Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Boa noite!

Sinais inequívocos da verdadeira Cruz de Cristo: a serenidade, um profundo sentimento de paz, um amor disposto a qualquer sacrifício, uma eficácia grande, que dimana do próprio Lado de Jesus, e sempre – de modo evidente – a alegria: uma alegria que procede de saber que, quem se entrega de verdade, está junto da Cruz e, por conseguinte, junto de Nosso Senhor.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 772)

Aconselharei a quem quiser aprender com a experiência de um pobre sacerdote que não pretende falar senão de Deus, que, quando a carne tentar recobrar os seus foros perdidos, ou a soberba – que é pior – se revoltar e se encabritar, correr a abrigar-se nessas divinas fendas abertas no Corpo de Cristo pelos cravos que O seguraram à Cruz e pela lança que atravessou o Seu peito. Vamos como nos comover mais; derramemos nas Chagas de Nosso Senhor todo esse amor humano... e esse amor divino. Que isto é desejar a união, sentir-se irmão de Cristo, ser seu consanguíneo, filho da mesma Mãe, porque foi Ela que nos levou até Jesus.

Afã de adoração, ânsias de desagravo com sossegada suavidade e com sofrimento. Far-se-á vida na nossa vida a afirmação de Jesus: aquele que não toma a sua cruz para me seguir, não é digno de mim. E Nosso Senhor manifesta-se-nos cada vez mais exigente, pede-nos reparação e penitência, até nos fazer experimentar o fervoroso desejo de querer viver para Deus, pregado na cruz juntamente com Cristo. Mas guardamos este tesouro em vasos de barro frágil e quebradiço, para que se reconheça que a grandeza do poder que se vê em nós é de Deus e não nossa.

Vemo-nos acossados por toda a espécie de atribulações e nem por isso perdemos o ânimo; encontramo-nos em grandes apuros, mas não desesperados, ou sem recursos; somos perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não inteiramente perdidos: trazemos sempre no nosso corpo por toda a parte a mortificação de Jesus.

Parece-nos, além disso, que Nosso Senhor não nos escuta, que andamos enganados, que só se ouve o monólogo da nossa voz. Encontramo-nos como se não tivéssemos apoio na terra e fossemos abandonados pelo Céu. No entanto, é verdadeiro e prático o nosso horror ao pecado, mesmo ao pecado venial. Com a obstinação da Cananeia, prostramo-nos rendidamente como ela, que O adorou, implorando: Senhor, socorre-me. E desaparece a obscuridade, superada pela luz do Amor.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 303–304)

Hoje!

Senhor, obrigado pela Tua infinita bondade, hoje às 07h15 da manhã, telefonei e pedi ajuda com urgência ao Prior da minha Paróquia, às 09h30 pontualmente conforme combinado encontrámo-nos e às 10h45 enviaste-me um grande amigo e um outro sacerdote, ou seja, sobrou pão e peixe, que ainda assim não deixei de comer, pois não Te faria tal desfeita e falta de cortesia. Louvado sejas pela abundância de ajuda que me enviaste.

(JPR)

OUTRA VEZ PÁSCOA - Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada

OUTRA VEZ PÁSCOA

Confissão de atribulações

Embora saiba que só a humildade e não a soberba e acima de tudo o amor a Jesus Cristo Nosso Senhor me podem ajudar, embora procure fazê-lo, estou consciente que por mera soberba não dou espaço ao Senhor para me ajudar, encontro-me desorientado e infelizmente nos dias e nas horas em que necessitei de direcção espiritual, não tive oportunidade física de o fazer, já que dependo de terceiros para me conduzirem. Hoje, irei assumir o risco de conduzir 3/4 Kms e procurar um sacerdote por quem tenho a maior consideração e respeito e pedir-lhe que me ouça e oriente, pois receio estar em risco a ocorrência de um gravíssimo pecado longe de todos os ensinamentos da minha amadíssima Santa Madre Igreja e ofensivo de Deus Nosso Senhor.

Perdoem-me este desabafo tão pessoal, mas sinto-me completamente encurralado, e os problemas não são de carácter económico, peço-vos que rezeis por este pobre pecador para que saiba escutar a palavra do Senhor e os bons conselhos que certamente receberá do referido sacerdote com quem me encontrarei ainda esta manhã.

Bem-haja ao Senhor, por me deixar através destas palavras assumir as minhas fraquezas e a vós pela vossas orações.

(JPR) 

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1970



Visita Nossa Senhora de Fátima no seu santuário de Portugal. “Terra de Santa Maria, onde Ela quis deixar rasto do seu amor pelos homens. Venho mais uma vez dizer-lhe que não nos abandone, que se ocupe da sua Igreja, que se ocupe de nós”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Combater a nossa soberba

Ouvimos falar de soberba e talvez pensemos numa atitude despótica e avassaladora, com grande barulho de vozes que aclamam o triunfador que passa, como um imperador romano, debaixo dos altos arcos, inclinando a cabeça, pois teme que a sua fronte gloriosa toque o alvo mármore...

