Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 26 de junho de 2011

Regresso devagar, devagarinho... do blogue 'Spe Deus' :-)

Caríssimos(as),

Entendi não poder ficar indiferente ao chamamento do Mons. José Rafael na homilia de ontem por ocasião da Solene Eucarística da Festa Litúrgica de S. Josemaría, para que sejamos cada vez mais Evangelho vivo na falta daqueles que nos rodeiam ou a quem conseguimos chegar o lerem e viverem.

Hoje, 26 de Junho, pensando na homilia e em S. Josemaría, a quem ofereço este regresso, não haveria melhor dia para o fazer, decidi voltar apesar de dentro de poucos dias ir usufruir um curto período de férias, que não me permitirá ter acesso a todos os meios para ser uma presença assídua.

Permitam-me que vos agradeça todas as provas de carinho e de alento que recebi no último mês e meio, que me fazem acreditar que o ‘Spe Deus’ é uma forma, ainda que muito singela, rudimentar e limitada, de apostolado e divulgação do Evangelho de Deus Nosso Senhor, da Santa Madre Igreja e da sua doutrina, de S. Josemaría e do ministério do Romano Pontífice e de algo que tem muito a ver comigo, que é a boa música clássica que nos ajuda a elevar o espírito.

Termino com uma nota de louvor e gratidão a Deus Nosso Senhor por me haver agraciado com melhoras muito significativas no meu estado de saúde.

Bem-haja!

JPR 

Mozart, Missa Brevis in C Major, "Gloria" - Main Street Singers Choir

“Um grande Amor te espera no Céu”

Cada vez estou mais persuadido: a felicidade do Céu é para os que sabem ser felizes na terra. (Forja, 1005)

(Hoje, a Igreja celebra a Festividade de S. Josemaria Escrivá)

Escrevias: "'simile est regnum caelorum', o Reino dos Céus é semelhante a um tesouro... Esta passagem do Santo Evangelho caiu na minha alma lançando raízes. Tinha-a lido tantas vezes, sem captar o seu âmago, o seu sabor divino".

Tudo..., tudo há-de vender o homem prudente, para conseguir o tesouro, a pérola preciosa da Glória! (Forja, 993)

Pensa quão grato é a Deus Nosso Senhor o incenso que se queima em sua honra; pensa também no pouco que valem as coisas da terra, que mal começam logo acabam...

Pelo contrário, um grande Amor te espera no Céu: sem traições, sem enganos: todo o amor, toda a beleza, toda a grandeza, toda a ciência...! E sem enfastiar: saciar-te-á sem saciar. (Forja, 995)

Não há melhor senhorio que saber-se ao serviço: ao serviço voluntário de todas as almas!

É assim que se ganham as grandes honras: as da terra e as do Céu. (Forja, 1045)

A Virgem em tempos de crise (vídeos em espanhol, mas muito interessantes)

Mozart: Laudamus te (Mass in C Minor K427)

São Josemaría Escrivá de Balaguer

Josemaría Escrivá nasceu em Barbastro (Huesca, Espanha) no dia 9 de Janeiro de 1902. Os pais chamavam-se José e Dolores que deram aos filhos uma profunda educação cristã.

Em 1915 faliu o negócio do pai, que era um industrial de tecidos, e ele teve de mudar-se para Logronho, onde encontrou outro trabalho. Nessa cidade, Josemaría apercebe-se da sua vocação pela primeira vez: depois de ver na neve umas pegadas dos pés descalços de um frade, intui que Deus deseja qualquer coisa dele, embora não saiba exactamente o que é. Pensa que poderá descobri-lo mais facilmente se se fizer sacerdote e começa a preparar-se para tanto, primeiro em Logronho, e mais tarde no seminário de Saragoça. Estuda Direito como aluno voluntário. O pai morre em 1924, e ele fica como chefe de família. Recebe a ordenação sacerdotal em 28 de Março de 1925 e começa a exercer o seu ministério numa paróquia rural e, depois, em Saragoça.
Em 1927 muda-se para Madrid, com autorização do seu bispo, com o objectivo de se doutorar em Direito. Aí, no dia 2 de Outubro de 1928, no decorrer de um retiro espiritual, vê aquilo que Deus lhe pede e funda o Opus Dei. Desde então começa a trabalhar na fundação, ao mesmo tempo que continua exercendo o ministério sacerdotal, especialmente entre pobres e doentes. Além disso, estuda na Universidade de Madrid e dá aulas para manter a família.

Quando rebenta a guerra civil encontra-se em Madrid, e a perseguição religiosa obriga-o a refugiar-se em diversos lugares. Exerce o ministério sacerdotal clandestinamente, até que consegue sair de Madrid. Depois de ter atravessado os Pirenéus, fixa residência em Burgos.

