Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Boa noite!

"Et in meditatione mea exardescit ignis": e na minha meditação ateia-se o fogo. – Para isso mesmo é que fazes oração: para te tornares uma fogueira, lume vivo, que dê calor e luz. Por isso, quando não souberes ir mais longe, quando sentires que te apagas, se não podes lançar ao fogo troncos olorosos, lança os ramos e a folhagem de pequenas orações vocais, de jaculatórias, que continuem a alimentar a fogueira. – E terás aproveitado o tempo.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 92)

Quando efectivamente se quer desafogar o coração, se somos francos e simples, procuramos o conselho de pessoas que nos amam, que nos entendem, isto é, fala-se com o pai, com a mãe, com a mulher, com o marido, com o irmão, com o amigo. Isto já é diálogo, ainda que, frequentemente, não se deseje tanto ouvir como desabafar, contar o que nos acontece. Comecemos por nos comportar assim com Deus, certos de que Ele nos ouve e nos responde; e escutá-lo-emos e abriremos a nossa consciência a uma conversa humilde, para lhe referir confiadamente tudo o que palpita na nossa cabeça e no nosso coração: alegrias, tristezas, esperanças, dissabores, êxitos, fracassos e até os pormenores mais pequenos da nossa jornada, porque já então teremos comprovado que tudo o que é nosso interessa ao nosso Pai Celestial.

Desta maneira, quase sem darmos por isso, avançaremos com passos divinos, fortes e vigorosos, saboreando a íntima convicção de que junto do Senhor também são agradáveis a dor, a abnegação, os sofrimentos. Que fortaleza, para um filho de Deus, saber-se tão perto de seu Pai! Por esta razão, aconteça o que acontecer, estou firme e seguro contigo, meu Senhor e meu Pai, que és a rocha e a fortaleza.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 245–246)

"Exultate jubilate" de Mozart cantado por Renee Fleming

«Ajuda de Berço» em Risco

Instituição acolhe 40 crianças, distribuídas por dois centros na região de Lisboa

A Associação “Ajuda de Berço” está a viver dias difíceis, confrontando-se com dificuldades financeiras que põem em causa os seus projectos e o futuro das muitas crianças que dela dependem.

O mês de Novembro “marca o fim das nossas reservas financeiras” lamenta a presidente Ana Anastácio, em declarações à Agência ECCLESIA.

Fundada em 1998, esta Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) acolhe actualmente 40 crianças, até aos três anos de idade, distribuídas por dois centros de acolhimento na região de Lisboa.

A “Ajuda de Berço” tem como principal missão servir, integrar e acompanhar estas crianças, na sua grande maioria ainda bebés, que lhe são entregues por uma comissão de protecção de menores ou por um tribunal da especialidade.

A ideia é que essas crianças possam voltar para a sua própria família, logo que esta tenha condições, ou sejam encaminhadas para famílias adoptivas.

Sendo uma instituição sem fins lucrativos, a sua sobrevivência tem vindo a ser assegurada, ao longo dos anos, através das verbas vindas da Segurança Social e, principalmente, com os donativos de pessoas singulares e das empresas.

“O problema”, explica Ana Anastácio, “é que as contribuições vindas de particulares, que asseguram grande parte da nossa subsistência, têm vindo a descer drasticamente”.

Caso esta situação não se altere, a associação poderá ter que fechar uma das suas casas de acolhimento, medida que iria afectar antes de mais 20 crianças, mas também 30 funcionários que aí trabalham.

A falta de adesão das pessoas a esta causa não está relacionada com um “voltar de costas à solidariedade”, defende a presidente da “Ajuda de Berço”.

“Os portugueses não deixaram de ser generosos nem solidários com as causas, deixaram foi de ter meios para dar o tipo de apoios que costumavam dar”, acrescenta a mesma responsável, que deixa a certeza de que “não irá desistir”.

