Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Boa noite!

Não podes destruir, com a tua negligência ou com o teu mau exemplo, as almas dos teus irmãos os homens. – Tens – apesar das tuas paixões! – a responsabilidade da vida cristã dos que te são próximos, da eficácia espiritual de todos, da sua santidade!

(São Josemaría Escrivá - Forja, 955)

Longe fisicamente e, contudo, muito perto de todos: muito perto de todos!... – repetias feliz.

Estavas contente, graças a essa comunhão de caridade, de que te falei, que tens de avivar sem cansaço.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 956)

Perguntas-me o que é que poderias fazer por aquele teu amigo, para que não se encontre sozinho.

Dir-te-ei o que sempre digo, porque temos à nossa disposição uma arma maravilhosa, que resolve tudo: rezar. Primeiro, rezar. E, depois, fazer por ele o que gostarias que fizessem por ti, em circunstâncias semelhantes.

Sem o humilhar, é preciso ajudá-lo de tal maneira que se lhe torne fácil o que lhe é difícil.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 957)

Põe-te sempre nas circunstâncias do próximo: assim verás os problemas ou as questões serenamente, não terás desgostos, compreenderás, desculparás, corrigirás quando e como for necessário, e encherás o mundo de caridade.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 958)

O segundo volume do livro “Jesus de Nazaré” já saiu do prelo e encontra-se desde hoje nas livrarias, editado por agora em nove línguas entre elas o português (vídeos em espanhol e inglês)

Não se pode ser padre a meio serviço: disse o Papa aos párocos de Roma convidando a despertar a curiosidade de Deus

Por ocasião do inicio da Quaresma o Papa recebeu nesta quinta feira no Palácio Apostólico os párocos da diocese de Roma.

Não se pode ser padre a meio serviço - disse o Papa – esta é uma missão que deve ser desempenhada com toda a alma e com todo o coração.

Os sacerdotes – explicou Bento XVI deveriam despertar a curiosidade de Deus. O mundo de hoje – disse – é curioso de saber tudo, tanto mais deveria desejar saber qual é a vontade de Deus. O que é que há de mais importante que conhecer a sua vontade, conhecer o seu rosto? Devemos despertar a vontade dos outros de conhecer a vontade de Deus e portanto, como devemos viver, qual é o caminho da nossa vida.

Também na velhice, procuremos de não perder o zelo, a alegria de ser chamados pelo Senhor, exortou o Papa dirigindo-se aos párocos da diocese de Roma, congregados na Aula das Bênção.

É fácil – explicou – estar cheios de zelo, esperança e de actividades no inicio do caminho sacerdotal, mas é mais difícil quando nos damos conta de que o mundo permanece sempre o mesmo, e então o serviço torna-se pesado e perde-se um pouco de entusiasmo. Voltemos então á Palavra de Deus. Deixemos renovar a nossa juventude espiritual, o zelo, a alegria, para caminharmos sempre com o entusiasmo de sermos chamados por Cristo.

(Fonte: Site Rádio Vaticano)

Bento XVI - O nosso mundo necessita de um novo coração (vídeos em espanhol e inglês)

Boa Tarde!

Clique em "Boa Tarde!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!

O DEMÓNIO E AS TENTAÇÕES (9)

«Quem poderá separar-nos do amor de Cristo?
A tribulação, a angústia,
a perseguição,
a fome, a nudez,
o perigo, a espada?
De acordo com o que está escrito:
Por causa de ti, estamos expostos à morte o dia inteiro,
fomos tratados como ovelhas destinadas ao matadouro.
Mas em tudo isso saímos mais do que vencedores,
graças àquele que nos amou.
Estou convencido de que nem a morte nem a vida,
nem os anjos nem os principados,
nem o presente nem o futuro,
nem as potestades,
nem a altura, nem o abismo,
nem qualquer outra criatura
poderá separar-nos do amor de Deus
que está em Cristo Jesus, Senhor nosso.»
Rm 8, 35-39

«Mas em tudo isso saímos mais do que vencedores, graças àquele que nos amou.»

Nada «poderá separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus, Senhor nosso.»

Bastariam estes dois versículos para finalizar estes incompletos textos sobre o “Demónio e as Tentações”, e a conclusão seria perfeita.

