Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 21 de janeiro de 2012

Faz com que tu e a tua vida reflictam Cristo no Facebook!


Através do que escrevemos e publicamos manifestamos aos outros o que somos e cremos. Cabe a cada um fazê-lo de acordo com a sua consciência e em coerência, dispensando o politicamente agradável.

JPR

Contra o aborto, os católicos devem ser a voz dos que não têm voz

O arcebispo de Los Angeles (Estados Unidos), Mons. José H. Gomez disse que com a ameaça do aborto, os católicos devem ser a voz dos que não têm voz: os recém nascidos.

Em artigo intitulado “Defender a Verdade Sobre a Vida”, e publicado no jornal arquidiocesano de Los Angeles em espanhol Vida Nueva, o Prelado de origem mexicana disse que "somos chamados a ser uma voz para aqueles que não têm voz. Somos chamados para ajudar a nossa sociedade a ver que cada vida humana desde a concepção até a morte natural é sagrada e preciosa para Deus. "

No artigo no qual analisa as consequências da sentença Roe versus Wade do Suprema Tribunal dos Estados Unidos que em 1973 legalizou o aborto nos E.U.A., o arcebispo recordou que "como católicos, nós celebramos o Deus da vida. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Jesus deu à sua Igreja uma missão e a cada um de nós o direito de proclamar o Evangelho da vida". 

Devido as interrogações de alguns sobre o papel da Igreja que "erro" contra o aborto, D. Gomez lembrou que esta questão "é um assunto de verdade e de princípios básicos. A verdade é a verdade, seja reconhecida ou não por nossa sociedade".

“Para ilustrar um caso semelhante, o arcebispo recorda a luta para derrotar a escravidão americana “, teve que ir muito longe, e permitir que muitas gerações e vidas inocentes fossem perdidas antes que esta nação visse finalmente a verdade sobre a humanidade e a plena dignidade dos afro-americanos."

Diante dessa realidade, o arcebispo expressou sua esperança de que um dia os americanos "também começarão a ver a verdade sobre a humanidade dos fetos e do embrião humano. É apenas uma questão de tempo. Talvez dentro de anos, talvez décadas. Mas o tempo virá. Porque esta é a verdade. "

"E não é uma verdade " religiosa "o aborto não é apenas uma questão" católica ", afirma.

O Arcebispo de Los Angeles, em seguida, descreveu que "o nosso país foi fundado sobre uma verdade moral: que todos os homens e mulheres são criados iguais e nascem com os direitos dados por Deus à vida, a liberdade e à busca da felicidade".

"Roe versus Wade colocou ao revés esta bela verdade. O Supremo Tribunal, com efeito, disse que nossos direitos não vêm de Deus, mas são concedidos pelo governo, tribunais e órgãos legislativos."

O Arcebispo Gomez ressaltou que "o direito à vida é o fundamento de todos os direitos de liberdades em nossa sociedade", tendo por fim anunciado que sábado 21 janeiro celebrará uma missa na Catedral de Nossa Senhora dos Anjos por todas as crianças abortadas, e convidou todos os fiéis a participar dela.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

‘O Evangelho nos tempos do Facebook’ por Cristian Martini Grimaldi

Facebook, a rede social mais popular do mundo, está equipada com vários instrumentos para a manutenção e o enriquecimento de um status amigável recíproco, como se sabe. Porém, geralmente não nos perguntamos porque as dinâmicas de relacionamento se baseiam exclusivamente em feedbacks positivos (polegares levantados, partilhas) e, ao contrário, não prevêem opções de desaprovação instantânea. Será possível que os criadores da network se tenham deixado inspirar pelo mais tradicional, mas na realidade actualíssimo, princípio que consiste em "nunca faças aos outros aquilo que não gostarias que te fizessem a ti"?


É possível que as nossas "amizades" sejam consideradas tão frágeis a ponto de sucumbir perante a mera interceptação de um feedback negativo? Porque, por exemplo, recebemos a "notificação" somente quando alguém recebe a nossa ou de outro alguém, mas não quando uma amizade é inesperadamente interrompida?


