Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Excerto 15º ponto da Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio “Porta fidei” do Sumo Pontífice Bento XVI

Já no termo da sua vida, o apóstolo Paulo pede ao discípulo Timóteo que «procure a fé» (cf. 2 Tm 2, 22) com a mesma constância de quando era novo (cf. 2 Tm 3, 15). Sintamos este convite dirigido a cada um de nós, para que ninguém se torne indolente na fé. Esta é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós.

"When the saints go marching in" - Louis Armstrong & Danny Kaye (um grande momento do espectáculo ao vivo)

O que foi a matança dos inocentes? É histórica? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

Roma recebe uma exposição de arte renascentista dos grandes mestres italianos e com imagens da Capela Sistina em 3 dimensões (vídeos em espanhol e inglês)

“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação”

Se não for para construir uma obra muito grande, muito de Deus – a santidade –, não vale a pena entregar-se. Por isso, a Igreja, ao canonizar os Santos, proclama a heroicidade da sua vida. (Sulco, 611)

Chegarás a ser santo, se tiveres caridade, se souberes fazer as coisas que agradem aos outros e que não sejam ofensa a Deus, mesmo que a ti te custem. (Forja, 556)

Todos os que aqui estamos fazemos parte da família de Cristo, porque Ele mesmo nos escolheu antes da criação do mundo, por amor, para sermos santos e imaculados diante dele, o qual nos predestinou para sermos seus filhos adoptivos por meio de Jesus Cristo para sua glória, por sua livre vontade. Esta escolha gratuita de que Nosso Senhor nos fez objecto, marca-nos um fim bem determinado: a santidade pessoal, como S. Paulo nos repete insistentemente: haec est voluntas Dei: sanctificatio vestra , esta é a vontade de Deus: a vossa santificação. Portanto, não nos esqueçamos: estamos no redil do Mestre, para alcançar esse fim. (...).

A meta que proponho – ou melhor, a que Deus indica a todos – não é uma miragem ou um ideal inatingível: podia contar-vos tantos exemplos concretos de mulheres e de homens correntes, como vocês e como eu, que encontraram Jesus que passa quasi in occulto pelas encruzilhadas aparentemente mais vulgares e decidiram segui-lo, abraçando com amor a cruz de cada dia. Nesta época de desmoronamento geral, de concessões e de desânimos, ou de libertinagem e de anarquia, parece-me ainda mais actual aquela convicção simples e profunda que, no princípio da minha actividade sacerdotal e sempre, me consumiu em desejos de comunicar à humanidade inteira: estas crises mundiais são crises de santos. (Amigos de Deus, 2–4)

São Josemaría Escrivá

Wolfgang Amadeus Mozart: Concerto para Violino No. 3 em G Major

Sobrepopulação: a criação de um mito (legendado em português)

The Sting (a golpada)… acorda Europa!

Minha querida Europa,

Os teus dirigentes estão-te a matar em câmara lenta, a sua arrogância, hipocrisia, vistas curtas, falta de coragem, total incapacidade para enfrentar os problemas, etc., etc., etc., tornaram-te ridícula aos olhos do mundo.

Não nos referimos aos E.U.A que alinham pela mesma bitola, mas aos países emergentes, e.g., Brasil, Índia, China, África do Sul e outros que têm ao longo das últimas décadas fruto de lideranças fortes assumido as decisões necessárias para o seu crescimento e desenvolvimento  e aproveitado a tua fragilidade.

Ontem a Grécia, que há muito deveria ter sido expulsa do Euro, dirão os burocratas, não é possível, não está previsto em nenhum tratado, pois se assim é, para que servirão as lideranças, é certo que estas aparentemente não existem, deu mais uma golpada. Depois de durante anos consecutivos ter falsificado as suas estatísticas, ontem, menos de uma semana após a cimeira da E.U. lhe haver perdoado metade da dívida, anuncia um referendo cujo resultado é muito provável venha a ser a recusa do acordo estabelecido, mas entretanto já têm 50% da dívida perdoada.

