Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Papa vai receber peça de prata desenhada por Siza Vieira

"Confiamos que a nuvem voará para outro lado"

Condicionamento trânsito e transportes pela Visita do Papa Bento XVI, dia 11 de Maio 2010 em Lisboa

Missal completo de todas as celebrações presididas por Bento XVI em Portugal

Visita de Bento XVI a Portugal - Pe. Rodrigo Lynce de Faria

No próximo dia 11 de Maio, chegará a Lisboa o Papa Bento XVI. É a sua primeira viagem a Portugal depois de, em Abril de 2005, ter sido eleito sucessor do inesquecível Papa João Paulo II, que em três ocasiões visitou o nosso país: 1982, 1991 e 2000. Qual é o motivo desta viagem que durará quatro dias e que terá tantos eventos abertos a todos os portugueses? É evidente que não posso – nem pretendo – responder pelo Papa.

No entanto, não é difícil constatar que estas viagens possuem sempre uns objectivos primordiais: confirmar-nos na fé, renovar-nos a esperança, recordar-nos o infinito amor que Deus tem por cada um de nós. Os três objectivos – basta olhar com calma à nossa volta – são profundamente actuais. Quantos portugueses desanimados encontramos diariamente! Quanta falta de esperança! Quanta falta de alegria – uma alegria genuína – em tantos corações! Como se atrofia – infelizmente – o espírito de tantos, imerso num materialismo sufocante!

Para todos nós – de um modo especial para aqueles que somos católicos – esta viagem do Papa é um enorme presente de Deus. Se ele nos vem visitar, a primeira atitude da nossa parte deve ser muito concreta: recebê-lo bem. Fazer um esforço real por estar pessoalmente com ele. Agradecer-lhe – com a nossa presença – a sua vinda a este nosso país que tanto amamos, e que tão bem soube receber no passado outros sucessores de São Pedro: Paulo VI e João Paulo II.

Mas não será mais fácil ficar tranquilamente em casa e acompanhar comodamente a visita pela televisão? Mais fácil é. Em relação a isso, ninguém tem dúvidas. No entanto, nem sempre aquilo que é mais fácil é o que mais nos convém. É perniciosa esta tendência que temos para nos isolarmos atrás da televisão, da internet e dos múltiplos aparelhos electrónicos! É mais fácil. Ninguém nos aborrece e ninguém nos incomoda. No entanto, estamos a fomentar um individualismo que, depois, tanto gostamos de lamentar. Quantas pessoas dirão mais tarde: “Eu devia ter estado lá. Teria sido outra coisa. Que pena!”.

É evidente que haverá pessoas que por motivos sérios (doença, idade avançada, compromissos inadiáveis) estão impossibilitadas de se deslocarem. Essas pessoas também estarão – de um modo diferente – presentes nos encontros com o Papa. Podem oferecer a Deus esse desgosto de não estarem pessoalmente com Bento XVI. Pelo contrário, para todos aqueles que possamos deslocar-nos, estar ao vivo com o Papa será algo muito diferente. Que o digam os inúmeros jovens que têm participado nas Jornadas Mundiais da Juventude por este mundo fora.

Certa vez, ouvi um jovem resumir assim a oportunidade que tivera de estar pessoalmente com o Vigário de Cristo na Terra: “Estar com o Papa, mesmo cercado de milhares de pessoas, foi algo único e inesquecível na minha vida. Aproximou-me de Deus. Mudou radicalmente o meu modo de encarar o futuro. Encheu-me de alegria e de esperança. Uma alegria e uma esperança que este mundo – e tudo o que é passageiro – nunca me conseguiram dar”.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Meditações de Maio por António Mexia Alves

05

CHEIA DE GRAÇA!

O Arcanjo continua a saudação e nós também na esperança que continues a difundir pelos teus filhos essas graças Com que o Senhor te cumulou.

