Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Remissão dos pecados

«Nada se opõe a que a natureza humana tenha sido destinada a um fim mais alto depois do pecado. Efectivamente, Deus permite que os males aconteçam para deles tirar um bem maior. Daí a palavra de São Paulo: "onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Rom 5, 20). Por isso, na bênção do círio pascal canta-se: "Ó feliz culpa, que mereceu tal e tão grande Redentor!"»


(Summa theologiae. 3, q. 1, a. 3. ad 3 – São Tomás de Aquino)


Enquanto pecador, quão difícil é pronunciar-me, mas permito-me sugerir que “lavemos as nossas mãos” com frequência e para tal só conheço uma maneira, que é recorrendo ao Sacramento da Reconciliação.

É certo que um bom exame de consciência e um sincero arrependimento nos ajudam a “sacudir” a sujidade, mas não ficamos completamente limpos.


JPR

Amanhã leve os mais novos ao Oceanário de Lisboa e ao pagar a entrada estará a contribuir para a Fundação do Gil que acolhe crianças

Novena da Imaculada Conceição com textos de São Josemaría Escrivá - 2 de Dezembro






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“A vida matrimonial, um caminhar divino pela Terra”

Vê quantos motivos para venerar S. José e para aprender da sua vida: foi um varão forte na fé...; sustentou a sua família – Jesus e Maria – com o seu trabalho esforçado...; guardou a pureza da Virgem, que era sua Esposa...; e respeitou – amou! – a liberdade de Deus que fez a escolha, não só da Virgem como Mãe, mas também dele como Esposo de Santa Maria. (Forja, 552)

Ao pensar nos lares cristãos, gosto de imaginá-los luminosos e alegres, como foi o da Sagrada Família. A mensagem de Natal ressoa com toda a força: Glória a Deus no mais alto dos Céus e paz na terra aos homens de boa vontade. Que a Paz de Cristo triunfe nos vossos corações, escreve o Apóstolo. Paz por nos sabermos amados pelo nosso Pai, Deus, incorporados em Cristo, protegidos pela Virgem Santa Maria, amparados por S. José. Esta é a grande luz que ilumina as nossas vidas e que, perante as dificuldades e misérias pessoais, nos impele a seguir animosamente para diante. Cada lar cristão deveria ser um remanso de serenidade, em que se notassem, por cima das pequenas contrariedades diárias, um carinho e uma tranquilidade, profundos e sinceros, fruto de uma fé real e vivida.

Para o cristão o matrimónio não é uma simples instituição social e menos ainda um remédio para as fraquezas humanas: é uma autêntica vocação sobrenatural. Sacramento grande em Cristo e na Igreja, como diz S. Paulo, é, ao mesmo tempo e inseparavelmente, contrato que um homem e uma mulher fazem para sempre, pois, quer queiramos quer não, o matrimónio instituído por Jesus Cristo é indissolúvel, sinal sagrado que santifica, acção de Jesus, que invade a alma dos que se casam e os convida a segui-Lo, transformando toda a vida matrimonial num caminhar divino pela Terra. (Cristo que passa, 22–23)

São Josemaría Escrivá

“Sobre a adesão ao Concílio Vaticano II no cinquentenário da sua convocação” – Mons. Fernando Ocariz Braña – Vigário Geral do Opus Dei

O já próximo cinquentenário da convocação do Concílio Vaticano II (25-XII-1961) é motivo de celebração mas também de renovada reflexão sobre a recepção e aplicação dos documentos conciliares. Além dos aspectos mais directamente práticos desta recepção e aplicação, com as suas luzes e sombras, parece oportuno recordar também a natureza da adesão intelectual devida aos ensinamentos do Concílio. Mesmo tratando-se de doutrina muito conhecida e sobre a qual  se dispõe de abundante bibliografia, não é supérfluo recordá-la nos seus aspectos essenciais, tendo em conta a persistência de perplexidades que se manifestaram, também na opinião pública, em relação à continuidade de alguns ensinamentos conciliares relativos aos precedentes ensinamentos do Magistério da Igreja.

