Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Obrigado por Ti querido Jesus...




... pois sem Ti não compreenderia que seria possível o mais nobre e altruísta acto de amor que foi a Tua Paixão e Morte na Cruz para a remissão dos meus pecados e toda a humanidade.

Cultura e alegria com inteligência – Opera na Praça (Mercado) de Valência, não perca este bom exemplo de como se pode transmitir e fazer cultura

“Há-de urgir-te a caridade de Cristo”

Tens necessidade de vida interior e de formação doutrinal. Exige-te! – Tu, cavalheiro cristão, mulher cristã, tens de ser sal da terra e luz do mundo, porque estás obrigado a dar exemplo com um santo descaramento. Há-de urgir-te a caridade de Cristo e, ao sentires-te e saberes-te outro Cristo a partir do momento em que lhe disseste que o seguias, não te separarás dos teus semelhantes – os teus parentes, os teus amigos, os teus colegas –, da mesma maneira que o sal não se separa do alimento que condimenta. A tua vida interior e a tua formação abrangem a piedade e o critério que deve ter um filho de Deus, para temperar tudo com a sua presença activa. Pede ao Senhor para seres sempre esse bom condimento na vida dos outros. (Forja, 450)

Um cristão não pode reduzir-se aos seus problemas pessoais, pois tem de viver face à Igreja universal, pensando na salvação de todas as almas.

Deste modo, até aquelas facetas que poderiam considerar-se mais íntimas e privadas – a preocupação pelo progresso interior – não são, na realidade, individuais, visto que a santificação forma uma só coisa com o apostolado. Havemos de esforçar-nos, na nossa vida interior e no desenvolvimento das virtudes cristãs, pensando no bem de toda a Igreja, dado que não poderíamos fazer o bem e dar a conhecer Cristo, se na nossa vida não se desse um esforço sincero por realizar os ensinamentos do Evangelho.

Impregnadas deste espírito, as nossas orações, ainda que comecem por temas e propósitos aparentemente pessoais, acabam sempre por ir ter ao serviço dos outros. E, se caminharmos pela mão da Virgem Santíssima, Ela fará com que nos sintamos irmãos de todos os homens, porque todos somos Filhos desse Deus de que Ela é filha, esposa e mãe.

Os problemas dos outros devem ser os nossos problemas. A fraternidade cristã deve estar bem no fundo da nossa alma, de tal modo que nenhuma pessoa nos seja indiferente. Maria, Mãe de Jesus, que O criou, O educou e O acompanhou durante a sua vida terrena e agora está junto d'Ele nos Céus, ajudar-nos-á a reconhecer Jesus em quem passa ao nosso lado, tornado presente para nós nas necessidades dos nossos irmãos, os homens. (Cristo que passa, 145)

São Josemaría Escrivá

A oração de Jesus na Última Ceia comentada por Bento XVI na audiência geral, sublinhando a doação total do "Cordeiro de Deus", como vítima inocente para a remissão dos nossos pecados

A participação na eucaristia é “indispensável para a vida cristã” e há-de ser sempre o “ponto mais alto de toda a nossa oração” – sublinhou o Papa na audiência geral desta quarta-feira, com milhares de fiéis de todos os continentes congregados na Aula Paulo VI no Vaticano.


Retomando o ciclo de catequeses dedicado à oração, Bento XVI centrou-se desta vez sobre o momento “particularmente solene” da oração de Jesus, durante a sua última ceia, refeição que marca a instituição da eucaristia.


Na ceia com os 12 apóstolos, o gesto de Jesus de “partir o pão e oferecer a taça [com vinho] na noite antes de morrer torna-se o sinal da sua auto-oferta redentora, em obediência à vontade do Pai”, sublinhou. Ao rezar uma prece de louvor e de bênção naquela refeição, referiu o Papa, Jesus “também pede a força para os seus discípulos, especialmente Pedro”. “A oração de Jesus, quando se aproxima a prova também para os seus discípulos, ampara a sua debilidade, o seu esforço de compreender que o caminho de Deus passa pelo mistério pascal da morte e ressurreição, antecipado na oferta do pão e do vinho”, observou.


