Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Boa noite!

Tenho de prevenir-te contra uma argúcia de "satanás" (assim, com minúscula, porque não merece mais), que tenta servir-se das circunstâncias mais normais para nos desviar pouco ou muito do caminho que nos leva a Deus.

Se lutas, e mais ainda se lutas deveras, não deves admirar-te de que venha o cansaço ou o tempo de "andar a contragosto", sem nenhuma consolação espiritual nem humana. Olha o que me escreviam há tempos, e que recolhi pensando em alguns que ingenuamente consideram que a graça prescinde da natureza: "Padre: estou há alguns dias com uma preguiça e uma apatia tremendas para cumprir o plano de vida; faço tudo à força e com muito pouco espírito. Peça por mim para que passe depressa esta crise, que me faz sofrer muito pensando que pode desviar-me do caminho".

Limitei-me a responder: não sabias que o Amor exige sacrifício? Lê devagar as palavras do Mestre: "Quem não toma a sua Cruz “cotidie” - cada dia - não é digno de Mim". E mais adiante: "Não vos deixarei órfãos...". O Senhor permite essa tua aridez, que tão dura se te faz, para que O ames mais, para que confies só n'Ele, para que co-redimas com a Cruz, para que O encontres.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 149)

Preservativo: Vaticano descarta revolução

Comunicado reage a interpretações sobre as afirmações de Bento XVI publicadas em livro-entrevista

As palavras de Bento XVI sobre o uso do preservativo em situações pontuais não devem ser vistas como uma “reviravolta revolucionária”, disse este Domingo o porta-voz do Vaticano.

O padre Federico Lombardi reagiu em comunicado a “interpretações dadas às palavras do Papa” a este respeito no livro-entrevista de Peter Seewald, “Luz do Mundo”, que vai ser apresentado à imprensa no dia 23 de Novembro.

Segundo o director da sala de imprensa da Santa Sé, “o Papa toma em consideração uma situação excepcional na qual o exercício da sexualidade representa um verdadeiro risco para a vida do outro”.

Num excerto da obra publicado antecipadamente pelo jornal do Vaticano, «L’Osservatore Romano», Bento XVI afirma que pode haver casos pontuais, “justificados”, em que admite o caso do preservativo.

Para o porta-voz do Vaticano, “o Papa não justifica moralmente o exercício desordenado da sexualidade, mas defende que o uso do preservativo para diminuir o perigo de contágio é «um primeiro acto de responsabilidade», «um primeiro passo na estrada para uma sexualidade mais humana», mais do que o não fazer uso do mesmo expondo o outro a um risco de vida”.

O padre Lombardi acrescenta que “numerosos teólogos e personalidades de renome sustentaram e sustentam posições análogas”.

“É verdade, contudo, que não as tínhamos ainda escutado com tanta clareza da boca do Papa, ainda que numa forma coloquial e não magisterial”, precisa, frisando que “Bento XVI dá assim, corajosamente, um importante contributo de clarificação e aprofundamento sobre uma questão longamente discutida”.

O director da sala de imprensa da Santa Sé fala num “contributo original” de Bento XVI que ajuda a refutar “uma via ilusória, como a «confiança no preservativo», rumo a um “exercício mais humano e responsável da sexualidade.

No final do capítulo 10 do livro, Bento XVI responde a duas perguntas sobre a luta contra a SIDA e o uso de preservativos, que retomam a discussão que se seguiu às suas palavras sobre o tema, no início da sua viagem a África, em 2009.

O Papa reafirma que “a Igreja, naturalmente, não considera os preservativos como a solução autêntica e moral” do problema da SIDA.

No seu comunicado, o padre Federico Lombardi precisa que Bento XVI “não muda ou reforma o ensinamento da Igreja, mas reafirma-o na perspectiva do valor e da dignidade da sexualidade humana como expressão de amor e responsabilidade”.

Sobre as declarações de 2009, a caminho dos Camarões, o director da sala de imprensa da Santa Sé sublinha que as mesmas não eram uma tomada de posição “sobre o problema dos preservativos em geral”, mas uma afirmação de que o problema da SIDA/AIDS não se resolve “apenas com a distribuição” dos mesmos.

“O Papa observa que também no âmbito não eclesial se desenvolveu uma consciência análoga, como na chamada teoria ABC (Abstinence – Be Faithful – Condom), na qual os dois primeiros elementos (abstinência e fidelidade) são muito mais determinantes e fundamentais para a luta contra a SIDA/AIDS e o preservativo aparece em último lugar, como escapatória, quando faltam os outros dois”, acrescenta.

