Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Não ao casamento Homossexual - Alegações em legítima defesa do matrimónio natural – Pe. G. Portocarrero de Almada

Texto longo mas a não perder, use o zoom ou clique em ‘fullscreen’ e aí também poderá usar o zoom clicando em + para uma leitura sem cansar a vista


A Comissão Stiglitz

A pedido do presidente Sarkozy, a “Commission on the Measurement of Economic Performance and Social Progress”, chefiada por Joe Stiglitz, publicou recentemente o seu muito antecipado relatório. Como se esperava, são criticadas as medidas tradicionais baseadas no PIB, por serem muito incompletas.

Muitas decisões económicas são baseadas em indicadores económicos, pelo que é importante criar bons indicadores. A comissão Stiglitz faz várias recomendações neste sentido.

Por exemplo, deve-se medir a distribuição da riqueza, não somente o nível médio; as relações sociais devem ser tomadas em consideração, bem como os elementos subjectivos do bem-estar.

Tudo isto faz sentido e é consistente com o debate político actual. Aliás, a ideia de procurar uma alternativa ao PIB não é nova: já em 1972 o rei do Butão propôs a “Gross National Happiness” como o índice a medir e o objectivo a atingir.

O que o rei do Butão e a comissão Stiglitz omitem, parece-me, é o que Bento XVI resume no parágrafo 76 de “Caritas in Veritate”: O nosso eu acaba muitas vezes reduzido ao psíquico, e a saúde da alma é confundida com o bem-estar emotivo. (...) Não há desenvolvimento pleno nem bem comum universal sem o bem espiritual e moral das pessoas, consideradas na sua totalidade de alma e corpo.

Não é que o relatório de Stigliz esteja errado: está apenas incompleto. A perspectiva do “desenvolvimento humano integral”, baseado na verdadeira antropologia do homem – corpo e alma – levaria a recomendações semelhantes às do relatório, mas incluiria também aspectos da saúde espiritual que, se são difíceis de medir, não deixam de ter importância fulcral para um desenvolvimento humano integral.

Luís Cabral - Professor da IESE Business School


(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença, edição de 20.11.2009)

Universidade Católica no Médio Oriente


No Oriente Médio, onde os católicos são minoria e onde há uma atmosfera geral de instabilidade, há grandes desafios para uma melhor educação para os católicos. Padre Hady Mafouz, presidente da Universidade Holy Spirit de Kaslik no Líbano, que participa na 23ª Assembleia da Federação Internacional de Universidades Católicas (FIUC), fez a sua análise das universidades católicas no Médio Oriente, especificamente no Líbano:

A importância do diálogo inter-religioso foi enfatizado pelo Padre Mafouz, que crê que não somente no plano de estudos mas também a aplicação do conhecimento ensinado é essencial.

“As universidades católicas no Líbano dão uma grande contribuição à promoção de uma melhor educação, e dão ao Líbano uma boa reputação na educação superior, no Médio Oriente e em todo o mundo”.

“Todas as nossas universidades católicas praticam o diálogo inter-religioso e organizamos muitas conferências, sessões e encontros sobre o diálogo inter-religioso. É importante a promoção do diálogo e da paz no Líbano e no Médio Oriente”.

“Temos um ambiente de diálogo nas nossas universidades. E no curriculum, cursos opcionais que os estudantes podem escolher nos temas de diálogo e religiões”.


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

Bento XVI nomeia D. Manuel Monteiro de Castro consultor da Congregação para a Doutrina da Fé

O prelado junta o novo cargo aos de secretário da Congregação para os Bispos e do Colégio dos Cardeais

Bento XVI nomeou o arcebispo D. Manuel Monteiro de Castro consultor da Congregação para a Doutrina da Fé, segundo informou ontem a Sala de Imprensa da Santa Sé.

D. Manuel Monteiro assumiu o cargo de secretário da Congregação para os Bispos em 3 de Julho de 2009. Em Outubro foi designado pelo Papa como secretário do Colégio dos Cardeais.

Nascido em Guimarães no ano de 1938, é licenciado em Direito Canónico. Entrou para o serviço diplomático do Vaticano em 1967.

D. Manuel Monteiro de Castro tem uma longa experiência diplomática ao serviço da Santa Sé, que o fez passar pelo Panamá, Guatemala, Vietname, Austrália, México, Bélgica, Trinidad e Tobago, África do Sul e Espanha, onde permaneceu entre 2000 e 2009. Foi também observador permanente do Vaticano na Organização Mundial do Turismo.

Outras nomeações de Bento XVI

O grupo de consultores da Congregação para a Doutrina da Fé passará igualmente a contar com D. Jean-Louis Bruguès, nascido em 1943, na França.

Após estudar Economia e Direito, entrou na Ordem dos Pregadores, em 1968. João Paulo II nomeou-o bispo de Angers em 2000 e Bento XVI chamou-o há pouco mais de dois anos para colaborar com a Santa Sé.

Os consultores da Congregação para a Doutrina da Fé participam nas reuniões semanais deste Dicastério, que tem como objectivo promover e tutelar a doutrina da fé e a moral no mundo católico.

