Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Bach: Cantata 'Ich habe genug' BWV 82

“A cruz, a Santa Cruz!, pesa”

Ao celebrar a festa da Exaltação da Santa Cruz, suplicaste a Nosso Senhor, com todas as veras da tua alma, que te concedesse a sua graça para "exaltar" a Cruz Santa nas tuas potências e nos teus sentidos... Uma vida nova! Um novo selo: para dar firmeza à autenticidade da tua embaixada..., todo o teu ser na Cruz! – Veremos, veremos. (Forja, 517)

A Cruz, a Santa Cruz!, pesa.

– Por um lado, os meus pecados. Por outro, a triste realidade dos sofrimentos da nossa Mãe a Igreja; a apatia de tantos católicos que têm um "querer sem querer"; a separação – por diversos motivos – de seres amados; as doenças e tribulações, alheias e próprias...

A cruz, a Santa Cruz!, pesa: "Fiat, adimpleatur...!". Faça-se, cumpra-se, seja louvada e eternamente glorificada a justíssima e amabilíssima Vontade de Deus sobre todas as coisas! Amen. Amen. (Forja, 769)

A Cruz não é a pena, nem o desgosto, nem a amargura... É o madeiro santo onde triunfa Jesus Cristo... e onde triunfamos nós, quando recebemos com alegria e generosamente o que Ele nos envia. (Forja, 788)

Sacrifício, sacrifício!... É verdade que seguir Jesus Cristo (disse-o Ele) é levar a Cruz. Mas não gosto de ouvir as almas, que amam o Senhor, falar tanto de cruzes e de renúncias; porque, quando há Amor, o sacrifício é gostoso – ainda que custe – e a cruz é a Santa Cruz.

A alma que sabe amar e entregar-se assim, enche-se de alegria e de paz. Então, porquê insistir em "sacrifício", como buscando consolações, se a Cruz de Cristo – que é a tua vida – te torna feliz? (Forja, 249)

São Josemaría Escrivá

FSSPX - declarações do porta voz da Santa Sé

Salvatore Izzo, AGI – Cidade do Vaticano, 14 de setembro | Fonte: Il blog degli amici di Papa Ratzinger– Tradução: Fratres in Unum.com
“A reunião de hoje na Congregação para a Doutrina da Fé durou cerca de duas horas e meia, em um clima cordial de uma boa conversa”. Assim disse o porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, enfatizando que o texto apresentado pelo Cardeal William Joseph Levada à delegação da Fraternidade São Pio X, especificamente ao Superior Geral, Dom Bernard Fellay, constitui “uma base fundamental” para se alcançar a plena comunhão e a sua formulação canônica, que, para a Santa Sé, representa uma “eventual e desejável solução”.
Mas, acrescentou o religioso, “não há um prazo final, embora se espere uma resposta em um tempo razoavelmente curto, de poucos meses e não anos”.

A Santa Sé oferece mediante aceitação prévia dos pontos constantes de um Preâmbulo Doutrinal à Fraternidade Sacerdotal São Pio X a possibilidade de se organizarem com Prelatura Pessoal dentro da Igreja e em comunhão com Roma (vídeos em espanhol e inglês)

Unidade

Não te esqueças de que a unidade é sintoma de vida; desunir-se é putrefacção, sinal certo de ser um cadáver.

São Josemaría Escrivá – Caminho, 940

Comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé sobre o encontro entre a Congregação para a Doutrina da Fé e a Fraternidade Sacerdotal São Pio X