Que irás fazer Europa? Mais uns tantos telefonemas, reuniões patéticas a dois entre a França e Alemanha, cimeiras caricatas com os restantes países a dizerem ámen e à la limite a definhar até pereceres? Acorda por favor da tua preguiça e soberba ridícula, não adies, toma decisões claras e inequívocas não te fiques pelo politicamente correcto, não vês que estás a sucumbir a cada hora que passa?

Senhor na Tua infinita misericórdia, rogo-Te que envies o Teu Espírito, para que cheios Dele aqueles que têm a responsabilidade de governar esta velha e caduca Europa, tenham a coragem e a humildade de tomar as decisões necessárias para a sobrevivência de tantos países, que embora Te desdenhem têm as suas raízes no Cristianismo e aonde todavia subsistem muitos que Te adoram.

João Paulo Reis

O Angelus do dia 1 de Novembro de 2011 (versão original e integral)

Festa de Todos os Santos e comemoração dos fiéis defuntos, lembradas por Bento XVI que convida a rezar por quem já morreu e fala em «certeza da ressurreição»

A respeito da celebração dos fiéis defuntos, que a Igreja comemora esta quarta-feira, Bento XVI convidou hoje os católicos a rezarem por quem já morreu, falando numa “certeza” de vida para lá da morte.


“Desde os primeiros tempos da fé cristã, a Igreja terrena – reconhecendo a comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo – cultivou com grande piedade a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios por eles”, disse, antes da recitação da oração do Angelus, da janela dos seus aposentos, no Vaticano, neste 1 de Novembro, solenidade de todos os Santos. O Papa considera que a oração pelos mortos é “não só útil, mas necessária”, deixando votos de que “o pranto, devido ao afastamento terreno, não prevaleça sobre a certeza da ressurreição”.


“Também a visita aos cemitérios, ao mesmo tempo que guarda os laços de afeto com aqueles que nos amaram nesta vida, recorda-nos que todos tendemos para uma outra vida, para lá da morte”, observou.


“A comemoração dos fiéis defuntos, à qual é dedicada o dia de amanhã, 2 de novembro, ajuda-nos a recordar os nossos entes queridos que nos deixaram e todas as almas a caminho da plenitude da vida, precisamente no horizonte da Igreja celestial, à qual a Solenidade de hoje nos elevou”, prosseguiu Bento XVI , perante d milhares de pessoas congregadas na Praça de São Pedro.


Num dia que é feriado em vários países, Bento XVI disse que a Festa de Todos os Santos é “uma ocasião propícia para elevar o olhar para lá das realidades terrenas” para a “dimensão de Deus, a dimensão da eternidade e da santidade”.


“Somos convidados, por isso, a olhar para a Igreja não no seu aspeto temporal e humano, marcado pela fragilidade, mas como Cristo a quis, ou seja, ‘comunhão dos santos’”. No Credo professamo-la santa enquanto é o Corpo de Cristo, é instrumento de participação nos santos Mistérios, em primeiro lugar a Eucaristia, e família dos Santos, a cuja protecção somo confiados no dia do Baptismo. Hoje veneramos precisamente esta “incontável comunidade de Todos os Santos, os quais, através dos seus diversos percursos de vida, mostram diversas estradas de santidade”.


“Esta festa maravilhosa, juntamente com a comemoração dos fiéis defuntos, fala-nos da beleza da nossa fé e da alegria que nos espera no Céu com as nossas pessoas amadas que adormeceram em Cristo”, disse, em inglês.


Saudando os peregrinos franceses, Bento XVI disse que em cada pessoa brilha uma “centelha da luz de Deus” que é chamada a “resplandecer”.


Rádio Vaticano

W.A. Mozart: Sanctus (Coronation Mass in C-major K317) - Basílica de S. Pedro, Filarmónica e Coro Singverein de Viena dirigidos por Herbert von Karajan

Credo comentado por Bento XVI

Existe um único Deus, que é o Criador do céu e da terra, e por isso é também o Deus de todos os homens.

