmos o nosso olhar de qualquer marca de falsa e inferior beleza. Seduz homens e mulheres para a santidade, como atrai artistas e poetas para a Beleza incontaminada. Motiva, qual Mãe do amor formoso, as comunidades cristãs a caminhar na perfeição, como concede aos doentes sentido e serenidade. Liberta a nossa consciência política para nos batermos, com determinação, por um Portugal e um mundo orientados por ideais dignos e nobres, mobilizadores da responsabilidade de todos, na alegria de unir vontades para ser mais belo viver.

Carlos Moreira Azevedo
Bispo auxiliar de Lisboa

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Verbos difíceis de conjugar

Recomeçar é um dos verbos mais difíceis de conjugar. Recomeçar as aulas, recomeçar as rotinas ou recomeçar a trabalhar custa sempre mas o mais difícil nem é a rentrée. O pior é recomeçar a partir das próprias fraquezas, dos erros no passado e daquilo que em nós se repete e nos faz desanimar por ser mais do mesmo e nos revelar na repetição das nossas misérias. Tolentino Mendonça, padre, poeta e tradutor dos padres do deserto, diz que felizmente há uma manhã em cada dia a partir da qual tudo é possível. Uma manhã no sentido literal e metafórico em que podemos sempre recomeçar. Este sentido inaugural, aliás, serve crentes e não crentes. Serve para tudo, até para a política e para os políticos.

Recomeçar a partir das vitórias e conquistas parece fácil mas as aparências iludem e quem ganha hoje pode voltar a perder amanhã, assim como quem perdeu ontem pode ganhar noutro dia mais à frente.

Recomeçar depois das derrotas e dos fracassos, das críticas mais ou menos contundentes dos analistas, dos cansaços e frustrações no terreno, pode ser extraordinariamente penoso. A boa notícia é que vale sempre a pena recomeçar até porque este verbo tem um potencial de conjugação invulgarmente positivo. Há outros verbos difíceis mas ficam para outras crónicas. Jornalista

http://laurindaalves.blogs.sapo.pt


Laurinda Alves

(Fonte: jornal “i” online do dia 15.09.2009)

Somos dom e não resultado de autogeração

O tema do desenvolvimento dos povos está intimamente ligado com o do desenvolvimento de cada indivíduo. Por sua natureza, a pessoa humana está dinamicamente orientada para o próprio desenvolvimento. Não se trata de um desenvolvimento garantido por mecanismos naturais, porque cada um de nós sabe que é capaz de realizar opções livres e responsáveis; também não se trata de um desenvolvimento à mercê do nosso capricho, enquanto todos sabemos que somos dom e não resultado de autogeração. Em nós, a liberdade é originariamente caracterizada pelo nosso ser e pelos seus limites. […]

O desenvolvimento da pessoa degrada-se, se ela pretende ser a única produtora de si mesma. De igual modo, degenera o desenvolvimento dos povos, se a humanidade pensa que se pode recriar valendo-se dos « prodígios » da tecnologia.

Caritas in veritate [68] – Bento XVI

No aniversário da eleição em 1975 de D. Álvaro del Portillo como sucessor de S. Josemaría Escrivá no Opus Dei

S. Josemaría Escrivá sobre esta data:

Nossa Senhora das Dores. “Mais forte a mulher do que o homem, e mais fiel na hora da dor. – Maria de Magdala, e Maria Cleofas, e Salomé!Com um grupo de mulheres valentes, como essas, bem unidas à Virgem Dolorosa, que apostolado se não faria no mundo!”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/15-9-5)

Ave verum corpus

Festa de Nossa Senhora das Dores

A festa de hoje liga-se a uma antiga tradição cristã. Contam que, na Sexta-feira da Paixão, Maria Santíssima voltou a encontrar-se com Jesus, seu filho. Foi um encontro triste e muito doloroso, pois Jesus havia sido açoitado, torturado e exposto à humilhação pública. Coroado de espinhos, Jesus arrastava até ao Calvário a pesada cruz, para aí ser crucificado. Sua Mãe, ao vê-lo tão mal tratado, com a coroa de espinhos, sofre de dor. Perdendo as forças, caiu por terra, vergada pela dor e pelo sofrimento de ver Jesus prestes a morrer suspenso na cruz. Recobrando os sentidos, reuniu todas as suas forças, acompanhou o filho e permaneceu ao pé da Cruz até o fim.

Inicialmente, esta festa foi celebrada com o título de "Nossa Senhora da Piedade" e "Compaixão de Nossa Senhora". Depois, Bento XIII (1724-1730) promulgou a festa com o título de "Nossa Senhora das Dores".

Somos convidados, hoje, a meditar os episódios mais importantes que os Evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus: a profecia do velho Simeão (Lucas 2,33ss.); a fuga para o Egipto (Mateus 2,13ss.); a perda de Jesus aos doze anos, em Jerusalém (Lucas 2,41ss.); o caminho de Jesus para o Calvário (João 19:12ss.); a crucificação (João 19,17ss.); a deposição da cruz e o sepultamento (Lucas 23,50ss.).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Nossa Senhora das Dores

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Meditação de 15-IX-2009

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino
Comentário sobre o Evangelho de João, 13; PL 169, 789 (a partir da trad. Tournay rev.)

«Eis a tua mãe!»

«Mulher, eis o teu filho!» «Eis a tua mãe!» Com que direito passa o discípulo que Jesus amava a ser filho da Mãe do Senhor? Com que direito é Ela sua Mãe? É que Aquela que trouxera ao mundo, então de forma indolor, a causa da salvação de todos, ao dar à luz na carne o Deus feito homem, é com enorme dor que agora dá à luz, de pé junto à cruz.

Na hora da Sua paixão, o Senhor tinha comparado os Seus apóstolos a uma mulher que dá à luz, ao dizer: «A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz o menino, já se não lembra da aflição, pela alegria de ter vindo ao mundo um homem» (Jo 16, 21). Quanto mais compararia tal Filho tal Mãe - essa Mãe que esteve de pé junto à cruz - a uma mulher que dá à luz! Comparar? Mas Ela é verdadeiramente mulher e verdadeiramente mãe e, nesta hora, tem verdadeiras dores de parto. Ela não tinha sofrido as dores do parto como as outras mulheres quando lhe nascera o Filho; é agora que as sofre, que é crucificada, que sente a tristeza de quem dá à luz porque chegou a sua hora (cf Jo 13, 1; 17, 1). [...]

Quando tiver passado esta hora, quando esta espada de dor tiver trespassado por completo a sua alma que dá à luz (Lc 2, 35), também Ela já se não lembrará da aflição, pela alegria de ter vindo ao mundo um homem, o homem novo, que renova todo o género humano e reina sem fim sobre o mundo inteiro, verdadeiramente nascido, ultrapassado todo o sofrimento, imortal, primogénito de entre os mortos. Tendo assim trazido ao mundo a salvação de todos nós na paixão de seu único Filho, a Virgem é claramente a Mãe de todos nós.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 15 de Setembro de 2009

São João 19,25-27

Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!»
Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)