A eucaristia, prosseguiu, “é alimento dos peregrinos que se torna força também para quem está cansado, exausto e desorientado”, e a “oração é particularmente por Pedro, para que, uma vez convertido, confirme os irmãos na fé”. “Participando na Eucaristia, alimentando-nos da Carne e do sangue do Filho de Deus, nós unimos a nossa oração à do Cordeiro pascal [Cristo] na sua noite suprema, para que a nossa vida não se perca, não obstante as nossas fraquezas e infidelidades, mas seja transformada.”


Como sempre, Bento XVI resumiu o conteúdo da sua catequese nas línguas dos principais grupos de fiéis, sem esquecer o português:


"Queridos irmãos e irmãs,
No contexto da nossa reflexão sobre a oração de Jesus, detemo-nos hoje na Última Ceia. No núcleo desta Ceia, temos a instituição da Eucaristia feita com palavras de acção de graças, louvor e bênção a Deus sobre o pão e o vinho e com gestos de partilha e entrega dos mesmos aos seus discípulos. Jesus, porém, acrescenta que, no pão e no vinho, Se oferece e comunica a Si próprio. Mas como pode dar-Se a Si mesmo, naquele momento? Ele sabe que a vida está para lhe ser tirada através do suplício da cruz; e, antecipando-Se, oferece a vida e, deste modo, transforma a sua morte violenta num acto livre de doação de Si próprio aos outros e pelos outros. A violência sofrida transforma-se num sacrifício activo, livre e redentor. Por nossa vez, ao participar na Eucaristia, vivemos de forma sublime a oração que Jesus fez, e continua a fazer, por todos e cada um de nós para que o mal não triunfe na nossa vida, mas seja vencido em nós graças à força transformadora da morte e ressurreição de Cristo.


Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, desejando-vos que o ponto mais alto da vossa oração seja uma digna participação na Eucaristia para poderdes, também vós, transformar as cruzes da vossa vida em sacrifício livre de amor a Deus e aos irmãos. Obrigado pela vossa presença. Ide com Deus.


Rádio Vaticano



Vídeo com locução em espanhol

Troféus

Nos últimos dias vimos futebolistas e treinadors disputarem um troféu.


Ora, Jesus Cristo Nosso Senhor ao anunciar-nos o Reino dos Céus ofereceu-nos a possibilidade de alcançarmos o maior e melhor Troféu a que podemos aspirar, é certo, que para a alcançarmos e sermos credores da Sua extraordinária misericórdia, teremos de nos aplicar na nossa Vida terrena sendo fiéis e apaixonados cumpridores dos Seus ensinamentos e mandamentos.


No entanto, em relação aos candidatos a Troféus temos uma enorme vantagem, é que Ele não nos desqualifica, não nos elimina, dá-nos sempre mais uma oportunidade para recomeçarmos, mesmo aos que abandonam, mas se arrependem e regressam, Ele faz como o pai da parábola do Filho Pródigo recebe-os de braços e coração aberto.


Sejamos ambiciosos e lutemos pela nosso Troféu junto Dele, nunca é tarde!


JPR

Escutar a Palavra de Deus

Salmo da Palavra de Deus, 119
Oh quanto amo a tua lei
Oh quanto amo a tua lei senhor
Minha meditação em todo o dia
Quão doce a tua palavra

Ao meu paladar
Mais doce que o mel à minha boca ela é
Lâmpada para os meus pés
É a tua palavra senhorLuz para o meu caminho
A tua palavra é

«Para a imagem aí [Salmo, 119] visível do homem piedoso é característico o facto de amar a Palavra de Deus, trazê-la no coração, meditá-la dia e noite, deixar-se inteiramente penetrar e animar por ela»

(Joseph Ratzinger in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)

«A Virgem deu à luz… a profetisa deu à luz… . Foi pela escuta que Maria, a profetisa, concebeu o Deus vivo. Pois acede-se por natureza à inteligência das palavras pela escuta»

(Homilia 4 in Deiparam et Simeonem c 2 – Teodoto de Ancira)

Unidade cristã para a Paz e Justiça

“Todos os cristãos precisão de actuar conjuntamente em mútua aceitação e confiança, em ordem a servir a causa da paz e da justiça. Que a intercessão e o exemplo dos muitos mártires e santos, que deram um corajoso testemunho de Cristo, nas suas Igrejas, vos sustente e fortaleça e às vossas comunidades cristãs”.