O sistema concebido desta forma tem realmente as suas boas razões para existir. Razões que se inspiram no consentimento mútuo, a fim de incutir optimismo no uso do instrumento e, por conseguinte, de exercer uma influência cada vez maior e mais positiva sobre todos nós; em síntese, para aumentar o próprio poder económico. Com efeito, o que aconteceria à rede social se de repente todos os participantes começassem a ser notificados publicamente sobre a perda de amigos? Perda, obviamente, decretada de forma unilateral. Com efeito, para estabelecer amizade é necessário ser em dois, para se deixar, ao contrário, a vontade do indivíduo é suficiente. É provável, considerado o uso compulsivo desta plataforma, pois de outro modo surgiria uma confusão colectiva, alimentada por invejas recíprocas, conflitos insolúveis, pequenas rivalidades ocultadas prontas a explodir com uma série de vinganças em cadeia: reacções de ódio manifesto, pedidos de esclarecimento recíproco da parte de amigos em comum, desforras de inimizade em relação a quem subtraiu a amizade ao amigo em comum, e assim por diante.


Felizmente trata-se de violências simbólicas, todavia com consequências reais possivelmente evidentes a curto prazo, considerando que todos, mais cedo ou mais tarde, nos destacamos do virtual e nos encontramos no real. Mas talvez, num incontrolável turbilhão vicioso de desprezos recíprocos - sintetizados por minúsculos (mas potencialmente deveras essenciais) thumbs down (sinal de desaprovação) - se poderia até chegar a abandonar em massa os próprios altares virtuais. Não como forma de protesta em relação às opções de desafeição recíproca acima só imaginadas mas, talvez, precisamente por causa da insustentabilidade psicológica do meio de comunicação.


De facto, ele tornar-se-ia realmente o lugar onde desafogar colectivamente os rancores e ressentimentos que todas as amizades, mesmo se a longo prazo, e talvez com mais razão se a longo prazo, inevitavelmente acarretam.
Resumindo, os programadores do Facebook - um sistema que interconecta centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro - bem instruídos pelos administradores e pensadores que criaram e "educaram" este sistema, consideraram oportuno inspirar o coração da sua máquina "amistosa" na mais antiga receita para uma economia sadia: efundir quanto mais possível o optimismo.


Será uma casualidade, mas tudo isto corresponde também ao mais antigo princípio de amor ao próximo que a humanidade conheceu. "O que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também vós a eles, porque isto é a Lei e os Profetas" disse Jesus no sermão da montanha (Mt 7, 12). E quem está por detrás do Facebook, para tornar ainda mais eficaz o ensinamento evangélico, pensou bem em não nos fornecer nem sequer instrumentos para se deixar tentar. Quer dizer: longa amizade a todos!


CRISTIAN MARTINI GRIMALDI

(© L'Osservatore Romano - 21 de Janeiro de 2012)

Amar a Cristo...

Tenhamos sempre a humildade de manifestar diariamente ao Senhor a nossa gratidão pelos bens recebidos ao longo da nossa vida, bem como os sofrimentos na nossa minúscula visão terrena, pois o mais certo, é que estes nos tenham ajudado a ser melhores e mais fiéis filhos de Deus.


JPR

“Estás triste, meu filho?”

Nunca desanimes, se és apóstolo. – Não há contradição que não possas superar. – Porque estás triste? (Caminho, 660)

A verdadeira virtude não é triste nem antipática, mas amavelmente alegre. (Caminho, 657)

Se as coisas correm bem, alegremo-nos, bendizendo a Deus que dá o incremento. – Correm mal? – Alegremo-nos, bendizendo a Deus que nos fez participar da sua doce Cruz. (Caminho, 658)

