Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Renata Tebaldi, "La mamma morta" (gravação com 50 anos)

Madre Teresa, modelo exemplar de virtudes cristãs,um dom inestimável para o mundo: Bento XVI numa mensagem por ocasião do centenário do seu nascimento

Neste dia 26 de Agosto assinalam-se os 100 anos do nascimento de Madre Teresa de Calcutá. Uma ocasião para relembrar a vida e a obra desta santa missionária, beatificada por João Paulo II em 2003. Foi o que fez Bento XVI enviando uma mensagem a Irmã Mary Prema Superiora Geral das Missionárias da Caridade, a congregação fundada por Madre Teresa em 1950.

Madre Teresa, modelo exemplar de virtudes cristãs – escreve o Papa - foi durante a sua vida um dom inestimável para o mundo e continua a sê-lo através do amoroso e incansável trabalho das suas filhas espirituais.

Respondendo com confiança á chamada directa do Senhor – prossegue a mensagem de Bento XVI à Superiora geral das Missionarias da Caridade, Madre Teresa exemplificou diante do mundo as palavras de São João: Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar uns aos outros;…se nos amarmos uns aos outros, Deus está em nós e o Seu amor é perfeito em nós.

Possa este amor continuar a inspirar-vos como Missionárias da Caridade e a doar-vos generosamente a Jesus, que vedes e servis nos pobres, nos doentes, nas pessoas sós e abandonadas.

Encorajo-vos – é a exortação final de Bento XVI- a inspirar-vos constantemente na espiritualidade e no exemplo de Madre Teresa, e seguindo as suas peugadas , a acolher o convite de Jesus: vem sê a minha luz.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Ano europeu do combate à pobreza e à exclusão

Há um calendário internacional dedicado a temas de interesse geral que sempre me soou como um epitáfio dos grandes problemas que não se sabe ou não se quer resolver. É certo que o calendário obriga a um enfoque e a uma mediatização suplementar do tema. O suficiente para, em princípio, despertar consciências, mobilizar vontades, juntar recursos. Mas será assim?

O ano de 2010, na Europa, assumiu este propósito do combate à pobreza e à exclusão. A pobreza é, antes de mais, uma indignidade, e este "combate" só terá sentido se contribuir para um conjunto de conclusões e recomendações relevantes para a redefinição das políticas públicas e para a reorganização do terceiro sector. O que num período de grande crise económica e financeira, com os governos às voltas com o défice público e as elevadas taxas de desemprego, parece quase impossível.

A Europa há muito que tem e mantém uma percentagem significativa de pessoas abaixo do limiar da pobreza, e Portugal ocupa o seu lugar no ranking. Quererá isto dizer que as políticas públicas não foram adequadas, os recursos não foram bem geridos, o terceiro sector e a solidariedade da sociedade civil não foram suficientes?

Seja qual for a resposta - e eu não a tenho -, o certo é que se juntam agora outros fenómenos que geram um empobrecimento acelerado das classes médias, pela conjugação do endividamento das famílias e do desemprego. O que ocorre paralelamente à necessidade de cortar a despesa pública, de aumentar a carga fiscal, de congelar salários e reduzir as "almofadas", no que respeita aos períodos de vigência dos apoios e aos respectivos montantes.

Penso que estamos perante algo muito aflitivo e angustiante, que interpela, com ou sem "Ano Europeu", a nossa consciência e a nossa responsabilidade civilizacional. Para responder não basta discursos: é preciso convicção. E isto é ainda mais verdadeiro no que respeita às políticas públicas, de que o PEC é um exemplo. Não pelos cortes ou pela dureza das medidas, pois, provavelmente, terão de ser ainda mais drásticas, mas pelo que revelam quanto à consciência com que foram estabelecidas as prioridades, ou seja uma indiferença quanto aos cidadãos mais fracos e mais indefesos. Este combate, está provado, não vai ser travado a nível público.

Que nos resta, então, num País onde o Estado inventou a sua omnipotência? Onde os activos são cada vez menos? Onde os que trabalham pagam cada vez mais? Onde os que têm filhos são penalizados?

