Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Igreja do Sacramento reabre ao culto em Lisboa

Danificada pelo incêndio do Chiado e pelas obras do Metro, a Igreja do Santíssimo Sacramento, na Baixa de Lisboa, foi recuperada e abre, finalmente, ao culto amanhã.

O ponto de partida para o restauro da Igreja deu-se quando, em 2007, o Metro pagou à Igreja do Santíssimo Sacramento uma soma de cerca de 180 mil euros pelos danos estruturais causados pelas obras na linha do Chiado.

Feito um projecto e contratada uma empresa com muita experiência no ramo, avançaram as obras, agora ficaram concluídas. Embora estas tenham abrangido vários locais, incluindo o telhado e a rede eléctrica, aquilo que salta mais à vista de quem visita a Igreja é a recuperação do tecto e das paredes, cujas pinturas foram todas limpas da sujidade que as mantinha escurecidas, que remontava ao incêndio do Chiado, em Agosto de 1988.

A abertura oficial da Igreja ao culto dá-se amanhã, numa missa presidida pelo Patriarca D. José Policarpo, às 17h00.


(Fonte: ‘Página 1’ grupo Renascença edição de 16.10.2009)

Fantástico mistério

Perdoar e ser perdoado é uma coisa fantástica.

Esta é uma história verdadeira que há dias uma freira ruandesa contou perante o Papa e os Bispos africanos…

Em 1994, o genocídio no Ruanda causou mais de um milhão de mortos. A Irmã Geneviève perdeu o pai e vários familiares nesse massacre. Passados três anos, a religiosa foi a um campo de prisioneiros participar numa acção de sensibilização para o Jubileu do ano 2000. A certa altura, a freira diz: “Se alguém foi vítima, ofereça o perdão a quem o fez sofrer. Porque só assim a vítima se liberta do rancor e o criminoso se liberta do peso do mal cometido”.

Levanta-se de imediato um prisioneiro e pede misericórdia. A Irmã reconhece-o como um velho amigo de família e ouve o homem confessar ter sido ele a matar o seu pai e dos seus parentes, com todos os detalhes.

Estupefacta, a religiosa abraça o homem e diz-lhe: “Foste e continuas a ser meu irmão”. Então, ouve o assassino responder: “A justiça pode prosseguir a sua missão e condenar-me à morte, mas agora sou livre!”.

A freira garante que também lhe saiu um peso de cima e reencontrou a paz interior.

Que fantástico mistério é este o de perdoar e ser perdoado!

Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)

"Fé cristã provoca rupturas" – D. José Policarpo

Só é possível viver o Cristianismo com seriedade se os cristãos souberem assumir rupturas com a cultura dominante, disse D. José Policarpo, nas comemorações dos 25 anos do Centro Universitário Padre António Vieira, em Lisboa.

“Nós hoje para sermos cristãos a sério corremos o risco dessas rupturas, de certo modo, de criar novas fronteiras a ultrapassar”, afirmou o Cardeal Patriarca de Lisboa.

D. José Policarpo falava esta noite durante a homilia no Centro Universitário Padre António Vieira, uma instituição criada no âmbito da Companhia de Jesus ao serviço da fé e da cultura no meio universitário.

O economista João César das Neves diz que a escola católica tem sido perseguida e espera que a situação mude na nova legislatura, em que o partido do Governo não tem maioria absoluta.

“Ela está a ser perseguida de uma forma incrível por uma ideologia que nem é anti-católica, mas é pró-Estado e há uma obsessão com este paternalismo do Estado. Acho que é uma forma de ataque que é muito grave, para o ensino e para a cultura portuguesa”, declarou João César das Neves, à margem das comemorações dos 25 anos do Centro Universitário Padre António Vieira.


(Fonte: site Rádio Renascença)

Mensagem do Papa por ocasião do Dia Mundial da Alimentação

“Mais do que uma necessidade elementar, o acesso à alimentação é um direito fundamental das pessoas e dos povos”. “Fiel à sua vocação de estar próxima dos últimos, a Igreja Católica promove, apoia e participa dos esforços realizados para consentir a cada povo e comunidade dispor dos meios necessários a garantir um adequado nível de segurança alimentar”.

Afirmações de Bento XVI, numa Carta enviada ao Director Geral da FAO (organismo da ONU para a Alimentação e a Agricultura), por ocasião da Jornada Mundial da Alimentação, neste dia 16 de Outubro.

O Papa recorda que esta ocorrência “sublinha sobretudo a urgência e a necessidade de intervenções a favor de todos os que se encontram privados do pão quotidiano em tantos países, por causa da falta de condições adequadas de segurança alimentar”.

“Garantir a pessoas e povos a possibilidade de vencer o flagelo da fome – escreve Bento XVI – significa assegurar-lhes um acesso concreto a uma alimentação sã e apropriada. Trata-se de uma manifestação específica do direito à vida, o qual, apesar de solenemente proclamado, continua muitas vezes bem longe de ser actuado”.

