Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 5 de março de 2011

Bispo de Beja propõe «realismo da fé» para combater males da sociedade

O bispo de Beja (D. António Vitalino Dantas) acredita que o «realismo da fé» pode ser «terapia gratuita» para tratar uma sociedade marcada pelo desespero e frustração.

“Tem de ser usada preventivamente e a longo prazo, pois a fé que move montanhas não é uma mezinha de desesperados, mas um dom, por um lado gratuito, mas por outro, alimentado com muito exercício” escreve D. António Vitalino, na sua habitual nota semanal.

Recentemente, o prelado participou numa acção intitulada “A vida vale”, que faz parte de um projecto da Fundação Odemira para combater a taxa de suicídios em Portugal.

O país tem a quarta maior taxa de suicídios da Europa, em grande medida, graças ao concelho de Odemira, na diocese de Beja.

“Não posso nem quero julgar, no entanto afirmei que a fé, a descoberta do sentido da vida e do próprio sofrimento podem contribuir para diminuir o número” sustenta o bispo bejense, para quem “há pouca clareza sobre o que é a vida humana, a sua origem, o seu sentido”.

“Quem vive apenas para o culto do corpo, rapidamente se verá confrontado com os seus limites” avisa D. António Vitalino, apontando para problemas que começam, muitas vezes, logo na infância.

O prelado mostra-se convencido de que “os valores religiosos, a fé como relação pessoal com Deus, mesmo que não seja a imagem de Deus dos Cristãos, contribuem para fortalecer os dinamismos positivos da vida”.

Por isso, propõe uma revisão profunda aos sistemas educativos, e apoiar as famílias que desejem educar os seus filhos “na base dos valores humanos, transcendentes, espirituais e religiosos”.

O bispo de Beja critica ainda a pouca importância que a língua materna, os valores familiares, as raízes da cultura, a filosofia, a consciência cívica e moral têm vindo a assumir, no processo educativo de crianças e jovens.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Boa noite!

Contava-te que até pessoas que não receberam o baptismo, me disseram comovidas: "É verdade, eu compreendo que as almas santas têm que ser felizes, porque olham os acontecimentos com uma visão que está por cima das coisas da terra, porque vêem as coisas com olhos de eternidade". – Oxalá não te falte esta visão! – acrescentei depois –, para que sejas consequente com o tratamento de predilecção que recebeste da Trindade.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 1017)

Asseguro-te que, se nós, os filhos de Deus, quisermos, contribuiremos poderosamente para iluminar o trabalho e a vida dos homens, com o resplendor divino – eterno! – que o Senhor quis depositar nas nossas almas.

– Mas "quem diz que mora em Jesus, deve seguir o caminho que Ele seguiu", como ensina S. João: caminho que conduz sempre à glória, passando – sempre também – através do sacrifício.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 1018)

– Meu Senhor Jesus: faz com que sinta, que secunde de tal modo a tua graça, que esvazie o meu coração..., para que o enchas Tu, meu Amigo, meu Irmão, meu Rei, meu Deus, meu Amor!

(São Josemaría Escrivá - Forja, 913)

O amor cristão, um laço que liberta: Bento XVI aos Seminaristas da diocese de Roma

A unidade da Igreja não é algo imposto de fora, mas é fruto da concórdia, de um empenho comum de comportar-se como Jesus, em força do seu espírito. Foi assim que o papa se exprimiu no fim da tarde desta sexta feira durante a visita ao Seminário Maior de Roma na véspera da Festa de Nossa Senhora da Confiança, a sua Padroeira.

O amor cristão é um vinculo que liberta, já o testemunha S. Paulo prisioneiro por causa do Senhor, e recordou-o Bento XVI aos seminaristas da diocese de Roma. Um vinculo com o qual nos ligamos uns com os outros e com Deus. Não uma corrente que fere, mas nos deixa livres. Conservar a unidade do espírito – prosseguiu – exige que o nosso comportamento se caracterize pela humildade, doçura e magnanimidade de Jesus Cristo na Paixão. È preciso ter coração e mão ligados por aquele vinculo de amor que Ele próprio aceitou por nós tornando-se nosso servo.