Sejamos realistas. Este tipo de soberba só tem lugar numa fantasia louca. Temos de lutar contra outras formas mais subtis, mais frequentes: o orgulho de preferir a própria excelência à do próximo; a vaidade nas conversas, nos pensamentos e nos gestos; uma susceptibilidade quase doentia, que se sente ofendida com palavras ou acções que não são de forma alguma um agravo... Tudo isto, sim, pode ser, é uma tentação corrente. O homem considera-se a si mesmo como o sol e o centro dos que estão ao seu redor. Tudo deve girar em torno dele. Por isso, não raramente acontece que ele recorre, com o seu afã mórbido, à própria simulação da dor, da tristeza e da doença: para que os outros se preocupem com ele e o mimem.(...)

A sua amargura é contínua e procura desassossegar os outros, porque não sabe ser humilde, porque não aprendeu a esquecer-se de si mesmo para se entregar, generosamente, ao serviço dos outros por amor de Deus.

(Amigos de Deus, 101 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio

«Porquê a «blasfémia» contra o Espírito Santo é imperdoável? Em que sentido entender esta «blasfémia»? Santo Tomás de Aquino responde que se trata da um pecado «imperdoável por sua própria natureza, porque exclui aqueles elementos graças aos quais é concedida a remissão dos pecados».
Segundo uma tal exegese, a «blasfémia» não consiste propriamente em ofender o Espírito Santo com palavras; consiste, antes, na recusa de aceitar a salvação que Deus oferece ao homem, mediante o mesmo Espírito Santo agindo em virtude do sacrifício da Cruz. Se o homem rejeita o deixar-se «convencer quanto ao pecado», que provém do Espírito Santo e tem carácter salvífico, ele rejeita contemporaneamente a «vinda» do Consolador: aquela «vinda» que se efectuou no mistério da Páscoa, em união com o poder redentor do Sangue de Cristo: o Sangue que «purifica a consciência das obras mortas». (18-V-1986 in Encíclica Dominum et vivificantem)

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Ireneu de Lyon (c. 130 - c. 208), bispo, teólogo e mártir
Contra as heresias IV, 5-7 (a partir da trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 146; cf SC 100)

«Abraão viu o Meu dia e ficou feliz»

Como Abraão era profeta, viu no Espírito o dia da vinda do Senhor e o desígnio da Sua Paixão, pela qual ele próprio e todos os que, como ele, criam em Deus seriam salvos. E estremeceu com grande alegria. O Senhor não era portanto desconhecido de Abraão, pois que ele desejou ver o Seu dia. [...] Ele desejou ver esse dia a fim de poder, também ele, abraçar Cristo; tendo-o visto de maneira profética pelo Espírito, exultou.

Foi por isso que Simeão, que era da sua posterioridade, realizou a alegria do patriarca e disse: «Agora, Mestre soberano, podes deixar o Teu servo partir em paz segundo a Tua promessa; porque os meus olhos viram a Tua salvação, que preparaste em favor de todos os povos» (Lc 2, 29ss.) [...] E Isabel disse [segundo certos manuscritos]: «A minha alma glorifica o Senhor, o meu espírito exulta em Deus meu Salvador». A exultação de Abraão descia assim sobre os que viam Cristo e que acreditavam Nele. E, dos seus filhos, esta exultação subia para Abraão. [...]

Foi pois com toda a justiça que o Senhor deu testemunho dele dizendo: «Abraão, vosso Pai, exultou com o pensamento de ver o Meu dia: viu-o e regozijou-se» (Mt 3, 9). E não foi só a propósito de Abraão que o disse, mas de todos os que, desde o início, adquiriram o conhecimento de Deus e profetizaram a vinda de Cristo. Porque eles receberam esta revelação da parte do próprio Filho, esse Filho que, nestes tempos que são os últimos, Se tornou visível e palpável e conversou com os homens, para suscitar das pedras filhos de Abraão, e tornar a sua descendência semelhante às estrelas do céu (Gn 15, 5).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 14 de Abril de 2011

Evangelho segundo S. João 8,51-59

51 Em verdade, em verdade vos digo: Quem guardar a Minha palavra não verá a morte eternamente». 52 Os judeus disseram-Lhe: «Agora reconhecemos que estás possesso do demónio. Abraão morreu, os profetas também, e Tu dizes: Quem guardar a Minha palavra não provará a morte eternamente.53 Porventura és maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? Os profetas também morreram: Quem pretendes Tu ser?».54 Jesus respondeu: «Se Eu Me glorifico a Mim mesmo, a Minha glória não é nada; Meu Pai é que Me glorifica, Aquele que vós dizeis que é vosso Deus.55 Mas vós não O conhecestes; Eu sim, conheço-O; e, se disser que não O conheço, seria mentiroso como vós. Mas conheço-O e guardo a Sua palavra.56 Abraão, vosso pai, regozijou-se com a esperança de ver o Meu dia; viu-o e ficou cheio de gozo».57 Os judeus, por isso, disseram-Lhe: «Tu ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?».58 Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Antes que Abraão existisse, “Eu sou”».59 Então pegaram em pedras para Lhe atirarem; mas Jesus ocultou-Se e saiu do templo.