Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 19 de setembro de 2009

Os homens nas mãos de Deus (Editorial)

Durante a ordenação episcopal de cinco estreitos colaboradores Bento XVI explicou as leituras bíblicas, como faz nas ocasiões e nas circunstâncias importantes. E fê-lo com a habitual limpidez uma clareza que em Ratzinger está sempre acompanhada pela profundidade usando o método da actualização da Escritura: um modo de explicar tradicional no cristianismo desde os tempos mais antigos, que remonta ao próprio Jesus e afunda as suas raízes no judaísmo.

O Papa falou aos novos bispos e dirigiu-se deste modo à Igreja inteira, desempenhando o serviço que é próprio do Pontífice, como ressaltou na visita à diocese de Viterbo quando recordou a figura do seu predecessor Leão Magno, o primeiro sucessor de Pedro do qual se conservou quase completamente a pregação, que permaneceu exemplar na tradição da Igreja de Roma.

Assim explicou Bento XVI aos fiéis presentes em São Pedro como a todos os católicos e a quantos quiserem prestar atenção às suas palavras o significado do ser bispo e do servir, em qualquer cargo de responsabilidade, na Igreja. A partir dos sinais da liturgia e do sentido profundo das Escrituras, convergentes ao indicar que os homens estão nas mãos de Deus. Mas é preciso abrir-se a este Deus e é este o significado do sinal litúrgico do silêncio porque a ferida mais grave é precisamente o afastamento d'Ele. A tarefa dos bispos e de quem quiser servir na Igreja é, portanto, antes de tudo a de curar a ferida do afastamento de Deus. A exemplo de Jesus, que descreve através das parábolas o que deve distinguir quantos quiserem verdadeiramente ser servos: fidelidade, prudência, bondade. Isto na condição humana imperfeita e marcada pelo pecado certamente não é fácil já no tempo de Paulo havia nas comunidades cristãs desentendimentos entre correntes contrapostas mas quantos são chamados às diversas responsabilidades têm o dever de trabalhar não para si mesmos, mas para a comunidade e para o bem comum, mantendo o coração orientado profundamente para Deus, cujas mãos acolhem e conservam todas as criaturas humanas.

Giovanni Maria Vian - Director

(©L'Osservatore Romano - 19 de setembro de 2009)

L'Osservatore Romano edição em língua portuguesa de 19-IX-2009

Papa anuncia Assembleia sinodal para o Médio Oriente em Outubro 2010


Vídeo em espanhol

Uma assembleia especial do Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente vai ser convocada pelo Papa para Outubro do próximo ano 2010, de 10 a 24 desse mês, tendo como tema “A Igreja católica no Médio Oriente: comunhão e testemunho: A multidão dos que tinham aderido à fé tinha um só coração e uma só alma (Act 4, 32)”.A anúncio foi dado pelo próprio Bento XVI, recebendo neste sábado de manhã, em Castelgandolfo, os patriarcas e os “arcebispos maiores” das Igrejas Orientais.

Sete são os patriarcas católicos: o Patriarca maronita, Cardeal Nasrallah Pierre Sfeir; o Patriarca de Cilícia dos Arménios, Sua Beatitude Nerses Bedros XIX Tarmouni; o Patriarca dos Sírios de Antioquia, Sua Beatitude Ignace Youssef III Younan; o Patriarca caldeu, Cardeal Emmanuel III Delly; o Patriarca de Antioquia dos Greco-melquitas, Gregorio III Laham; o Patriarca latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal; e o Patriarca copta, Antonios Nagib. “Arcebispos maiores”, o cardeal Lubomyr Husar, de Lvov dos Ucranianos, e o arcebispo Lucian Muresan, de Alba Iulia (Roménia).

Nas palavras que lhes dirigiu, o Santo Padre congratulou-se com a realização desta “reunião de carácter informal, que nos permite escutar a voz das Igrejas que vós servis com admirável abnegação e de reforçar os vínculos de comunhão que as ligam à Sé Apostólica”.

Bento XVI referiu ter sido solicitado em diversas circunstâncias pelos Patriarcas orientais católicos “um contacto mais frequente com o Bispo de Roma para tornar cada vez mais sólida a comunhão daquelas Igrejas com o Sucessor de Pedro e examinar conjuntamente, quando for o caso, eventuais temáticas de particular importância”.