No mês passado, a Pastoral Social manifestou-se, pela voz de D. Carlos Azevedo, a propósito de tudo isto. É inegável o papel determinante que as organizações de inspiração cristã têm tido ao longo de séculos neste combate contra a pobreza e a exclusão, através de todas as formas, e acompanhando, quando não antecipando, os problemas e as suas causas.

Foi e é assim, todos os dias em todo o País. Mas a mensagem da Pastoral Social vai mais longe: vem falar do compromisso que nasce da caridade que "... não aspira apenas a suprir, mas deve implicar, não quer só assistir, mas promover estruturas justas, não quer só distribuir, mas incluir". E que "Não se pode mais evitar a consideração política dos problemas humanos e das suas soluções."

Estas afirmações são de grande estímulo e conforto para nós católicos, mas, estou certa, neste momento de incerteza e desnorte, também para todos os portugueses sujeitos a privações várias.

A Igreja tem de assumir-se com clareza na defesa dos valores que, como bem ali se diz, devem encarnar em estruturas sociais, económicas e políticas. A Igreja não tem de ser "política" ou "politizada" para fazer ouvir a sua voz, orientando, denunciando, mobilizando, nem tal pode ser visto como uma ingerência no reino de César, porque é no reino de César que todos nós estamos: os que têm muito e os que não têm nada, os que exercem qualquer tipo de poder e os que não têm voz. E todos são igualmente convocados.

Maria José Nogueira Pinto

(Fonte: DN online)

Nota de JPR: talvez por excessiva sensibilidade minha, mas não me agrada que a Maria José Nogueira Pinto escreva “A Igreja tem de assumir-se com clareza na defesa…”, ou anda distraída, o que me parece muito pouco plausível, ou foi infeliz na maneira como se expressou.

S. Josemaría nesta data em 1958


Com D. Álvaro del Portillo e D. Javier Echevarría, na igreja de St. Dunstan, Canterbury, onde se conserva a cabeça de S. Tomás Moro. Uns dias antes numa carta aos membros do Opus Dei em Espanha, escrevia: “Só lhes digo que penso ser providencial a nossa estadia em Inglaterra, e que aqui podem nascer muitos trabalhos para a glória de Deus. Rezem, ponham como sempre Nossa Senhora por intercessora, e veremos realizadas grandes obras do nosso Opus Dei nesta encruzilhada da terra, para bem das almas de todo o mundo”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

VIH/SIDA-HIV/AIDS: Igreja intensifica ajuda aos doentes em África

A Igreja está a intensificar esforços no sentido de fazer chegar mais ajuda aos doentes de VIH/HIV. As principais prioridades passam pela promoção de programas de prevenção e o envio de ajuda económica, para as populações em risco.

De acordo com a agência FIDES, a Congregação para a Evangelização dos Povos, do Vaticano, distribuiu agora mais de 1,2 milhões de euros, por 131 centros de tratamento, em 41 países diferentes.

A maior fatia dessa verba seguiu para África, onde a Igreja administra grande parte dos centros de prevenção e tratamento.

O continente africano conta hoje com 104 dessas instalações, distribuídas por 24 países. A América surge logo a seguir, como um dos continentes onde o vírus da SIDA/AIDS causa mais estragos, sendo servido com 14 centros em 6 países. Ásia e Oceânia são outras regiões às quais a Igreja estende a sua acção, no combate à doença.

O Vaticano conta também com a acção da Fundação “O Bom Samaritano”, que tem como objectivo dar ajuda económica aos mais desfavorecidos, principalmente aos doentes de VIH/HIV.

Na altura da sua criação, há 6 anos atrás, a Santa Sé anunciava que aquilo que se pretendia era “uma instituição que englobe toda a Igreja, permanecendo fiéis aos nossos ideais prioritários em relação à doença, que são, antes de tudo, a prevenção e a assistência ao doente”.