(Bento XVI aos membros da Comissão Mista Internacional para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e as Igrejas Orientais Ortodoxas em 28.01.2011) 

"Uns e os outros" crónica de Patrícia Reis

O que acontece é que viver em guerra não é viver. Eu sou judia e sou palestiniana. Sou israelita. Vivo aqui. Optei por isto. E isto são rockets e sentimentos de medo e pânico de fazer a boca secar. São pesadelos sobre o futuro que pode não chegar. Vivemos em extremos. Todos os dias como se fosse o último. Há anos que é isto. Quando na comunidade internacional falam em tréguas esboço um sorriso. Quando vejo a CNN mudo de canal. Nos dias de folga, se os há, leio poesia no refúgio e vejo as crianças da minha rua a entender os sinais de guerra com uma clareza extraordinária. Há muita coisa que não entendo. Viver aqui sempre foi estranho, é verdade. É um deserto que nunca deixará de ser duro e cruel. Estamos destinados à guerra, disse-me uma senhora de idade há uns dias. Disse-me isto baixinho, as duas à espera de reforços, a ver se o marido sobrevivia. Atravesso as cidades com a ambulância em estado de emergência. Vivo com as mãos cheias de sangue. Sangue de uns e de outros. Quando a agulha entra num braço, qualquer braço, desaperto o meu garrote com eficácia e vejo com transparência o que somos: iguais por dentro, o mesmo sangue, as mesmas vísceras, cada órgão do corpo a reclamar uma identidade única e universal, por ser apenas humana. Nada mais. Custa-me pegar nas crianças. Vê-las mortas, para lá de um qualquer socorro. Vou para onde me chamarem. Atendo qualquer um. Tenho um distintivo internacional que me confere essa legitimidade: sou a favor da salvação. Sou quase Deus aqui na terra onde Deus viu o seu Filho pedir perdão por nós e morrer uma morte horrível. Todas as mortes são horríveis. A violência tem esse condão de nos petrificar, contudo não nos isenta dos actos posteriores, das réplicas que, sendo em número suficiente, nos deixam a bradar de horror ao mesmo tempo que as prolongamos à exaustão. Quem começou? Quem tem direito a quê? Quem violou regras? O estado do mundo é o estado deste deserto. Confuso. Paranóico. Cruel. Prepotente. Pobre. Rico. Banal. Em guerra. Uns com os outros, apesar de o sangue jorrar da mesma cor. 


(Crónica de Patricia Reis publicada no Semanário Económico de 10 de Janeiro de 2009)

O Papa visto pelos que conviveram com ele

Os que tiveram ocasião de se relacionar com o Cardeal Ratzinger coincidem em que é um homem muito diferente de como "o pintam". Juntam-se testemunhos de alguns jornalistas que o entrevistaram ou de pessoas que trabalharam com ele.

Peter Seewald, o jornalista alemão que publicou dois livros de entrevistas com o cardeal Ratzinger, fez umas declarações ao Passauer Neue Presse (15.04.2005), quatro dias antes da eleição do Papa.

Perante os que chamaram a Ratzinger o Panzerkardinal ("cardeal blindado"), Seewald comenta que "a sua personalidade é uma das mais desconhecidas do nosso tempo. Porquê? Muita gente gosta de usá-lo como bode expiatório. É um fenómeno psicológico. Tudo o que na Igreja se torna incómodo, e pelo mero facto de ser incómodo, atira-se para cima de Ratzinger. Por trás disso esconde-se um certo comodismo. Mas a sua biografia não dá pé a tais juízos: pelo contrário, está cheia de lutas contra as ideologias e contra uma mentalidade fechada. É significativo que sempre se tenha posto do lado dos fracos. O seu dogma é "deixar a Igreja nas aldeias". Uma das citações que prefiro dele é: "A Igreja necessita de uma revolução de fé. Não pode misturar-se com o espírito mundano. Tem que desprender-se das suas propriedades para conservar o seu património".