Sala de Imprensa da Santa Sé – Tradução: Fratres in Unum.com| Em 14 de setembro de 2011, na sede da Congregação para a Doutrina da Fé, teve lugar um encontro entre Sua Eminência Reverendíssima, o Cardeal William Levada, Prefeito desta Congregação e Presidente da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei, Sua Excelência Dom Luis Ladaria, s.j., Secretário desta Congregação, e Monsenhor Guido Pozzo, Secretário da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei, com Sua Excelência Dom Bernard Fellay, Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, e os Senhores Padres Niklaus Pfluger e Alain-Marc Nély, Assistentes Gerais da Fraternidade.
Após a súplica dirigida em 15 de dezembro de 2008 pelo Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X à Sua Santidade, o Papa Bento XVI, o Santo Padre tomou a decisão de levantar a excomunhão dos quatro bispos sagrados por Dom Marcel Lefebvre e de abrir, ao mesmo tempo, colóquios doutrinais com a Fraternidade, a fim de superar as dificuldades e os problemas de ordem doutrinal, e chegar à superação da ruptura existente.
Obedecendo à vontade do Santo Padre, uma comissão mista de estudos, composta de peritos da Fraternidade Sacerdotal São Pio X e peritos da Congregação para a Doutrina da Fé, reuniu-se por oito vezes para encontros que tiveram lugar em Roma, entre o mês de outubro de 2009 e o mês de abril de 2011.Estes colóquios, cujo objetivo era expor e aprofundar as dificuldades doutrinais essenciais sobre temas controversos, atingiram o seu objetivo, que era esclarecer as respectivas posições e as suas motivações.
Tendo em conta as preocupações e as instâncias apresentadas pela Fraternidade Sacerdotal São Pio X a propósito do respeito da integridade da fé católica em face da “hermenêutica da ruptura” do Concílio Vaticano II em relação à Tradição — hermenêutica mencionada pelo Papa Bento XVI em seu discurso à cúria romana de 22 de dezembro de 2005 –, a Congregação para a Doutrina da Fé toma por base fundamental para a plena reconciliação com a Sé Apostólica a aceitação do Preâmbulo Doutrinal que foi entregue durante o encontro de 14 de setembro de 2011. Este preâmbulo enuncia alguns dos princípios doutrinais e os critérios de interpretação da doutrina católica necessários para garantir a fidelidade ao Magistério da Igreja e o sentire cum Ecclesia, deixando, ao mesmo tempo, abertos a uma legítima discussão o estudo e a explicação teológica de expressões ou de formulações específicas presentes nos textos do Concílio Vaticano II e do Magistério que o seguiu.
Durante a mesma reunião, foram propostos alguns elementos em vista de uma solução canônica para a Fraternidade Sacerdotal São Pio X, a que seguiria a eventual e esperada reconciliação.

Nota de JPR: congratulemo-nos por mais este passo em direcção à unidade, que Deus Nosso Senhor nos ajude a não sermos nunca factores de divisão.

Na audiência geral Bento XVI explica o silêncio de Deus refletindo sobre o Salmo 22, retomado por Cristo na cruz

O silêncio divino diante das injustiças humanas e dos pedidos de auxílio dos crentes, motivo de questionamento para fiéis e argumento justificador da inexistência de Deus, constituiu o tema da catequese proferida esta quarta feira por Bento XVI durante a audiência geral no Vaticano, na presença de cerca de oito mil pessoas “Rodeado por inimigos que o perseguem”, o autor do Salmo 22 da Bíblia, “grita dia e noite por socorro, e no entanto Deus permanece aparentemente em silêncio”, assinalou o Papa.


A oração “pede escuta e resposta, solicita um contacto, procura uma relação que possa dar conforto e salvação”, mas “se Deus não responde, o grito de ajuda perde-se no vazio e a solidão torna-se insustentável”.


A pergunta que o salmista coloca no segundo dos 32 versículos do poema, “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?”, foi mais tarde repetida por Cristo na cruz, dando voz a uma inquietação que atravessa a história judaica e cristã.


A dúvida de Jesus exprime toda a sua “desolação” perante o “drama da morte, realidade “totalmente contraposta” ao Deus da “vida”, apontou Bento XVI, para quem “a vitória da fé pode transformar a morte em dom da vida, o abismo de dor em fonte de esperança”.


O Salmo, um dos mais estudados da Bíblia, “eleva um lamento doloroso a Deus, que parece estar distante, mas o salmista, pela certeza de fé, sabe que virá em seu socorro”, referiu o Papa.


Para Bento XVI, o silêncio divino “mina o ânimo do orante”: “O salmista não pode crer que a relação com Deus tenha sido totalmente interrompida”, pelo que lhe pergunta “o motivo de um abandono tão incompreensível”.


A resposta ao dilema de uma divindade que na Bíblia é apresentada como toda-poderosa mas que aparentemente se mostra ausente das angústias humanas reside na confiança: “Nós também, na oração, aprendemos a discernir a realidade para além das aparências”.


Aos fiéis reunidos no auditório Paulo VI – a grande aula das audiências do Vaticano - o Papa apelou para se apoiarem “sobre a fé dos outros e sobre a fé da Igreja”, que testemunham a “fidelidade” divina: “Ao longo da história bíblica vemos Deus responder aos apelos do seu povo, dando-lhe a salvação”.


Nas palavras proferidas em língua portuguesa, Bento XVI saudou a presença dos membros da União Missionária Franciscana provenientes de Portugal e lembrou a festa litúrgica que a Igreja Católica assinala hoje: a Exaltação da Santa Cruz.