O VIH/HIV é um dos vírus mais difundidos em todo o mundo – de acordo com a Organização Mundial de Saúde, dados relativos a 2008 indicavam que entre 33 a 35 milhões de pessoas tinham a doença, sendo que 2 milhões eram crianças. A OMS estimava mesmo que, em cada ano que passa, perto de 3 milhões de pessoas são infectadas.

(Fonte: site Agência Ecclesia com adaptação de terminologias tendo em consideração os leitores no Brasil)

Galileu morreu professando sua fé e ninguém o excomungou, afirma perito investigador

O sacerdote espanhol doutorado em Física, Pe. Manuel Carreira, explica numa entrevista alguns detalhes do caso de Galileu Galilei que alguns utilizam como uma espécie de "arma" quando a Igreja tenta aproximar-se do mundo da ciência. Sobre este cientista assinala que "era católico, não passou um minuto na prisão, ninguém lhe tocou num fio do seu cabelo nem o excomungou. Além de haver morrido professando sua fé, assistido por uma filha religiosa, e com a bênção papal".

O Pe. Carreira, que estará em Lima, no Peru, participando do 2° Congresso sobre o Santo Sudário de Turim, disse na entrevista publicada no jornal peruano ‘El Comercio’ que na época de Galileu "não havia realmente física nem provas de que a Terra se movesse (a prova experimental só foi anunciada em 1838). As suas supostas provas eram inválidas e outros astrónomos rejeitaram-nas".

Este perito físico indica ainda que a ideia correcta de Galileu era que "a Bíblia não ensina ciência e queria que os teólogos mudassem a interpretação do texto segundo sua teoria. Os teólogos equivocavam-se em pensar que a Bíblia ensinava astronomia, mas estavam certos ao dizer que enquanto não houvesse provas, Galileu devia apresentar suas ideias como teorias e não pedir-lhes mudanças de opinião".

"Em ambos os casos – precisa o sacerdote – excedia-se o campo próprio para ir ao do alheio. Nós aprendemos a lição e deve haver mútuo respeito".

O também membro do Observatório Astronómico Vaticano refere-se de seguida à teoria do desenho inteligente da criação do mundo, tema sobre o qual deu muitas conferências. Ele assinala que "a ciência é limitada: teve que aceitar que o universo não é eterno, começou em um estado de alta densidade e temperatura (o big Bang) para o qual há provas experimentais: encontramos as cinzas e o resplendor daquela fogueira. Mas não pode dizer ‘por que há algo ao invés de nada’ (Wheeler). Falar da passagem do nada a algo é o conceito de criação que a ciência não pode manusear: é preciso um Criador não material".

Perante isto, ressalta, "a filosofia responde, de acordo com a teologia. Mas os detalhes do começo não os revela a fé nem devem ser retirados do Génesis, que é uma parábola de conteúdo filosófico, não um texto de astronomia".

"Negar o começo é anti-científico e dizer que o universo existe ‘porque sim’ é ridículo e pueril", conclui o perito que será um dos apresentadores do II Congresso Internacional sobre o Santo Sudário que se realizará entre 31 de Agosto e 2 de Setembro na capital peruana.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

Nota na sua simplicidade e ignorância de JPR: o universo existe porque Deus o criou e isso para mim é suficiente, desculpem o desabafo deste pobre ‘zé ninguém’!

Censura gay contra liberdade de cátedra

Professor despedido por explicar pensamento católico sobre homossexualidade

Um professor de doutrina católica foi expulso da Universidade americana do Illinois por explicar aos alunos por que razão as práticas homossexuais são contrárias à lei natural, como defende a Igreja Católica. O professor certificou-se de estar a medir bem as palavras, concentrando as suas explicações num correio electrónico muito respeitoso. Mas nem assim se livrou da censura.

Desde 2001 que Kenneth Howell leccionava a cadeira de "Introdução ao Catolicismo e ao Pensamento Católico Moderno" na Universidade de Illinois, sendo também director do St. John's Institute of Catholic Thought, um centro de estudos ligado à Universidade, do qual foi igualmente expulso.

