Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 27 de novembro de 2011

João Braga - Prece

Prece

«Senhor, que és o céu e a terra, que és a vida e a morte! O sol és tu e a lua és tu e o vento és tu!. Tu és os nossos corpos e as nossas almas e o nosso amor és tu também. Onde nada está tu habitas e onde tudo está - (o teu templo) – eis o teu corpo.Dá-me alma para te servir e alma para te amar. Dá-me vista para te ver sempre no céu e na terra, ouvidos para te ouvir no vento e no mar, e mãos para trabalhar em teu nome.
Torna-me puro como a água e alto como o céu. Que não haja lama nas estradas dos meus pensamentos nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos. Faze com que eu saiba amar os outros como irmãos e servir-te como a um pai.
Minha vida seja digna da tua presença. Meu corpo seja digno da terra, tua cama. Minha alma possa parecer diante de ti como um filho que volta ao lar.Torna-me grande como o Sol, para que eu te possa adorar em mim; e torna-me puro como a lua, para que eu te possa rezar em mim; e torna-me claro como o dia para que eu te possa ver sempre em mim e rezar-te e adorar-te.
Senhor, protege-me e ampara-me.
Dá-me que eu me sinta teu.
Senhor, livra-me de mim»

(Fernando Pessoa in "Eu Profundo")

'Fado da Guiné' de e por Joaquim Mexia Alves

No dia em que o Fado se torna património mundial aqui deixo o Fado da Guiné, cuja letra foi escrita por mim, e que cantei ao computador para esta gravação, ilustrada por imagens da minha "estadia" na Guiné em 1971 até 1973.

Que influência teve São João Baptista em Jesus? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!

Ana Moura "Sou do Fado"

“Temos de nos gastar diariamente com ele”

Que contente se deve morrer quando se viveram heroicamente todos os minutos da vida! Posso-to garantir, porque presenciei a alegria daqueles que, com serena impaciência, durante muitos anos, se prepararam para esse encontro. (Sulco, 893)

O Senhor deu-nos a vida, os sentidos, as potências, graças sem conta. E não temos o direito de esquecer que somos, cada um, um operário, entre tantos, nesta fazenda em que ele nos colocou, para colaborar na tarefa de dar alimento aos outros. Este é o nosso sítio: dentro destes limites. Aqui temos nós de nos gastar diariamente com ele, ajudando-o no seu trabalho redentor.

Deixai-me que insista: o teu tempo para ti? O teu tempo para Deus! Pode ser que, pela misericórdia do Senhor, esse egoísmo não tenha entrado de momento na tua alma. Digo-te isto desde já, para estares prevenido no caso de sentires alguma vez que o teu coração vacila na fé de Cristo. Então, peço-te – pede-te Deus – que sejas fiel no teu empenhamento, que domines a soberba, que sujeites a imaginação, que não te deixes ir longe demais por leviandade, que não desertes. (Amigos de Deus, 49)

São Josemaría Escrivá

O verdadeiro dono do mundo não é o homem, mas Deus, recordou o Papa antes do Angelus

O homem pós-moderno pensa que se tornou o dono de todos os aspectos da vida, Deus parece ausente. Mas o verdadeiro dono do mundo não é o homem é Deus. Foi o que afirmou este domingo o Papa por ocasião da recitação do Angelus do meio dia com os milhares de pessoas congregadas na Praça de S. Pedro, citando uma passagem do profeta Isaías da qual partiu para uma reflexão sobre a condição humana contemporânea.


“Também Isaías, o profeta do Advento - disse o Papa – nos faz reflectir hoje com uma oração premente dirigida a Deus em nome do povo. Ele reconhece as faltas da sua gente e a um certo ponto diz: “Não há quem invoque o Vosso nome, quem se levante para se apoiar em Vós porque escondestes de nós a Vossa face e nos entregastes ás nossas iniquidades”


Como não ficar admirados com esta descrição? – acrescentou Bento XVI que salientou; ela parece espelhar certos panoramas do mundo pós-moderno: as cidades onde a vida se torna anónima e horizontal, onde Deus parece ausente e o homem o único dono, como se fosse ele o artífice e o realizador de tudo: as construções, o trabalho, a economia, os transportes, a ciência, a técnica, tudo parece depender apenas do homem. E às vezes – prosseguiu Bento XVI- neste mundo que parece quase perfeito, acontecem coisas perturbantes, ou na natureza, ou na sociedade, pelas quais nós pensamos que Deus se tenha retirado, por assim dizer, nos tenha abandonado a nós mesmos.