Queridos irmãos e irmãs,


Na catequese de hoje, tratamos do Salmo 22, uma oração sincera e tocante, com profundas implicações cristológicas, que se tornam visíveis durante a Paixão de Jesus, na sua dupla dimensão de humilhação e glória, de morte e vida. Este Salmo apresenta a figura de um inocente perseguido e cercado de adversários que querem a sua morte; por isso, eleva um lamento doloroso a Deus, que parece estar distante, mas o salmista, pela certeza de fé, sabe que virá em seu socorro. Como é sabido, o grito inicial do Salmo: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?”, segundo os Evangelhos de Mateus e Marcos, foi assumido por Jesus durante a sua crucifixão, exprimindo assim toda a sua desolação diante do peso da humilhação e morte que supunha a sua missão salvífica. Mas, o grito de Jesus, à semelhança do salmista, não era um grito de desespero, mas de confiança na vitória divina, e por isso aberto ao louvor.


Dirijo a minha saudação amiga aos membros da União Missionária Franciscana, vindos de Portugal, aos brasileiros do Grupo Vocacional e a todos os demais peregrinos lusófonos aqui presentes. Neste dia da Exaltação da Santa Cruz, deixemo-nos invadir pela luz do mistério pascal, para reconhecermos o caminho da exaltação precisamente na humilhação, colocando toda a nossa esperança em Deus, e assim o nosso grito de ajuda transformar-se-á em cântico de louvor. E que a bênção de Deus desça sobre vós e vossas famílias! (Rádio Vaticano)


Doutrina Social da Igreja tornou-se mais atual do que nunca, diz Guilherme d´Oliveira Martins

Presidente do Tribunal de Contas proferiu conferência inaugural do 27º Encontro da Pastoral Social, a realizar-se em Fátima


O presidente do Tribunal de Contas disse hoje que a Doutrina Social da Igreja se tornou “mais atual do que nunca”, falando no 27º Encontro da Pastoral Social, a realizar-se em Fátima, até quinta-feira.


Na sua intervenção, subordinada ao tema «Política, responsabilidade, participação, desenvolvimento», Guilherme d´Oliveira Martins frisou também que na sociedade contemporânea “assiste-se muito à indiferença” e apelou a uma “maior proximidade entre as pessoas”.


A sociedade “não pode limitar-se a uma lógica assistencialista” e deve encontrar mecanismos “ligados às políticas públicas que garantam uma melhor justiça distributiva”, realçou o conferencista.


Durante três dias, várias centenas de participantes refletem sobre «Desenvolvimento local, caridade global», uma iniciativa promovida pela Comissão Episcopal da Pastoral Social da Igreja Católica em Portugal.


O agravamento das desigualdades é notório e esta situação “obriga a que haja necessidade de conceber políticas públicas orientadas para a justiça distributiva, mas, simultaneamente, garantir que haja uma participação efetiva dos cidadãos através da subsidiariedade e da solidariedade voluntária”, disse Oliveira Martins.


Neste mundo de incertezas, a igreja tem responsabilidades sociais “que tem assumido” e a última encíclica de Bento XVI apela de “forma muito forte a que a crise financeira atual seja superada, não através do fundamentalismo do mercado, mas através de mecanismo efetivos de justiça e cidadania”, acrescentou.


“Não basta ter bonitos discursos quando eles não correspondem à prática e à vida”, pediu Guilherme d´Oliveira Martins, antes de concluir: “Não podemos voltar aos erros de uma economia da ilusão e do imediato”.


O encontro de Fátima conta com a participação do cardeal Dionigi Tettamanzi, que partilhará a experiência da diocese de Milão, Itália.


LFS


(Fonte: site Agência Ecclesia)

A MISSA É UMA "SECA"? (2) de Joaquim Mexia Alves

Do Catecismo da Igreja Católica  


§ 1324. A Eucaristia é «fonte e cume de toda a vida cristã» (LG 11 Lumen Gentium). «Os restantes sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa» (PO 5 Presbyterorum Ordinis). 


Esta é a realidade da Eucaristia! 
Esta é a realidade da Missa! 


Como pode então ser uma “seca” estar com o próprio Deus?

Se por acaso alguém viesse ter connosco e nos garantisse um encontro com o próprio Jesus Cristo, visível aos nossos olhos, para com Ele falarmos, para com Ele rezarmos, para com Ele vivermos, para enfim d’ Ele nos alimentarmos espiritualmente, não correríamos nós ao Seu encontro? 