Para além da ajuda financeira, aquela IPSS tem neste momento sobretudo falta de géneros alimentares, medicamentos e produtos de higiene.

São várias as campanhas postas à disposição das pessoas, de forma a poderem ajudar, como por exemplo o “Plano Crescer”, destinado a entidades empresariais, ou o “Plano Vaquinha”, mais direccionado para a população em geral.

Outra iniciativa, mais recente, prende-se com a criação de um número de apoio para o qual as pessoas podem ligar, o 760 300 410, contribuindo com 60 cêntimos por chamada.

“Um milhão de pessoas a ligar para esse número faria certamente a diferença”, exemplifica a presidente, já que um milhão de euros é precisamente o montante que compõe o orçamento anual da “Ajuda de Berço”.

Quem quiser pode também tornar-se sócio da instituição, bastando para isso seguir as indicações prestadas em www.ajudadeberco.pt.

Com as contribuições solidárias em baixa, Ana Anastácio sublinha que a outra alternativa da IPSS, para evitar o fecho de alguma porta, passa por “renegociar as verbas que têm sido atribuídas pela Segurança Social, partindo da avaliação do trabalho que tem sido feito”.

A presidente revela que “já começou a realizar diligências nesse sentido” e espera que haja mais abertura do Governo.

A crise financeira afasta ainda aquele que era o grande sonho da “Ajuda de Berço” – a construção de um terceiro centro de acolhimento, que visava sobretudo dar resposta aos inúmeros pedidos que chegam à associação, todas as semanas, para integração de crianças desfavorecidas

(Fonte: site Agência Ecclesia)

27 Out. - 4ª feira pelas 21h30- João César das Neves - "Que futuro?"

Bom Dia! Outubro 25, 2010 de António Mexia Alves (25 de 36)



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S. Josemaría nesta data em 1960

É erigida a Universidade de Navarra que nascera como Estudo Geral uns anos antes, sob o impulso de São Josemaría: “A Universidade de Navarra surgiu em 1952 – depois de rezar durante anos: sinto alegria ao dizê-lo – com a aspiração de dar vida a uma instituição universitária na qual se plasmassem os ideais culturais e apostólicos de um grupo de professores profundamente interessados na missão docente. Desejou então – e deseja agora – contribuir, lado a lado com as outras universidades, para resolver os graves problemas educativos de Espanha e de muitos outros países que necessitam de homens bem preparados para construírem uma sociedade mais justa”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Alguns dos que se dizem “crentes” (título da responsabilidade do autor do blogue)

“… vivem no mundo e muitas vezes são mesmo condicionados pela cultura da imagem que impõe modelos e impulsos contraditórios, na negação prática de Deus : já não existe necessidade de Deus, de pensar n’Ele e de voltar a Ele.
Além disso, a mentalidade hedonista e consumista predominante favorece, tanto nos fiéis como nos pastores, uma deriva para a superficialidade e um egocentrismo que prejudica a vida eclesial”

(Discurso Conselho Pontifício para a Cultura – Vaticano / Sala Clementina – 08/03/2008 – Bento XVI)

Fé madura não cai em superstições nem falsas "curas massivas", explica Bispo Argentino (vale a pena ler, reflectir e transmitir)

O Bispo de Posadas, D. Juan Rubén Martínez, advertiu sobre os "desvios religiosos" que levam os católicos à superstição ou a acreditar em supostas "curas massivas" que não se relacionam com os verdadeiros milagres operados por Deus nem com a fé da Igreja.

O Prelado considerou que é valioso que as pessoas tenham uma forte busca de Deus num ambiente secularizado, mas recordou que se "a religiosidade não for assumida como um caminho ‘de amadurecimento na fé’, pode ficar ancorada em meras devoções, acções rituais esvaziadas de compromissos com a vida e até o risco de gerar desequilíbrios afectivos e psicológicos".