Comentando o tema da Jornada deste ano – “Alcançar a segurança alimentar em tempos de crise”, Bento XVI escreve a Jacques Diouf a necessidade de considerar o trabalho agrícola como “uma componente integral da actividade económica”, assegurando-lhe um nível suficiente de investimentos e recursos. “Os bens da criação são por natureza limitados: exigem por isso atitudes responsáveis e capazes de favorecer a segurança alimentar, pensando também nas gerações futuras. Requerem-se profunda solidariedade e uma fraternidade de amplos horizontes”.

Por outro lado, “a consecução destes objectivos requer uma necessária modificação dos estilos de vida e dos modos de pensar” e “obriga a Comunidade internacional e as suas instituições a intervir de maneira adequada e mais determinada” – considera o Papa, que faz votos de que essa intervenção favoreça uma cooperação que proteja os métodos de cultivação próprios de cada área e evite um uso desmedido dos recursos naturais”. Deseja-se também “que essa cooperação salvaguarde os valores próprios do mundo rural e os direitos fundamentais dos trabalhadores da terra”. “A experiência demonstra que as soluções técnicas, por muito avançadas que sejam, carecem de eficácia se não se referem à pessoa, o protagonista principal, que, na sua dimensão espiritual e material, é origem e fim de toda a actividade”.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Balanço da primeira semana do Sínodo


O Sínodo muda de ritmo. Depois das intervençõs dos padres sinodais nas assembleias gerais, o trabalho agora será feito nos círculos menores, onde os temas serão debatidos com base nas diversas línguas. Eis, portanto, a ocasião de fazer um primeiro balanço com o Cardeal Théodore Adrien Sarr, um dos presidentes-delegados do Sínodo, que lança um olhar lúcido sobre a Igreja na África.

Para o Arcebispo de Dacar, esta missão pertence a toda a Igreja, e diz respeito a seus membros.

O Cardeal Turkson na intervenção após a discussão destacou que o Sínodo não é “uma sessão especial das Nações Unidas para a África”. O aspecto espiritual dos temas centrais – a reconciliação, a justiça e a paz – foi amplamente explorado pelos padres sinodais junto com a acção social da Igreja. O Cardeal Sarr evidencia, portanto, a importância revestida, durante os debates, pelos leigos e pelas mulheres que vivem na África.

O Card. Théodore Adrien Sarr, arcebispo de Dacar (Senegal) afirmou ainda:

“Nós pensamos que a Igreja deva ainda deixar-se transformar por Deus, deixar-se reconciliar por Deus para se tornar uma verdadeira Igreja-família. E se tornando uma verdadeira Igreja-família, poder desempenhar um papel de catalisador na sociedade para fazer-se realmente sal da terra e luz do mundo”.

“Os bispos e os sacerdotes, enquanto pastores, têm um ministério de comunhão e um ministério de reconciliação a desempenhar nas comunidades: o sacramento da reconciliação está ali. Mas também um ministério de acompanhamento pastoral dos fiéis e de formação”.

“Eles são realmente a presença de ponta da Igreja na sociedade, e é tarefa deles se tornarem sal da terra e luz do mundo. Mas, para isso, devem ser formados e acompanhados...”.

“Falamos muito do papel das mulheres e pediu-se que seja dado mais espaço a elas dentro da Igreja e papeis mais específicos. Os bispos uniram-se a este apelo. Creio que os padres sinodais sintam a necessidade de deixar que as mulheres contribuam para a realização do tema no centro deste Sínodo”.


(Fonte: 'H2O News' com adaptação de JPR)

Cultura - Lisboa debaixo de terra "O Aqueduto das Aguas Livres"

J.S. Bach - Air on the G String, Sarah Chang

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

“A oração mais elevada tive-a (...) num eléctrico e, a seguir, vagueando pelas ruas de Madrid, contemplando essa maravilhosa realidade: Deus é meu Pai. Sei que, sem o poder evitar, repetia: Abba, Pater! Suponho que me terão tomado por doido”, escreve referindo-se a um facto que aconteceu num dia como hoje.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/16-10-5)

O papel da Igreja na história da Civilização

Como pode encontrar o melhor caminho para avançar quem não sabe onde está? E como saber onde está quem desconhece de onde veio? Este é, em grande medida, o problema do mundo Ocidental dos nossos dias.

Uma boa resposta à pergunta acerca de onde está hoje o Ocidente e como aqui chegou encontra-se no livro de Thomas Woods, cuja tradução portuguesa foi agora publicada: “O que a civilização ocidental deve à Igreja Católica”, mais um excelente livro de editora Aletheia.

Numa prosa simples e agradável, com todo o rigor, mas sem pretensões eruditas, o autor leva-nos pela história fascinante do legado cultural do Cristianismo e dos contributos da Igreja Católica.