“Pela minha parte, advirto como dever principal promover aquela sinodalidade tão cara à eclesiologia oriental e saudada com apreço pelo Concílio Ecuménico Vaticano II”.

O Papa assegurou “partilhar plenamente” a estima pelas Igrejas Orientais que o Concílio lhes exprimiu no Decreto “Orientalium Ecclesiarum” e que João Paulo II reafirmou, sobretudo na Exortação Apostólica “Orientale Lumen”. Bento XVI fez sua a passagem deste documento em que o Papa Wojtyla fazia votos de que as Igrejas Orientais Católicas “floresçam”, para desenvolverem “com renovado vigor apostólico a missão… de promover a unidade de todos os cristãos, especialmente orientais…”

“O horizonte ecuménico está muitas vezes ligado ao inter-religioso. Nestes dois âmbitos é toda a Igreja que tem necessidade da experiência de convivência que as vossas Igreja maturaram desde o primeiro milénio cristão”.

Relativamente às “problemáticas que vos preocupam”, expressas certamente nas intervenções dos presentes, o Papa limitou-se a observar que essas questões “poderão encontrar orientações adequadas nas sedes competentes”.

“Quereria assegurar-vos que estais constantemente no meu pensamento e na minha oração. Não esqueço, em especial, o apelo de paz que depusestes nas minhas mãos no final da Assembleia do Sínodo dos Bispos de Outubro passado”.

Entre os temas que terão sido abordados pelos Patriarcas orientais: o aumento do fundamentalismo no Médio Oriente, as preocupações dos cristãos, a importância do diálogo cristão - islâmico, o estatuto do patriarca católico oriental na Igreja universal e a jurisdição eclesiástica no Kuwait e nos Países do Golfo.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

São Leão Magno (? – c. 461), papa e Doutor da Igreja
6º sermão para o Natal

«Quem receber um destes meninos em Meu nome é a Mim que recebe»

A majestade dos Filho de Deus não desprezou a infância. Mas a criança foi crescendo até à estatura do homem perfeito; seguidamente, quando realizou plenamente o triunfo da Sua paixão e ressurreição, todas as acções de condição humilde que adoptou por amor a nós se tornaram passado. Contudo, a festa do Seu nascimento recorda-nos os primeiros momentos de Jesus, nascido da Virgem Maria. E, quando adoramos o nascimento do nosso Salvador, celebramos a nossa própria origem.

Com efeito, o cristianismo inicia-se quando Cristo vem ao mundo: o aniversário da cabeça é o aniversário do corpo. Certamente que cada um dos que são chamados o é por sua vez, e que os filhos da Igreja aparecem em diferentes épocas. No entanto, dado que todos os fiéis, nascidos da fonte do baptismo, foram crucificados com Cristo na Sua paixão, reanimados na Sua ressurreição, sentados à direita do Pai na Sua ascensão, todos nasceram com Ele no Seu nascimento.

Todo o crente que renasce em Cristo após ter abandonado o caminho do pecado original, seja de que parte do mundo for, torna-se um homem novo pelo seu segundo nascimento. Já não pertence à descendência de seu pai pela carne, mas à estirpe do Salvador, porque Este se tornou Filho do homem para que possamos ser filhos de Deus.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 20 de Setembro de 2009


São Marcos 9,30-37

Partindo dali, atravessaram a Galileia, e Jesus não queria que ninguém o soubesse, porque ia instruindo os seus discípulos e dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens que o hão-de matar; mas, três dias depois de ser morto, ressuscitará.»
Mas eles não entendiam esta linguagem e tinham receio de o interrogar.
Chegaram a Cafarnaúm e, quando estavam em casa, Jesus perguntou: «Que discutíeis pelo caminho?»
Ficaram em silêncio porque, no caminho, tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior.
Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos.»
E, tomando um menino, colocou-o no meio deles, abraçou-o e disse-lhes:
«Quem receber um destes meninos em meu nome é a mim que recebe; e quem me receber, não me recebe a mim mas àquele que me enviou.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

“Jesus de Nazaré” de Joseph Ratzinger – Bento XVI: o Volume II será publicado na Primavera de 2010

Infância, Paixão e ressurreição de Cristo

A segunda parte do livro de Bento XVI Jesus de Nazaré deverá ser publicada no primeiro semestre de 2010, anunciou o porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, S.J. à agência televisiva Rome Reports.