Pelos vistos, Howell estava a desempenhar optimamente as suas funções. Mantendo embora algumas divergências com o director do Departamento de Religião da Universidade, Robert McKim, os alunos atribuíram a Howell na página web do centro a classificação de "excelente" pelo trabalho por ele desenvolvido durante o ano lectivo de 2008-2009.

O professor comparou a diferente avaliação moral de práticas homossexuais, conforme se encaram de um ponto de vista utilitarista ou do ponto de vista da lei natural

Neste ano lectivo, Howell arriscou-se a explicar o pensamento católico sobre as práticas homossexuais. Em princípio, não tinha por que supor nenhum risco, pois já todos mais ou menos imaginam o que um professor de doutrina católica irá dizer sobre o assunto. Mas quando no mesmo campus existe um Centro de Recurso para Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais, nunca se sabe o que pode acontecer. Conforme Howell posteriormente explicou, os alunos deste ano eram particularmente combativos. Como a discussão na aula foi muito acalorada, o professor quis esclarecer melhor algumas ideias, com vista ao exame. E decidiu escrever um correio electrónico para os seus alunos.

Como se pode ver pelo mail publicado na News-Gazette.com, o tom de Howell é sereno e respeitoso. Limita-se a comparar a diferente avaliação moral que se pode fazer das práticas homossexuais conforme se encaram de sob um ponto de vista utilitarista (baseado nos resultados) ou sob o ponto de vista da lei natural.

O presidente da Associação Americana de Professores sai em defesa da liberdade de expressão do professor

"A lei natural diz-nos que a moralidade deve ser uma resposta à realidade". Daí se conclui que "as relações sexuais só são admissíveis entre pessoas complementares e não entre pessoas do mesmo sexo".

O argumento de Howell, sofisticado, pode ser mais ou menos convincente. Mas se algo fica claro depois de se ler o seu mail é que não é absolutamente nada ofensivo. Não obstante, um amigo de um aluno de Howell (nenhum dos dois se identifica) escreveu ao director do Departamento de Religião para denunciar o abuso.

Então e a liberdade de cátedra?

No seu mail de protesto, o estudante anónimo explica: "Não sou activista gay, mas consentir numa mensagem de incitação ao ódio numa universidade pública é inteiramente inaceitável. Fico indignado ao constatar que há cidadãos do Illinois a trabalhar arduamente para pagar o lugar a um homem que não faz senão catequizar os seus alunos e alimentar estereótipos (...)".

"Ensinar a um estudante os princípios de uma religião é uma coisa. Mas declarar que os actos homossexuais violam a lei natural é outra coisa muito diferente. Os cursos desta instituição deviam contribuir para o debate público e promover o pensamento crítico, e não limitar a visão pessoal do mundo nem condenar quem tem determinada orientação sexual ao ostracismo".

Howell, que é católico praticante, foi até agora o único a ser votado ao ostracismo. "A minha responsabilidade como professor de doutrina católica é ensinar o que diz a Igreja. Deixo sempre muito, mesmo muito claro aos meus alunos que não têm por que partilhar as minhas ideias e que não vão ser penalizados por isso".

O caso pareceu tão injusto aos olhos de alguns que o reitor da Universidade, Michael J. Hogan, o está presentemente a rever. "O nosso compromisso para com a liberdade de cátedra é firme, mas é importante investigar o que aconteceu em todo o pormenor", declara ele.

Aprender a discordar

Um dos que saíram em defesa de Howell é Cray Nelson, professor emérito da Universidade de Illinois e presidente da Associação Americana de Professores Universitários. "Cada professor é livre de expor os seus pontos de vista e de os defender (...), sempre que dê aos alunos a possibilidade de livremente discordarem e garanta que não irá usar represálias".

O próprio Nelson ensina aos seus alunos que debater assuntos na aula faz parte da sua vida intelectual. "Espero que façam o mesmo quando saírem da Universidade: que sejam capazes de defender uma ideia e de a argumentar bem. A sua contribuição para a democracia poderá deste modo ser mais produtiva.".