E nesse momento e para esse momento, importar-nos-ia muito aquele que nos proporcionava tal encontro, ou Jesus Cristo e o encontro com Ele não seriam bem mais importantes que tudo o resto? 


E a Eucaristia não é precisamente esse encontro pessoal e comunitário com a presença real e verdadeira de Jesus Cristo? 


E essa presença real e verdadeira de Jesus Cristo depende do sacerdote que preside à celebração, ou é vontade e graça do próprio Deus aos homens, independentemente do presidente da celebração? 


É que por vezes parece que “vamos” mais à Missa para ouvir ou “admirar” um determinado sacerdote, do que para estarmos com «o próprio Cristo, nossa Páscoa», como acima lemos. 


Temos realmente que perceber, (a maior parte das vezes?), qual é a nossa predisposição quando vamos participar da/na Missa. 


Vamos realmente para celebrar e ter um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, ou vamos apenas cumprir preceito, muitas vezes apenas pelo receio do pecado, pela falta à Missa Dominical? 


É que, se vamos apenas cumprir preceito, tudo vai servir para nos distrair, tudo vai servir para criticarmos: porque são muitos cânticos, porque a homilia foi longa, porque leram muito devagar, porque isto ou porque aquilo, e afinal o nosso encontro com Jesus Cristo perdeu-se no meio do “mundo”, e a Missa foi realmente uma “seca”, porque foi assim que a vivemos. 


Será por isso também, que muitos de nós durante a Missa, damos mais importância ao telemóvel, (que não desligamos), ao vizinho e à vizinha, do que à celebração, do que ao momento de encontro com o nosso próprio Deus, que por nós se entrega, que por nós se faz realmente presente, porque nos ama com amor eterno, amor esse a que, com essa nossa atitude, não correspondemos minimamente. 


É “fantástico” então, como no final da Missa, nos lembramos do que os outros fizeram ou tinham vestido, de como o coro desafinou ou não, mas não nos lembramos das Leituras, ou minimamente do que o sacerdote disse durante a homilia! 


Podemos então lembrar-nos das palavras que Jesus Cristo dirigiu aos seus discípulos no Monte das Oliveiras: «Porque dormis? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação.» Lc 22, 46 


Sim, é verdade, que muitas vezes se introduzem na celebração da Missa alguns “elementos” que não deveriam lá estar, (segundo os liturgistas), ou que alguns sacerdotes se alongam demasiadamente nas homilias, (e têm no entanto conselhos específicos sobre o tempo que cada homilia deve demorar), mas isso não deve, nem pode servir para nos afastar da centralidade para a vivência da fé cristã, que é o Sacramento da Eucaristia. 


É certo também, que muitos desconhecem a essência, o conteúdo, o todo que constitui uma Missa, e por isso mesmo, não é possível viver bem aquilo que não se conhece, mas a verdade é que, desde o Catecismo da Igreja Católica a inúmeros documentos da Igreja e livros de espiritualidade escritos por homens da Igreja, só não procura saber mais, quem não quiser, ou a tal se dispuser. 


Acresce o facto de que, hoje em dia, não só nas paróquias, mas também nas Dioceses, acontecem muitas acções de formação sobre os Sacramentos, as quais estão abertas à participação de todos. 


Ao escrever este texto, reflicto também para mim, quanto tenho ainda de mudar em mim, para melhor participar e viver a extraordinária graça que é o Sacramento da Eucaristia. 


Muito mais haveria e há para dizer e meditar sobre este tema, mas fico agora por aqui, reflectindo com aqueles que lêem este texto, como estamos ainda tão longe de alcançarmos a dimensão de toda a graça que o Senhor derrama em cada Eucaristia sobre as nossas vidas. 


Monte Real, 13 de Setembro de 2011 


Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2011/09/missa-e-uma-seca-2.html

Educação: Mais afetos, menos computadores e saber dizer ‘não’

Psicóloga Cristina Sá Carvalho oferece sugestões para o início do ano escolar

No início do ano escolar a psicóloga Cristina Sá Carvalho sugere que os pais ensinem aos filhos uma simples conta de somar e diminuir: mais tempo, regras e afetos, menos telemóveis, computadores e consolas de jogos.

“Muitas vezes faz imensa falta dizer ‘não’, faz imensa
falta reduzir o espaço de liberdade, faz imensa falta apoiar, orientar e partilhar a experiência de vida”, sublinha a responsável pelo departamento de catequese do Secretariado da Educação Cristã, da Igreja Católica, em entrevista ao programa ECCLESIA na Antena 1.