Dois factos se singularizam neste esclarecimento:
Que verdadeiramente todos os outros deuses não são Deus e que toda a realidade onde vivemos se deve a Deus, portanto criada por Ele.

(Creio em um só Deus – comentado por Bento XVI)

Ser Santo por São Josemaría Escrivá (vídeo legendado em português)

Os Santos e os Carismas

Espantavas-te por eu aprovar a falta de "uniformidade" nesse apostolado em que trabalhas. E disse-te: Unidade e variedade. - Haveis de ser tão diferentes, como diferentes são os Santos do Céu, que tem cada um as suas notas pessoais e especialíssimas. - E também tão parecidos uns com os outros como os Santos, que não seriam santos se cada um deles se não tivesse identificado com Cristo. 


(Caminho, 947 - São Josemaría Escrivá)

Um mundo sem Europa

As múltiplas previsões, análises e suposições sobre a evolução da União Europeia multiplicam-se com fundado pessimismo dominante, mas de regra evitando a questão levantada pelo Conselho, dirigido por Philipe Andreani, e que se traduz em avaliar a eventualidade de um mundo sem Europa. Trata-se em primeiro lugar de reconhecer que a União Europeia começa por mostrar uma espécie de blocagem política, com evidente controvérsia, ainda que não assumida expressamente, sobre as divisões de competências dos órgãos do poder organizados pelo dificilmente legível Tratado de Lisboa.
As identidades nacionais frequentemente parecem recordar o princípio da soberania quando a crise as desafia, o facto de já possuir um número de telefone, pelo qual perguntava Kissinger, não parece suficientemente divulgado, a influência da União na política mundial não parece inquietante para os poderes emergentes, e o liberalismo do credo do mercado, com as exigências brutais destinadas a recuperar o sistema que levou à crise actual, a fazer recordar as lutas passadas do operariado, e da classe média também agora atingida, contra uma estrutura política, económica, e social, que fazia da proclamação de Jeferson uma fraca mensagem. Talvez por isto, Lucien Jaume (Qu'est-ce que l'esprit européen?, 2010) escreveu que, a respeito da Europa, "parece que, principalmente em França, não sabemos já o que significa esta ideia".

Credo comentado por Bento XVI

Existe um único Deus, que é o Criador do céu e da terra, e por isso é também o Deus de todos os homens.

Dois factos se singularizam neste esclarecimento:
Que verdadeiramente todos os outros deuses não são Deus e que toda a realidade onde vivemos se deve a Deus, portanto criada por Ele.

(Creio em um só Deus – comentado por Bento XVI)

Filhos adoptivos e amados

(…) A Liturgia repropõe a expressão repleta de maravilha do apóstolo João:  "Vede que amor tão grande o Pai nos concedeu, a ponto de nos podermos chamar filhos de Deus; e, realmente, o somos" (1 Jo 3, 1).

Sim, tornarmo-nos santos significa realizar plenamente aquilo que já somos enquanto elevados, em Cristo Jesus, à dignidade de filhos adoptivos de Deus (cf. Ef 1, 5; Rm 8, 14-17). Com a encarnação do Filho, a sua morte e ressurreição, Deus quis reconciliar consigo a humanidade e abri-la à partilha da sua própria vida. Quem crê em Cristo Filho de Deus renasce "do alto", é como que regenerado por obra do Espírito Santo (cf. Jo 3, 1-8). Este mistério actualiza-se no sacramento do Baptismo, mediante o qual a mãe Igreja dá à luz os "santos".

Bento XVI – ‘Angelus’ do dia 1 de Novembro de 2005

«Os verdadeiros santos…

…são pessoas em tudo humanas e naturais, são aqueles em que o humano, mediante a transformação e a purificação pascais, vem à luz com toda a sua beleza original».