A primeira parte do livro foi publicada em Abril de 2007 e se consolidou em numerosos países como um êxito de vendas.

O primeiro volume analisa a vida pública de Jesus, desde o Baptismo no Jordão até a Transfiguração.

Apesar do que chamou “pequeno acidente” de Verão – a fractura do pulso direito, em 17 de Julho passado –, o Papa trabalhou neste livro, que é uma lição de exegese bíblica e um tratado espiritual para reencontrar Jesus de Nazaré.

Esta segunda parte está dedicada à infância, Paixão e ressurreição de Cristo.

Bento XVI indicou, em 2007, que o livro é fruto de sua reflexão pessoal, não como Papa. Por isso está assinado por Joseph Ratzinger - Bento XVI.

O seu objectivo, tal e como ele mesmo explica no prólogo, é promover “a amizade com Jesus”, dar a conhecer Jesus na sua relação com o Pai.

Joseph Ratzinger acrescenta no prólogo que deseja apresentar Cristo como uma figura historicamente sensata e convincente.


(Fonte: site Zenit AQUI com adaptação ortográfica de JPR)

Cerimónia histórica é sensação no YouTube

Um serviço religioso judaico, celebrado por soldados americanos em plena invasão da Alemanha Nazi, está a atrair centenas de milhares de visitas na internet.

A cerimónia teve lugar no dia 29 de Outubro 1944 durante o ataque das tropas aliadas á cidade alemã de Aachen, e foi transmitida em directo pela rádio NBC. A emissão pôde ser ouvida não só nos Estados Unidos, mas também no resto da Alemanha e o significado da emissão não passou despercebido ao repórter na altura.

“Trazemos-lhe agora uma emissão especial de importância histórica”, diz a voz granulada, “O primeiro serviço judaico emitido a partir da Alemanha desde a subida de Hitler ao poder”.

Um dos participantes no serviço, que liderou os cânticos, era Max Fuchs, um judeu nascido de 22 anos, de origem polaca. Fuchs perdeu vários familiares no holocausto e ofereceu-se para combater os Nazis, tendo participado em algumas das batalhas mais sangrentas da guerra, incluindo o desembarque na praia de Omaha, no dia D.

Numa entrevista ao New York Times Fuchs, agora com 87 anos, recorda-se de olhar à sua volta e perceber que todos os soldados à sua volta tinham perdido familiares às mãos dos alemães.

A voz firme e colocada de Fuchs consta da gravação original, enquanto canta dois hinos judaicos que escolheu por serem conhecidos de todos, mas sobretudo por serem curtos. O dramatismo do momento é realçado pelo barulho de explosões e tiros de artilharia na proximidade.

A gravação original foi encontrada recentemente por uma funcionária do American Jewish Committee, que na altura ajudou a organizar o evento. Foi feito um pequeno documentário que alguém se lembrou de colocar no YouTube, e o sucesso não se fez esperar, com mais de 310 mil visitas.

Judeus entram em 5770

Entretanto os judeus de todo o mundo preparam-se para celebrar esta noite o Rosh Hashanah. O ano novo judaico começa ao pôr-do-sol de hoje, dia 18, altura em que o calendário judaico entra em 5770.

Este calendário começa, de acordo com a tradição judaica, com a criação do mundo e das três grandes religiões monoteístas é o mais antigo. Os cristãos datam o começo do seu calendário do nascimento de Jesus Cristo, sendo que poderá haver um desfasamento de alguns anos, e os muçulmanos encontram-se no ano 1430, tendo começado a contar a partir da Hijra, a passagem de Maomé de Meca para Medina.