Depois de recordar que "a fé para os cristãos está ligada ao mistério da Encarnação e da Páscoa", considerou "preocupante ver como existem cristãos que vinculam as enfermidades físicas ao pecado e ao Demónio, acentuado por reuniões litúrgicas aonde Deus cuida curas e da saúde".

"É certo que Deus pode obrar milagres, mas estes factos são extraordinários e têm pouco a ver com estes encontros de curas rituais, ordinários e massivos", indicou.

D. Martínez recordou que "muitas vezes a superstição cultural também leva a considerar ‘possessões demoníacas e a necessidade de exorcismos onde na realidade há problemas de enfermidades físicas ou psicológicas’. Em todos os casos não respeitam a justa autonomia das realidades naturais que nos assinala o Concílio Vaticano II, na constituição ‘Gaudium et Spes’".

O bispos esclareceu que "na acção evangelizadora da Igreja, não podemos assumir recursos de espectacularidade ou proselitistas para somar gente. O anúncio evangelizador para que seja salvífico requererá sempre, não evitar a Páscoa ou seja o valor do sofrimento e da cruz para nos encaminhar à vida nova dos filhos de Deus".

"Na minha vida sacerdotal tive que acompanhar muitos doentes que estavam em estado de graça e continuaram estando doentes e nunca duvidei e eles tampouco, que seu sofrimento tinha um sentido redentor. Em todo caso sempre deve ficar claro que nossa oração pelos doentes e a cura espiritual que realizamos respeitam a autonomia da ordem natural e que os milagres que Deus pode obrar são feitos extraordinários e pouco têm que ver com a fé da Igreja estas curas mediáticas e maciças", acrescentou

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Santo António de Sant'Ana Galvão, religioso brasileiro

Nascido em Guaratinguetá, em 1739, de uma família de muitas posses, descendia dos primeiros povoadores da Capitania e corria em suas veias sangue de bandeirantes. Foi ele próprio chamado "Bandeirante de Cristo", porque tinha na alma a grandeza, o arrojo e fortaleza de um verdadeiro bandeirante. Renunciou a uma brilhante situação no mundo e ingressou na Ordem franciscana. Fundou, em 1774, juntamente com Madre Helena Maria do Espírito Santo, o Mosteiro concepcionista de Nossa Senhora da Luz, na cidade de São Paulo. Não somente formou e conduziu nas vias da espiritualidade franciscana e concepcionista as religiosas desse mosteiro, mas também o edificou materialmente, ao longo de quase 50 anos de esforços contínuos. Foi o arquitecto, o engenheiro, o mestre de obras e muitas vezes o operário da sua edificação, que somente se tornou possível porque ele incansavelmente pedia, ao povo fiel, esmolas para a magnífica construção. Entregou sua alma a Deus em 1822 e foi beatificado em 1998. Até hoje sua sepultura, na capela do mosteiro, é visitada por multidões que acorrem a pedir-lhe graças e milagres, e também à procura das famosas e prodigiosas "pílulas de Frei Galvão".

A origem dessas pílulas é contada num folheto distribuído no próprio mosteiro: "Certo dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida. Frei Galvão escreveu em três papelinhos o versículo do Ofício da Santíssima Virgem: «Post partum Virgo Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis» (Depois do parto, ó Virgem, permanecestes intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós)». Deu-os ao homem, que por sua vez os levou à esposa. Apenas a mulher ingeriu os papelinhos, que Frei Galvão enrolara como uma pílula, a criança nasceu normalmente. Caso idêntico deu-se com um jovem que se torcia com dores provocadas por cálculos na vesícula. Frei Galvão fez outras pílulas semelhantes e deu-as ao moço. Após ingerir os papelinhos, o jovem expeliu os cálculos e ficou curado. Esta foi a origem dos milagrosos papelinhos, que, desde então, foram muito procurados pelos devotos de Frei Galvão, e até hoje o Mosteiro fornece para as pessoas que têm fé na intercessão do Servo de Deus".