Quanto ao carácter, Seewald adverte: "Não esqueçamos que o Cardeal é decerto alemão, mas de origem absolutamente bávara, inclusive, um patriota bávaro. Tudo o que é prussiano é-lhe estranho. Tem um coração bávaro e está totalmente integrado na cultura ocidental da sua pátria, com a liberalidade característica da Baviera".

"O pensamento de Ratzinger tem uma grande influência dos Padres da Igreja. É-me fácil pensar que com ele como Papa voltaria um tempo de patrística: não só dos Padres da Igreja, mas também dos Padres Conciliares do Vaticano II, em que tomou parte, primeiro como conselheiro do Cardeal Frings e depois como teólogo oficial do Concílio. Acabado este, a variedade de correntes do Concílio seguiu numa direcção que ninguém tinha previsto originalmente. Também aqui Ratzinger poderia levar as coisas ao seu cume. É o que, precisamente com palavras do Concílio, poderia chamar-se usar "os remédios da misericórdia".

O Pontífice que sacrificou a sua vocação

O escritor italiano Vittorio Messori, autor do livro-entrevista com Ratzinger Diálogos sobre a fé, escreve no Corriere delle Sera (20.04.2005) as suas recordações do verão de 1984: "Havia menos de três anos que o Cardeal bávaro tinha sido nomeado prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé por João Paulo II. Ratzinger interessava-me muito. A fé e a ortodoxia pareciam estar em perigo devido à tribulação pós-conciliar da Igreja; mas, no início dessa tempestade, ele, jovem teólogo, tinha tido um papel como consultor da ala progressista do episcopado alemão. Os Ratzinger, Küng, Schillebeeckx e outros teólogos alemães, holandeses e franceses tinham fundado a Conclilium, a revista mais radical da contestação, porque era a mais 'científica', feita não só de slogans mas de estudos profundos".

"E no entanto, uns anos depois, Ratzinger não só é Cardeal como inclusive se sentava no palácio romano que tinha sido dos Grandes Inquisidores. ‘Não fui eu que mudei, foram eles', respondeu-me quando, entre as primeiras perguntas que lhe fiz, indagava sobre esta reconversão à tradição. Queria dizer que tinha dado conta de que aquela teologia que tinha compartilhado, mais do que aprofundar na fé, pregava a ruptura, a descontinuidade e apresentava o Vaticano II não como o Concílio Ecuménico nº 21 da Igreja, mas como um novo início que exigia tábua rasa".

Das conversas com Ratzinger, Messori destaca: "O Ratzinger real, não o do mito, é um dos homens mais simples, compreensivos, cordiais e, até tímidos, que conheci". "Era decerto um homem austero, duma austeridade especial que reservava para si mesmo e não queria para os outros".

"Seria necessário interrogar-se acerca do que resta da lenda do inquisidor, fazendo o balanço dos seus 24 anos como prefeito da Fé para descobrir que a medida mais grave adoptada contra um teólogo da libertação (ocasionando uma vaga de críticas) foi o convite para um café no seu gabinete feito a Leonardo Boff, e a determinação de que interrompesse, durante um ano, a enxurrada de entrevistas, declarações e manifestações que estava a fazer. (...) Na realidade, por amor à Igreja, Joseph Ratzinger fez o maior dos sacrifícios: renunciar à sua autêntica vocação de estudioso da Teologia e de professor. Sempre lhe custou ter de chamar à atenção os seus colegas".

