Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Irlanda na expectativa (?) de um novo começo no seu relacionamento com a Santa Sé depois de um passado recente atribulado (vídeos em espanhol e inglês e breve texto de JPR)


Estranhamente o comunicado do governo irlandês aparece apenas 6 dias depois de a Santa Sé haver publicado um pleno de humildade e caridade, no qual se pede desculpa às vítimas de abusos sexuais.

Permito-me enquadrar tamanha pressa do governo da Irlanda como um acto de imensa soberba em perfeito contraste com a atitude de Roma e em que, com um pretensioso politicamente correcto, se emite juízo sobre atitudes ocorridas há 12 anos e praticadas por alguém que já foi afastado das funções, refiro-me ao Núncio Apostólico em funções em 1999. Ou seja, como as crianças, e alguns adultos porque não dizê-lo, cheios do seu umbigo desejaram ficar com a última palavra, pensam eles, pois na verdade esta pertence ao Senhor.

JPR


 Textos com algumas diferenças entre as versões em espanhol e inglês

Bach: Missa em B menor

“O perdão vem-nos da misericórdia de Deus”


Escreves-me, dizendo que te aproximaste por fim do confessionário, e que sentiste a humilhação de ter de abrir a cloaca (é assim que o dizes) da tua vida diante de "um homem". Quando arrancarás essa vã estima por ti mesmo? Então irás à Confissão contente por te mostrares como és, diante "desse homem" ungido (outro Cristo, o próprio Cristo!) que te dá a absolvição, o perdão de Deus. (Sulco, 45)

Padre: como pode suportar todo este lixo? – disseste-me, depois de uma confissão contrita.

Calei-me, pensando que, se a tua humildade te leve a sentires-te isso – lixo, um montão de lixo – ainda poderemos fazer algo de grande de toda a tua miséria. (Caminho, 605)

Que pouco Amor de Deus tens quando cedes sem luta porque não é pecado grave! (Caminho, 328)

De novo às tuas antigas loucuras!... E depois, quando regressas, sentes-te com pouca alegria, porque te falta humildade.

Parece que te obstinas em desconhecer a segunda parte da parábola do filho pródigo, e ainda continuas apegado à pobre felicidade das bolotas. Soberbamente ferido pela tua fragilidade, não te decides a pedir perdão, e não reparas que, se te humilhares, te espera o jubiloso acolhimento do teu Pai, Deus: a festa do teu regresso e do teu recomeço! (Sulco, 65)

São Josemaría Escrivá

O bem ao alcance de todos


Todos recordamos a terrível tragédia de há dez anos, no 11 de Setembro. Antes e depois disso, infelizmente, muitos outros casos de ódio e violência se poderiam enunciar

Como, justamente, recordou Bento XVI, no dia 13 de Maio, em Fátima, o Homem é capaz de desencadear um ciclo de terror e de morte, mas não consegue interrompê-lo. Então, para impedir que os efeitos do pecado se espalhem, Deus precisa de homens justos que O ajudem a reparar as asneiras dos outros, que se ofereçam para contrapor o bem ao mal.  

Trata-se, pois, de uma opção de liberdade, acessível a todas idades - como, aliás, percebemos pela adesão inequívoca das três crianças de Fátima - e possível em todas as situações – como aconteceu, por exemplo, com Alexandrina de Balazar que, definhando na sua cama, tudo ofereceu em reparação dos pecados cometidos por outros.  

Se os acontecimentos do 11 de Setembro nos arrepiam, é bom recordar que a liberdade para o mal não tem a última palavra e que a adesão ao bem é possível e está ao alcance de todos.

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)

Bento XVI ao novo Embaixador do Reino Unido: o relativismo moral causa frustração, violência e desespero

Instrução, oportunidades sociais, emprego: este o pedido do Papa no discurso ao novo embaixador do Reino Unido junto da Santa Sé Nigel Marcus Backer, recebido esta sexta feira em Castelgandolfo para a apresentação das Cartas Credenciais. 


Bento XVI aprecia as iniciativas a nível internacional da Grã-Bretanha para a redução da divida e os financiamentos ao desenvolvimento e recorda os ensinamentos do Beato Cardeal Newman, úteis a todos aqueles que procuram soluções para as questões politicas, económicas e sociais da nossa época. 


