Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 8 de agosto de 2010

Wolfgang Amadeus Mozart: Piano Concerto No 11, KV 413

"retrocesso civilizacional" ?, realmente expressão digna da ‘silly season’, isto para ser moderado

Em Portugal, as polémicas da silly season são iguaizinhas às do resto do ano. Veja-se, por exemplo, a fúria de nove (nove!) associações gay face à supressão de um beijo entre dois rapazes numa telenovela da TVI, cena filmada e não transmitida.

Embora as associações falem em "retrocesso civilizacional", a mim parece-me um avanço. Desde logo, porque a intromissão do activismo nas empresas privadas legitima a intromissão das empresas privadas no activismo. Assim, é perfeitamente aceitável que a TVI (ou quem calhar) comece a aliviar-se de uns palpites acerca da coreografia das paradas gay ou de juízos de valor so- bre o espectáculo que as mesmas constituem.

Porém, a principal consequência a retirar da polémica é óbvia: à medida que alcançam as suas reivindicações, as lutas pelos direitos civis acabam em caricaturas de si próprias. Em questão de décadas, o feminismo saltou da exigência do voto para a queima de sutiãs e o combate pela igualdade racial deslizou das conquistas justas para o folclore delinquente dos Panteras Negras e afins.

No caso dos homossexuais, as paradas do "orgulho" já eram sintoma da escassez de objectivos. Mas a consumação desses pináculos da modernidade que foram a legalização do casamento e, em breve, a legalização da adopção, indiciam que os activistas do ramo estão aqui, estão sem objectivo nenhum, excepto o de reclamar a expulsão da criança que chamou "maricas" ao colega da escola. Ou o de tentar censurar a crítica negativa ao último disco de Elton John.

Ou pior: quando uma associação cívica chega ao ponto de acompanhar os ‘Morangos com Açúcar’ à cata de ofensas, é altura de bater com a porta e pedir a dissolução. Vezes nove. Além do mais, ver telenovelas é demasiado efeminado até para os padrões em causa. Pobre causa.

Alberto Gonçalves

(Fonte: DN online, título da responsabilidade de JPR)

Cânticos Gregorianos pelos monges beneditinos do Mosteiro de Santo Domingo de Silos (Burgos)

A esperança e o amor desinteressado de que os santos são modelo: na alocução do Papa ao meio-dia, em Castelgandolfo, antes do Angelus dominical


Vídeo em espanhol

Um apelo a viver na esperança que se fundamenta em Deus e seguindo a lógica do amor, a exemplo dos santos que comemoramos nestes dias – esta a mensagem de Bento XVI, neste domingo ao meio-dia, por ocasião do Angelus, em Castelgandolfo. Partindo, como habitualmente, do Evangelho do dia, o Santo Padre comentou “as palavras de Jesus sobre o valor da pessoa aos olhos de Deus e sobre a inutilidade das preocupações terrenas”, logo advertindo que “não se trata de um elogio do desinteresse e de um menos empenho”, pelo contrário:

“Escutando o convite tranquilizador de Jesus ‘Não temais, pequeno rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino’, o nosso coração abre-se a uma esperança que ilumina e transforma a vida. A porta obscura do tempo, do futuro, encontra-se aberta de par em par. Quem tem esperança vive de um modo diferente; foi-lhe dada uma vida nova”.

A Carta aos Hebreus (segunda leitura da Missa) apresenta a figura de Abraão, que avança com coração confiante em direcção à esperança que Deus lhe abre… E Jesus, no Evangelho, através de três parábolas, ilustra como o facto de aguardar a realização da ‘jubilosa esperança’, a sua vinda deve impulsionar ainda mais a uma vida intensa, cheia de boas obras…

“É um convite a usar as coisas sem egoísmo, sede de posse ou de domínio, mas segundo a lógica de Deus, a lógica da atenção ao outro, a lógica do amor: como escreve sinteticamente Romano Guardini, ‘na forma de uma relação: a partir de Deus, em vista de Deus’.”

