Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Boa noite!

Quando tiveres de mandar, não humilhes: procede com delicadeza; respeita a inteligência e a vontade de quem obedece.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 727)

Muitas vezes fala-nos através doutros homens e pode acontecer que, à vista dos defeitos dessas pessoas ou pensando que não estão bem informadas ou que talvez não tenham entendido todos os dados do problema, surja uma espécie de convite a não obedecermos.

Tudo isso pode ter um significado divino, porque Deus não nos impõe uma obediência cega, mas uma obediência inteligente, e temos de sentir a responsabilidade de ajudar os outros com a luz do nosso entendimento. Mas sejamos sinceros connosco próprios: examinemos em cada caso se o que nos move é o amor à verdade ou o egoísmo e o apego ao nosso próprio juízo. Quando as nossas ideias nos separam dos outros, quando nos levam a quebrar a comunhão, a unidade com os nossos irmãos, é sinal certo que não estamos a actuar segundo o espírito de Deus.

Não o esqueçamos: para obedecer, repito, é preciso humildade. Vejamos de novo o exemplo de Cristo. Jesus obedece, e obedece a José e a Maria. Deus veio à Terra para obedecer, e para obedecer às criaturas. São duas criaturas perfeitíssimas – Santa Maria, Nossa Mãe; mais do que Ela só Deus; e aquele varão castíssimo, José. Mas criaturas. E Jesus, que é Deus, obedecia-lhes! Temos de amar a Deus, para amar assim a sua vontade, e ter desejos de responder aos chamamentos que nos dirige através das obrigações da nossa vida corrente: nos deveres de estado, na profissão, no trabalho, na família, no convívio social, no nosso próprio sofrimento e no sofrimento dos outros homens, na amizade, no empenho de realizar o que é bom e justo...

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 17)

Beethoven - sexta sinfonia - la "Pastorale"

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Papa apela ao «serviço dos irmãos»



Audiência geral contou com um número de equilibristas

Bento XVI pediu hoje aos peregrinos de língua portuguesa presentes no Vaticano que estejam ao “serviço dos irmãos por amor de Deus”.

O Papa falava em português, saudando os presentes na audiência pública desta semana que decorreu na sala Paulo VI, do Vaticano.

“Sobre vós e vossas famílias, invoco abundantes bênçãos do Céu, sendo a maior e o resumo de todas elas Jesus Cristo, Deus feito homem. A sua presença alegre a vossa vida, como sucedeu com a Virgem Mãe, que O concebeu por obra do Espírito Santo”, disse.

Bento XVI despediu-se desejando um “Feliz Natal”.

A habitual catequese das Quartas-feiras foi desta feita dedicada a santa Verónica Juliani, nascida há 350 anos, na Itália.

“A fonte principal para conhecermos a sua espiritualidade é o Diário: sente-se amada por Cristo, Esposo fiel e sincero, e quer corresponder com todo o amor de que é capaz uma criatura”, referiu o Papa.

A santa católica morreu a 9 de Julho de 1727 e foi canonizada pelo Papa Gregório XVI, em 1839.

Esta audiência teve um momento pouco habitual, com um número de equilibrismo, como forma de assinalar a presença dos participantes no Congresso Internacional da Pastoral para os circenses e feirantes, promovido pela Santa Sé.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

O grande educador

(…) Estes dois factos deveriam levar o Governo, se estivesse realmente preocupado com a qualidade educativa, em acarinhar quem presta um bom serviço social. Em vez disso, José Sócrates e a sua sempre sorridente ministra da educação querem controlar tudo. Com a desculpa da crise, aprovam um decreto que torna limitados e precários os contratos com as escolas não estaduais. Se o diploma não for vetado (como se espera do Presidente da República), o efeito prático é limitar a autonomia dessas escolas, tornando a liberdade de escolha um exclusivo dos mais ricos. Exactamente o contrário do se faz nos países com melhores resultados educativos.

Sócrates está usar a crise para impor a sua agenda ideológica. Ao invés de emagrecer o Estado estende a sua mão controladora. Em vez de garantir a qualidade e variedade do ensino, os burocratas do ministério querem educar directamente todas as criancinhas. Eis o sonho do estado totalitário: ser o grande educador do povo, formatar as nossas cabeças e dos nossos filhos. Se nós deixarmos.

Paulo Lopes Marcelo - jurista

(Fonte: site Diário Económico em http://economico.sapo.pt/noticias/o-grande-educador_106673.html, selecção de excerto da responsabilidade de JPR)

Novo livro condensa intervenções de D. Manuel Clemente - «Porquê e Para Quê? - Pensar com esperança o Portugal de hoje» é o título da obra

«Porquê e Para Quê? - Pensar com esperança o Portugal de hoje» é o título do novo livro de D. Manuel Clemente, que vai ser apresentado no Porto, a 14 de Dezembro, pelas 21h30, no Palácio da Bolsa.