Com efeito, sempre que nós cristãos católicos, pensamos ou reflectimos sobre a existência do “Demónio e as Tentações” com que nos quer seduzir, para que abandonemos, para que rompamos a aliança de amor de Deus com os homens, deveremos ter sempre presente estes versículos, que nos afirmam a Verdade para sempre, a verdade da vitória de Deus, da vitória do amor, sobre o mal.

Quem procura Deus em verdade, quem se deixa encontrar por Ele, quem n’Ele permanece e cumpre a Sua vontade, nada deve temer, porque o Senhor já venceu o pecado e a morte e com Ele nos fez vencedores.

Quem assim vive, nessa comunhão, sabe, acredita, crê, com a graça da fé que Ele mesmo dá, que pode caminhar, pode tropeçar, pode cair, pode até quase chegar às trevas onde parece não haver luz, que sempre, mas sempre, basta estender a sua mão, porque a mão d’Ele a agarra e o salva de todas as tentações, de todos os perigos.

«Salva-me, Senhor!» Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?» E, quando entraram no barco, o vento amainou. Mt 14, 30-32

Ao reflectirmos sobre o “Demónio e as Tentações” é necessário ter sempre presente que essa reflexão se faz como um aviso, como uma preparação, como um melhor conhecimento do que temos de enfrentar, mas que a certeza que cada cristão deve ter no seu coração, na sua vida, é que nada «poderá separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus, Senhor nosso.»

Não são portanto reflexões que levem ao medo, ao temor, ao desânimo perante a luta a travar, mas sim que levam à confiança, que se revestem de esperança, que ao nos chamarem à vigilância, nos fortalecem e nos levam à certeza, que «em tudo isso saímos mais do que vencedores, graças àquele que nos amou.»

E devemos repetir estes dois versículos tantas vezes quantas forem necessárias, para percebermos que, se devemos ter a consciência do mal que nos quer perder, devemos ter ainda mais a consciência de que o mal nada pode contra nós se permanecermos no amor de Deus.

E esta é a certeza mais profunda de que devemos ser possuídos:
Que o amor de Deus é muito maior do que todo o mal que nos rodeia, que o amor de Deus é infinitamente maior do que todas as nossas fraquezas, do que todo o nosso pecado, e que basta deixarmos que o Seu olhar misericordioso encontre o nosso olhar de arrependimento, para que todo o pecado seja perdoado, a aliança se restabeleça, (da nossa parte, claro, porque n’Ele a aliança connosco é permanente), e a comunhão aconteça para nos dar a vida, «e vida em abundância». Jo 10,10

«Voltando-se, o Senhor fixou os olhos em Pedro; e Pedro recordou-se da palavra do Senhor, quando lhe disse: «Hoje, antes de o galo cantar, irás negar-me três vezes.» E, vindo para fora, chorou amargamente.» Lc 22, 61-62

Estamos a iniciar a Quaresma.

Confesso que não foi de propósito, e é com certeza uma “Deuscidência”, (uma coincidência de Deus), mas se todo o tempo é bom para examinarmos a nossa vida, a nossa relação com Deus, este é sem dúvida um tempo propício para, caminhando no deserto com Jesus durante quarenta dias, percebermos as tentações que povoam a nossa vida e às quais tantas vezes cedemos, porque não vigiamos, porque não oramos, porque não somos amor para Deus, e em Deus, amor para os outros.

«Mas em tudo isso saímos mais do que vencedores, graças àquele que nos amou.»

Nada «poderá separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus, Senhor nosso.»

Monte Real, 10 de Março de 2011

Joaquim Mexia Alves

Papa alerta para devaneios apocalípticos

Saiba qual é o texto mais difícil dos Evangelhos, para Bento XVI

O segundo volume do livro de Bento XVI sobre «Jesus de Nazaré», hoje publicado, deixa um alerta “contra os pseudomessias e contra os devaneios apocalípticos”.

“As palavras apocalípticas de Jesus nada têm a ver com a adivinhação”, afirma o Papa, para quem os cristãos não devem “sair do presente, especular sobre o futuro, esquecer o tempo actual”, mas fazer aqui e agora o que é justo e cumpri-lo como se estivéssemos na presença de Deus”.

A atitude dos discípulos, diz depois, “não deve ser a de conjecturar sobre a história ou perscrutar o futuro desconhecido”.