Nas palavras do Papa, também uma referência á histórica visita da rainha á Irlanda e às desordens deste verão. “Quando as politicas não têm em conta ou não promovem valores objectivos, o resultante relativismo moral, em vez de conduzir a uma sociedade livre, justa e solidária, tende a produzir frustração, desespero, solidão e desprezo pela vida e pela liberdade dos outros. 


Foi assim que o Papa recordou as violências ocorridas este verão pelas ruas de muitas cidades da Grã Bretanha, encorajando a sustentar a excelência na instrução, oportunidades sociais e mobilidade económica, emprego a longo prazo. 


Bento XVI pede claramente que o bem-estar seja distribuído melhor na sociedade. Sublinha os caminhos a percorrer: defender os valores essenciais de uma sociedade sã, através da defesa da vida e da família; uma educação moral dos jovens; uma fraterna consideração dos pobres e dos débeis. A isto - assegura o Papa – continuará a dar o seu contributo a Igreja católica local. A Santa Sé e o Reino Unido – afirma Bento XVI - continuarão a partilhar o interesse comum pela paz entre as nações, o desenvolvimento integral dos povos no mundo inteiro, em particular pobres e débeis, e a difusão dos direitos humanos autênticos. Tudo isto através de um estado de direito e um justo governo participativo. 


O Papa recorda depois o sucesso da recente histórica visita da Rainha Isabel á Irlanda definindo-a uma etapa importante no processo de reconciliação com a Irlanda do Norte que – acrescenta - felizmente está a tornar-se cada vez mais estável não obstante alguns episódios que se verificaram nos meses passados. Bento XVI lança o seu apelo para que em vez de fazer recurso á violência se procure sempre o caminho do diálogo para a paz e a prosperidade da inteira comunidade. A propósito da família humana inteira, o Papa manifesta apreço pelas iniciativas da Grã-bretanha enquanto país doador de ajudas e louva o recente anuncio do primeiro Ministro Cameron de blindar o budget de ajudas previstas. O Papa sublinha que o desenvolvimento dos Países em dificuldades é também em beneficio dos que são ricos e pede não só a criação de mercados económicos mas também a promoção do respeito recíproco, da solidariedade, á luz da visão cristã dos direitos e da dignidade da pessoa. Bento XVI pede modelos de desenvolvimento que utilizem os conhecimentos modernos para a exploração dos recursos naturais no respeito do ambiente. Rádio Vaticano


11 de setembro: Atentados foram «tragédia terrível» mas também «magnífica manifestação de coragem» recorda arcebispo emérito


O 11 de setembro “foi uma tragédia terrível, um crime, mas também uma magnífica manifestação de coragem e vontade de auto-sacrifício”, considera o arcebispo de Nova Iorque ao tempo do atentado aos arranha-céus do World Trade Center.

Naquela manhã o cardeal Edward Egan tinha acabado de tomar o pequeno-almoço quando o presidente da câmara, Rudy Giuliani, lhe enviou um carro da polícia para o conduzir a um dos hospitais da cidade, recorda o prelado em entrevistas aos sites da Conferência Episcopal dos EUA e do National Catholic Register.

“Vimos a primeira torre desabar. Cerca de meia hora depois foi a segunda”, refere o agora arcebispo emérito da “Grande Maçã”, acrescentando que “é impossível descrever o horror do que aconteceu”: “De repente parecia que tudo explodia à nossa volta”, e com o pó “voavam pequeníssimos pedaços de vidro e metal”.

O prelado, agora com 79 anos, esperou pelos feridos e mortos dentro do hospital administrado pelas religiosas pertencentes à congregação das Irmãs de Caridade, tendo  junto a ele estava um médico que, em lágrimas, lhe disse que o pai trabalhava numa das torres.

O arcebispo convidou-o a fazer uma pausa, proposta prontamente recusada: “‘Cardeal, sou médico; os feridos estão a chegar e o meu lugar é aqui’. Ficar junto a ele durante já não sei quantos dias foi como ficar junto ao melhor da nobreza de Nova Iorque”, assinala D. Edward Egan.

Meses depois, ao descrever a João Paulo II o que testemunhou do atentado que terá causado cerca de 2800 mortos, o arcebispo contou-lhe o episódio com o médico, que ainda precisava de investir muito dinheiro para completar os estudos.

“Descubra quanto lhe vai custar, que eu farei uma oferta”, disse o Papa polaco, e cerca de um mês depois um enviado de João Paulo II chegou a Nova Iorque para entregar o cheque ao médico.

Nos primeiros dias a seguir à queda das torres, o arcebispo, com cruz peitoral e máscara de gás, deslocou-se diversas vezes ao local dos atentados, acompanhado pelo seu secretário.