(AMA, meditações sobre a Ave Maria)

Papa hoje na Audiência Geral: "Os sacerdotes não são donos mas sim administradores dos sacramentos" (vídeos em espanhol e inglês)


Vídeo em português


A saudação cordial do Papa ao querido povo de Portugal, na audiência geral, com um apelo a um mundo livre das armas nucleares

A catequese centrada numa das dimensões do ministério sacerdotal: a missão de santificar através dos sacramentos da Igreja



A poucos dias da sua partida para Portugal, Bento XVI aproveitou a audiência geral desta quarta-feira para dirigir uma “cordial” saudação ao “querido povo de Portugal”, “sem excluir ninguém”:

“Aproveito este momento para enviar uma saudação particular ao querido povo de Portugal, país com uma história muito ligada ao Papa, bispo de Roma. Para lá partirei na próxima terça-feira, aceitando o convite que me foi feito pelo Senhor Presidente da República e pela Conferência Episcopal Portuguesa. Sinto-me muito feliz por poder visitar as «Terras de Santa Maria», no décimo aniversário da beatificação dos Pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta Marto. A todos, sem excluir ninguém, saúdo cordialmente. Até breve, em Lisboa, Fátima e Porto!”

Tema da catequese desta audiência geral foi uma das dimensões do ministério sacerdotal: a missão de santificar, através dos sacramentos da Igreja. Num mundo onde se debilita a fé, ao mesmo tempo que cresce a sede de espiritualidade, há que responder fielmente ao mandato de Jesus de “evangelizar e santificar”. O “anúncio” realizado por Jesus – advertiu Bento XVI – não era constituído apenas pelas palavras que pronunciava, mas por todo o seu agir, com os gestos, os milagres, toda a sua vida e oferta. Quem salva o mundo é Jesus, Crucificado e Ressuscitado. Só Ele nos traz a salvação. Há que tornar presente a oferta sacramental do Filho de Deus.

“É importante que os sacerdotes se empenhem em promover uma catequese adequada para ajudar os fiéis a compreenderem o valor dos sacramentos, e se mostrem disponíveis para distribuírem generosamente aos fiéis estes tesouros de que são administradores”. Há que nunca separar anúncio, culto e sacramento: são dons gratuitos de Deus.

Mas ouçamos a brevíssima síntese desta catequese, em português, seguida da costumada saudação aos peregrinos presentes:

“Os sacerdotes são um grande dom para a Igreja e para o mundo; através do seu ministério, o Senhor continua a salvar os homens, a tornar-se presente e a santificar. Como o Santo Cura d’Ars, sejam generosos na distribuição dos tesouros da graça que Deus colocou em nossas mãos.

Uma saudação cordial aos grupos do Brasil, designadamente aos fiéis do Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Botucatu, e demais peregrinos de língua portuguesa. Com a Virgem Maria, neste mês que Lhe é especialmente dedicado, imploremos o Espírito de Amor sobre todos os sacerdotes para que sejam pastores segundo o coração de Deus. Sobre vós, vossas famílias e paróquias, desça a minha Bênção.

Decorrem nestes dias, em Nova Iorque, os trabalhos da VIII Conferência de Exame do Tratado de não proliferação das armas nucleares. Recordando-o, no final da audiência, Bento XVI observou que “o processo em direcção a um desarmamento nuclear concertado e seguro se encontra estreitamente ligado com o pleno e solícito cumprimento dos correspondentes compromissos internacionais”.

“De facto, a paz repousa na confiança e no respeito das obrigações assumidas, e não apenas no equilíbrio das forças.

Nesse espírito, encorajo as iniciativas visando um desarmamento progressivo e a criação de zonas livres das armas nucleares, na perspectiva da sua completa eliminação do planeta.”