O que chama a atenção é o procedimento seguido pelo estudante anónimo. Se de facto queria contribuir para o debate público, poderia ter ido falar com Howell. Ao fim e ao cabo, a referência à lei natural, que este fazia no seu correio electrónico, era um convite a usar a razão e não a fé.
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Juan Meseguer

Aceprensa

A vida da Madre Teresa de Calcutá - Desenhos animados (vídeos em espanhol)

Madre Teresa de Calcutá: 100 anos do nascimento da Irmã dos pobres (vídeos em espanhol e inglês)

Tema para breve reflexão - Felicidade humana

Uma das razões pelas quais os homens são tão propensos a louvar-se, a sobrestimar o seu próprio valor e os seus próprios poderes, a ressentir-se e qualquer coisa que tenda a rebaixa-los na sua própria estima e na dos outros, é porque não vêm mais esperança para a sua felicidade que eles próprios. Por isso são amiúde tão susceptíveis, tão ressentidos quando são criticados, tão desagradáveis para quem os contradiz, tão insistentes em sair-se com "a sua", tão ávidos de ser conhecidos, tão ansiosos de louvor, tão determinados a governar o seu meio ambiente. Confiam em si mesmos como náufrago se agarra a uma palha. E a vida prossegue, e estão cada vez mais longe da felicidade.

(E. BOYLAN, El amor supremo, vol. II, nr. 81 trad AMA)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja
12º sermão sobre o salmo 118; CSEL 62, 258 (a partir da trad. de Solesmes, Lectionnaire, vol. 3, p. 1035 rev)

«Estai preparados»

Bem-aventurado és tu quando Cristo bate à tua porta. A nossa porta é a fé que, se for sólida, defende toda a casa. É por essa porta que Cristo entra. É por isso que a Igreja diz, no Cântico dos Cânticos: «Chamam! É a voz do meu amado, batendo à porta». Escuta Aquele que bate, escuta Aquele que deseja entrar: «Abre, minha irmã e amiga, pomba incomparável! Tenho a cabeça coberta de orvalho, e os Meus cabelos das gotas da noite» (Ct 5, 2). Considera em que momento o Verbo de Deus bate à tua porta: quando já tem a cabeça coberta do orvalho da noite. Porque Ele digna-Se visitar aqueles que estão a ser submetidos à prova e às tentações, a fim de que ninguém sucumba, vencido pelas dificuldades. Por isso, a Sua cabeça fica coberta de orvalho, ou de gotas de água, quando o Seu corpo está a sofrer.

É nessa altura que é preciso estar vigilante, temendo que o Esposo venha e Se vá logo embora por encontrar a casa fechada. Com efeito, se adormeceres e se o teu coração não estiver vigilante (Ct 5, 2), Ele afastar-se-á sem chegar a bater; se o teu coração estiver desperto, Ele bate e pede que lhe abras a porta. Assim, dispomos da porta da alma e também das portas sobre as quais está escrito : «Ó portas, levantai os vossos umbrais! Alteai-vos, pórticos eternos, que vai entrar o rei glorioso». [Sl 24 (23), 7].

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 26 de Agosto de 2010

São Mateus 24,42-51

42 «Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora virá o vosso Senhor.43 Sabei que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, sem dúvida, e não deixaria arrombar a sua casa.44 Por isso estai vós também preparados, porque virá o Filho do Homem na hora em que menos pensais.45 «Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o seu senhor colocou à frente da sua família para lhe distribuir de comer a seu tempo?46 Bem-aventurado aquele servo, a quem o seu senhor, quando vier, achar a proceder assim.47 Na verdade vos digo que lhe confiará o governo de todos os seus bens.48 Mas, se aquele servo mau disser no seu coração: “O meu senhor tarda em vir”,49 e começar a bater nos seus companheiros, a comer e beber com os ébrios,50 virá o senhor daquele servo no dia em que não o espera, e na hora que não sabe,51 e mandará açoitá-lo e dar-lhe-á a sorte dos hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.