Existe portanto um empenho que renova o dom do Baptismo,. A graça deste Sacramento, de facto, não produz automaticamente uma vida coerente, mas precisa de uma colaboração feita de vontade e empenho perseverante. Um empenho que custa e tem um preço que se deve pagar de pessoa. Cada um é chamado pessoalmente e deve responder pessoalmente .É esta a vocação que todos recebemos; a chamada a ser de Cristo e a viver nele. Deus instaura com cada um, uma relação.

Cada um é chamado com o seu nome. Deus é tão grande que tem tempo para cada um de nós, conhece-me, conhece cada um pessoalmente. É uma chamada pessoal para cada um , Deus, o Senhor, chama-me e espera a minha resposta.

A chamada é individual, salientou o Papa, mas também eclesial. Chamada a viver no corpo da Igreja, na realidade concreta do seminário ou da paroquia. E também quando este corpo não nos agrada – disse o Papa - a Igreja permanece o vinculo que une a Cristo.

Precisamente assim estamos em comunhão com Cristo, aceitando esta corporeidade da sua Igreja, do Espírito que se incarna no corpo.

Deus chama-nos portanto a uma inserção na comunidade, a sermos membros do corpo.

Devemos também ter presente que é muito lindo estar em companhia, caminhar numa grande companhia de todos os séculos, ter amigos no céu e na terra, sentir a beleza deste corpo, ser felizes de o Senhor nos ter chamado a estar num corpo e a nos ter dado amigos em todas as partes do mundo.

Mas sem o sopro do Espírito Santo a vocação cristã não se explica, perde a sua linfa vital. É por isso. Acrescentou o Papa citando Santa Teresa do Menino Jesus – a chamada de cada cristão é um Mistério trinitário : o mistério do encontro com Jesus, mediante o qual Deus Pai nos chama á comunhão consigo e por isso nos quer der o seu Espírito.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

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A voz da consciência (Editorial)

Não é difícil prever o modo como muitos mass media informarão acerca do discurso de Bento XVI à Pontifícia academia para a vida, ressaltando em chave apenas negativa a condenação do aborto, para reforçar estereótipos caricaturais de um Papa e de um catolicismo desumanos, retrógrados e inimigos de presumíveis liberdades, ou até de direitos. Naturalmente não é assim, e basta ler o texto para ver que o pronunciamento do Pontífice é mais uma vez positivo e sensato: em síntese, profundamente humano.

A Academia para a vida aprofundou os temas da síndrome pós-abortiva e o uso dos bancos de "cordão umbilical": ou seja, um drama dilacerante que infelizmente está presente desde sempre na vida de numerosas pessoas, sobretudo mulheres, mesmo se muitas vezes é removido, e ao contrário uma problemática recente, apresentada pelo progresso da pesquisa. Comentando os dois temas, Bento XVI tocou o centro das questões, recordando a presença e o papel da consciência.

Precisamente a angústia consequente do aborto revela a voz da consciência. E quem a sente de modo muitas vezes insuportável são as mulheres que o sofreram, enquanto a ofuscada é por vezes a dos homens, os quais - observa o Papa - "com frequência deixam sozinhas as mulheres grávidas". A chamada à consciência é central no raciocínio de Bento XVI, que ressalta como "a qualidade moral do agir humano" não é uma realidade perante a qual se possa permanecer indiferente, mas um valor que "iguala todos os seres humanos", enquanto a Igreja olha com favor o progresso médico e científico sob a condição de que respeite o bem comum.

Portanto, a indicação papal é clara: numa cultura marcada "pelo eclipse do sentido da vida" - pela minimização do aborto, que "nada resolve, mas mata a criança, destrói a mulher e cega a consciência do pai", até aos outros atentados contra a vida humana - não devemos cansar-nos de promover a defesa de todas as pessoas nos diversos momentos da existência. A Igreja repetiu isto no último meio século, nos documentos do Concílio Vaticano II e nos ensinamentos de Paulo VI e de João Paulo II, mas também com o testemunho de figuras como madre Teresa.

Nesta batalha cultural, nos últimos tempos e em diversos ambientes, cada vez mais se uniram à voz e ao testemunho de muitos católicos e de outros crentes vozes e testemunhos laicos. A favor da pessoa humana, sem distinções, numa questão que a todos diz respeito e que, portanto, deve interessar a todos.