Finalmente, o Papa exortou todos os participantes na reunião de Nova Iorque a “superarem os condicionamentos da história e a tecer pacientemente a trama política e económica da paz, para ajudar ao desenvolvimento humano integral e as autênticas aspirações dos povos”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría nesta data em 1937

“Nalguns momentos dedico-me a fazer considerações que se tornam claras em quatro linhas cortantes”, escreve da Legação das Honduras, em Madrid, onde esteve refugiado durante a guerra civil. Algumas dessas anotações, de carácter espiritual, foram publicadas mais tarde no Caminho.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

80 crianças vão cantar para o Papa

Ser terra para a palavra de Deus

«Indubitavelmente, como o Evangelho o diz, orar quer dizer muito mais que palrar, que mascar palavras. Ser terra para a Palavra quer dizer que essa terra se deixa assumir pela semente, que se deixa assimilar pela semente, que se entrega a própria a fim de que essa semente se torne vida. A maternidade de Maria quer dizer que ela faculta a substância de si própria, corpo e alma, a fim de que uma nova vida possa crescer».

(Joseph Ratzinger in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)

Igreja precisa de exemplaridade: dignidade da pessoa humana, subsidiariedade e complementaridade entre fé e razão são os fundamentos da Europa

“Não basta pregar os princípios, não basta saber os valores. O Papa vem exigir exemplaridade”, declarou Adriano Moreira no colóquio «O Pensamento de Bento XVI», que decorreu anteontem segunda-feira em Lisboa.

No segundo painel do encontro, denominado “A Europa. Os seus fundamentos hoje e amanhã”, que retomou o título de uma das obras do então Cardeal Joseph Ratzinger, o presidente da Academia das Ciências de Lisboa sublinhou que o Papa exige um comportamento modelar da parte da economia, do Estado e da Igreja.

“A exemplaridade é a única coisa que rompe a sociedade do espectáculo”, sublinhou José Pacheco Pereira, que classificou Bento XVI como “um dos grandes intelectuais europeus”, cujo pensamento passou praticamente desapercebido até à sua eleição para Papa.

Depois de qualificar o preâmbulo da Constituição da União Europeia de “má história, má filosofia e má política”, o antigo deputado do Parlamento Europeu frisou que a obra do Papa “tenta dialogar com os problemas dos outros”.

O deputado referiu que o Papa manifesta “empatia pelas razões que fazem o outro pensar de determinada razão” e “é dos autores que menos anátemas tem no seu pensamento”.

A dignidade da pessoa humana, a subsidiariedade e a complementaridade entre fé e razão são, no entender de Guilherme d’Oliveira Martins, os fundamentos da Europa para Bento XVI.

O presidente do Centro Nacional de Cultura considera que o “princípio da subsidiariedade” é “absolutamente essencial” para o Papa por garantir a autonomia pessoal, a liberdade e a entreajuda, ao mesmo tempo que assegura a resolução em instâncias nacionais e mundiais de problemas que só podem ser solucionados numa perspectiva global.

De acordo com Guilherme d’Oliveira Martins, o Bento XVI insiste na separação entre Igreja e Estado, originalidade que provém da recusa de Jesus em assumir qualquer projecto de liderança política, e valoriza a noção de laicidade: “não se trata de um projecto de poder”, mas uma abordagem “aberta e dialógica” que envolve “a fé e a razão”.

Segundo o presidente do Tribunal de Contas, “as razões fundamentais da esperança devem ocorrer a partir da ideia de que a Europa pode e deve funcionar como semente” e prefiguração da família humana.

Para Carlos Gaspar, o livro de Bento XVI é um apelo aos cristãos para que sejam uma minoria criativa pronta a mudar o curso da História.

(Fonte: Site Radio Vaticana)

Família - Guias e truques para regressar ao trabalho depois de uma pausa dedicada à família

Numa época em que a taxa de desemprego é alta, a procura de um posto de trabalho depois de um longo parêntese - inclusive de anos - pode converter-se num pesadelo para uma mulher. É possível fazê-lo com êxito e não só com base na paciência. Muitas mulheres conseguem-no com a ajuda de cursos de consultoras especializadas, com a colaboração de empresas que caçam talentos e também com os guias práticos que proliferam nas editoras e na Internet.