O livro “Luz do mundo. O Papa, a Igreja e os sinais dos tempos” resulta de uma conversa entre Bento XVI e Seewald - que já por duas vezes tinha entrevistado Joseph Ratzinger, ainda cardeal - na residência pontifícia de Castelgandolfo, perto de Roma, entre os dias 26 e 31 de Julho.

Ao longo de 18 capítulos, o Papa aborda várias das questões mais inquietantes para a Igreja e a humanidade de hoje. A edição portuguesa deve estar disponível dentro de aproximadamente duas semanas.

A Lucerna, marca da Principia Editora vai estar no Vaticano na próxima Terça-feira para a apresentação mundial do livro e entregará ao Papa a edição em português.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Laudamus Te

Paquistão: Mulher cristã vê a sua pena de morte anulada

A decisão partiu do presidente paquistanês, que restituiu a liberdade a Asia Bibi

O presidente paquistanês decidiu perdoar Asia Bibi, retirando-lhe a pena de morte e restituindo-lhe a liberdade. De acordo com a organização “International Christian Concern” (ICC), a decisão de Asif Ali Zardari foi conhecida hoje, dia 22 de Novembro, e anula a sentença de um tribunal da província de Punjab, proferida há duas semanas atrás.

Recorde-se que a mulher cristã, de 45 anos, tinha sido condenada a 8 de Novembro, por alegadamente ter blasfemado contra o profeta Maomé, , num caso que remonta a Junho do ano passado. Segundo a lei paquistanesa “anti-blasfémia”, um acto deste tipo constitui um crime que deve ser punido com a morte.

O volte-face que agora se regista vem no seguimento de uma forte intervenção por parte da comunidade internacional. Autoridades políticas e religiosas vinham denunciando uma perseguição religiosa, praticada contra o cristianismo e outras minorias religiosas, num país maioritariamente muçulmano.

Bento XVI, na audiência geral de dia 17, tinha já deixado um apelo ao governo paquistanês, pedindo a restituição da plena liberdade a Asia Bibi e rezando “pelos que se encontram em situações análogas, para que a sua dignidade humana e direitos fundamentais sejam plenamente respeitados”.

A mulher, mãe de cinco filhos, encontra-se agora em parte incerta, para sua própria segurança. No passado, já se registaram diversos casos de pessoas assassinadas, no Paquistão, depois de terem sido acusadas de blasfémia.

Segundo a “International Christian Concern”, alguns fundamentalistas islâmicos do Paquistão estão já a preparar acções de protesto, contra a decisão do governo.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

"O primado de Deus é o primado da verdade e do amor": Bento XVI em mensagem enviada a Simpósio Internacional sobre John H. Newman

Ao longo de toda a sua existência, Newman foi alguém que sempre se foi convertendo, transformando; e foi assim que ele permaneceu ele próprio, tornando-se cada vez mais ele próprio. – Observações de Bento XVI, numa mensagem pessoal ao Simpósio Internacional que decorre hoje e amanhã em Roma tendo como tema “O primado de Deus, na vida e nos escritos do Beato John Henry Newman, promovido pela Universidade Gregoriana e pelo Centro Internacional dos Amigos de Newman.

Referindo a “conversão” juvenil referida nos escritos autobiográficos do Beato, o Santo Padre considerou que tal experiência constituiu a base para o primado de Deus na vida de Newman. A partir daí, ele deixou-se guiar por “dois critérios fundamentais… que manifestam plenamente” esse primado de Deus”.

Antes de mais, “a santidade, acima da paz”. Um ideal que comportou para ele “um grande preço a pagar”. De facto, Newman – observou o Papa – “como anglicano mas também como católico, teve que suportar muitas provações, desilusões e incompreensões. Contudo nunca se abaixou a falsos compromissos ou se contentou com fáceis consensos. Permaneceu sempre honesto na busca da verdade, fiel aos apelos da sua própria consciência e visando o ideal da santidade”.

O segundo princípio escolhido por Newman – “o crescimento é a única expressão da vida” – exprime perfeitamente (segundo o Papa) a disposição de Newman “a uma contínua conversão, transformação e crescimento interior, apoiando-se sempre confiadamente em Deus”. Esta sua experiência de crescimento, na fidelidade a si mesmo e à vontade do Senhor, exprimiu-a ele nas conhecidas palavras: “Aqui na terra, viver é transformar-se. A perfeição é o resultado de muitas transformações”.