GIOVANNI MARIA VIAN - Director

(© L'Osservatore Romano - 5 de Março de 2011)

Boa Tarde!

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Ave Maria H Gyldmark - K Rostgaard-Fröhne

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e Doutor da Igreja
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, 61, 2-3 (trad. da ed. bilingue Leclercq, Roma, 1977/BAC, Madrid 1987)

Edificada sobre a rocha


O Evangelho de Domingo dia 6 de Março de 2011

Evangelho segundo S. Mateus 7,21-27

21 «Nem todo o que Me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos Céus, mas só o que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus.22 Muitos Me dirão naquele dia: “Senhor, Senhor, não profetizámos nós em Teu nome, e em Teu nome expulsámos os demónios, e em Teu nome fizemos muitos milagres?”.23 E então Eu lhes direi bem alto: “Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade”.24 «Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as observa será semelhante ao homem prudente que edificou a sua casa sobre rocha.25 Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, mas ela não caiu, porque estava fundada sobre rocha.26 Todo aquele que ouve estas Minhas palavras e não as pratica será semelhante a um homem insensato que edificou a sua casa sobre areia.27 Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, e ela caiu, e foi grande a sua ruína».

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1960

O Papa João XXIII recebe-o pela primeira vez. Mais tarde, São Josemaría comentará: «Um dia falando com ele disse-me em italiano: “Monsenhor, a Obra coloca ante os meus olhos horizontes infinitos que eu não tinha vislumbrado”».

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

O DEMÓNIO E AS TENTAÇÕES (8)

Quando falamos de superstições e das suas múltiplas formas, devemos ter em conta também todas as formas de adivinhação e magia, todas elas envolvidas no ocultismo.
Tentarei abordar estas superstições de um modo simples e directo, (com pensamentos comuns ao dia-a-dia), até porque há numerosos livros sobre o assunto, sobretudo os de alguns sacerdotes e leigos cristãos católicos. Há que ter cuidado também com essa literatura, pois há muito “lixo”, e quem não estiver minimamente preparado, pode ficar confundido.

A adivinhação, veementemente condenada pela Doutrina da Igreja, (conf. Cat. Igr. Cat. Ns 2115; 2116; 2117, aqui), tem tantas formas que seria difícil enumerá-las todas, pois vão desde a “simples” leitura da sina na palma da mão, passando por horóscopos, lançamento de cartas, consultas de “videntes“, etc., até à evocação dos mortos.
Todas elas, no fundo, se destinam a “satisfazer” o homem na busca do conhecimento do futuro, o que desde logo determina, pelo menos, três atitudes contrárias à vontade de Deus e como tal um afastamento, uma recusa à aliança de amor de Deus com o homem.

Cântico Sérvio - Os Magos, Reis da Pérsia

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

DIREITO E DEVER DE FAZER APOSTOLADO
– O direito e o dever de todo o fiel cristão de fazer apostolado provêm da sua união com Cristo.
– Afastar as desculpas que nos possam impedir de “entrar” na vida dos outros.
– Jesus envia-nos agora, tal como enviou os seus discípulos no começo.


Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
A Santíssima Trindade, VII, 26-27

«Com que autoridade fazes estas coisas?»


O Evangelho do dia 5 de Março de 2011

Evangelho segundo S. Marcos 11,27-33

27 Voltaram a Jerusalém. E, andando Jesus pelo templo, aproximaram-se d'Ele os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos,28 e disseram-Lhe: «Com que autoridade fazes Tu estas coisas? E quem Te deu o direito de as fazer?».29 Jesus disse-lhes: «Eu também vos farei uma pergunta; respondei-Me e Eu vos direi com que autoridade faço estas coisas.30 O baptismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-Me».31 Mas eles discorriam entre si: «Se respondermos que era do céu, Ele dirá: “Porque razão, então, não crestes nele?”.32 Responderemos que é dos homens?...». Temiam o povo, porque todos tinham a João como um verdadeiro profeta.33 Então responderam a Jesus: «Não sabemos». E Jesus disse-lhes: «Pois nem Eu vos digo com que autoridade faço estas coisas».