Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 9 de outubro de 2011

Bento XVI - A solidão da Cartuxa, dom precioso para o nosso tempo e para a Igreja

Na homilia da celebração de Vésperas, Bento XVI começou por referir o “elo profundo que existe (disse) entre Pedro e Bruno, entre o serviço pastoral à unidade da Igreja e a vocação contemplativa da Igreja”. De facto, sublinhou, “a comunhão eclesial tem necessidade de uma força interior”, que só pode vir de Deus. Ora o ministério dos Pastores recebe das comunidades contemplativas aquela linfa espiritual que vem de Deus.


O Papa apontou como “núcleo da espiritualidade” dos monges da Cartuxa o abandonar as realidades passageiras para procurar captar o eterno:
“O forte desejo de entrar em união de vida com Deus, abandonado tudo o resto, isto é, tudo o que impede esta comunhão, e deixando-se capturar pelo imenso amor de Deus, para só deste amor. Caros irmãos, encontrastes o tesouro escondido, a pérola de grande valor. Respondestes com radicalidade ao convite de Jesus”.


Neste contexto, o Santo Padre identificou cada mosteiro como um oásis de vida espiritual, sublinhando porém a especificidade dos mosteiros de contemplação como a Cartuxa:


“Todos os mosteiros – masculinos e femininos – são um oásis onde, com a oração e a meditação, se escava incessantemente o poço profundo do qual extrair a água viva para a nossa sede mais profunda. Mas a Cartuxa é um oásis especial, onde se preservam cuidadosamente o silêncio e a solidão, segundo a forma de vida iniciada por São Bruno e que permaneceu intacta no decurso dos séculos. “Habito no deserto com outros irmãos” – é a frase sintética que escrevia o vosso Fundador.”


Bento XVI observou que “o progresso técnico, nomeadamente no campo dos transportes e das comunicações, tornou a vida do homem mais confortável, mas também mais agitada, por vezes convulsa”. As cidades são quase sempre rumorosas: raramente nelas há silêncio. Por outro lado (observou ainda), nas últimas décadas, o desenvolvimento dos meios de comunicação difundiu e amplificou o fenómeno daquilo que designou como “a virtualidade”, que corre o risco de dominar sobre a realidade. “Mesmo sem se darem conta, as pessoas encontram-se cada vez mais imersas numa dimensão virtual”. Sobretudo os mais jovens parecem querer encher de música e de imagens cada momento vazio, como se tivessem medo de sentir, precisamente, esse vazio. Até já se fala mesmo de uma “mutação antropológica”. Há algumas pessoas que já não são capazes de permanecer por muito tempo em silêncio e na solidão”. Tudo isto – fez notar Bento XVI - põe em evidência “o carisma específico da Cartuxa, como um precioso dom para a Igreja e para o mundo”:


“um dom que contém uma profunda mensagem para a nossa vida e para toda a humanidade: retirando-se no silêncio e na solidão, o homem expõe-se, por assim dizer, ao real, na sua nudez, expõe-se àquela aparente vazio a que me referia antes, para experimentar pelo contrário a Plenitude, a presença de Deus, daquela Realidade mais real que há, e que está para além da dimensão sensível”.


É uma presença que se adverte em cada criatura: no ar que respiramos, na luz que vemos e nos aquece, na erva, nas pedras… Deus é o fundamento de cada coisa, de tudo.


“Deixando tudo, o monge corre por assim dizer um risco: expõe-se à solidão e ao silêncio para não viver senão para o essencial, e precisamente vivendo o essencial, encontra também uma profunda comunhão com os irmãos, com cada homem”.


Rádio Vaticano sobre a visita para a celebração das Vésperas de Bento XVI à Igreja da Cartuxa da Serra de São Bruno

Gloria,Magnificat eTe Deum de Antonio Vivaldi

“Um tempo de meditação diária ”

Se és tenaz para assistires diariamente a umas aulas, só porque nelas adquires certos conhecimentos... muito limitados, como é que não tens constância para frequentares o Mestre, sempre desejoso de te ensinar a ciência da vida interior, de sabor e conteúdo eternos? (Sulco, 663)

Que vale o homem, ou o maior galardão do mundo, comparados com Jesus Cristo, que está sempre à tua espera? (Sulco, 664)

Um tempo de meditação diária (união de amizade com Deus) é próprio de pessoas que sabem aproveitar rectamente a sua vida; de cristãos conscientes, coerentes. (Sulco, 665)

Os namorados não sabem dizer adeus; acompanham-se sempre.

Tu e eu amamos assim o Senhor? (Sulco, 666)

Não vês como muitos dos teus colegas sabem demonstrar grande delicadeza e sensibilidade no trato com as pessoas que amam: a namorada, a mulher, os filhos, a família?...

Diz-lhes (e exige-o a ti mesmo!) que o Senhor não merece menos. Que O tratem assim! E recomenda-lhes, além disso, que continuem com essa delicadeza e sensibilidade, mas vividas com Ele e por Ele; e alcançarão uma felicidade nunca sonhada, mesmo já aqui na Terra. (Sulco, 676)

São Josemaría Escrivá

Em visita pastoral a Lamezia Terme, diocese da Calábria, sul da Itália, Bento XVI encoraja os fiéis a testemunhar a fé e viver a caridade

Bento XVI deslocou-se neste domingo à Calábria, no sul da Itália, para uma visita pastoral à diocese de Lamezia Terme, onde celebrou a Missa ao ar livre, numa antiga zona industrial.