Trabalhar com o Prefeito

Alejandro Cifres, que trabalhou com o cardeal Ratzinger como director do arquivo da Congregação para a Doutrina da Fé, transmite a sua experiência no ABC (21.04.2005):

"Ratzinger é o homem que muitos etiquetaram injustamente de inquisidor, dogmático e fechado ao diálogo, de extremamente conservador. Eu tive o privilégio de trabalhar com ele quase 14 anos, metade do pesado pontificado, e por isso posso testemunhar que nenhum desses clichés se adequa à pessoa. (...) Durante quase 25 anos serviu e trabalhou com humildade no lugar que lhe tinha sido atribuído, sem exigir nunca nada para si, pobremente, sem levar vida de príncipe da Igreja, sem luxos nem companhias além da da sua querida irmã até que o Senhor a levou; desde então viveu praticamente sozinho, com um serviço mínimo, num apartamento emprestado, só com a assistência dos seus secretários, que de manhã o ajudavam na Congregação e à tarde no seu infatigável estudo. O cardeal Ratzinger foi o prefeito que ensinou a toda a gente o que é trabalhar, cumprir um horário, levantar-se cedo e deitar-se tarde para não deixar pendente nenhum dos graves assuntos que o Papa e a Igreja lhe punham nas mãos. (...)

"Os que o conhecemos sabemos quantas vezes tinha pedido a João Paulo II que lhe permitisse abandonar o seu posto, que o deixasse regressar à Floresta Negra para poder escrever teologia enquanto as forças lho permitissem. E todos sabemos quantas vezes renunciou ao direito de se reformar por ser fiel àquele que nele tinha posto toda a sua confiança, em definitiva, para servir o Vigário de Cristo e a Igreja".

O último presente de João Paulo II

Num artigo publicado no International Herald Tribune (21.04.2005), o teólogo americano Michael Novak garante que "a eleição do cardeal Ratzinger como Papa foi o último presente de João Paulo II à Igreja Católica. Nenhum outro cardeal foi tão próximo de João Paulo II ou falou com ele mais demoradamente". Para Novak, que teve ocasião de falar várias vezes com Ratzinger, a caricatura de homem "autoritário" que se lhe aplicou, é infundada. "O novo Papa não será um clone do anterior. É mais reservado, mais tranquilo". "Foi elogiado pela sua cordial abertura por parte de protestantes e judeus, com quem manteve diálogos intelectuais". "O mundo vai descobrir depressa o verdadeiro homem escondido por trás desses estereótipos", vaticina Novak, que recorda ter sido Ratzinger "um dos eclesiásticos dos tempos recentes mais aberto aos jornalistas".

Também o mundo político italiano olha com interesse para Bento XVI. Piero Fassino, líder dos Democratas de Esquerda, partido preponderante da esquerda italiana, herdeiro do velho PCI, define-o como uma pessoa "de grande calibre teológico e profunda espiritualidade. Um grande intelectual europeu". Em entrevista publicada pelo Corriere della Sera (21.04.2005), Fassino afirma que o novo Papa "é um homem que me interessa. Aquilo que diz e escreve, mesmo que não se compartilhe, é duma intensidade ética e cultural extraordinária. E capta um ponto que todos advertem hoje: o mundo não pode viver sem uma escala de princípios e valores éticos". Conclui, em última análise, que Bento XVI, tal como João Paulo II, será um protagonista do nosso tempo".

In Aceprensa, nº 49/05, versão impressa

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1938



Em Burgos, a propósito da conversa com um sacerdote, escreve nos seus Apontamentos íntimos: “Participa na crença de que os sacerdotes, para além do Anjo da Guarda, também têm, devido ao nosso ministério, um Arcanjo. Saí daquela casa com uma alegria profunda. E pensei com certeza plena que, se não tiver um Arcanjo, Jesus acabará por mo mandar, para que a minha oração ao Arcanjo não seja estéril”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Acto de Fé

«O acto de fé é abertura à vastidão, quebra da barreira da minha subjectividade, aquilo que Paulo descreve com as palavras: ‘vivo, mas já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim’» (Gálatas 2,20)