Para dar remédio à tua tristeza, pedes-me um conselho. – Vou dar-te uma receita que vem de boa mão – do apóstolo Tiago: – "Tristatur aliquis vestrum?" estás triste, meu filho? – "Oret!" Faz oração! – Experimenta e verás. (Caminho, 663)

Não estejas triste. – Tem uma visão mais... "nossa" – mais cristã – das coisas. (Caminho, 664)

"Laetetur cor quaerentium Dominum"– Alegre-se o coração dos que procuram o Senhor. – Luz, para investigares o motivo da tua tristeza. (Caminho, 666)

São Josemaría Escrivá

Cântico Gregoriano - Liturgia Dominicana

«Arrependei-vos e acreditai no Evangelho»

São Leão Magno (? – c. 461), papa e doutor da Igreja
Sermão 1 para a Natividade do Senhor, 1-3; PL 54, 190


Dêmos graças, irmãos bem-amados, a Deus Pai, por Seu Filho, no Espírito Santo; porque na Sua imensa misericórdia e no Seu amor por nós, teve piedade de nós e «precisamente a nós que estávamos mortos pelas nossas faltas, deu-nos a vida com Cristo» (Ef 2,5), para nos modelar e nos criar de novo. Dispamo-nos pois do homem velho e de suas acções (Col 3,9) e, porque somos admitidos a participar no nascimento de Cristo, renunciemos a esta nossa maneira chã de viver.


Cristão, toma consciência da tua dignidade: porque agora participas da natureza divina (2Pe 1,4), não tornes aos erros da tua conduta passada. Lembra-te de Quem é a tua cabeça e de que corpo és membro (Ef 4,15-16). Recorda-te de que foi «Ele que nos libertou do poder das trevas e nos transferiu para o Reino do Seu amado Filho». Pelo sacramento do baptismo tornaste-te templo do Santo Espírito (1Co 6,19); livra-te de fazeres com que Se afaste, pelas tuas más acções, tão insigne hóspede, e de caíres no domínio do demónio, porque foste resgatado pelo sangue de Cristo.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 22 de Janeiro de 2012

Depois que João foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: «Completou-se o tempo e aproxima-se o reino de Deus; arrependei-vos e acreditai no Evangelho». Passando junto do mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse-lhes: «Vinde após Mim e Eu vos farei pescadores de homens». Imediatamente, deixadas as redes, seguiram-n'O. Prosseguindo um pouco, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam também numa barca a consertar as redes. Chamou-os logo. Eles, tendo deixado na barca seu pai Zebedeu com os jornaleiros, seguiram-n'O.


Mc 1, 14-20

Bento XVI define claramente parâmetros e objectivos dentro da Igreja ao movimento neocatecumenal após a aprovação das suas celebrações exclusivas

“Há pouco foi lido o decreto com que se aprovou as celebrações presentes no Diretório catequético dos neocatecumenais, que não são estritamente litúrgicas, mas fazem parte do itinerário de crescimento na fé”.
“É um outro elemento que demonstra como a Igreja vos acompanha com atenção, em um paciente discernimento que compreende a vossa riqueza, mas protege também a comunhão e a harmonia de todo o Corpo de Cristo”.
(...)
“A fim de favorecer a aproximação da riqueza da vida sacramental de pessoas que se afastaram da Igreja ou que não tenham recebido a formação adequada, os neocatecumenais podem celebrar a liturgia dominical na pequena comunidade após as primeiras vésperas do domingo, segundo as disposição do bispo diocesano” (…) Mas toda celebração eucarística é uma ação do único Cristo, juntamente com a sua única Igreja e, por isso, é essencialmente aberta a todos quem pertencem a esta Igreja. Este caráter público da santa eucaristia exprime-se no facto de que cada celebração da Santa Missa é ultimamente ligada ao bispo enquanto membro do colégio episcopal responsável por uma determinada Igreja local. A celebração da pequena comunidade, como particularidade aprovada nos estatutos do Caminho, tem a tarefa de ajudar aqueles que percorrem o itinerário neocatecumenal a perceber a graça de estar inserido no mistério salvífico de Cristo. Ao mesmo tempo, o progressivo amadurecimento na fé do indivíduo e da pequena comunidade deve favorecer a sua inserção na vida da grande comunidade eclesial que encontra na celebração litúrgica da paróquia, na qual actual o neocatecumenato, a sua forma ordinária. Mas mesmo durante o Caminho, é importante não se separar da comunidade paroquial exactamente na celebração da liturgia, verdadeiro local de unidade de todos, onde o Senhor nos abraça nos diversos estados da maturidade espiritual e nos torna um só corpo”.