Antes de tudo não parece ser inútil recordar que a intenção pastoral  do Concílio não significa que ele não seja doutrinal. De facto, as perspectivas pastorais baseiam-se, e não poderia ser de outra forma, na doutrina.  Mas é necessário, sobretudo, reafirmar que a doutrina se orienta para a salvação, o seu ensinamento é parte integrante da pastoral. Além disso, nos documentos conciliares é óbvio que há muitos ensinamentos de natureza puramente doutrinal: sobre a divina Revelação, sobre a Igreja, etc. Como escreveu o beato João Paulo II, «com a ajuda de Deus, os Padres conciliares puderam elaborar, em quatro anos de trabalho, um conjunto considerável de exposições doutrinais e de directrizes pastorais oferecidas a toda a Igreja» (Constituição Apostólica Fidei depositum,11-X-1992, introdução).

A adesão devida ao Magistério

'Presépio anuncia que uma nova humanidade é possível' - Aura Miguel

Machado de Castro

A ideia surgiu pela primeira vez em 1223. Nesse ano, Francisco de Assis, em vez de festejar o Natal dentro da Igreja, resolveu fazê-lo num ermitério da floresta de Greccio: levou para lá uma vaca, um burro e uma manjedoura… para assim explicar melhor o mistério do Natal às pessoas comuns.

Francisco terá explicado aos seus amigos que ver “com os olhos do corpo” o Menino Jesus humildemente deitado numa manjedoura, ajuda a acreditar “com os olhos do espírito” na sua divindade. 

Desde então, o costume espalhou-se pelo mundo cristão e Portugal é dos países onde a tradição é mais antiga e popular. 

Aliás, a variedade dos presépios portugueses é de uma fascinante riqueza – de Estremoz a Braga; de Machado de Castro aos santeiros populares, presépios de bolso, e outros gigantes, com figuras e cenas da vida quotidiana - uns mais bonitos que outros, mas todos culminam na manjedoura, sinal maior da nossa esperança. E esperança que nunca desilude.

É que o presépio anuncia a todos que uma nova humanidade é possível, porque Deus se fez homem, entrou na história e habita entre nós, para estar connosco até ao fim dos tempos.

Aura Miguel in Rádio Renascença

Reconciliação

«Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta»

(S. Mateus 5,23-24)


«A verdadeira reconciliação entre homens que são adversários e inimigos entre si, só é possível, se se deixarem, simultaneamente, reconciliar com Deus».


(Beato João Paulo II)

«Seja o vosso falar: …

Sim, sim; não, não. Tudo o que passa disto, procede do Maligno»

(S. Mateus, 5, 37)

Quem foi Caifás? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra

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Militar sequestrado que escapou das FARC rezava a Deus pelos guerrilheiros seus raptores

O sargento Luis Alberto Erazo Maya, o único sobrevivente do recente massacre perpetrado contra quatro sequestrados (há mais de dez anos) pelas FARC, contou que rezava pelos guerrilheiros durante seu cativeiro.

Conforme informa o jornal colombiano El Tiempo, o sargento que esteve sequestrado durante 11 anos, 11 meses e 17 dias, no passado fim-de-semana pôde voltar a ver suas duas filhas em Nariño, sua cidade 
natal, e inteirar-se que agora é avô do pequeno Jefferson. A sua mãe contou-lhe que o louro e os gansos que deixou em casa continuam vivos e esperam-no.

"Deus existe", repetiu Erazo uma e outra vez, e disse logo que sua única esperança esteve sempre na 
oração. Entre os objetos que trouxe da selva numa mochila que ele mesmo teceu havia um Missal Romano.

Àqueles que o visitaram no hospital onde esteve sendo tratado, inclusive ao presidente Juan Manuel Santos, o militar contou-lhes que "rezava até pelos guerrilheiros".

(…)

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Unidade na Igreja

Sigamos atentos e incluamos nas nossas preces as intenções de Bento XVI, que prosseguindo o trabalho dos seus antecessores, tantos e profícuos esforços tem desenvolvido em prol da unidade dos Cristãos.

A Igreja Ortodoxa Russa, separada há já quase mil anos da Igreja Católica Romana, seria um extraordinário passo nesse sentido, ainda que conscientes que não será para breve, há que preservar na oração e pedindo-Lhe intensamente pela sua concretização.