Acabada a guerra, em 1939, regressa a Madrid e obtém o doutoramento em Direito. Nos anos que se seguem dirige numerosos retiros para leigos, para sacerdotes e para religiosos.

Em 1946 fixa residência em Roma. Faz o doutoramento em Teologia pela Universidade Lateranense. É nomeado consultor de duas Congregações da Cúria Romana, membro honorário da Academia Pontifícia de Teologia e prelado honorário de Sua Santidade. De Roma desloca-se, em numerosas ocasiões, a diversos países da Europa - e em 1970 ao México -, a fim de impulsionar o estabelecimento e consolidação do Opus Dei nessas regiões. Com o mesmo objectivo, em 1974 e em 1975, realiza duas longas viagens pela América Central e do Sul, onde, além disso, tem reuniões de catequese com grupos numerosos de pessoas.

A Santa Missa era a raiz e o centro da sua vida interior. O sentido profundo da sua filiação divina, vivido numa contínua presença de Deus Uno e Trino, levava-o a procurar em tudo a mais completa identificação com Jesus Cristo, a uma devoção terna e forte a Nossa Senhora e a S. José, a um trato habitual e confiado com os Santos Anjos da Guarda e a ser um semeador de paz e de alegria por todos os caminhos da terra.

Mons. Escrivá oferecera a sua vida, repetidas vezes, pela Igreja e pelo Romano Pontífice. O Senhor acolheu esta oferta e Mons. Escrivá entregou santamente a alma a Deus, em Roma, no dia 26 de Junho de 1975, no seu quarto de trabalho.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Festa de São Josemaria a 26 de Junho de 2011, em Portugal

“Adoração Eucarística, união afectiva e efectiva ao Santo Padre, viver o Evangelho no dia-a-dia”

Foi com estas palavras que Mons. José Rafael Espírito Santo, vigário do Opus Dei em Portugal, que presidiu à solene Eucaristia em honra de S. Josemaria Escrivá, resumiu o que na homilia quis transmitir às centenas de fiéis que enchiam a igreja de Nossa Senhora de Fátima em Lisboa. 
Foram concelebrantes o Cónego Luis A. Martins de Carvalho e o Pe. Gonçalo Abreu Rocha.

Já antes da hora marcada para a missa, a igreja, remodelada de há pouco com mais luz a entrar pelo guarda-vento de vidro, se foi enchendo. O retrato de S. Josemaria lá do fundo parecia dar as boas-vindas a famílias inteiras, a pessoas de todas as idades, que vinham certamente agradecer, pedir, estar com os amigos em torno do altar.

Evocando o facto de a celebração se situar entre a festa do Corpo de Deus e a solenidade do Coração de Jesus, Jornada Mundial de Oração pela santificação dos sacerdotes, instituída por João Paulo II, e de no dia 29 de Junho ser também o 60º aniversário da ordenação sacerdotal do Santo Padre Bento XVI, o celebrante referiu-se ao convite da Congregação para o Clero de todas as dioceses oferecerem ao Papa 60 horas de adoração eucarística pela santificação do clero e para obter de Deus o dom de vocações sacerdotais, e apelou a que “cada um de nós procure encontrar nestes dias algum tempo para estar demoradamente em adoração diante do Santíssimo Sacramento, muito unidos ao Santo Padre, implorando para toda a Igreja o dom de sacerdotes santos, com um coração à medida do Coração de Jesus”.

Ao referir-se ao Evangelho da Missa “Faz-te ao largo e lançai as redes para a pesca!”, lembrou que “Jesus dirige-se a Pedro e espera que os outros, unidos a Pedro, lancem as redes. É assim na vida da Igreja: (…) Pedro dirige; todos e cada um, seguindo o Santo Padre, somos os instrumentos dos milagres divinos que resgatam os corações para a Verdade e para o Bem”. 

Fazendo-se eco de palavras de Bento XVI, na Páscoa passada, em que citou um texto de S. Josemaria: “Oxalá fossem tais as tuas atitudes e as tuas palavras, que todos pudessem dizer quando te vissem ou ouvissem falar: «Este lê a vida de Jesus Cristo»”, desafiou todos a serem testemunhas de Jesus Ressuscitado. “Para isso, é importante que leiamos todos os dias a Sagrada Escritura, o Evangelho, de modo pessoalíssimo”. 
O coro de S. Domingos de Benfica contribuiu para a solenidade da Santa Missa, com música litúrgica apropriada e magistralmente cantada.

Em Braga
“Não à mediocridade!” “Estas crises mundiais são crises de santos”. Com estas frases, poderíamos resumir as palavras proferidas na homilia da missa da festa de S. Josemaria Escrivá celebrada pelas 11.00h do dia 25 de Junho, na Sé Primaz de Braga, pelos Cón. Valdemar Gonçalves, Vigário Geral da Arquidiocese, Cón. Guilherme Malvar Fonseca e pelo Pe Pedro Boléo-Tomé, ainda engalanada com os andores de uma das procissões tradicionais das festas da Cidade - a “dos santos do mês de Junho”.