(Fonte: ‘Fratres in Unum’)

Rezar

«Nada iguala o valor da oração; ela torna possível o impossível, fácil o difícil. [...] É impossível [...] que o homem que ora caia no pecado»

(São João Crisóstomo, De Anna, sermo 4, 5)

«Quem reza salva-se, de certeza; quem não reza condena-se, de certeza»

(Santo Afonso de Ligório, Del gran mezzo della preghiera, parte I, c. 1)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1933

Dá o primeiro círculo de formação cristã a três jovens estudantes. Anos depois explicaria: “Ao terminar a aula, fui à capela com aqueles rapazes, peguei no Senhor sacramentado na custódia, elevei-o, abençoei aqueles três..., e vi trezentos, trezentos mil, trinta milhões, três mil milhões..., brancos, negros, amarelos, de todas as cores, de todas as combinações que o amor humano pode fazer. E fiquei aquém, porque é uma realidade passado meio século. Fiquei aquém, porque o Senhor foi muito mais generoso”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

O MEDO DO DEMÓNIO? (2) de Joaquim Mexia Alves

Não pretendo, obviamente, com estes textos, fazer nenhum “tratado” sobre o Demónio, ou “estudo” sobre a Demonologia, (pois para isso há diversos livros que poderei indicar), mas tão só reflectir e partilhar, (em pensamentos e palavras simples), sobre aquilo que no dia-a-dia nos é dado a conhecer e viver sobre este assunto.


Partindo do texto anterior é-nos dado perceber que hoje em dia, muitas pessoas atribuem ao Demónio, acontecimentos, acções e atitudes, que depois de bem analisadas, percebemos que são afinal “coisas” do dia-a-dia, do viver de cada um.


A procura de justificações para coisas que não parecem à partida “normais”, o sentido da procura do sobrenatural que hoje em dia tantos vivem, (tantas vezes de maneira errada), os discursos “inflamados” de alguns para tentarem levar as pessoas a Cristo por medo ao demónio, leva a que muitas pessoas não analisem com bom senso os factos de que são “vítimas”, (e de que não poucas vezes são os próprios “culpados”), a atribuírem ao Demónio coisas que, como dizia acima, são factos do dia-a-dia.


Contribui, aliás, certamente para tudo isto, a invasão diária pela televisão e outros meios, de cartomantes, videntes, médiuns, e tantas coisas mais, que nos levam a olhar para o sobrenatural como algo que nos mete medo, e que influencia as nossas vidas sem nos podermos defender.


A título de exemplo conto, que há poucos anos, veio uma pessoa ter comigo pedindo conselho e oração, pois tinha a certeza que o Demónio estava a influenciar a sua vida, (tal como pessoas “amigas” lhe diziam e afirmavam), e ela já não colocava em dúvida, estando assustada e em certo sentido “desesperada” sem saber o que fazer.


Resumindo a conversa, forçosamente longa, os factos mais importantes desenvolviam-se numa semana e eram os seguintes: tinham assaltado a sua casa, a sua filha tinha abortado naturalmente e o seu neto tinha tido um acidente de automóvel.


Conversámos sobre a vida que essa pessoa levava, sobretudo da sua vivência cristã, e depois analisámos calmamente os factos que a levavam a pensar que o Demónio andava a “atormentar” a sua vida.