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

«Foi para um lugar solitário e ali Se pôs em oração»

O bem supremo é a oração, o encontro familiar com Deus. [...] A oração é a luz da alma, o verdadeiro conhecimento de Deus, a mediadora entre Deus e os homens. Por ela, a alma eleva-se ao céu e cinge-se a Deus num abraço inexprimível. Como uma criança chorando ao encontro da sua mãe, ela exprime a profundidade do seu desejo. Ela exprime a sua vontade profunda e recebe dádivas que ultrapassam toda a natureza visível. Porque a oração apresenta-se como uma embaixadora poderosa, ela alegra, ela apazigua a alma. 

Quando falo da oração, não imagines que se trata de palavras. Ela é um impulso para Deus, um amor indizível que não vem dos homens e do qual o apóstolo Paulo fala assim: «Não sabemos o que devemos pedir em nossas orações, mas é o próprio Espírito que intercede por nós com gemidos inefáveis» (Rom 8, 26). Uma oração assim, se Deus a concede a alguém, é para esse uma riqueza imutável, um alimento celeste que satisfaz a alma. Quem a provou é tomado por um desejo constante do Senhor, como um fogo devorador que lhe envolve o coração.



Homilia do século V sobre a oração 
Erradamente atribuída a São João Crisóstomo; PG 64, 461

"Agni Parthene" - cântico bizantino

«Jesus aproximou-Se dela e tomou-a pela mão»

É muito bom lermos o que se conta sobre a sogra de São Pedro no Evangelho. Esta boa mulher, sofrendo de uma doença grave, ouvira dizer que o Senhor estava em Cafarnaum, que fazia grandes milagres, curava os doentes, expulsava o demónio dos possessos e outras maravilhas. Ela sabia que o genro acompanhava o Filho de Deus e podia dizer a São Pedro: «Meu filho, o teu mestre é poderoso e tem o poder de me curar desta doença.» Algum tempo depois, eis que o Senhor veio até sua casa. Mas ela não mostrou impaciência com a sua doença; não se queixou, não intercedeu junto do genro nem mesmo do Senhor. Mas poderia ter-Lhe dito: «Sei que tens o poder de curar todo o tipo de doenças, Senhor; tem compaixão de mim.» No entanto não proferiu tais palavras. O Senhor, vendo a sua quietude, ordenou à febre que a deixasse e, nesse mesmo instante, ela ficou curada.


Não nos lamentemos de todas as coisas más que nos acontecem, deixemos tudo isso à Providência; seja suficiente para nós que o Senhor nos veja e saiba o que suportamos por Seu amor e para imitar os bons exemplos que Ele nos deu, em particular no Jardim das Oliveiras, quando aceitou o cálice. [...] Porque, embora tivesse pedido que, se fosse possível, ele passasse sem que Ele o bebesse, logo acrescentou que a vontade de Seu Pai fosse feita (Mt 26,42).


São Vicente de Paulo (1581-1660), presbítero, fundador de comunidades religiosas
Instrução de 16/08/1656 a duas irmãs enviadas a Arras


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 11 de Janeiro de 2012

Logo que saíram da sinagoga, foram a casa de Simão e de André, com Tiago e João. A sogra de Simão estava de cama com febre. Falaram-Lhe logo dela. Jesus, aproximando-Se e tomando-a pela mão, levantou-a. Imediatamente a deixou a febre, e ela pôs-se a servi-los. Ao anoitecer, depois do sol-posto, traziam-Lhe todos os enfermos e possessos, e toda a cidade se tinha juntado diante da porta. Curou muitos que se achavam atacados com várias doenças, expulsou muitos demónios, e não permitia que os demónios dissessem quem Ele era. Levantando-Se muito antes de amanhecer, saiu e foi a um lugar solitário e lá fazia oração. Simão e os seus companheiros foram procurá-l'O. Tendo-O encontrado, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de que Eu também lá pregue, pois para isso é que Eu vim». E andava pregando nas sinagogas, por toda a Galileia, e expulsava os demónios.


Mc 1, 29-39