Nenhuma história europeia do Direito, da Educação, das Artes, da Ciência, da Literatura, das universidades, da Arquitectura, da Economia etc.. pode ser escrita sem analisar o papel central desempenhado Igreja Católica.

Não é nenhum exagero dizer-se que a história da constituição da Europa se confunde, em grande medida, com a história da Igreja. Mas isto é hoje em dia muitas vezes esquecido, correndo nós todos de deixar de saber quem somos e deixar de saber o que a Civilização Ocidental deve à Igreja Católica.
Henrique Leitão
(Fonte: site Rádio Renascença)

África e a nova linguagem ética


África vive também a era da comunicação. Neste intercâmbio de dons entre Europa e o imenso continente africano, a linguagem e o significado das palavras assumem uma importância capital. Marguerite Peeters, jornalista belga e directora geral do Instituto “Intercultural Diálogos Dinâmicos” em Bruxelas, é uma perita em globalização ética. Ela explica-nos o perigo de mudar o sentido de alguns termos. Por exemplo, o conceito de "qualidade de vida". Se um médico julga que já não é suficiente a qualidade de vida de um paciente, então ele pode abrir a porta à eutanásia. E existem muitas outras palavras:

A tentação é grande entre nossos irmãos e irmãs de África para rejeitar o trabalho dos missionários, realizados durante mais de um século.

Os ocidentais as vezes consideram-se como superiores, porém eles têm muito a receber do génio africano. Este é o grande continente da esperança:

"As mais evidentes são saúde reprodutiva e igualdade de género, que se propagaram como pólvora em África, e que escondem todo um programa de desconstrução da pessoa humana. Considera-se que a maternidade, a complementaridade do homem-mulher, que a identidade do homem e da mulher são construções sociais. Estes conceitos de igualdade de sexo, de género e de saúde reprodutiva, chegaram a ser as prioridades da política internacional, também dos governos africanos, e lamentavelmente, isto entra na cultura, nas culturas africanas”.

“Seria verdadeiramente desejável que os cristãos africanos não seguissem a estrada que seguiram os cristãos orientais e que não pretendessem amalgamar a revolução cultural e o Evangelho”.

“África encontra-se verdadeiramente na altura certa, num momento crucial. Tem que escolher de ficar fiel a si mesma porque recebeu dons específicos de Deus. Tem um sentido da vida, da maternidade, da comunidade humana, da fraternidade. De uma fraternidade, não como a da Revolução Francesa, que é horizontal, mais sim uma fraternidade que é filial. Porque os africanos são conscientes de serem filhos de um Padre, de um Deus Pai. Inclusive nas tradições pagãs existe esta concepção de um Deus que é Pai. A África tem o sentido do sagrado e tem que escolher agora, ficar fiel a sua própria vocação que adquire no mundo de hoje a dimensão profética”.


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Jean-Pierre de Caussade (1675-1751), jesuíta
O Abandono à Divina Providência (a partir da trad. DDB 1966, p. 138)

«Até os cabelos da vossa cabeça estão contados. Não temais»

Quando somos conduzidos por um guia que nos leva a um país desconhecido, de noite, através dos campos, sem caminho traçado, segundo a sua vontade, sem pedir a opinião de ninguém e sem querer revelar as suas intenções, poderemos tomar outro partido que não o do abandono ? De que serve olhar para onde estamos, interrogar os que passam, consultar o mapa e os viajantes? O intento [...] de um guia que quer que confiemos nele será o oposto de tudo isso; ele terá prazer em confundir a inquietação e a desconfiança de uma alma; ele deseja uma inteira confiança em si. [...]

A acção divina é essencialmente boa, ela não deseja ser reforçada nem controlada. Começou desde a criação do mundo e, a partir desse momento, desenvolve novas provas; não limita as suas operações, a sua fecundidade não se esgota; o que fazia ontem, fá-lo hoje; é a mesma acção que se aplica a todos os momentos por efeitos sempre novos e manifestar-se-á assim eternamente.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 16 de Outubro de 2009

São Lucas 12,1-7

Entretanto, a multidão tinha-se reunido; eram milhares, a ponto de se pisarem uns aos outros. Jesus começou a dizer primeiramente aos seus discípulos: «Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
Nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nem oculto que não venha a conhecer-se.
Porque tudo quanto tiverdes dito nas trevas há-de ouvir-se em plena luz, e o que tiverdes dito ao ouvido, em lugares retirados, será proclamado sobre os terraços.
Digo-vos a vós, meus amigos: Não temais os que matam o corpo e, depois, nada mais podem fazer.
Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem o poder de lançar na Geena. Sim, Eu vo-lo digo, a esse é que deveis temer.
Não se vendem cinco pássaros por duas pequeninas moedas? Contudo, nenhum deles passa despercebido diante de Deus.
Mais ainda, até os cabelos da vossa cabeça estão contados. Não temais: valeis mais do que muitos pássaros.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)