A casa tinha sido assaltada, quando essa pessoa se deslocou ao supermercado por 10 minutos e deixou as janelas abertas. Só que demorou mais de uma hora e quando regressou a casa tinha sido roubada.
A filha tinha abortado naturalmente, mas já era a terceira vez, (tendo apesar de tudo já um filho, salvo o erro), e já tinha sido alertada pelo seu médico, pois tinha alguns problemas físicos que podiam provocar precisamente o aborto natural.
O neto tinha 18 anos, carta de condução recente, e o acidente tinha acontecido numa madrugada de sábado.


Obviamente que a pessoa, colocada perante os argumentos, percebeu que tudo o que tinha acontecido era “normal” na vida do dia-a-dia, e que não era o Demónio que se andava a encarniçar contra ela.


Mas a verdade é que, (por força do que lhe tinham dito e da sua própria “convicção” induzida pelo que ouvia), essa pessoa tinha vivido dias verdadeiramente assustada com a possibilidade de o Demónio estar na sua vida.


Com isto quero eu dizer que o Demónio não pode actuar e influenciar a vida das pessoas?
De modo nenhum o quero dizer, ou afirmar, mas sim que devemos ter sempre a perspectiva correcta daquilo que realmente se passa, e sobretudo não nos deixarmos influenciar por quem em tudo vê o Demónio.


Fomos criados por Deus em liberdade, e é em liberdade, perante Deus, que tomamos as nossas decisões, e que fazemos as nossas acções.


Podemos ser tentados a fazer o mal?
Sim, com certeza!
Mas só o fazemos, se verdadeiramente nos dispusermos a fazê-lo.


Eu posso ser tentado a beber demasiadamente e ficar bêbado, mas não é o Demónio que me senta ao volante do meu carro.


Eu posso ser tentado a cometer um aborto, mas não é o Demónio que toma a decisão e me leva a essa acção.


Eu posso ser tentado a mentir, mas não é o Demónio que fala pela minha boca.


Com certeza que aqui não estamos a falar de possessões demoníacas, (muito raras entre nós), mas sim na acção tentadora do Demónio que apenas se torna efectiva pela nossa vontade, pelo nosso querer.


Lembremo-nos sempre:
«Não vos surpreendeu nenhuma tentação que tivesse ultrapassado a medida humana. Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados acima das vossas forças, mas, com a tentação, vos dará os meios de sair dela e a força para a suportar.» 1 Cor 10, 13


Por isso a vigilância constante, permanente, que passa pela vida de oração, pela leitura orante e o estudo da Palavra de Deus, pelos Sacramentos, mormente a Confissão e a Eucaristia, (com a Comunhão Eucarística), com o aprofundar da fé, ouvindo a Igreja que ensina pela voz dos seus membros, pelos documentos colocados à disposição dos fiéis, pela voz do Santo Padre, lendo livros reconhecidamente católicos e pedindo conselho a quem efectivamente os pode dar, como os sacerdotes e leigos empenhados e reconhecidos como tal.


«No entanto, o poder de Satanás não é infinito. Satanás é uma simples criatura, poderosa pelo facto de ser puro espírito, mas, de qualquer modo, criatura: impotente para impedir a edificação do Reino de Deus.» Catecismo da Igreja Católica 395


Monte Real, 20 de Janeiro de 2011


(continua)


Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2011/01/o-medo-do-demonio-2.html

Jesus dá-Se completamente; dá o Seu corpo e o Seu sangue

São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano e Doutor da Igreja
Lições para a Festa do Corpo de Cristo (a partir da trad. de Orval)
Os inúmeros dons com que o Senhor cumulou o povo cristão elevam-no a uma inestimável dignidade. Com efeito, não há nem nunca houve nação cujos deuses estivessem tão próximos do seu povo como o está o nosso Deus de nós (cf. Dt 4, 7). O Filho único de Deus, no desejo de nos tornar participantes da Sua divindade, assumiu a nossa natureza e fez-Se homem para que os homens se tornassem divinos. Tudo o que Ele nos tomou de empréstimo, pô-lo ao serviço da nossa salvação. Porque, para a nossa reconciliação, ofereceu o Seu corpo a Deus Pai no altar da cruz; e verteu o Seu sangue como resgate para nos libertar da nossa condição de escravos e para nos purificar de todos os nossos pecados pelo banho da regeneração.