Na realidade, observou ainda o Papa – o verdadeiro dono do mundo não é o homem, mas Deus.


-É necessário dar respostas credíveis e solidárias ás mudanças climáticas. Este o apelo lançado neste domingo por Bento XVI á comunidade internacional na véspera da conferencia mundial sobre o clima que se efectua a partir desta segunda-feira em Durban na África do Sul.


Amanhã - afirmou o Papa - iniciam em Durban, na África do Sul os trabalhos da Convenção da ONU sobre as mudanças climáticas e do Protocolo de Kyoto. Auspicio que todos os membros da comunidade internacional concordem uma resposta responsável, credível e solidária a este preocupante e complexo fenómeno, tendo em conta as exigencias das populações mais pobres e das gerações futuras


No final do Angelus Bento XVI dirigiu uma saudação cordial aos responsáveis europeus da Sociedade de S. Vicente de Paulo, presentes na Praça de S. Pedro, encorajando-os no seu empenho no sentido de enfrentar com o espírito do Evangelho antigas e novas pobrezas.


Esta a saudação do Papa em língua portuguesa neste I domingo do Advento:


Saúdo com particular afecto os peregrinos de língua portuguesa presentes nesta oração do Angelus, nomeadamente os fiéis vindos de Lisboa e de Setúbal. O tempo do Advento convida-nos a fazer nossa a primeira vinda do Filho de Deus a fim de nos prepararmos para o seu regresso glorioso. Neste sentido, tomai por modelo e intercessora a Virgem Maria. E que Deus vos abençoe!


Rádio Vaticano

Amália Rodrigues e São Josemaria Escrivá

(…)
Em 1992, quando Amália soube, por um artigo de D. Alberto Cosme do Amaral, então bispo de Leiria-Fátima, que o Fundador da Opus Dei, recentemente beatificado, apreciava a sua voz e falara dela com afecto, comoveu-se e não resistiu a confirmar pessoalmente o que lera em “O Independente”.


Para isso Amália, assiste oportunamente, a uma missa em honra do então beato Josemaria Escrivá, que teve lugar em Fátima a 4 de Julho de 1992, e finda a cerimónia, dirige-se a D. Alberto do Amaral para lhe perguntar pormenores da conversa a que se referira no artigo de "O Independente".


D. Alberto então confessa-lhe que um dia em Roma, durante uma visita em que os dois se encontraram, o então Monsenhor Josemaría Escrivá pedira a um colaborador que "pusesse" um disco de Amália, para que ele, D. Alberto, pudesse "matar" saudades e, depois de ouvir o fado com plena satisfação, disse: " Que linda voz tem esta mulher! Temos de rezar por ela."


Nesse seu interesse pelo fado não se sabe se São Josemaria valorizava mais o gosto pela música ou o carinho por Portugal e pelos portugueses, que havia manifestado em anteriores ocasiões. Apaixonavam-no os cânticos litúrgicos nas cerimónias religiosas, mas também a música popular e as canções de amor humano, que às vezes lhe serviam de tema de oração. Por isso é também lógico que expressasse emoção pelos fados de Amália. Sentimento que se reflectiu em espelho transcendente frente a Amália, que se comoveu ao aperceber-se nessa conversa que havia no céu um admirador que intercedia por ela.


Nessa conversa com o bispo D. Alberto, Amália e outras pessoas, sob o céu de Fátima, desvaneceram uma dúvida apresentada pela fadista, pois esta tinha ouvido alguém dizer que a crueldade estava na natureza do homem. D. Alberto respondeu-lhe que de forma alguma, pois havia escutado do próprio São Josemaria que, se Deus se fez Homem, foi para o amarmos humanamente, pois "só podemos ser divinos, se formos muito humanos", reafirmou citando uma frase que o santo havia dito muitas vezes em vida.