JPR

«…encontram-se reunidos na Igreja o velho e o jovem, o pobre e o rico, o homem maduro e a criança, o marido e a mulher; todo o sexo, toda a condição se fazem uma mesma coisa e com maior unidade que os membros que entram a fazer parte de um mesmo corpo, porque a união dos espíritos é mais íntima e realiza-se mais perfeitamente do que a de qualquer substância material. (…) ‘O irmão ajudado pelo seu irmão, diz o Sábio, é como uma cidade fortificada’»

(Homilia sobre Eph, 9 ad loc. - São João Crisóstomo)

A avareza

«… ; foi [São Cipriano] irremovível ao combater os costumes corruptos e os pecados que devastavam a vida moral, sobretudo a avareza»

(Audiência Geral de 6 de Junho de 2007 - Bento XVI)

A avareza é um dos sete pecados capitais (Catecismo da Igreja Católica § 1866) e que ninguém que o cometa se intitule de caridoso, porque mente, que também é pecado, e como todos os pecados é ética e moralmente reprovável. 

Saibamos compartilhar e dar, dar não se cinge necessária e exclusivamente aos bens materiais, demos pois, amor, compaixão, carinho, compreensão e saibamos ser disponíveis para o próximo, não sejamos espiritual e materialmente avaros e que nunca nos esqueçamos que há sempre quem precise mais do que nós.

Parece e de facto é elementar, mas infelizmente…

JPR

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937

Depois de uma penosa marcha a pé para atravessar os Pirenéus, durante a guerra civil espanhola, chega a Andorra. Ao entrar em Sant Juliá de Loria vai a rezar o terço. Escuta o toque de uns sinos e repete de si para si: “Deo gratias!, Deo gratias!”


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Anima Cristi - Alma de Cristo



Anima Christi, sanctifica me.
Corpus Christi, salva me.
Sanguis Christi, inebria me.
Aqua lateris Christi, lava me.
Passio Christi, conforta me.
O bone Jesu, exaudi me.
Intra tua vulnera absconde me.
Ne permittas me separari a te.
Ab hoste maligno defende me.
In hora mortis meae voca me.
Et iube me venire ad te,
Ut cum Sanctis tuis laudem te.
In saecula saeculorum.
Amen

«E os olhos abriram-se-lhes»

«Deus virá manifestamente, o nosso Deus, e não Se calará» (Sl 49,3 Vulg). Com efeito, Cristo, o nosso Deus, o Filho de Deus, chegou de forma encoberta na Sua primeira vinda; e virá de forma manifesta na segunda. Quando veio encoberto, apenas os Seus servidores O conheceram; quando vier manifestamente, será conhecido pelos bons e pelos maus. Quando veio encoberto, foi para ser julgado; quando vier manifestamente será para ser o juiz. Outrora foi julgado e calou-Se, e o profeta predissera esse silêncio: «Foi maltratado e resignou-Se, não abriu a boca, como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha emudecida nas mãos do tosquiador» (Is 53,7) mas «Deus virá manifestamente, o nosso Deus, e não Se calará». [...]


Agora os maus também possuem aquilo a que chamam felicidade neste mundo; e os bons também possuem aquilo a que chamam infelicidade neste mundo. Se os homens só crêem nas realidades presentes e não acreditam nas realidades futuras, é porque observam que os bens e os males deste mundo pertencem indistintamente aos bons e aos maus. Se ambicionam riquezas, vêem que elas pertencem tanto aos homens piores como aos bons. Se têm horror à pobreza e às misérias desta vida, vêem que estas fazem sofrer não só os maus mas também os bons, e dizem para si mesmos: «O Senhor não vê» (Sl 93,7), Ele não gere os assuntos humanos. Ele deixa-nos ir totalmente ao acaso para o abismo profundo deste mundo e não nos mostra a Sua providência. E, se desprezam os preceitos de Deus, é porque não vêem o Seu juízo manifestar-se. [...]


Deus reserva muitas coisas para o julgamento futuro, mas algumas delas são julgadas agora, para que aqueles cujo julgamento tarda sejam tomados de receio e se convertam. Pois Deus não gosta de condenar mas sim de salvar, e por isso é paciente com os maus para que eles se tornem bons.


Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sermão 18; PL 38, 128


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 2 de Dezembro de 2011

Partindo dali Jesus, seguiram-n'O dois cegos, gritando e dizendo: «Tem piedade de nós, Filho de David!». Tendo chegado a casa, aproximaram-se d'Ele os cegos. E Jesus disse-lhes: «Credes que posso fazer isto?». Eles responderam: «Sim, Senhor». Então tocou-lhes os olhos, dizendo: «Seja-vos feito segundo a vossa fé». E abriram-se os seus olhos. Jesus deu-lhes ordens terminantes, dizendo: «Cuidado, que ninguém o saiba». Mas eles, retirando-se, divulgaram por toda aquela terra a Sua fama.


Mt 9, 27-31