Foi na segunda parte da sua alocução que Bento XVI se referiu aos santos comemorados nestes dias, e que, precisamente, souberam viver a sua vida a partir de Deus e em vista de Deus: neste domingo, 8 de Agosto, São Domingos, do século XIII; quarta, 11, Santa Clara, seu contemporâneo; já a 10 de Agosto, São Lourenço, mártir do século III; e finalmente, dois outros mártires do século XX que partilharam o mesmo destino em Auschwitz:

“A 9 de Agosto recordaremos a Santa carmelita Teresa Benta da Cruz, Edith Stein, e no dia 14 o padre franciscano Maximiliano Maria Kolbe, fundador da Milícia de Maria Imaculada. Ambos atravessam o obscuro período da II Guerra Mundial, sem nunca perder de vista a esperança, o Deus da vida e do amor”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría nesta data em 1956


Escreve numa carta aos seus filhos: “Todos os membros do Opus Dei – sacerdotes e leigos, Numerários e Oblatos (Agregados) e Supranumerários, homens e mulheres, solteiros e casados – têm a mesma vida espiritual: não há excepções. Temos um só e uma só panela”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

A vista de Bento XVI ao Reino Unido em Setembro

O coordenador da visita do Papa a Inglaterra, o Pe. Andrew Summersgill, rejeita a ideia de que os fiéis terão que pagar para ver Bento XVI.

Em entrevista à Rádio Vaticano, aquele responsável fala “num contributo de solidariedade e não, como se tem ouvido em algumas partes, de um bilhete que tem de se comprar para participar nas celebrações”.

Recorde-se que Bento XVI vai iniciar o seu percurso pelo Reino Unido com uma passagem pela Escócia, onde irá celebrar missa dia 16, em Bellahouston Park, na cidade de Glasgow.

Nos dias 18 e 19, durante a sua visita à Inglaterra, irá efectuar duas celebrações públicas: uma vigília de oração, em Hyde Park, Londres; e a beatificação do Cardeal Newman, em Cofton Park, na cidade de Birmingham.

Andrew Summersgill refere ainda que “o contributo será igual para todos, corresponde a um acto de solidariedade, e nós não o pedimos às pessoas, individualmente. As dioceses podem fazer esse contributo, ou as paróquias”.

O principal objectivo é “cobrir custos de transporte, especialmente para Cofton e Bellahouston, e alguns dos custos em torno da gestão do tráfego, que acontece quando se trata de um grande número de pessoas, sem mencionar o processo de acreditação segura, necessário para as pessoas entrarem nos locais".

A organização revelou ainda que já foi preparado o chamado «passaporte do peregrino», com todas as informações que as pessoas vão necessitar, para participarem nas jornadas e celebrações que compõem a visita papal.

Em declarações expressas no site oficial da visita, em www.thepapalvisit.org.uk, o responsável explica que “o material já foi concluído e enviado para as impressoras, para preparação e inclusão nos kits de peregrinos”, que serão distribuídos para o efeito.

O kit do peregrino irá incluir um manual com indicações para chegar ao local, um CD comemorativo e um postal.

Para receberem os kits, as pessoas terão que comunicar a sua vontade aos responsáveis diocesanos respectivos, até ao início de Setembro.

A organização declara ainda que todos aqueles que quiserem ir assistir às celebrações religiosas deverão fazê-lo integrados nos diversos grupos ou movimentos católicos.

(Fonte: site Rádio Renascença)

Hino


Que importa se é tão longe, para mim,
A praia aonde tenho de chegar,
Se sobre mim levar constantemente
Poisada a clara luz do teu olhar?

Nem sempre Te pedi como hoje peço
Para seres a luz que me ilumina;
Mas sei que ao fim terei abrigo e acesso
Na plenitude da tua luz divina.

Esquece os meus passos mal andados,
Meu desamor perdoa e meu pecado.
Eu sei que vai raiar a madrugada
E não me deixarás abandonado.

Se Tu me dás a mão, não terei medo,
Meus passos serão firmes no andar.
Luz terna, suave, leva-me mais longe:
Basta-me um passo para a Ti chegar.


(Fonte: site ‘Paróquias de Portugal’)

Credo in unum Deum

Tema para breve reflexão - Apego aos bens

Muitas vezes, no meio das maiores dificuldades e carência económicas, o difícil é manter uma atitude de verdadeiro desprendimento e resistir, por muito que custe, ao apego “ao que não se tem”.

(AMA, Diário, 2005.04.12)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Mozart concerto 20 in d, K.466 – Friedrich Gulda maestro e pianista (Munique 1986)