Só nos Estados Unidos o número de mães dedicadas exclusivamente ao cuidado dos seus filhos, depois de ter deixado uma ocupação remunerada, atingia no ano passado 5,1 milhões. Isto significa que neste país em cada quatro mães com filhos menores de 15 anos uma abandona temporariamente o mercado de trabalho. Mas a este número de saídas relacionadas com a maternidade, deve somar-se outro contingente cada vez mais relevante: o das mulheres que têm a seu cargo familiares idosos ou doentes. E que acontece quando decidem regressar?

Quando passam dez anos

Um estudo do Center for Work-Life Policy, anterior à última desaceleração económica, revelava que só 40 por cento das mães conseguiam contratos a tempo completo, enquanto as restantes 34 por cento, só os fazia a tempo parcial. No entanto, à medida que a dedicação familiar era mais prolongada os dados tornavam-se cada vez mais desanimadores. Actualmente, segundo Suzanne Bianchi, professora de Sociologia da Universidade da Califórnia, quando as pausas laborais ultrapassam os dez anos "o mais provável é que uma mulher tenha de recomeçar directamente a partir do primeiro escalão; precisa de convencer alguém para que lhe dê uma oportunidade e ter a suficiente confiança em si própria para se lançar".

Mas a confiança e o convencimento devem apoiar-se em algo mais que não seja só a necessidade de conseguir um ordenado ou baseada apenas na experiência conseguida numa etapa anterior. A reincorporação ou o relançamento da carreira profissional (relaunch) - termo de conotações mais positivas que se aplica ao processo de regresso ao mercado depois de uma pausa- já tem consultorias especializadas, como iRelaunch, fundada por Carol Fishman Cohen e Vivian Steir Rabin. Em cinco anos de actividade, esta iniciativa já ministrou uma centena de cursos em universidades, associações e empresas, e além disso, dispõe de um site com recursos e ferramentas de ajuda no sistema de procura de emprego.

Num artigo recente publicado no The Washington Post, Cohen assegurava que "mulheres e homens de alto potencial não o perdem só por interromper o seu progresso profissional durante um certo período de tempo". Na sua opinião, "perdem sobretudo imagem, mas as pessoas com quem trabalharam ou estudaram não se dão conta e, em contrapartida, o reencontro com essas pessoas representa um reforço de confiança e entusiasmo". Pela experiência adquirida nestes anos e recolhida num livro (1) - um guia para mães que decidem regressar ao mercado de trabalho -, Cohen e Steir asseguram que para conseguir um posto de trabalho é normal demorar seis meses a um ano, com os consequentes esforços de reorientação, tornar-se flexível a novas aspirações e saber esperar: "se se conseguir enfrentar vinte entrevistas, consegue-se um lugar".

Programas de reinserção laboral

Outra via para o relançamento da carreira profissional pode ser o recurso a programas empresariais de regresso ao trabalho que começam a ser disponibilizadas por algumas empresas e bancos, como no caso de Accenture, Morgan Stanley, Goldman Sachs, Deloitte e Sara Lee; esta última empresa é conhecida por estar dirigida precisamente por Brenda Barnes, despedida em 1997 de PepsiCo por ter renunciado a um cargo executivo para dedicar mais tempo aos três filhos. Por via de regra os programas de reinserção laboral têm esquemas semelhantes: são dirigidos a profissionais que se ausentaram voluntariamente e a que oferecem a oportunidade de reaprender, de se treinar e demonstrar as suas habilidades. Alguns são abertos, isto é, não exigem que o candidato seja um antigo trabalhador da casa.

Entre os pontos fortes para contratar uma mulher com uma grande pausa laboral no seu curriculum cabe considerar a capacidade de relação, a motivação e a estabilidade emocional, que não são fáceis de encontrar entre candidatos mais jovens. "É certo que se pede um grande esforço para a reintegração no mundo laboral e que se exige sinceridade quando se desconhece o modo de fazer qualquer coisa", mas com a experiência recolhida pela consultora iRelaunch, "as mulheres que regressam são mais estáveis e um dos seus valores próprios consiste na facilidade que têm de trabalhar em equipa". Na opinião de Carol Cohen, o que é mais característico nas que voltam é que "trabalham muito e com eficácia".