"Esta é uma “petite histoire”, mas revela bem a fina sensibilidade da grande fadista, a sua límpida simplicidade e a sua profunda humanidade", assim terminava o artigo de Hugo de Azevedo no “Jornal de Noticias”.
(…)


Ángel García Prieto


Tradução e adaptação: Portal do Fado em http://www.portaldofado.net/


(Fonte: site de São Josemaría Escrivá em http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/amalia-rodrigues-e-san-josemaria-escriva)

Amália Rodrigues - Povo que lavas no rio

Chegar a Deus pela arte


“Quantas vezes as expressões artísticas são ocasião para nos recordarmos de Deus, para ajudar a nossa oração ou para a conversão do coração”.

(Bento XVI – Audiência geral 31.08.2011)

Bom Domingo do Senhor!

Não nos acomodemos por detrás da nossa terrena arrogância e façamos como o Senhor nos recomenda no Evangelho de hoje (Mc 13, 33-37) e estejamos sempre de vigília com a alegria própria de um cristão à Sua espera.

Vinde Senhor Jesus para que possamos, se for esse o Vosso juízo, ir para o Reino de Deus!

As nossas expectativas

“Poder-se-ia dizer que o homem está vivo na medida em que espera, se e enquanto no seu coração permanece viva a esperança. É pelas suas expectativas que se reconhece um homem: a nossa estatura moral e espiritual pode-se medir a partir daquilo que nós aguardamos, daquilo em que esperamos”.  

“Especialmente neste tempo do Advento, é o caso que cada um se interrogue: O que é que eu espero? Neste momento da minha vida, para onde é que está voltado o meu coração?” 

(Bento XVI – Angelus de 28.11.2010)

Sanctus

Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa

A aparição de Nossa Senhora das Graças ocorreu no dia 27 de Novembro de 1830 a Santa Catarina Labouré, irmã de caridade (religiosa de S. Vicente Paulo). A santa encontrava-se em oração na capela do convento, em Paris (rua du Bac), quando a Virgem Santíssima lhe apareceu. Tratava-se de uma "Senhora de mediana estatura, o seu rosto tão belo e formoso... Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés... As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas ..."


A Santíssima Virgem disse: "Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem ...".


Formou-se então em volta de Nossa Senhora um quadro oval, em que se liam em letras de ouro estas palavras: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Nisto voltou-se o quadro e eu vi no reverso a letra M encimada por uma cruz, com um traço na base. Por baixo, os Sagrados Corações de Jesus e Maria - o de Jesus cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo ouvi distintamente a voz da Senhora a dizer-me: "Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxeram por devoção hão de receber grandes graças".


O Arcebispo de Paris Dom Jacinto Luís de Quélen (1778-1839) aprovou, dois anos depois, em 1832, a medalha pedida por Nossa Senhora; em 1836 exortou todos os fiéis a usarem a medalha e a repetir a oração gravada em torno da Santíssima Virgem: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós".


Esta piedosa medalha - segundo as palavras do Papa Pio XII - "foi, desde o primeiro momento, instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, protecções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo lhe chamou desde logo Medalha Milagrosa".


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1924

Morre o seu pai, José Escrivá. “Vi-o sofrer com alegria, sem alardear o seu sofrimento. E vi uma valentia que foi uma escola para mim, porque depois senti tantas vezes que me faltava a terra debaixo dos pés e que o céu me caía em cima, como se fosse ficar esmagado entre duas placas de ferro. Com essas lições e a graça do Senhor, talvez eu tenha perdido em alguma ocasião a serenidade, mas poucas vezes [...]. O meu pai morreu esgotado. Tinha um sorriso nos lábios e uma simpatia especial”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)


§1896. Onde quer que o pecado perverta o clima social, deve fazer-se apelo à conversão dos corações e à graça de Deus. A caridade incentiva reformas justas. Não existe solução para a questão social fora do Evangelho.

Passo-a-rezar.net (clique no título para rezar, ouvir uma leitura de Domingo com a respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

Miserere Mei, Deus coro da Abadia de Westminster