Canonizado por Bento XVI no dia 11 de Maio de 2007.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Tema para reflexão - Amigos de Jesus (2)

Sede sempre amigos de Jesus e levai à família, á escola, ao bairro, o exemplo da vossa vida cristã, limpa e alegre. Sede sempre jovens cristãos, verdadeiras testemunhas da doutrina de Cristo. Mais ainda, sede portadores de Cristo nesta sociedade conturbada, hoje mais que nunca necessitada d’Ele. Anunciai a todos com a vossa vida que só Cristo é a verdadeira salvação da humanidade.

(JOÃO PAULO II, Homília, 03.122.1978)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Cirilo de Jerusalém (313-350), Bispo de Jerusalém e Doutor da Igreja
Catequese baptismal, n.° 13 (a partir da trad. bréviaire / Bouvet, Soleil levant 1961, p. 259)

Libertos dos laços do pecado pela cruz de Cristo

São Paulo disse: «Quanto a mim, porém, de nada me quero gloriar, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo» (Ga 6,14). Foi coisa deveras admirável, ter aquele cego de nascença recuperado a vista em Siloé; mas que significou isso para todos os outros cegos do mundo? A ressurreição de Lázaro, morto havia quatro dias, foi coisa grande que ultrapassou a natureza; mas essa graça aproveitou apenas a ele, nada trouxe a todos os que, no mundo, tinham morrido pelos pecados cometidos. Foi assombroso fazer brotar, a partir de apenas cinco pães, alimento bastante para saciar cinco mil homens; mas isso nada significou para aqueles que, em todo o universo, sofriam de fome e de ignorância. Admirável foi a libertação de uma mulher acorrentada por Satanás desde há dezoito anos; mas que significará esse facto, comparando-o com a situação de todos nós, que estamos amarrados com as cadeias dos nossos pecados ?

Ora, a vitória da cruz conduziu à luz todos aqueles que a ignorância tornava cegos, libertou todos os que o pecado fazia cativos, e resgatou toda a humanidade. Não te surpreenda que o mundo inteiro tenha sido resgatado. Aquele que morreu por este resgate não era só um homem, mas o Filho unigénito de Deus. O pecado de Adão trouxe a morte ao mundo inteiro; se a queda de um só fez reinar a morte sobre todos os homens, não há-de a justiça de um só, com muito mais forte razão, fazer reinar a vida? (Rom 5, 17) Se outrora, pela árvore cujo fruto comeram, os nossos primeiros pais foram expulsos do paraíso, não hão-de então agora, pela árvore da cruz de Jesus, entrar os crentes muito mais facilmente no Paraíso? Se o primeiro ser modelado de barro a todos a morte trouxe, não há-de Aquele que do barro o modelou trazer a todos a vida eterna, pois se é Ele próprio a Vida? (Jo 14, 6)

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de Outubro de 2010

São Lucas 13,10-17

10 Jesus estava a ensinar numa sinagoga em dia de sábado.11 Estava lá uma mulher possessa de um espírito que a tinha doente havia dezoito anos; andava encurvada, e não podia levantar a cabeça.12 Jesus, vendo-a, chamou-a, e disse-lhe: «Mulher, estás livre da tua doença».13 Impôs-lhe as mãos e imediatamente ficou direita e glorificava a Deus.14 Mas, tomando a palavra o chefe da sinagoga, indignado porque Jesus tivesse curado em dia de sábado, disse ao povo: «Há seis dias para trabalhar; vinde, pois, nestes e sede curados, mas não em dia de sábado».15 O Senhor disse-lhe: «Hipócritas, qualquer um de vós não solta aos sábados o seu boi ou o seu jumento da manjedoura para os levar a beber?16 E esta filha de Abraão, que Satanás tinha presa há dezoito anos, não devia ser livre desta prisão ao sábado?».17 Dizendo estas coisas, todos os Seus adversários envergonhavam-se e alegrava-se todo o povo com todas as maravilhas que Ele realizava.