Bento XVI também nomeou o professor de Teologia da universidade americana de Notre Dame, Bend John C. Cavadini, membro da Comissão Teológica Internacional.

Cavadini é especialista em Patrística e Teologia do começo da Idade Média. Também estudou com especial interesse a teologia de Santo Agostinho e a história da exegese bíblica do Oriente e do Ocidente.

Com Zenit

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Totalitarismo subtil

Se formos ao dicionário procurar o significado da palavra “democracia”, podemos ler que se trata de “um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas pertence aos cidadãos, directa ou indirectamente, através de representantes eleitos”.

Devia ser óbvio, mas não é. Sobretudo, quando esses representantes eleitos, sem sondar a vontade dos que lhes deram votos, pretendem tomar iniciativas que afectam uma estrutura milenar da sociedade.

Estou a falar do projecto que visa mudar o conceito de casamento para poder aplicá-lo aos homossexuais.

Fazer isto sem ter em consideração o que os portugueses acham é inverter o sentido da própria democracia. Podemos até perguntar se não será esta uma nova forma de totalitarismo – muito mais subtil, é claro – porque disfarçada sob a aparência de democracia.

Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)

Bento XVI – “Assegurar às pessoas surdas pleno respeito e apoio”


Bento XVI solicitou hoje às autoridades políticas e civis, assim como os organismos internacionais, a assegurarem o devido empenho para que se promova o respeito pela dignidade e pelos direitos das pessoas surdas. Recebendo nesta sexta-feira os participantes da Conferência Internacional promovida pelo Conselho Pontifício para a Pastoral no Campo da Saúde, o Papa assegurou que a Igreja prosseguirá com amor e solidariedade, o seu serviço neste campo. “De grande relevo eclesial e social” o tema desta Conferência: “Effatà! A pessoa surda na vida da Igreja”.

Bento XVI reconheceu que são “numerosas e delicadas as problemáticas” neste sector: “trata-se de uma realidade complexa, que vai do horizonte sociológico ao pedagógico, do aspecto medido e psicológico àquele ético - espiritual e pastoral”.

Explicando o uso da palavra “effatà” no título do Congresso, o Santo Padre evocou a passagem evangélica em que Jesus abre os ouvidos a um surdo-mudo, convidando-o depois a dirigir consigo o olhar interior, do coração, ao Pai celeste.
“Com o seu modo de agir, que revela o amor de Deus Pai, Jesus não sara apenas a surdez física, mas indica que existe uma outra forma de surdez de que a humanidade precisa de ser curada, ou melhor ser salva: a surdez do espírito, que levanta barreiras sempre cada vez mais elevadas à voz de Deus e do próximo, especialmente ao grito de ajuda dos últimos e dos sofredores, e encerra o homem num egoísmo profundo e destruidor”.

Para Bento XVI, a cura do surdo-mudo revela o desejo que Jesus tem de criar uma nova humanidade – da escuta, da comunicação, da comunhão com Deus.

“Podemos ver neste sinal o ardente desejo de Jesus de vencer no homem a solidão e a incomunicabilidade criadas pelo egoísmo, para dar rosto a uma nova humanidade, a humanidade da escuta e da palavra, da comunicação com Deus. Uma humanidade boa, como boa é toda a criação de Deus: uma humanidade sem discriminações, sem exclusões, de tal modo que o mundo seja mesmo verdadeiramente, para todos, campo de genuína fraternidade”.

Infelizmente – alertou o Papa – ao lado de tantos gestos de acolhimento, solidariedade e comunhão com as pessoas surdas, subsistem ainda preconceitos e discriminações, contrários ao respeito pela pessoa e à sua integração social. Sobretudo nos países em vias de desenvolvimento, a surdez é ainda, por vezes, consequência de doenças que se podem tratar, e isso devido à falta de assistência sanitária e de políticas e legislações apropriadas.

“Faço pois apelo às autoridades políticas e civis, assim como aos organismos internacionais, para que ofereçam o necessário apoio para promover, também nesses países, o devido respeito pela dignidade e pelos direitos das pessoas surdas, favorecendo, com ajudas adequadas, a sua plena integração social”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1972

“No vosso coração sois como um sacrário em que o Senhor quis refugiar-se. O Senhor ama-nos com o seu amor infinito, e da nossa parte espera amor, desagravo, pelas nossas faltas pessoais de correspondência e pelas de todos os homens”, diz àqueles que estão com ele.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/20-11-1972)

Tempos de risco

O pior resultado dos últimos 26 anos. Ao dizer isto dos números do desemprego, ontem conhecidos, está tudo dito? Não está.

O disparo do desemprego para 9,7% no terceiro trimestre é mais grave do que isso. Não só porque representa um ritmo de subida surpreendente numa fase que se crê de abrandamento da crise, mas porque se traduz numa destruição de emprego de mais de 210 mil postos de trabalho em escassos quinze meses.

Mas há pior. Nas estatísticas do INE, não se reflectem os que já desistiram de procurar emprego (a que o INE chama “inactivos disponíveis”). Somemos esses aos 548 mil desempregados registados e o exército dos sem emprego sobe para 670 mil, enquanto a taxa de desemprego “real” salta para 11,7%, muito acima dos dois dígitos.