“Ao longo de toda a sua vida, Newman foi alguém que se converteu, que se transformou, e foi desse modo que permaneceu ele próprio, se tornou cada vez mais ele próprio”. “O primado de Deus traduz-se, portanto, para Newman, no primado da verdade, uma verdade que há que procurar antes de mais dispondo ao acolhimento a sua própria interioridade, num confronto aberto e sincero com todos, culminando no encontro com Cristo, Caminho, Verdade e Vida” – conclui o Papa.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Escutar atentamente as diversas vozes, para uma profunda unidade dos corações: exortação do Papa aos novos cardeais

Foi um “encontro simples e familiar” o que Bento XVI teve nesta manhã, na Aula Paulo VI, do Vaticano, com os parentes e amigos dos vinte e quatro novos cardeais criados no consistório destes últimos dias. “Foram momentos de fervorosa oração e de profunda comunhão”, a “prolongar (disse o Papa) com espírito repleto de gratidão para com o Senhor, que nos deu a alegria de viver uma nova página da história da Igreja”.

Dirigindo-se, nas várias línguas aos diversos grupos de cardeais, Bento XVI nomeou-os um a um, referindo a missão que desempenham na Igreja. Em italiano, o Papa pediu aos presentes que rezem para que eles possam “perseverar fielmente nas respectivas tarefas, a bem do Evangelho e de todo o povo cristãos”.

Também em francês, Bento XVI solicitou orações para que os novos cardeais sejam “testemunhas ardentes do Evangelho, para voltar a dar ao mundo a esperança de que este tem necessidade, contribuindo a estabelecer por toda a parte a paz e a fraternidade. Em língua inglesa, referiu os esforços que os purpurados não deixarão de desenvolver para “construir o Corpo de Cristo na unidade, na santidade e na paz”. Idêntico desejo e esperança exprimiu o Papa em alemão. Em espanhol, fez votos de que “os novos membros do Colégio dos cardeais, movidos por um intenso amor a Cristo e unidos em estreita união com o Sucessor de Pedro, continuem a servir com fidelidade a Igreja”.

Na saudação em português ao cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida, Bento XVI evocou a sua passagem por aquele santuário mariano:

“A vossa presença me recorda as horas de íntima alegria e grande esperança eclesial vividas em Aparecida, durante a minha inesquecível visita ao Brasil que, sobretudo naquele dia, se alargava a todo o Continente Latino-Americano e Caribenho, com o seu episcopado lá reunido em comunhão de fé, esperança e amor, sob o olhar maternal de Maria, em torno do Sucessor de Pedro. Hoje convosco, reitero a minha confiança afectuosa ao Senhor Cardeal Arcebispo da Aparecida e peço a Nossa Senhora que a todos vos proteja e assista, iluminando de esperança a vossa caminhada, em união com o Pastor e amigo, para instaurar todas as coisas em Cristo.”

A concluir, recordando a celebração, neste dia 22 de Novembro, da memória da mártir romana Santa Cecília, Bento XVI exortou nestes termos os novos cardeais:

“Que a padroeira da música e do canto acompanhe e sustente o vosso empenho em serdes na Igreja pessoas que escutam atentamente as diversas vozes, para tornar mais profunda a unidade dos corações”.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Kathleen Battle & Winton Marsalis – Dueto Barroco

Tema para reflexão - Santa Missa (1)

A Missa torna presente o sacrifício da Cruz, não o acrescenta e não o multiplica. O que se repete é a sua celebração memorial, a “manifestação memorial” (memorillis demonstratio), pela qual o único e definitivo sacrifício redentor de Cristo se actualiza no tempo. A natureza sacrificial do Mistério eucarístico não pode ser entendida, por tanto, como à parte, independente da Cruz ou como uma referência somente indirecta ao sacrifício do Calvário.

(JOÃO PAULO II, Encíclica 'Ecclesia de Eucharistia', 17.04.2003, nr. 12)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

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S. Josemaría nesta data em 1937

Na noite de 21 para 22 de Novembro de 1937 Nossa Senhora quis dar a São Josemaría um sinal visível de que o acompanhava muito de perto naqueles dias — tão duros — da passagem dos PirInéus: uma rosa de madeira estofada, que provavelmente tinha pertencido a algum dos altares da igreja junto à qual tinha passado a noite.