A obra, editada pela Assírio & Alvim, reúne as principais intervenções de D. Manuel Clemente no campo da cultura, entre 2009 e 2010.

D. Manuel Clemente, bispo do Porto desde 2007 e presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, foi o vencedor do Prémio Pessoa 2009.

Na introdução, a editora refere que o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais “coloca em relação passado e presente, comum e singular, religioso e profano, as verdades penúltimas que seguimos e aquelas que se desenham misteriosamente últimas”.

Num " tempo português carregado de incertezas, esta antologia pretende documentar a vivacidade de um pensamento rigoroso e polifónico que se abre, e nos abre, à esperança”, pode ler-se.

Manuel Clemente Nasceu em Torres Vedras a 16 de Julho de 1948. É licenciado em História e Teologia e doutorado em Teologia Histórica.

Em 1975 começou a leccionar na Universidade Católica Portuguesa, tornando-se depois director do Centro de Estudos de História Religiosa dessa instituição.

Em Junho de 1979 foi ordenado presbítero; vinte anos depois, em Novembro de 1999, foi nomeado bispo auxiliar de Lisboa e em de Janeiro de 2000, ordenado na igreja de Santa Maria de Belém (Jerónimos).

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Ora aqui está uma grande ideia! - Instalem-se os idosos nas prisões e os infractores em lares

Assim, os nossos idosos têm acesso a um chuveiro, passeios, medicamentos, exames odontológicos e médicos regulares, cadeiras de rodas, etc.
Receber o dinheiro em vez de pagar o seu alojamento.
Teriam direito a vídeo vigilância contínua, que permite imediatamente receber assistência depois de uma queda ou outra emergência.
Limpeza do quarto, pelo menos duas vezes por semana, roupas lavadas e passadas regularmente.
Visita de um guarda a cada 20 minutos.
Receber refeições directamente no seu quarto.
Ter um lugar especial para atender a família.
Ter acesso a uma biblioteca, sala de ginástica, fisioterapia, bem como a piscina e até mesmo ensino gratuito.
Pijamas, sapatos, chinelos e assistência jurídica gratuita, mediante pedido.
Quarto, casa de banho e segurança para todos, com um pátio de exercícios, rodeado por um belo jardim.
Cada idoso teria direito a computador, rádio, televisão.
Teria um "conselho" para ouvir denúncias e, além disso, os guardas têm um código de conduta a ser respeitado!

Moral:

Politicamente é correcto dar condições de existência a todos, mesmo aos reclusos.
Agora, o que não é admissível é a inversão dos valores em que se assiste à defesa dos mais fortes contra o desleixo dos que não se conseguem defender, como é o caso dos idosos e doentes.
Além do mais, é imoral que a sociedade se preocupe mais com aqueles que a não respeitam, que a atacam a cada dia e que a subvertem.
Que tal se sentem os que passaram uma vida a trabalhar para receberem umas migalhas em troca na sua velhice, a ser atacados directamente por aqueles a quem têm de sustentar???

A vida não é justa...

(Agradecimento a um bom amigo e infelizmente desconheço a autoria do texto, que ainda assim merece ser publicado com destaque)

Bom Dia!

Da Melhoria Pessoal e da Vida Interior


Clique em "Bom Dia!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

No meio da rua, num dia de muito sol, sofre uma tentativa de agressão que conta no dia seguinte: “Oitava da Imaculada Conceição, 1931: Na tarde de ontem, às três horas, quando me dirigia para o colégio de Santa Isabel para confessar as meninas, na Atocha no passeio de São Carlos, quase na esquina da rua de Santa Inês, três homens jovens, de mais de trinta anos, cruzaram-se comigo. Quando já estavam perto de mim um deles adiantou-se gritando: “vou-lhe bater!”, e ergueu o braço com tal ímpeto que eu considerei recebida a pancada. Mas, antes de pôr em prática os seus propósitos de agressão, um dos outros dois disse-lhe imperiosamente: “Não, não lhe batas”. E em seguida, em tom jocoso, inclinando-se para mim, acrescentou: “Burrinho, burrinho!”. Atribuiu o ataque a uma acção diabólica e a defesa ao seu Anjo da Guarda.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

A oração

É o bálsamo que nos ajuda a suplantar dificuldades, a mantermo-nos apaixonados, a corrigirmos disparates que nos passam pela cabeça… em suma, sem ela cambaleamos desnorteados.

(JPR)

«… regula os afectos, dirige os actos, corrige as faltas, compões os costumes, torna famosa e ordena a vida; confere, enfim, tanto a ciência das coisas divinas como das humanas (…). Ela ordena o que se deve fazer e reflecte sobre o feito, de sorte que nada se encontre no coração desarrumado ou falho de correcção»

(Sobre a consideração, I, 7 – São Bernardo)

O homem não pode viver sem rezar, tal como não pode viver sem respirar.

(João Paulo II)

«Toda a nossa esperança resida na Sua vontade. Aprender a rezar é aprender a esperar e é, por conseguinte, aprender a viver».