Comentando as leituras do dia, que falam do banquete que o Senhor prepara para os seus convidados, Bento XVI sublinhou que “a intenção de Deus é pôr termo à tristeza e à vergonha: Ele quer que todos os homens vivam felizes no amor para com Ele e na comunhão recíproca. O seu projeto é eliminar para sempre a morte, enxugar as lágrimas de todas as faces e fazer desaparecer a condição desonrosa do seu povo”. Uma mensagem que “suscita profunda gratidão e esperança”.


Mas, perante esta generosidade de Deus, que nos oferece a sua amizade, os seus dons e a alegria, nós não acolhemos as suas palavras e pomos em primeiro lugar as nossas preocupações materiais, os nossos interesses. E Deus estende o seu convite a todos, mesmo aos mais pobres, abandonados. A bondade do rei não tem confins, a todos é dada a possibilidade de responder à sua chamada.


Sobre o vestido nupcial de que fala o Evangelho, condição para participar no banquete, Bento XVI referiu a interpretação de São Gregório Magno, que considera tal requisito como o amor de Deus e dos outros, sem o qual não poderemos participar ativa e dignamente na festa divina.


“Todos nós somos chamados a ser comensais do Senhor, a entrar com a fé no seu banquete, mas temos de revestir e conservar o traje nupcial, a caridade, temos de viver um profundo amor a Deus e ao próximo”.


Declarando, na segunda parte da homilia, ter vindo a esta comunidade diocesana para (citamos) partilhar “alegrias e esperanças, esforços e empenhos, ideais e aspirações”, no meio de todos os problemas existentes. “Sei que também em Lamezia Terme, como em toda a Calábria, não faltam dificuldades, problemas e preocupações” – afirmou o Papa que prosseguiu com uma referência ao caráter sísmico desta região, “não só do ponto de vista geológico, mas também de um ponto de vista estrutural, comportamental e social”…


“uma terra onde o desemprego é preocupante, onde uma criminalidade muitas vezes feroz dilacera o tecido social, uma terra onde se tem sempre a impressão de viver sem situação de emergência”.


Reconhecendo que, a esta situação de emergência, os calabreses têm “sabido responder com uma prontidão e disponibilidade surpreendentes, com uma extraordinária capacidade de adaptação ao desconforto”, o Papa dirigiu-lhes palavras de conforto e encorajamento:


“Estou certo de que sabereis superar as dificuldades de hoje para preparar um futuro melhor. Nunca cedais à tentação do pessimismo, permanecendo fechados sobre vós mesmos. Fazei apelo aos recursos da vossa fé e das vossas capacidades humanas. Esforçai-vos por crescer na capacidade de colaborar, de vos ocupardes do outro e de todos os aspetos do bem público, conservai a veste nupcial do amor. Perseverai no testemunho dos valores humanos e cristãos tão profundamente radicados na fé e na história deste território e da sua população”.


A concluir, Bento XVI dirigiu-se especialmente aos fiéis leigos, jovens e famílias, com um vigoroso encorajamento e convite:


“Não tenhais medo de viver e testemunhar a fé nos vários âmbito da sociedade, nas múltiplas situações da existência humana! Tendes todos os motivos para vos mostrardes fortes, confiantes e corajosos, e isso graças à luz da fé e à força da caridade. E se encontrardes a oposição do mundo, fazei vossas as palavras do Apóstolo: ‘Tudo posso naquele que me dá força’.”


No final da celebração, antes da recitação do Angelus dominical, Bento XVI recordou que Outubro é o mês do Rosário. Aludindo aos santuários marianos existentes na região e à “viva piedade popular” dos calabreses, o Papa encorajou-os a “praticá-la constantemente, à luz dos ensinamentos do Concílio Vaticano II, da Sé Apostólica e dos Pastores” locais.


“Invoquemos a intercessão de Maria também para os problemas sociais mais graves deste território e de toda a Calábria, especialmente os problemas do trabalho, da juventude, da tutela das pessoas deficientes, que exigem crescente atenção da parte de todos, especialmente das Instituições. Em comunhão com os vossos bispos, exorto em particular vós, leigos, a dar o vosso contributo de competência e de responsabilidade, para a construção do bem comum”.


Bento XVI recordou ainda que esta tarde se deslocará à Serra São Bruno, para visitar a Cartuxa, observando que "São Bruno veio para esta terra há nove séculos, e deixou uma marca profunda com a força da sua fé".


"A fé dos Santos renova o mundo! Com a mesma fé, renovai também vós, hoje, a vossa amada Calábria!"


Rádio Vaticano

Bom Domingo do Senhor!

Que nunca nos suceda arranjar desculpas à semelhança dos convidados para o banquete de que nos fala o Evangelho de hoje (Mt 22, 1-14) para não atender ao convite do Senhor, pois Ele é o Bom Pastor, nada nos faltará (cfr. Sl, 23) e o Seu Reino espera por nós.

Obrigado Senhor pela Tua infinita bondade!

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

“Hoje, na minha oração, reafirmei o propósito de ser Santo. Sei que o conseguirei: não porque esteja seguro de mim, Jesus, mas porque... estou seguro de Ti”, anota num dia como o de hoje.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Mozart - "Sancta Maria, mater Dei", KV 273

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§1744. A liberdade é a capacidade de agir ou não agir e, assim, de realizar por si mesmo acções deliberadas. Atinge a perfeição do seu acto, quando está ordenada para Deus, supremo Bem.

Passo-a-rezar.net (clique no título para rezar, ouvir uma leitura de Domingo com a respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)