A fim de que permaneça entre nós a memória constante de tão grande dom, deixou aos crentes o Seu corpo como alimento e o Seu sangue como bebida, nas espécies do pão e do vinho. Admirável e precioso festim que traz a salvação e a doçura plena! Poderíamos nós encontrar algo de mais precioso do que esta refeição, na qual não é a carne de vitelos, nem de cabras, mas o próprio Cristo, verdadeiro Deus, que nos é oferecido?

Jesus dá-Se inteiramente: dá-Se a Si próprio a comer

São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, Doutor da Igreja 
Opúsculo para a festa do Corpo de Cristo (a partir da trad. breviário)

O Filho único de Deus, querendo fazer-nos participar da Sua divindade, tomou a nossa natureza a fim de divinizar os homens, Ele que Se fez homem. Por outro lado, o que tomou de nós, deu-no-lo inteiramente para a nossa salvação. Com efeito, sobre o altar da cruz, ofereceu o Seu corpo em sacrifício a Deus Pai a fim de nos reconciliar com Ele, e derramou o Seu sangue para ser, ao mesmo tempo, nosso resgate e nosso baptismo: resgatados de uma lamentável escravidão, seríamos assim purificados de todos os nossos pecados.

E para que guardemos sempre a memória de um tão grande benefício, deixou aos fiéis o Seu corpo a comer e o Seu sangue a beber, sob o aspecto externo de pão e de vinho. [...] Haverá coisa mais preciosa do que este banquete, onde já não nos propõem, como na antiga Lei, que comamos a carne dos veados e dos cabritos, mas o Cristo que é verdadeiramente Deus? Haverá coisa mais admirável que este sacramento? [...] Ninguém é capaz de exprimir as delícias deste sacramento, dado que nele se prova a doçura espiritual na sua fonte; e nele se celebra a memória deste amor inultrapassável que Cristo mostrou na Sua Paixão.

Ele queria que a imensidão deste amor se gravasse mais profundamente no coração dos fiéis. Foi por isso que na última Ceia, depois de ter celebrado a Páscoa com os Seus discípulos, quando ia passar deste mundo para o Pai, instituiu este sacramento como memorial perpétuo da Sua Paixão, cumprimento das antigas prefigurações, o maior de todos os Seus milagres; e àqueles a quem a Sua ausência enchia de tristeza, deixou este sacramento como conforto incomparável.

Hymnus Trium Puerorum (Benedictus Es)

Jesus, um homem que alimenta

Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
No Greater Love


Quando Jesus veio a este mundo, amou-o tanto que deu a vida por ele. Ele veio saciar a nossa fome de Deus. Como? Tornando-se Ele próprio Pão da Vida. Fez-Se pequeno, frágil, desarmado por nós. As migalhas de pão são tão minúsculas que até um bebé pode mastigá-las, até um moribundo pode comê-las. Ele transformou-Se em Pão da Vida para saciar o nosso apetite de Deus, a nossa fome de Amor.


Não me parece que tivéssemos sido capazes de amar a Deus se Jesus não Se tivesse tornado um de nós. E foi para nos tornar capazes de amar a Deus que Ele Se tornou um de nós em tudo excepto no pecado. Criados à imagem de Deus, fomos criados para amar, porque Deus é amor. Através da Sua Paixão, Jesus ensinou-nos a perdoar por amor, a esquecer pela humildade. Descobre Jesus e descobrirás a paz.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 21 de Janeiro de 2012

Depois, foi para casa e de novo acorreu tanta gente, que nem sequer podiam tomar alimento. Quando os Seus parentes ouviram isto, foram para tomar conta d'Ele; porque diziam: «Está louco».


Mc 3, 20-21