Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Boa noite!

Se, por teres o olhar fixo em Deus, souberes manter-te sereno no meio das preocupações; se aprenderes a esquecer as ninharias, os rancores e as invejas; pouparás muitas energias, que te fazem falta para trabalhar com eficácia, em serviço dos homens.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 856)

Quem sabe ser forte não se deixa invadir pela pressa de conquistar logo o fruto da sua virtude; é paciente. A fortaleza leva-nos realmente a saborear a virtude humana e divina da paciência. Mediante a vossa paciência, possuireis as vossas almas (Lc XXI, 19). A posse da alma exprime-se na paciência, que, na verdade, é raiz e custódia de todas as virtudes. Nós possuímos a alma com a paciência, porque, aprendendo a dominar-nos a nós mesmos, começamos a possuir aquilo que somos . E é esta paciência que nos leva também a ser compreensivos com os outros, persuadidos de que as almas, como o bom vinho, melhoram com o tempo.

Fortes e pacientes: serenos. Mas não com a serenidade daquele que compra a tranquilidade pessoal à custa de se desinteressar dos seus irmãos ou da grande tarefa, que corresponde a todos, de difundir ilimitadamente o bem por todo o mundo. Serenos, porque há sempre perdão, porque tudo tem remédio, menos a morte, e, para os filhos de Deus, a morte é vida. Serenos, ainda que seja só para poder actuar com inteligência: quem conserva a calma está em condições de reflectir, de estudar os prós e os contras de cada problema, de examinar judiciosamente os resultados das acções previstas. E depois, sossegadamente, pode intervir com decisão.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 78–79)

Promoção da liberdade religiosa e a tutela das minorias cristãs no centro do encontro entre o Papa e o Presidente do Parlamento Europeu



Na manhã desta segunda feira o Presidente do Parlamento Europeu Jerzy Buzek foi recebido em audiência pelo Papa no Vaticano e sucessivamente encontrou-se com o cardeal Secretario de estado Tarcisio Bertone, acompanhado pelo arcebispo Dominique Mamberti, secretario para as relações com os estados.

O encontro, efectuado em clima de cordialidade permitiram uma útil troca de opiniões sobre as relações entre a Igreja católica e o parlamento europeu e as outras instituições europeias, e sobre o contributo que a Igreja pode oferecer á União Europeia.

Durante o encontro foram abordados temas de actualidade, como o empenho pela promoção da liberdade religiosa e a tutela das minorias cristãs no mundo.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

James Watson plays Haydn Trumpet Concerto

A Igreja tem de aprender a linguagem dos novos media para apresentar a mensagem do Evangelho na cultura digital



Teve início nesta segunda-feira, em Roma, a sessão plenária do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais. Durante os trabalhos serão discutidas, em especial, os contributos oferecidas pelo Papa na sua Mensagem para o 45º Dia Mundial dedicado aos meios de comunicação social, intitulado “Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”.

Ao fim da manhã Bento XVI recebeu em audiência os participantes nesta assembleia aos quais pediu o estudo das linguagens da moderna cultura digital, para ajudar a missão evangelizadora da Igreja, passando para estas novas modalidades expressivas os conteúdos da fé cristã. O Papa salientou que está debaixo dos olhos de todos os perigos que se correm com as linguagens desenvolvidas pelas novas tecnologias: a perda da interioridade, a superficialidade na vivencia das relações, o prevalecer da opinião mais convincente em relação ao desejo de verdade.

Com os novos media desenvolve-se uma relação cada vez mais estreita e ordinária entre o homem e as maquinas, dos computadores aos telemóveis ….

“As novas linguagens que se desenvolvem na comunicação digital determinam, entre outras coisas, uma capacidade mais intuitiva e emotiva do que analítica, orientando para uma diferente organização lógica do pensamento e da relação com a realidade”, declarou.

Depois de precisar que estas linguagens promoveram uma “vasta transformação cultural”, Bento XVI afirmou que a Internet oferece “oportunidades inéditas” que ajudam a desenhar “um novo modo de aprender e de pensar”.

“A tradicional distinção nítida entre linguagem escrita e oral parece, agora, esfumar-se em favor de uma comunicação escrita que toma a forma e o imediatismo da oralidade”, precisou.

Ao Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, estrutura que na Santa Sé acompanha as questões relacionadas com os media, compete, segundo o Papa, “ajudar quantos têm responsabilidade na Igreja” a “perceber, interpretar e falar” a «nova linguagem» dos media “em função pastoral”.

“A cultura digital coloca novos desafios à nossa capacidade de falar e de escutar uma linguagem simbólica que fale da transcendência”, indicou.

Bento XVI disse que a Igreja é chamada a “descobrir, também na cultura digital, símbolos e metamorfoses significativas para as pessoas, que possam ser uma ajuda para falar do Reino de Deus ao homem contemporâneo”.

Para o Papa, o estar “em rede” faz com que as pessoas não se limitem a trocar informações, partilhando também “as suas visões do mundo”, numa dinâmica que pode apresentar dificuldades próprias.

“Os riscos que se correm, é certo, estão diante dos olhos de todos: a perda da interioridade, a superficialidade na vivência das relações, a fuga da emotividade, a prevalência das opiniões mais convincentes em vez do desejo da verdade”, elencou,

Neste contexto, Bento XVI apelou a uma reflexão “urgente” sobre as linguagens desenvolvidas a partir das novas tecnologias, observando uma “incapacidade de viver com plenitude e de forma autêntica o sentido das inovações”.