(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

Mística


Na mística prevalece o primado da interioridade, a imposição absoluta da experiência espiritual. Isto implica que Deus é pura passividade em relação ao homem, e o conteúdo da religião só pode ser a imersão do homem em Deus. Não existe qualquer acção de Deus, antes somente a «mística» do homem, a via dos graus da unificação.

O caminho monoteísta parte de uma convicção contrária: é o homem passivo no qual Deus actua, o homem é aquele que por si nada pode; mas, em compensação, há uma acção de Deus, um chamamento de Deus, e assim é oferecida ao homem a salvação em obediência ao seu chamamento.


(Fé-Verdade-Tolerância: O Cristianismo e as Grandes Religiões – Joseph Ratzinger)

Pe. José Maurício Nunes Garcia - KYRIE Missa N. Sra. da Conceição, Coro Sinfónico do Rio de Janeiro

Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio “Porta fidei” do Sumo Pontífice Bento XVI (15º ponto)

15. Já no termo da sua vida, o apóstolo Paulo pede ao discípulo Timóteo que «procure a fé» (cf. 2 Tm 2, 22) com a mesma constância de quando era novo (cf. 2 Tm 3, 15). Sintamos este convite dirigido a cada um de nós, para que ninguém se torne indolente na fé. Esta é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós. Solícita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo. Aquilo de que o mundo tem hoje particular necessidade é o testemunho credível de quantos, iluminados na mente e no coração pela Palavra do Senhor, são capazes de abrir o coração e a mente de muitos outros ao desejo de Deus e da vida verdadeira, aquela que não tem fim.

Que «a Palavra do Senhor avance e seja glorificada» (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro. As seguintes palavras do apóstolo Pedro lançam um último jorro de luz sobre a fé: «É por isso que exultais de alegria, se bem que, por algum tempo, tenhais de andar aflitos por diversas provações; deste modo, a qualidade genuína da vossa fé – muito mais preciosa do que o ouro perecível, por certo também provado pelo fogo – será achada digna de louvor, de glória e de honra, na altura da manifestação de Jesus Cristo. Sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, credes n’Ele e vos alegrais com uma alegria indescritível e irradiante, alcançando assim a meta da vossa fé: a salvação das almas» (1 Ped 1, 6-9). A vida dos cristãos conhece a experiência da alegria e a do sofrimento. Quantos Santos viveram na solidão! Quantos crentes, mesmo em nossos dias, provados pelo silêncio de Deus, cuja voz consoladora queriam ouvir! As provas da vida, ao mesmo tempo que permitem compreender o mistério da Cruz e participar nos sofrimentos de Cristo (cf. Cl 1, 24) , são prelúdio da alegria e da esperança a que a fé conduz: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2 Cor 12, 10). Com firme certeza, acreditamos que o Senhor Jesus derrotou o mal e a morte. Com esta confiança segura, confiamo-nos a Ele: Ele, presente no meio de nós, vence o poder do maligno (cf. Lc 11, 20); e a Igreja, comunidade visível da sua misericórdia, permanece n’Ele como sinal da reconciliação definitiva com o Pai.

À Mãe de Deus, proclamada «feliz porque acreditou» (cf. Lc 1, 45), confiamos este tempo de graça.

Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 11 de Outubro do ano 2011, sétimo de Pontificado.


S. Josemaría sobre a Solenidade de Todos os Santos

Todos os Santos. Festividade de todos aqueles que gozam já da visão de Deus. “A santidade consiste em viver tal como nosso Pai dos céus dispôs que vivêssemos. É difícil? Sim, o ideal é muito elevado. Mas, por outro lado, é fácil: está ao alcance da mão. Quando uma pessoa adoece, acontece às vezes que não se consegue encontrar o remédio adequado. No terreno sobrenatural, não é assim. O remédio está sempre junto de nós: é Cristo Jesus, presente na Sagrada Eucaristia, que nos dá, além disso, a sua graça através dos outros Sacramentos que instituiu”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/1-11-5)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)

§1834. As virtudes humanas são disposições estáveis da inteligência e da vontade, que regulam os nossos actos, ordenam as nossas paixões e guiam o nosso procedimento segundo a razão e a fé. Podem ser agrupadas à roda das quatro virtudes cardiais: prudência, justiça, fortaleza e temperança.