No segundo capítulo da obra, Bento XVI dedica a sua reflexão ao chamado “discurso escatológico (sobre o final dos tempos, ndr) de Jesus”, com os temas centrais da destruição do templo, da destruição de Jerusalém, do Juízo Final e do fim do mundo.

O discurso corresponde, em larga medida, ao capítulo13 do Evangelho segundo Marcos e Lucas e ao capítulo 24 do Evangelho de Mateus, conjunto que, segundo o Papa, “talvez se deva classificar como o texto mais difícil em absoluto dos Evangelhos”.

“Anuncia-se um futuro que supera as nossas categorias e que, todavia, só pode ser ilustrado através de modelos tomados das nossas experiências; modelos estes que são necessariamente inadequados ao conteúdo a exprimir”, sublinha.

Bento XVI rejeita cenários catastrofistas e diz mesmo que o futuro não será “uma situação diversa daquela que já se realizou no encontro com Jesus”, retirando peso às “imagens cósmicas” do fim do mundo.

O Papa destaca que no discurso de Jesus “o horror não tem a última palavra” e escreve que “Deus deixa uma medida grande de liberdade ao mal e aos maus; apesar disso, a história não Lhe escapa das mãos”.

Esta segunda parte alude ainda à “questão sobre a missão de Israel”, admitindo os “tantos equívocos, cheios de consequências, que pesaram ao longo dos séculos neste âmbito”.

“O núcleo do vaticínio de Jesus não tem em vista as acções exteriores da guerra e da destruição, mas sim o fim em sentido histórico-salvífico do templo, que se torna «uma casa deserta»: deixa de ser o lugar da presença de Deus e da expiação para Israel, para o próprio mundo”, indica.

Bento XVI fala num “tempo dos pagãos – «o tempo da Igreja»”, que foi transmitido em todos os Evangelhos, constituindo um “elemento essencial da mensagem escatológica de Jesus”.

Outro elemento do discurso escatológico de Jesus é “a alusão às futuras perseguições dos seus”, com o Papa a afirmar que “a cruz é, e continua a ser, o sinal do «Filho do Homem»”.

“Na luta contra a mentira e a violência, a verdade e o amor não têm afinal outra arma senão o testemunho do sofrimento”, assinala.

A fé no regresso de Cristo, diz Bento XVI, “é o segundo pilar da profissão de fé cristã”, segundo a qual “a vitória do amor será a última palavra da história do mundo”.

A segunda parte de «Jesus de Nazaré» vai ser apresentada esta tarde no Vaticano, em conferência de imprensa, com a presença do cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos, e de Claudio Magris, escritor e germanista.

Toda a obra começou a ser elaborada nas férias de 2003, antes da eleição de Joseph Ratzinger como Papa.

OC

(Fonte: site Agência Ecclesia)

"Memorial do Convento" (Saramago) para rapazes do 10º ao 12º

S. Josemaría Escrivá - Aconteceu nesta data em 1996

João Paulo II dedica a igreja de São Josemaría em Roma. Depois da cerimónia, reza durante uns minutos na capela do Santíssimo Sacramento. Depois, assina a acta de dedicação da igreja em que diz, entre outras coisas: “É para mim motivo de grande alegria e gratidão à Trindade Santa, que na minha Diocese de Roma surja uma nova ‘Casa de Deus’, para a celebração dos santos mistérios e a edificação do povo cristão na fé e no amor. Ao dedicar esta igreja, agradeci também ao Senhor que, no dia 2 de Outubro de 1928, tivesse feito ver o Opus Dei ao Beato Josemaría, para recordar a todos os homens a universalidade do chamamento à plenitude da união com Cristo”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Entrevista ao Prelado do Opus Dei: da Missa à vida

O semanário italiano “Famiglia Cristiana”, que difunde 700.000 exemplares mensalmente, entrevistou o Prelado do Opus Dei. A Missa, a fé e os jovens são alguns dos temas que D. Javier Echevarría aborda.

Link para a revista

Na sede central da Prelatura do Opus Dei, que compreende a igreja de Santa Maria da Paz, onde repousa o fundador S.Josemaria Escrivá, entrevistámos o seu sucessor, o Bispo D. Javier Echevarría, por ocasião da publicação do seu livro Viver a Santa Missa (click para 15 min de áudio do livro).