Claro que ainda estamos longe dos 19% de Espanha, mas não nos podemos iludir. Portugal nunca conseguiria suportar, sem convulsões sociais gravíssimas, o desemprego a esses níveis. E eis-nos chegados ao ponto: é muito difícil saber qual o limite de desemprego suportável sem esse tipo de convulsões. E é bom não esquecer que são sobretudo elas que abrem caminho a todo o tipo de soluções populistas e totalitárias, contra as quais a nossa frágil democracia não está vacinada.

Neste quadro, a revisão em alta das previsões económicas do Banco de Portugal dão-nos algum alento? Pelo contrário. Longe do terramoto das quedas de 5% e de 6% que afectam outros parceiros, Portugal cairá este ano abaixo dos 3%. Mas, a anemia económica, em que há uma década nos encontramos, deixou-nos num estado de exaustão absoluta. Basta um abanão e o nosso tecido produtivo cai como castelo de cartas.

Graça Franco


(Fonte: site Rádio Renascença)

D. José Saraiva Martins pede entusiasmo na vivência da fé

Os cristãos têm de ter a coragem e o entusiasmo de professar a sua fé em público. O desafio é lançado pelo Cardeal D. José Saraiva Martins, Prefeito Emérito da Congregação para a Causa dos Santos. “Mais do que a falta de fé, falta a coragem de professar a fé”, sublinhou, na noite passada, em Lisboa, numa conferência sobre a mais recente encíclica do Papa Bento XVI “A caridade na Verdade”.

Numa entrevista que pode ouvir na íntegra no site da Renascença AQUI. Saraiva Martins reforçou as dificuldades da Igreja em afirmar os seus princípios numa sociedade que quer remetê-la cada vez mais para a esfera do privado.

Nesta entrevista a Aura Miguel, o Cardeal destaca uma das principais ideias da encíclica do Papa: o primado da ética sobre a economia. “O núcleo desta encíclica pode-se resumir dizendo que a economia precisa da ética, a ética da caridade e a caridade da verdade. Sem a moral, a economia não funciona”.

O lugar do homem no sistema financeiro é outra das preocupações do Papa, segundo o Cardeal. Em qualquer situação: “No centro tem de estar sempre o homem. A economia deve ser para o homem e não o homem para a economia”.

O Cardeal Saraiva Martins falou ainda da visita do Papa a Portugal, agendada para Maio de 2010. “O Papa decidiu vir a Portugal para exprimir o seu afecto a este país, que contribuiu ao longo dos séculos, de maneira determinante para a expansão do Evangelho em tantas partes do mundo. É um país missionário, por natureza, por vocação”, disse.

Quanto à decisão de ir à cidade do Porto, D. José recorda que, para além de ser a segunda cidade de Portugal, “é a cidade da Virgem. É a cidade de uma tradição cristã extremamente importante para a Igreja Portuguesa. Diria que é um exemplo de Cristianismo vivido. De maneira que a visita do
Papa ao Porto vai consagrar esta espiritualidade, este Cristianismo ainda tão sentido na capital do norte”.

(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença, edição de 19.11.2009)

Vladimir Horowitz - Chopin Piano Sonata No. 2

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Sermão sobre o Salmo 130, § 3

«Todo o povo ficava suspenso dos Seus lábios»

Reza-se no templo de Deus quando se reza na paz da Igreja, na unidade do Corpo de Cristo, porque o Corpo de Cristo é constituído pela multidão dos crentes espalhados por toda a terra. [...] Para sermos atendidos, é neste templo que temos de rezar, «em espírito e verdade» (Jo 4, 23), e não no Templo material de Jerusalém. Este era «uma sombra das coisas que hão-de vir» (Col 2,17), e por isso caiu em ruínas. [...] Este templo que caiu não podia ser a casa de oração da qual foi dito: «A Minha casa será chamada casa de oração para todas as nações» (Mc 11, 17; Is 56, 7).

Será que os que a transformaram num «covil de ladrões» foram realmente os causadores da sua queda? Pois também os que levam na Igreja uma vida de desordem, os que procuram fazer da casa de Deus um covil de ladrões, estando ela em seu poder, também esses não poderão destruir este templo. Virá o tempo em que serão expulsos sob o chicote dos seus pecados. Esta assembleia de fiéis, templo de Deus e Corpo de Cristo, tem apenas uma voz e canta como um só homem. [...] Se quisermos, essa voz será a nossa; se quisermos escutar o cântico, cantá-lo-emos também no nosso coração.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 20 de Novembro de 2009

São Lucas 19,45-48

Depois, entrando no templo, começou a expulsar os vendedores.
E dizia-lhes: «Está escrito: A minha casa será casa de oração; mas vós fizestes dela um covil de ladrões.»
Ensinava todos os dias no templo, e os sumos sacerdotes e os doutores da Lei, assim como os chefes do povo, procuravam matá-lo.
Não sabiam, porém, como proceder, pois todo o povo, ao ouvi-lo, ficava suspenso dos seus lábios.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)