(Fonte: site Rádio Renascença)

A construção da paz

Às vezes, também a paz corre o risco de ser considerada como uma produção técnica, fruto apenas de acordos entre governos ou de iniciativas tendentes a assegurar ajudas económicas eficientes. É verdade que a construção da paz exige um constante tecimento de contactos diplomáticos, intercâmbios económicos e tecnológicos, encontros culturais, acordos sobre projectos comuns, e também a assunção de empenhos compartilhados para conter as ameaças de tipo bélico e cercear à nascença eventuais tentações terroristas. Mas, para que tais esforços possam produzir efeitos duradouros, é necessário que se apoiem sobre valores radicados na verdade da vida. Por outras palavras, é preciso ouvir a voz das populações interessadas e atender à situação delas para interpretar adequadamente os seus anseios. De certo modo, deve-se colocar em continuidade com o esforço anónimo de tantas pessoas decididamente comprometidas a promover o encontro entre os povos e a favorecer o desenvolvimento partindo do amor e da compreensão recíproca. Entre tais pessoas, contam-se também fiéis cristãos, empenhados na grande tarefa de dar ao desenvolvimento e à paz um sentido plenamente humano.

Caritas in veritate [72] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá comentando o casamento dos Pais em 19-09-1898

Casamento dos pais de São Josemaría. Referindo-se a eles diz no Chile em 1974: “Amavam-se muito, e sofreram muito na vida, porque o Senhor me tinha de preparar a mim (…). Vi-os sempre sorridentes”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/19-9-5)

Bach: Sonata for viola & harpsichord (BWV 1029)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São João Crisóstomo (v. 345-407), presbítero em Antioquia seguidamente Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Sermão n° 44 sobre S. Mateus; PG 57, 467 (a partir da trad. Véricel, o Evangelho comentado, p. 140)

«Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!»

Se a semente seca, não é devido ao calor. Jesus não disse que a semente secou por causa do calor, mas sim pela «falta de raiz». Se a Palavra é asfixiada, não será por causa dos espinhos, mas de quem os deixou crescer em liberdade. Se quiseres, podes impedir que cresçam, podes fazer bom uso da riqueza. É por isso que o Salvador não fala «do mundo» mas dos «cuidados do mundo», não fala «da riqueza» mas da «sedução da riqueza». Por conseguinte, não acusemos as coisas em si mesmas, mas a corrupção da nossa consciência. [...]

Não é o agricultor, como vês, não é a semente, é a terra onde ela é recebida que explica tudo, ou seja as disposições do nosso coração. Também aí a bondade de Deus para com o homem é imensa, dado que, longe de exigir a mesma medida de virtude, acolhe os primeiros, não repudia os segundos e dá lugar aos terceiros. [...]

É necessário, pois, começar por ouvir atentamente a Palavra, depois guardá-la fielmente na memória, em seguida encher-se de coragem, depois desprezar a riqueza e livrar-se do amor aos bens do mundo. Se Jesus coloca em primeiro lugar a Palavra, antes de todas as outras condições, é porque é a condição fundamental. «E como hão-de acreditar Naquele de Quem não ouviram falar?» (Rom, 10, 14). Também nós, se não dermos atenção ao que nos é dito, não conheceremos os deveres a cumprir. Só depois vem a coragem e o desprezo pelos bens deste mundo. Para pôr a render estas lições, fortifiquemo-nos de todas as maneiras: estejamos atentos à Palavra, façamos crescer profundamente as nossas raízes e desembaracemo-nos de todas as preocupações do mundo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 19 de Setembro de 2009

São Lucas 8,4-15

Como estivesse reunida uma grande multidão, e de todas as cidades viessem ter com Ele, disse esta parábola:
«Saiu o semeador para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, foi pisada e as aves do céu comeram-na.
Outra caiu sobre a rocha e, depois de ter germinado, secou por falta de humidade.
Outra caiu no meio de espinhos, e os espinhos, crescendo com ela, sufocaram-na.
Uma outra caiu em boa terra e, uma vez nascida, deu fruto centuplicado.» Dizendo isto, clamava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!»
Os discípulos perguntaram-lhe o significado desta parábola.
Disse-lhes: «A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus; mas aos outros fala-se-lhes em parábolas, a fim de que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.»
«O significado da parábola é este: a semente é a Palavra de Deus.
Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas em seguida vem o diabo e tira-lhes a palavra do coração, para não se salvarem, acreditando.
Os que estão sobre a rocha são os que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; mas, como não têm raiz, acreditam por algum tempo e afastam-se na hora da provação.
A que caiu entre espinhos são aqueles que ouviram, mas, indo pelo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, pela riqueza, pelos prazeres da vida e não chegam a dar fruto.
E a que caiu em terra boa são aqueles que, tendo ouvido a palavra, com um coração bom e virtuoso, conservam-na e dão fruto com a sua perseverança.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)