(“Olhar para Cristo” - Joseph Ratzinger)

Mozart - Violin Concerto No. 3, Adagio / Vesselin Demirev

O pelagianismo* burguês-liberal e o dos piedosos

«A primeira variação da presunção, (…), é o pelagianismo burguês-liberal, que se baseia mais ou menos na seguinte consideração: Se Deus tem de existir e se toma realmente conta do homem, não pode ser assim tão tremendamente cheio de pretensões, tal como nos é apresentado pela fé da Igreja. No fundo eu não sou pior que os outros, cumpro o meu dever, e as pequenas fraquezas humanas não podem realmente ser assim tão perigosas. Nesta atitude tão comum estão novamente escondidas a auto-redução e a modéstia pessoal (…) perante o amor infinito, do qual o indivíduo, com o burguês contentamento de si mesmo, pensa não ter necessidade. Talvez durante tempos tranquilos se possa viver prolongadamente nesta atitude, mas nos momentos de crise ou a pessoa se converte ou cai no desespero».

«A outra face do mesmo vício é o pelagianismo dos piedosos. Estes não querem ter perdão algum e, de um modo geral, nenhum verdadeiro dom de Deus. Querem estar em ordem, não querem perdão, mas justa recompensa. Quereriam não esperança, mas segurança. Com um duro rigorismo de exercícios religiosos, com orações e acções, querem ter direito à beatitude. Falta-lhes a humildade essencial para qualquer amor, a humildade de receber dons que ultrapassam a nossa acção e o nosso merecimento. A negação da esperança a favor da segurança, diante da qual nos encontramos agora, baseia-se na incapacidade de viver a tensão do que está para vir e de se abandonar à bondade de Deus. Assim, este pelagianismo é uma apostasia do amor e da esperança e em profundidade também da fé».

* Pelagianismo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2008. Disponível: http://www.infopedia.pt/$pelagianismo>

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Rev. D. Bernat GIMENO i Capín (Barcelona, Espanha)

Cegos recuperam a vista, paralíticos andam, leprosos são purificados

Hoje, quando vemos que, na nossa vida, não sabemos que esperar, quando por vezes perdemos a confiança, porque não nos atrevemos a olhar para além das nossas imperfeições, quando estamos alegres por ser fiéis a Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, inquietos ou abatidos porque não saboreamos os frutos da nossa missão apostólica, então o Senhor quer que, como João Baptista, nos perguntemos: «Devemos esperar outro?» (Lc 7,20).

É claro que o Senhor é “rápido” e quer aproveitar estas incertezas — sem dúvida, perfeitamente normais — para que façamos um exame de toda a nossa vida, vejamos as nossas imperfeições, os nossos esforços, as nossas enfermidades… e, assim, nos confirmemos na nossa fé e multipliquemos “infinitamente” a nossa esperança.

O Senhor não tem limites na hora de cumprir a sua missão: «Cegos recuperam a vista, paralíticos andam, leprosos são purificados…» (Lc 7,22). Onde ponho a minha esperança? Onde está a minha alegria? Porque a esperança está intimamente relacionada com a alegria interior. O cristão, como é natural, tem de viver como uma pessoa normal, na rua, mas sempre com os olhos postos em Cristo, que nunca falha. Um cristão não pode viver a sua vida à margem da de Cristo e do Seu Evangelho. Centremos o nosso olhar Nele, que tudo pode, absolutamente tudo, e não coloquemos limites à nossa esperança. “Nele encontrarás muito mais do que podes desejar ou pedir» (S. João da Cruz).

A liturgia não é um “jogo sagrado”, e a Igreja dá-nos este tempo de Advento porque quer que cada crente reanime em Cristo a virtude da esperança na sua vida. Perdemo-la frequentemente porque confiamos demais nas nossas forças e não queremos reconhecer que estamos “doentes”, necessitados dos cuidados da mão do Senhor. Mas é assim que tem de ser, e como Ele nos conhece e sabe que todos somos feitos da mesma “pasta”, oferece-nos a sua mão salvadora.

— Obrigado, Senhor, por me tirares do barro e encheres o meu coração de esperança.

(Fonte: Evangeli.net)

O Evangelho do dia 15 de Dezembro de 2010

São Lucas 7,18-23

18 Os discípulos de João referiam-lhe todas estas coisas.19 João chamou dois e enviou-os a Jesus a dizer-Lhe: «És Tu o que há-de vir ou devemos esperar outro?»20 Tendo ido ter com Ele, disseram-Lhe: «João Baptista enviou-nos a Ti, para Te perguntar: “És Tu o que há-de vir ou devemos esperar outro?”».21 Naquela mesma ocasião Jesus curou muitos de doenças, de males, de espíritos malignos, e deu vista a muitos cegos.22 Depois respondeu-lhes: «Ide referir a João o que vistes e ouvistes: Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, aos pobres é anunciada a boa nova;23 e bem-aventurado aquele que não tiver em Mim ocasião de queda».