O que é a Quaresma ? (vídeos em espanhol e inglês)

Soneto a Cristo Crucificado

Não me move, meu Deus, para querer-Te
O céu que me tens prometido,
Nem me move o inferno tão temido
Para deixar por isso de ofender-Te.

Tu me moves, Senhor, move-me ver-Te
Cravado em uma Cruz e escarnecido,
Move-me ver teu Corpo tão ferido,
Movem-me tuas afrontas e tua morte.

Move-me, enfim, o teu amor, e de tal maneira,
Que a não haver céu, ainda Te amara,
E a não haver inferno Te temera.

Nada tens que me dar porque Te queira,
Pois mesmo que eu não esperasse o que espero,
O mesmo que Te quero Te quereria.

(tradução do espanhol para português)

Tem havido tentativas de atribuição deste soneto a um ou outro autor, sem que a crítica tenha comprovado a autoria.

Talvez São João da Cruz ou Santa Teresa de Jesus (Sec.XVI). A atribuição aos dois Carmelitas corresponde ao tema do amor altruísta, muito presente naqueles Santos.

Este soneto, pela sua perfeita execução, aparece como um modelo em todas as grandes antologias, pelo que Don Marcelino Menéndez Pelayo o incluiu na sua obra Cem Melhores Poemas do idioma espanhol.

Nunca o amor de Cristo crucificado havia atingido um tal grau de pureza e intensidade na sensibilidade da expressão poética (...) Este soneto esquece as recompensas e punições para suscitar um amor, que por ser verdadeiro, não necessita do castigo, mas nasce limpo e profundo da contemplação dolorosa do martírio com que Cristo redime o homem. Essa é a única razão eficaz que pode mover a afastar-se da ingratidão do ultraje, a quem vem para nos amar de modo tão excessivo. (…) As duas últimas estrofes (…) reforçam e convencem a amar a Cristo acima de qualquer outra consideração ilegítima e mesquinha.

O estilo é directo, energético, quase penitencial (…). Não é a beleza criativa da linguagem que define este soneto, mas a força de renunciar a tudo o que não seja amar a quem, por amor, deixou massacrar o Seu Corpo.

Renunciando aos adornos da linguagem figurada, harmoniza, em admirável união, a forma forte e vigorosa e a mística nudez do conteúdo.

(Pe. Angel Martin, o.f.m.)

A alegria

«Esta é a diferença entre nós e os que não conhecem a Deus: eles na adversidade queixam-se e murmuram; a nós as coisas adversas não nos afastam da virtude nem da verdadeira fé. Pelo contrário, estas apoiam-se na dor»

(De mortalitate, 12 – São Cipriano)

«Quando a alegria de um coração cristão se derrama nos outros homens, ali gera esperança, optimismo, impulsos de generosidade na fadiga quotidiana, contagiando toda a sociedade».

(Discurso, 10/IV/1979 – João Paulo II)

«Quando eu estiver todo em Ti, não mais haverá tristeza nem angústia; inteiramente repleta de Ti, a minha vida será vida plena»

(Confissões X, 28, 39: CCL 27, 175 [PL 32. 795] – Santo Agostinho)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

A CRUZ DE CADA DIA
– Sem cruz, não pode haver um cristianismo verdadeiro. A Cruz do Senhor é fonte de paz e alegria.
– A cruz nas pequenas coisas de cada dia.
– Oferecer as contrariedades. Detalhes pequenos de mortificação.

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Anastácio de Antioquia, monge e depois patriarca de Antioquia, 549-570 e 593-599
Homilia 4 sobre a Paixão; PG 89, 1347 (a partir da trad. breviário)

O caminho que conduz Cristo à Sua Glória


O Evangelho do dia 10 de Março de 2011

Evangelho segundo S. Lucas 9,22-25

22 acrescentando: «É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, que seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, que seja morto e ressuscite ao terceiro dia. 23 Depois, dirigindo-Se a todos disse: «Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias, e siga-Me.24 Porque quem quiser salvar a sua vida, a perderá; e quem perder a sua vida por causa de Mim, salvá-la-á.25 Que aproveita ao homem ganhar todo o mundo, se se perde a si mesmo ou se faz dano a si?