“Nenhum de nós falou disso a ninguém durante talvez seis anos. Foi um grande choque”, sublinha o cardeal, que de cada vez que voltava ao “ground zero”, o piso térreo das torres, enchia os bolsos de terços.

“Tentámos estar presente, tentámos ser prestáveis. Dizia muitas vezes a mim próprio: ‘Não sou bombeiro, não sou polícia, não faço parte do pessoal de emergência. Sou um padre. E vou fazer tudo o que um padre pode fazer nestas circunstâncias’”.

Cinco dias após o ataque as atenções voltaram-se para os funerais, e o cardeal Edward Egan lembra a viúva de um dos mortos: “Estava grávida e tinha um bebé nos braços. Os seus filhos estavam a servir ao altar. Teria de ser de pedra para não ficar comovido”.

As autoridades de Nova Iorque pediram à Igreja Católica para dar apoio às famílias das vítimas mortais, bem como a outras pessoas afetadas pelos atentados, pelo que a diocese nova-iorquina convocou psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais.

“Todos eles oferecerem gratuitamente os seus serviços. Foi Nova Iorque no seu melhor. Foram precisos e estavam lá”, salienta o prelado, que também recorda a visita de Bento XVI à cidade em 2008, por ocasião do seu segundo centenário.

O Papa insistiu em rezar no ‘ground zero’ e após a oração o cardeal Edward Egan disse a Bento XVI que o seu gesto tinha sido a “melhor conclusão da tragédia” ocorrida sete anos antes.

RM

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Solidariedade: Lares poderão acolher mais cinco mil idosos


O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) disse hoje que a alteração das regras de licenciamento dos equipamentos para idosos e o consequente aumento de vagas poderá não implicar mais encargos para o Estado.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o padre Lino Maia calculou em mais de cinco mil o número de lugares que podem vir a ser criadas depois de o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, ter anunciado a constituição de uma equipa para rever os parâmetros das respostas residenciais e de apoio domiciliário.

O sacerdote referiu que “em princípio não haverá reforço da comparticipação do Estado”, acrescentando que o aumento de vagas vai contribuir para ampliar a sustentabilidade dos organismos de apoio social, ainda que sejam “poucas” as comparticipações dos novos utentes.

“Com os mesmos custos podemos atender mais pessoas. Os recursos humanos mantêm-se e as despesas serão quase as mesmas”, explicou o responsável, acrescentando que “há todo o empenhamento por parte das instituições de solidariedade e do Governo em garantir a qualidade” do atendimento face ao acréscimo de 10% nos lugares disponíveis.

O responsável pelo setor social da Igreja Católica, o bispo D. Carlos Azevedo, disse ontem à Renascença que as instituições de solidariedade “têm de ver onde é que vão reequilibrar os seus recursos para poderem ser sustentáveis”, já que ainda há margem para “cortar gorduras”.

O padre Lino Maia sublinhou que a medida anunciada pelo Executivo “corresponde a uma proposta da CNIS para aumentar as vagas em lares, centros de noite e, em particular, no apoio domiciliário”, abrindo lugares para os “mais carenciados”, os “preferidos” das instituições de solidariedade

Nos próximos dois meses o grupo de trabalho formado por representantes da Segurança Social, CNIS, União das Misericórdias, Mutualidades e outras instituições vai estudar soluções com vista ao alargamento da capacidade dos equipamentos, que atualmente acolhem cerca de 50 mil utentes.

Entre as regras que podem vir a ser alteradas encontra-se o aumento da lotação das instituições através de quartos para três pessoas – o máximo que podem acolher são duas – ao mesmo tempo que se aumenta a percentagem de quartos duplos e se eliminam alguns dos espaços.

“Quando as pessoas são dependentes, os quartos de banho e de apoio terão de ser redimensionados porque elas não utilizam algumas dessas estruturas, pelo que não há necessidade de as manter sem utilização”, referiu.

A revisão das normas “alarga o número de utentes e torna o serviço menos oneroso”, aponta o padre Lino Maia, que calcula em mais de 15 mil o número de idosos em lista de espera para entrar em instituições de apoio à terceira idade.
“Queremos que o lar de idosos não seja a primeira opção, dado que ele se enquadra noutras soluções antes dessa, como o apoio domiciliário, os centros de dia e os centros de noite”, indicou o presidente da CNIS.