Ladainha de todos os Santos

Todos os Santos

Hoje a Igreja universal celebra a festa daqueles que se comprometeram com Deus Pai, com o seu Reino de bondade, de justiça e de amor e, em nome Jesus Cristo, se comprometeram de maneira radical, também, com os seus semelhantes. Por isso, nesta festa, todo o povo cristão é convidado a entrar em comunhão com Deus e com todo o homem de boa vontade.


Como Jesus de Nazaré, somos convidados a fazer de nossa vida uma eucaristia, uma oferenda viva. Na Igreja antiga, os santos eram entregues às chamas, às feras, às torturas cruéis. Hoje, também, milhares de santos são entregues à morte, são torturados pela fome, pelo desemprego, pela doença, e silenciados pela repressão, pela intimidação, pelas ameaças de morte dos que se julgam senhores deste mundo. Mas é nas entranhas dos que sofrem, dos aflitos, dos esquecidos, que germinam, nascem e dão fruto as sementes do Evangelho de Jesus Cristo. Desta maneira, a festa de hoje é também a festa dos santos dos nossos dias, essa numerosa multidão cujo testemunho vivo é fonte perene de renovação para a Igreja.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«Creio na comunhão dos santos»

Irmãos amados, velemos com cuidado sobre tudo o que diz respeito à nossa vida comunitária, «esforçando-vos por manter a unidade do Espírito, mediante o vínculo da paz» pela «graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo» (Ef 4,3; 2Co 13,13). Do amor de Deus procede a unidade do espírito; da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o vínculo da paz; da comunhão do Espírito Santo, a comunhão necessária àqueles que vivem em comum. [...]


«Creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos» (Credo). Aqui reside a minha esperança, a minha confiança, toda a minha segurança na confissão da minha fé. [...] Se me for dado, Senhor, poder «amar-Te e amar o meu próximo» (cf Mt 22,37-39), embora os meus méritos sejam bem poucos, a minha esperança eleva-se muito acima deles. Tenho confiança que, pela comunhão da caridade, os méritos dos santos me sejam úteis e, assim, a comunhão dos santos suprirá a minha insuficiência e a minha imperfeição. [...] A caridade dilata a nossa esperança até à comunhão dos santos, na comunhão das recompensas. Mas essa diz respeito aos tempos futuros: é a comunhão da glória que será revelada em nós.


Assim, há três comunhões: a comunhão da natureza, à qual se juntou a comunhão do pecado [...]; a comunhão da graça; e, finalmente, a da glória. Pela comunhão da graça, a comunhão da natureza começa a ser restabelecida e a do pecado é excluída; mas, pela comunhão da glória, a da natureza será reparada na perfeição e a cólera de Deus será totalmente excluída, quando «o Senhor Deus enxugar as lágrimas de todas as faces» dos santos (cf Is 25,8; Ap 21,4). Então, todos os santos terão como que «um só coração e uma só alma»; e «entre eles tudo será em comum», pois Deus será «tudo em todos» (cf Act 4,32; 1Co 15,28). Para que cheguemos a essa comunhão e nos assemelhemos na unidade, «que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam sempre connosco. Ámen».


Balduíno de Ford (? - c. 1190), abade cisterciense e posteriormente bispo
Tratado da vida cenobita


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 1 de Novembro de 2011

Vendo Jesus aquelas multidões, subiu a um monte e, tendo-Se sentado, aproximaram-se d'Ele os discípulos.  E pôs-Se a falar e ensinava-os, dizendo: «Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. «Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. «Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. «Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. «Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. «Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. «Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. «Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. «Bem-aventurados sereis, quando vos insultarem, vos perseguirem, e disserem falsamente toda a espécie de mal contra vós por causa de Mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois também assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós.


Mt 5, 1-12a