A docente universitária diz-se perturbada ao “ver famílias dependentes de apoios sociais” que se sentem na obrigação de comprar determinadas marcas ou uma consola de jogos: “É absolutamente falso. A única coisa que os filhos realmente sentem falta é da presença e do amor dos pais”.

“Dez minutos de uma conversa séria, uma ida ao futebol, um passeio, fazer exercício em comum, ver e discutir os desenhos animados”, ao mesmo tempo que se “carrega no botão de desligar” da aparelhagem eletrónica, “porque não se pode estar todo o dia ao computador ou ao telemóvel”, são algumas maneiras de aproximar pais e filhos.

O otimismo é uma das melhores formas de encarar o início ou recomeço da escola, já que as famílias não devem “negligenciar a enorme oportunidade que é a educação dos filhos e, em geral, tudo aquilo que a escola tem para oferecer”, incluindo as aprendizagens fora da sala de aulas com professores e funcionários.

A “função principal” dos estabelecimentos de ensino é a “curricular”, a par do “processo de socialização”: Na adolescência a escola é o “contraponto entre a casa e a família”, criando um “espaço intermédio onde se vai à procura do mundo real”, esclarece Cristina Sá Carvalho.

A organização é outro dos itens que deve entrar na mochila: “É fundamental nas crianças, adolescentes e jovens, que pelo seu próprio processo de crescimento são um bocadinho desorganizados”, explica a psicóloga, para quem “faltam muitas regras” e “autoridade” aos pais, professores e funcionários.

Na hora de fazer as compras para a escola, a responsável aconselha os pais a irem sozinhos ao supermercado, numa época em que se assiste a “uma atitude ridícula” na aquisição excessiva de material: “O enorme potencial de aprender e criar” das crianças e adolescentes pode acabar “por soçobrar no meio do consumo”, sustenta.

Cristina Sá Carvalho refuta a ideia de que os estabelecimentos de ensino substituem as atribuições familiares na educação: “Os professores educam à sua maneira, dentro do padrão da escola. Mas os pais também precisam de educar”.

A “qualidade da relação” entre professores e pais “é o maior fator de sucesso de uma escola”, embora implique o risco de os familiares mais intervenientes terem “uma visão mais crítica e quererem afirmar a sua voz”.

A psicóloga conhece escolas sem “nenhuns recursos de especial” onde são conseguidas taxas de sucesso “altíssimas” com alunos provenientes de famílias “muito carenciadas” e de “grande isolamento social e cultural”, pelo que, no seu entender, os cortes no orçamento de Estado não implicam pior educação nas escolas oficiais.

“Temos vivido décadas de grande desperdício e futilidade na forma como educamos as crianças e adolescentes, e essa fatura é pior do que a da crise económica”, considera Cristina Sá Carvalho, mãe de dois filhos.

PRE/RM

(Fonte: site Agência Ecclesia)

As alterações estatísticas na Igreja alemã durante o pontificado de Bento XVI tiveram uma diminuição de católicos inferior à diminuição da população (vídeos em espanhol e inglês)

Ave Crux, Spes Unica!

Agradecimento 'Fratres in Unum'

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§ 1531. 0 essencial da celebração deste sacramento consiste na unção na fronte e nas mãos do doente (no rito romano) ou sobre outras partes do corpo (no Oriente), unção acompanhada da oração litúrgica do sacerdote celebrante que pede a graça especial deste sacramento.

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931


“Festa da Exaltação da Santa Cruz: 1931. – Que alegria produziu em mim a epístola deste dia! Nela o Espírito Santo ensina-nos, por meio de S. Paulo, o segredo da imortalidade e da glória […]. Este é o caminho seguro: pela humilhação, até à Cruz: da Cruz, com Cristo, até à Glória imortal do Pai”, escreve.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

'Exaltação da Santa Cruz' de Joaquim Mexia Alves

A cabeça pende-Te
e olhas para a terra.


Mesmo no meio do sofrimento
não deixas de olhar para os Teus.
Tem-los a todos no coração,
e pregado à Cruz,
que aponta aos Céus,
por todos pedes,
a todos perdoas,
a todos dás a mão,
puxando-nos para junto de Ti,
para conTigo na Cruz,
encontrarmos Salvação.


Oh, abençoada Cruz,
onde a morte de Um,
se faz vida para todos,
e vida que não acaba,
porque é vida de Jesus,
o nosso Deus feito Homem,
que se entrega por todos,
e que não exclui nenhum.