Na foto, a rosa de madeira estofada que São Josemaría encontrou na igreja - totalmente destroçada por dentr o- em Pallerols. Muito provavelmente pertencia ao retábulo de uma imagem da Virgem do Rosário que havia na igreja antes da guerra civil espanhola. Em 1936 atiraram todas as imagens ao campo e queimaram-nas; a rosa devia ser um dos poucos restos que ficaram daquele retábulo.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Também nós somos altar consagrado a Deus Nosso Senhor

«Vós e eu somos como altares. Ungiram-nos com óleo, primeiro no Baptismo e depois na Confirmação, e esperamos com alegria o momento de receber a Santa Unção (…), quando, de novo, nos voltarão a ungir. Por isso somos coisa santa, e portanto o nosso corpo deve estar consagrado a Deus Nosso Senhor. Sem palermices, temos de cuidar os detalhes de modéstia, cuidar do nosso corpo, pô-lo ao serviço de Deus, vesti-lo de modo adequado. Para isso, é preciso vestir também a alma com os hábitos bons que se chamam virtudes, e que são tão próprios de um cristão»

S. Josemaría, Notas de uma reunião familiar, 27-X-1974 in carta do mês de Novembro de 2010 de D. Javier Echevarría

Dai-me Senhor

Dai-me Senhor a humildade de saber que sobre Ti pouco ou nada sei, a não ser que me criaste e do pouco que sei, sei sem quaisquer dúvidas, que Vos amo profundamente.

Dai-me Senhor a capacidade de continuar a aprender das Sagradas Escrituras, dos Santos, dos Padres e da Santa Madre Igreja como fortalecer o meu amor por Ti.

Dai-me Senhor a sabedoria e a fé de bem compreender que a tua imolação na Cruz foi para a salvação de pecadores como eu.

Dai-me Senhor a capacidade de ser humilde e manso de coração, para combater a soberba que tão frequentemente me assola.

Dai-me Senhor o discernimento para quando evoco o teu Santíssimo nome, o faça com as palavras justas e apropriadas.

JPR

«Des hommes et des dieux» (Homens e deuses)

A ânsia do poder

«O homem que se faz senhor da verdade e depois a põe de parte, quando não se deixa dominar, coloca o poder acima da verdade. O poder torna-se a sua norma. Mas precisamente assim ele perde-se a si mesmo. O trono sobre o qual se coloca é um trono falso, a sua pretensa ascensão é já, na realidade, a sua queda.»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)


«Falas, criticas... Parece que sem ti nada se faz bem!

Não te zangues se te disser que te comportas como um déspota arrogante»

(Sulco 706 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja
Exortação às viúvas §§ 27ss. (a partir da trad. Solesmes 1980, p.118 rev.)

«Esta viúva pobre deitou mais do que todos os outros»

No Evangelho de Lucas, o Senhor ensina como devemos ser misericordiosos e generosos para com os pobres, sem nos determos a pensar na nossa pobreza; porque a generosidade não se avalia segundo a abundância do património, mas segundo a disposição de dar. É por isso que a palavra do Senhor deu preferência entre todos à viúva, acerca da qual diz: «Esta viúva deu mais do que todos». No aspecto moral, o Senhor ensina que não devemos deixar de fazer o bem por vergonha da pobreza, e que os ricos não se devem vangloriar por parecer que dão mais que os pobres. Uma pequena moeda tirada de poucos bens prevalece sobre um tesouro tirado da abundância; não se avalia o que é dado, mas sim o que fica. Ninguém deu mais do que aquela que nada guardou para si. [...]

Contudo, no sentido místico, não podemos esquecer esta mulher que põe duas moedas no tesouro. É seguramente grande, esta mulher que mereceu ser preferida a todos no juízo de Deus! Não terá sido ela que, pela sua fé, foi beber aos dois Testamentos, para auxílio dos homens? Por conseguinte ninguém fez mais e nenhum homem pôde igualar a grandeza do seu dom, dado que ela uniu a fé à misericórdia. Tu também, quem quer que sejas, [...] não hesites em trazer para o tesouro duas moedas cheias de fé e graça.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 22 de Novembro de 2010

São Lucas 21,1-4

1 Levantando Jesus os olhos, viu vários ricos que lançavam as suas oferendas na caixa das esmolas.2 Viu também uma viúva pobrezinha, que lançava duas pequenas moedas,3 e disse: «Na verdade vos digo que esta pobre viúva lançou mais que todos os outros.4 Porque todos esses fizeram a Deus oferta do que lhes sobrava; ela, porém, deu da sua própria indigência tudo o que tinha para viver».