Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

De hoje a um ano têm início em Madrid as Jornadas Mundiais da Juventude (vídeos em espanhol e inglês)

BEETHOVEN-MOONLIGHT SONATA

S. Josemaría nesta data em 1959

Com os pais do P.e Dick Mulcahy à entrada da residência universitária Nullamore de Dublin, Irlanda. Nesse mesmo dia tinha celebrado a missa em Ely Residence, fazendo a acção de graças em voz alta junto dos que assistiram à celebração: “(O Senhor) escolheu-vos para começardes o trabalho na Irlanda e assim serdes instrumentos das suas maravilhas: apesar de ser tão pouca coisa, apesar de tudo eu também sou um pobre homem”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Gregorian Chant - "Dies Irae"

Quando tudo arde

No ano passado, o mérito pela escassez de incêndios cabia ao Governo e não a um Verão particularmente fresquinho. Este ano, a culpa pela devastação em curso é do calor tórrido, dos criminosos, dos negligentes e do "aquecimento global": não é do Governo. Aparentemente, a acção preventiva da tutela reflecte-se nos sucessos, não nos fracassos.

Mistérios à parte, a verdade é que o País voltou a arder e as cabeças encarregadas de o pensar também. Com a frequência das chamas, fervilham ideias instantâneas sobre o modo ideal de impedir a calamidade. Em países normais, esse é o tipo de coisas que se discute antes de a calamidade acontecer. Aqui discute-se durante a dita, embora não se trate do típico "casa roubada, trancas na porta", não senhor: em Portugal, debate-se o tipo de tranca enquanto a casa está a ser roubada. Depois de consumado o roubo, a porta continua aberta.

As trancas, perdão, as medidas de prevenção sugeridas são inúmeras. A minha preferida é a do ministro da Agricultura, que deseja nacionalizar os terrenos abandonados. No universo peculiar do dr. António Serrano, obviamente habilitadíssimo para a pasta que carrega, as matas e florestas do Estado encontram-se limpas, vigiadas e pura e simplesmente não ardem. Eis o contributo mais original desde que um ministro do PSD atribuiu a origem dos fogos às granadas que os ex-combatentes trouxeram do Ultramar.

Ainda que sem o talento natural do dr. António Serrano, que ponderadamente pediu a 6 deste mês uma avaliação do Plano Nacional de Defesa da Floresta aprovado em 2006, as luminárias restantes fazem o que podem em matéria de desnorte. O ministro da Administração Interna compara, todo contente, a quantidade de área queimada com a equivalente de 2003 e declara-se preocupado com "a segurança das pessoas", uma evidência se por "pessoas" entendermos ele próprio, e por "segurança" a sua manutenção no cargo. Um secretário de Estado do Ambiente ciranda a anunciar "meios aéreos". O Presidente da República e o primeiro-ministro interrompem com pompa as respectivas férias mas, desrespeitosamente, as labaredas não interrompem o respectivo trabalho. E a ministra da Educação prossegue o encerramento em massa das escolas rurais e deixa cada aldeia entregue a três (ou quatro) velhinhas, assunto que nada tem a ver com os incêndios e por cuja invocação peço desculpa.

Alberto Gonçalves

(Fonte: DN online)

Na velha tradição britânica, ‘T-shirts’, canecas, porta-chaves, ‘souvenirs’ únicos para a visita do Papa ao Reino Unido (vídeos em espanhol e inglês)

Sida: o vírus e os direitos

"Rights Here, Rights Now" (Direitos aqui e agora) foi o slogan escolhido para o XVIII Congresso Internacional sobre Sida/Aids (Viena, 18-23 de Julho). Assim, os organizadores queriam manifestar a íntima ligação entre a transmissão da sida e a violação dos direitos humanos em muitos países do mundo. "Não se porá fim à pandemia a menos que asseguremos a protecção dos direitos humanos daqueles que são mais vulneráveis ao VIH/HIV e à sida" exclamava Julio Montaner, presidente da International AIDS Society.

As propostas do Congresso giraram em torno de temas como a relação directa entre as condições de vida nas prisões e a expansão da sida, a importância do apoio e cuidados paliativos aos pacientes, e os riscos de infecção simultânea de hepatite C e VIH/HIV. A prevalência da sida nas prisões - disse-se - e as medidas que as autoridades costumam usar amiúde violam os direitos humanos: um preso é privado da liberdade, mas isso não significa que perca o direito de não ser submetido a um tratamento degradante ou prejudicial para a saúde.

Onde está o risco de infecção

Contudo, na luta contra a sida não basta assegurar os direitos humanos. Uma das conclusões mais claras do relatório Onusida publicado em Novembro passado (cfr. www.aceprensa.com,26-11-2009) assinalava que mesmo que a nível mundial as novas infecções por VIH/HIV tivesse diminuído 17 % nos últimos oito anos, a epidemia cresceu entre os homossexuais dos países desenvolvidos, onde se supõe que os direitos humanos são respeitados. Esta escalada de infecções não obedece a violações de direitos mas "está ligada ao aumento de práticas sexuais de risco", segundo o relatório. São as práticas que ocorrem nos grupos que os próprios organizadores da Conferência Internacional denominam também de "risco": principalmente "toxicodependentes, prostitutas e homens que realizam práticas sexuais com outros homens".