RM

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Cardeal Schönborn não prevê medidas disciplinares contra padres dissidentes


Embora cerca de 400 padres tenham já aderido a um apelo à desobediência aberta à autoridade da Igreja, o Cardeal de Viena, Christoph Schönborn, não vê a situação como uma crise relevante, informou um porta-voz.

“A situação não é tão dramática como os media austríacos fazem parecer”, Michael Pruller, o porta-voz da arquidiocese, disse à Catholic News Service. Afirmou que o Cardeal Schönborn espera convencer os padres dissidentes a cooperar no crescimento da Igreja austríaca.

Em julho, o Cardeal Schönborn disse estar chocado pela oposição aberta expressa pela iniciativa de padres, que encorajava os pastores a desafiar as normas da Igreja em assuntos que variam desde o homossexualismo e o sacerdócio feminino até a recepção da Comunhão por católicos divorciados e recasados.  Mas – ao contrário de diversas notícias – o Cardeal não ameaçou tomar ações disciplinares contra os padres dissidentes. “Não há discussão sobre sanções, nenhum ultimato, nenhuma conversa sobre punições”, disse Pruller.

A arquidiocese não está a verificar se os padres de Viena levaram a cabo suas promessas de ignorar a lei da Igreja, acrescentou Pruller. “Não enviamos espiões a todas as paróquias para ter certeza de que todas as regras são seguidas”, disse.

O Cardeal Schönborn encontrou-se, em agosto, com quatro padres da arquidiocese de Viena, que são líderes ativos na Iniciativa de Padres, e pretende conversar com eles novamente no futuro, em data não especificada. Ele não se encontrou com a liderança nacional do grupo. O seu porta-voz disse que um diálogo mais amplo com o grupo deve ser conduzido pela conferência episcopaal austríaca.

Catholic Culture | Tradução: Fratres in Unum.com com edição e foto da responsabilidade de JPR

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

Face aos sintomas de uma dolorosa prova interior que se prolongará ao longo do Outono deste ano, escreve: “Estou com uma tribulação e um desamparo grandes. Motivos? Na verdade, os de sempre. Mas é uma coisa pessoalíssima que, sem me tirar a confiança no meu Deus, me faz sofrer, porque não vejo solução humana possível para a minha situação. Apresentam-se tentações de rebeldia: e digo: serviam! [servirei]”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§ 1526. «Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará. E, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados» (Tg 5, 14-15).

Requiem de Mozart - Lacrimosa - Karl Böhm - Filarmónica de Viena

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«O discípulo bem formado será como o seu mestre»

«O discípulo não está acima do mestre.» Porque te pões a julgar, se o Mestre não julga ainda? Pois Ele não veio para julgar o mundo, mas para perdoar. Entendida neste sentido, a palavra de Cristo significa: «Se Eu não julgo, não julgues tu também, que és Meu discípulo. Pode acontecer que sejas culpado de erros mais graves do que os daquele a quem julgas. Por que vergonha passarás quando disso te aperceberes!»


O Senhor dá-nos novamente este ensinamento na parábola onde diz: «Porque reparas no argueiro que está na vista do teu irmão?» Ele convence-nos, com argumentos irrefutáveis, a que não queiramos julgar os outros, mas antes a que escrutemos o nosso coração. Pede-nos em seguida que procuremos libertar-nos das paixões que nele temos instaladas, pedindo esta graça a Deus. É Ele, com efeito, quem cura os que têm o coração despedaçado e nos liberta das doenças espirituais. Pois se os pecados que te atormentam são maiores e mais graves que os dos outros, porque os reprovas sem te preocupares com os teus ?


Todos os que quiserem viver em piedade, e sobretudo os que têm por incumbência instruir os outros, tirarão necessariamente proveito deste preceito. Se forem virtuosos e sóbrios, dando exemplo da vida evangélica com as suas acções, repreenderão com brandura os que não estiverem ainda resolvidos a assim agir.


São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e doutor da Igreja
Comentário sobre o evangelho de São Lucas, 6; PG 72, 601-604


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de hoje

O discípulo não é mais que o mestre; mas todo o discípulo será perfeito, se for como o seu mestre. «Porque vês tu a palha no olho do teu irmão, e não notas a trave que tens no teu? Ou como podes tu dizer a teu irmão: “Deixa, irmão, que eu tire do teu olho a palha”, não vendo tu mesmo a trave que tens no teu? (Lc 6, 40-42)
Leitura completa - Lc 6, 39-42