Oh, abençoada Cruz,
grito eterno do Filho,
pedindo perdão ao Pai,
não por Ele,
mas por nós homens,
ingratos e pecadores.


Oh, abençoada Cruz,
onde o puríssimo Sangue,
do nosso Redentor,
escorreu, empapando a terra,
purificando-a do mal,
e recebido no cálice,
se tornou bebida perfeita,
matando a sede do homem,
sede de vida eterna,
alcançada nesse Lenho,
por Aquele que se fez Homem.


Oh, abençoada Cruz,
onde está pregada a Carne,
que doada em sacrifício,
se faz alimento perene,
para o homem em caminhada,
à procura do amor,
do amor de dádiva pura,
que lhe é dado por Jesus,
o Senhor e Salvador.


Oh, abençoada Cruz,
que se eleva da terra,
em direcção ao Céu,
escada segura,
escada de dor,
que subida em entrega,
é toda vida,
e amor.


Oh, abençoada Cruz,
que nos redime e salva.
A Ela me quero unir,
com toda a vida que tenho,
num abraço de esperança,
num abraço de amor,
abraçando o Santo Lenho.


Oh, abençoada,
e doce Cruz,
na Qual pende o meu Senhor.
Aceito-te,
oh Cruz,
como minha,
embora indigno e pobre,
embora tão temeroso,
que não fosse eu saber,
que és caminho,
e salvação,
de Ti me quereria afastar,
para não te sentir,
nem ver,
mas ficaria sem esperança,
sem vida,
e sem viver.


Oh, abençoada,
doce e amorosa Cruz,
amo-Te com todo o meu ser,
diante de Ti me prostro,
em humildade e oração.
Aos Teus pés,
e assim prostrado,
coloco o meu coração,
para que todo ele seja inflamado,
do amor que de Ti vem.
Assim todo em Ti fundido,
abraçando-Te,
bendita Cruz,
todo assim me conformo,
com a Tua vontade,
Jesus.


Monte Real, 14 de Setembro de 2010
Festa da Exaltação da Santa Cruz


Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/09/exaltacao-da-santa-cruz.html


Óleo de Lázaro Lozano da igreja matriz de Monte Real

Exaltação da Santa Cruz - Oração e canção (inglês)

Exaltação da Santa Cruz

A Igreja universal celebra hoje a festa da Exaltação da Santa Cruz. É uma festa que se liga à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma foi construída sobre o Monte do Gólgota; por isso, se chama Basílica do Martyrium ou Ad Crucem. A outra foi construída no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado pelos discípulos e foi ressuscitado pelo poder de Deus; por isto é chamada Basílica Anástasis, ou seja, Basílica da Ressurreição.


A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio. Segundo contam, o imperador levou a Santa Cruz às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao Patriarca Zacarias, no dia 3 de Maio de 630. A partir daí a Festa da Exaltação da Santa Cruz passou a ser celebrada no Ocidente. Tal festividade lembra aos cristãos o triunfo de Jesus, vencedor da morte e ressuscitado pelo poder de Deus.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«Tanto amou Deus o mundo»

Foi a cruz que reconciliou os homens com Deus, que fez da terra um céu, que uniu os homens aos anjos. Ela derrubou a cidadela da morte, destruiu o poder do demónio, libertou a terra do mal, estabeleceu os fundamentos da Igreja. A cruz é a vontade do Pai, a glória do Filho, o júbilo do Espírito Santo. [...]


A cruz é mais brilhante que o sol porque, quando o sol se turva, a cruz resplandece; e o sol turva-se, não no sentido de ser aniquilado, mas de ser vencido pelo esplendor da cruz. A cruz rasgou a acta da nossa condenação, quebrou as cadeias da morte. A cruz é a manifestação do amor de Deus: «Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o Seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que Nele crê não se perca».


A cruz abriu o paraíso, deixou que nele entrasse o malfeitor (Lc 23,43) e conduziu ao Reino dos Céus a criatura humana, destinada à morte.



São João Crisóstomo (c. 345-407), padre em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homília sobre «Pai, se é possível» (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 72)



(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 14 de Setembro de 2011


Ninguém subiu ao céu, senão Aquele que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu. E como Moisés levantou no deserto a serpente, assim também importa que seja levantado o Filho do Homem, a fim de que todo o que crê n'Ele tenha a vida eterna. «Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que crê n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.


Jo 3, 13-17