A reunião magna do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais decorre até ao próximo dia 3 de Março

Entre os presentes nesta assembleia plenária conta-se o cónego António Rego, director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja, em Portugal.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

O Angelus do dia 27 de Fevereiro de 2011 (versão integral)

S. Josemaría Escrivá - Aconteceu nesta data em 1919

Nasce Santiago Escrivá. “A meu pedido, e apesar de haver bastantes anos que meus pais não tinham filhos, e de já não serem jovens, a meu pedido – repito – Deus Nosso Senhor (precisamente nove ou dez meses depois de lho pedir) fez com que nascesse o meu irmão (...). Um rapaz, pedi eu”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

O profeta da esperança

«Jeremias, o profeta pessimista (por causa da catastrófica derrota de Israel e do desabamento de todos os optimismos precedentes), revela-se como verdadeiro portador da esperança. Para os demais tudo deveria ter acabado com esta derrota*, para ele tudo começa de novo nesse momento. Deus nunca é derrotado e as Suas promessas não caem com as derrotas humanas, antes se tornam maiores, tal como o amor aumenta na medida em que o amado necessita dele».
*babilónios

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

41 anos

Muitos dirão que 41 anos é uma vida, os meus últimos 41 anos têm sido globalmente muito bons e devo-o sobretudo a Deus que entendeu na sua infinita misericórdia proteger-me, mas também a todos aqueles, desde o meu Pai, que dentro de dias completará 87 anos, aos meus netos que são óptimos alunos.

Desculpem-me, mas não resisto em falar-vos do meu neto com 15 anos, que está a ler o livro sobre o debate entre o então Cardeal Joseph Ratzinger e Paolo Flores d’Arcais, “Existe Deus? - Um Confronto Sobre Verdade, Fé e Ateísmo” e absolutamente fascinado com a capacidade de síntese e inteligência de resposta de Joseph Ratzinger.

Retomando o fio à meada, peço-vos, sobretudo àqueles que me conhecem, que compreendam que não me esqueci do elo terreno mais importante, mas estou apenas a respeitar um pedido seu para se manter na sombra, ainda assim e não resistindo a um impulso do meu coração, digo-lhe, amo-te muito e estou-te infinitamente grato.

João Paulo Reis

Canto Gregoriano, MISSA DE ANGELIS, Schola Gregoriana Mediolanensis, Giovanni Vianini

«(…): o episódio do fariseu e do publicano que rezam no templo de modo muito diferente (Lc 18, 9-14)»

«O fariseu pode gloriar-se de virtudes consideráveis; fala a Deus apenas de si mesmo e, louvando-se, crê que louva a Deus. O publicano está ciente dos seus pecados, dá-se conta de não poder gloriar-se diante de Deus e consciente da sua culpa, pede a graça. (…) No fundo, um não olha para Deus, mas apenas para si mesmo; no fim de contas, ele não precisa de Deus, porque por si mesmo faz tudo justo. (…) O outro, pelo contrário, vê-se a partir de Deus; tem o olhar voltado para Deus e, fazendo-o, abriu-se-lhe o olhar sobre si mesmo. Assim ele sabe que tem necessidade de Deus e de viver da sua bondade que não pode obter pela força, que sozinho não a pode alcançar».

(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)

5 Mar. 21h30 - "A tristeza é sempre sinal de depressão?" - Pedro Afonso

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

O JOVEM RICO
– Deus nos chama a todos. Necessidade do desprendimento para seguir a Cristo.
– A resposta à vocação pessoal.
– Pobreza e desprendimento na nossa vida diária.


Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Basílio (c. 330-379), monge e bispo de Cesareia na Capadócia, Doutor da Igreja
Homilia 7, sobre a riqueza; PG 31, 278 (a partir da trad. coll. Icthus, t. 6, p. 82 rev.)

«Ao ouvir estas palavras [...], retirou-se pesaroso.»


O Evangelho do dia 28 de Fevereiro de 2011

Evangelho segundo S. Marcos 10,17-27

17 Tendo saido para Se pôr a caminho, veio um homem a correr e, ajoelhando-se diante d'Ele, perguntou-Lhe: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?». 18 Jesus disse-lhe: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus.19 Tu conheces os mandamentos: “Não mates, não cometas adultério, não roubes, não digas falso testemunho, não cometas fraudes, honra teu pai e tua mãe”».20 Ele respondeu: «Mestre, todas estas coisas tenho observado desde a minha mocidade».21 Jesus olhou para ele com afecto, e disse-lhe: «Uma coisa te falta: vende tudo quanto tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-Me».22 Mas ele, entristecido por estas palavras, retirou-se desgostoso, porque tinha muitos bens.23 Jesus, olhando em volta, disse aos discípulos: «Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!».24 Os discípulos ficaram atónitos com estas palavras. Mas, Jesus de novo lhes disse: «Meus filhos, como é difícil entrarem no reino de Deus os que confiam nas riquezas!25 Mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus».26 Eles, cada vez mais admirados, diziam uns para os outros: «Então quem pode salvar-se?».27 Jesus, olhando para eles, disse: «Para os homens isto é impossível, mas não para Deus, porque a Deus tudo é possível».