Os direitos humanos devem ser respeitados em todos os casos e com todos, incluindo desde logo os seropositivos, qualquer que seja a origem da infecção. Isto não obsta a que para travar a Sida/Aids, seja imprescindível reduzir as práticas que mais favorecem a sua propagação. À vista disto, resulta ingénuo o que propôs no testemunho de encerramento da conferência de Viena Waheedah Shabazz-El, afro-americana de 55 anos, membro da Community HIV (AIDS Mobilization Project (CHAMP) e portadora de VIH/HIV. Segundo ela deveriam ser retirados todos os fundos destinados a programas de abstinência - disse - contra o acesso à informação para uma vida mais segura dos mais jovens. Se se trata disso, a continência é completamente segura.

A decepção económica

A prevenção é mais barata, vantagem que é mais decisiva nestes tempos. O Congresso tem estado também marcado pela decepção dos organizadores ao comprovar que a crise económica tem sido o principal argumento dos principais países doadores para justificar a redução da sua ajuda na luta contra a doença. "Entristece-me muito a decisão de Obama de dispor de menos dinheiro do que prometeu para tratar os doentes de Sida/Aids em África" afirmava num artigo no International Herald Tribune Desmond Tutu, presidente honorário da Global AIDS Alliance.

Numa sucinta mensagem audiovisual, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama, comprometia-se a redobrar os seus esforços na prevenção e tratamento da Sida/Aids na América e no mundo. Mas concentrou-se mais em anunciar uma estratégia nacional na luta contra a sida orientada a reduzir as infecções nos grupos de risco - gays, bissexuais, toxicodependentes - entre os que se concentram a maior parte dos mais de 56.000 novos casos que ocorrem nos Estados Unidos.

Álvaro Lucas

Aceprensa

Nota de JPR:

Infelizmente, estas reuniões pouco ou quase nada têm trazido de verdadeiramente positivo nos últimos anos, se nas décadas de 80 e 90 do século passado, foram excelentes meios de pressão para a investigação e desenvolvimento de medicamentos, e.g.: os denominados anti-retrovirais, que permitem hoje em dia, dizer-se que se trata de uma doença crónica, presentemente servem para alimentar, à conta de orçamentos públicos, um sem número de pseudo conhecedores da realidade, com salários e subvenções chorudas e fomentar políticas, que em nada respeitam a dignidade humana, ou seja, os grupos de risco nos países ricos continuam à deriva e a propagar o Síndrome, ignorando-se em absoluto a melhor prevenção que se chama – ABSTINÊNCIA.

Tema para breve reflexão - Pobreza

A pobreza que Jesus declarou bem-aventurada é aquela feita à base de desprendimento, de confiança em Deus, de sobriedade e disposição a partilhar com os outros.

(CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instrução sobre a liberdade cristã e libertação, 1986.03.22)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São João da Cruz (1542-1591), carmelita, Doutor da Igreja
Conselhos e máximas, 169-175 (trad. OC, Cerf 1990, p. 288)

«Vem e segue-Me»

Quanto mais te separares das coisas terrenas mais te aproximarás das coisas do céu e mais riquezas em Deus encontrarás.
Aquele que souber morrer para tudo encontrará vida em tudo.
Separa-te do mal, faz o bem, procura a paz (Sl 33, 15).
Aquele que se queixa ou que murmura não é perfeito e nem sequer é bom cristão.
Aquele que se esconde no seu próprio vazio e sabe abandonar-se a Deus é humilde.
Aquele que sabe suportar o próximo e suportar-se a si mesmo é doce.
Se queres ser perfeito, vende a tua vontade e dá-a aos pobres de espírito. Em seguida vira-te para Cristo para obteres d'Ele a doçura e a humildade e segue-O até ao calvário e ao sepulcro.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 16 de Agosto de 2010

São Mateus 19,16-22

16 Aproximando-se d'Ele um jovem, disse-Lhe: «Mestre, que hei-de fazer de bom para alcançar a vida eterna?».17 Jesus respondeu-lhe: «Porque me interrogas acerca do que é bom? Um só é bom. Porém, se queres entrar na vida eterna, guarda os mandamentos».18 «Quais?» , perguntou ele. Jesus disse: «Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho,19 honra teu pai e tua mãe, e ama o teu próximo como a ti mesmo».20 Disse-Lhe o jovem: «Tenho observado tudo isso. Que me falta ainda?».21 Jesus disse-lhe: «Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-Me».22 O jovem, porém, tendo ouvido estas palavras, retirou-se triste, porque tinha muitos bens.