Grande número de famílias e jovens participaram na celebração, neste dia em que o Opus Dei festeja também o 67º aniversário da ordenação dos três primeiros sacerdotes da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz. 

No final da missa, abrilhantada pelo Coro de Câmara Cappella Bracarensis, dirigido por Graça Miranda, os fiéis puderam venerar as relíquias expostas junto a um novo quadro de S. Josemaria, reprodução colorida da estátua que se encontra na fachada lateral da Basílica de S. Pedro em Roma.

Em Viseu
A Missa foi presidida pelo Pe. Dr. Celestino Correia Ferreira, sacerdote diocesano da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, que, no próximo mês de Julho, completa 50 anos da sua ordenação sacerdotal. Na homilia recordou agradecido o modo como conheceu S. Josemaria e se desencadeou o processo da sua vocação para o Opus Dei, assim como a de outros sacerdotes amigos, da sua geração…
Sublinhou a generosidade e o amor de Deus com que São Josemaria serviu a Igreja e o Papa em toda a sua vida. Ressaltou também como a sua mensagem, de santificação do trabalho e das realidades da vida diária, é particularmente urgente para os cristãos neste início do século XXI. Referiu também um aspecto que impressionava particularmente e convidava à imitação: a sua imensa devoção mariana. “Se em algo desejaria que me imitásseis é na devoção e carinho que tenho à Virgem”, dizia.
O coro do Clube do Moinho, como vem sendo habitual, teve a seu cargo o canto litúrgico de excelente qualidade formal, conforme o exige a dignidade do culto divino e assim o pede o seu carácter sagrado, isto é, a sua finalidade de abrir as pessoas para o invisível…

Testemunho sobre os ensinamentos de São Josemaria Escrivá, o fundador do Opus Dei

S. Josemaría dentro de mim

Perdoem-me se ao falar da minha pessoa vos possa parecer um acto de vaidade e de enaltecimento pessoal, mas creiam-me que não é essa a minha intenção, mas sim compartilhar convosco o meu amor a S. Josemaría Escrivá a quem eu apenas permiti que entrasse na minha vida há pouco menos de cinco anos.

Contrariamente a um Sacerdote, que muito admiro e respeito, e que na sua juventude sentiu como uma explosão espiritual quando leu pela primeira vez o Caminho, sim a primeira vez, porque o Caminho lê-se, relê-se e consulta-

se toda a vida, comigo deu-se um processo de primeiro estranhar-se a linguagem directa, apaixonada e incisiva do seu legado escrito, que depois se entranhou de tal maneira, que espiritualmente sinto a necessidade de ler e consultá-lo por temas diariamente.

Procuro modestamente contribuir para a divulgação dos textos de S. Josemaría, na esperança que eles possam ter o mesmo impacto que tiveram junto de milhares e milhares de pessoas, actualmente uso como ferramenta de divulgação o Facebook, que em boa hora os sites de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/ e do Opus Dei http://www.opusdei.pt/ introduziram a possibilidade de compartilhar nesta plataforma, dando assim uma maior visibilidade e possibilidade de divulgação da sua vida e obra.

Espiritualmente não sigo nenhuma regra rígida, mas todos os dias logo pela manhã recorro à sua intercessão para me ajudar a aumentar a minha Fé e a amar mais e mais o Senhor e durante dia quando confrontado com as múltiplas situações próprias da minha vida corrente, recorro de memória a reflexões que li nas suas obras e procura corrigir intenções e transformá-las em actos de louvor a Deus, aspecto em que S. Josemaría foi e é, pois ele vive nos seus textos e na nossa alma, um grande mestre ao fazê-lo com amor e simplicidade inexcedível.

Hoje, sábado, dia 25 de Junho véspera da festa litúrgica irei participar na Solene Concelebração Eucarística por ocasião da festa litúrgica, momento alto em que participarei como humilde fiel na Sagrada Eucaristia e escutarei a voz de quem ama certamente muito mais do que eu S. Josemaría e com quem irei certamente descobrir um cantinho não descortinado na vida e obra do Santo da minha devoção, Josemaría Escrivá de Balaguer.

Louvado seja Deus Nosso Senhor pelo Santo que deu a volta à minha vida!

JPR

Apaixonado…

«O Senhor concede aos santos uma grande humildade. Eles sabem-se pecadores enquanto levam a cabo grandes obras ao serviço da Igreja e das almas. Muitas almas aprenderam de São Josemaría a ter um apaixonado amor à Igreja, aplicando-o às suas situações pessoais».

(Homilia no Santuário de Loreto – Março 2008 – D. Javier Echevarría – Prelado do Opus Dei)