Em contrapartida, a consequência menos satisfatória das interrupções laborais situa-se no campo económico. Para Sylvia Ann Hewlett, presidente e fundadora do Center for Work-Life Policy, "é muito difícil que as mulheres que regressam recuperem o mesmo nível e o mesmo ordenado que tinham". Um inquérito realizado por este centro em 2009 e publicado na revista de Harvard Business Press, revela que "quanto mais tempo uma mulher permanece fora do mercado laboral maior é o efeito negativo sobre os futuros ordenados". Por exemplo, um ou dois anos fora supõe perder 14 por cento do poder de compra; em três anos ou mais, a queda pode chegar a 46 por cento.

Nem todos estão de acordo com esta perspectiva. Por baixos que sejam os ordenados na reinserção laboral ou que inclusive impliquem a necessidade de despesas em infantários ou em ajudas no cuidado da família, "não se pode cair no erro de pensar que não vale a pena", afirma Carol Coem. Segundo esta especialista em reinserção laboral, "é preciso valorizar os números no conjunto dum projecto familiar de uma vida inteira, embora possa haver uns anos mais sacrificados"; na sua opinião, não seria razoável atribuir os custos da maternidade unicamente ao maior ou menor ordenado da mulher.

M. Ángeles Burguera

Aceprensa

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Tema para reflexão

TEMA: Mês de Maria – O Santo Rosário – Mistérios Gloriosos

Os Mistérios Gloriosos são os que consideram os cinco principais temas da Ressurreição de Jesus Cristo:
1. A Ressurreição de Nosso Senhor;
2. A Ascensão de Jesus aos Céus;
3. A Vinda do Espírito Santo;
4. A Assunção de Nossa Senhora;
5. A Coroação de Maria Santíssima;

(AMA, 2010.04.08)

Doutrina: O próximo nosso irmão

Unicamente a fé nos deixa ver que os outros são nossos irmãos.
(Javier ABAD GOMÉZ, Fidelidade, Quadrante, 1989, pg 56)

Agradecimento: António Mexia Alves

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Bem-aventurado Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Sahara
Meditações sobre os salmos, Sl 1

Dar fruto a seu tempo

«Feliz do homem que [...] medita na Lei dia e noite. É como uma árvore plantada à beira das correntes, que dá o seu fruto na estação própria» (Sl 1, 1-3). Meu Deus, vós dizeis-me que eu serei feliz, feliz com a verdadeira felicidade, feliz no último dia [...], que, por mais miserável que seja, sou uma palmeira plantada à beira das águas vivas, das águas vivas da vontade divina, do amor divino, da graça [...], e que darei o meu fruto a seu tempo. Dignai-Vos consolar-me; sinto-me sem fruto, sinto-me sem boas obras, digo a mim próprio: converti-me há onze anos, e que tenho feito? O que foram as obras dos santos e quais são as minhas? Vejo-me de mãos vazias de bem.

Dignai-Vos consolar-me: «Tu darás fruto no teu tempo», dizeis-me. [...] Qual é esse tempo? O tempo de todos nós é o dia do juízo final; e Vós prometeis-me que, se persistir na boa vontade e no combate, por mais pobre que me veja, terei frutos nessa hora derradeira.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 5 de Maio de 2010

São João 15,1-8

1 «Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o agricultor.2 Todo o ramo que não dá fruto em Mim, Ele o cortará; e todo o que der fruto, podá-lo-á, para que dê mais fruto.3 Vós já estais limpos em virtude da palavra que vos anunciei.4 Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode por si mesmo dar fruto se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim.5 Eu sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer.6 Se alguém não permanecer em Mim, será lançado fora como o ramo, e secará; depois recolhê-lo-ão, lançá-lo-ão no fogo e arderá.7 Se permanecerdes em Mim, e as Minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e ser-vos-á concedido.8 Nisto é glorificado Meu Pai: Em que vós deis muito fruto e sejais Meus discípulos.