Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 22 de abril de 2012

Amar a Cristo...

Que cada vez que nos aproximamos para receber a Sagrada Eucaristia, o façamos com o espírito livre e com o amor, a pureza e a ingenuidade própria de uma criança, que seja sempre uma Primeira Comunhão.

Querido Jesus senta-nos junto a Ti como o fizestes com as crianças, perdoa-nos as nossas tropelias e concede-nos a dependência própria de uma criança em relação àqueles em que confiam.

Senhor Jesus que a nossa confiança em Ti seja total e que sejamos como a ovelha que segue o Bom Pastor!

JPR

Igreja celebra semana dedicada às novas vocações

Responsáveis nacionais convidam jovens a serem futuros padres e religiosos católicos, com recurso à internet e redes sociais

A Igreja celebra entre os dias 22 e 29 deste mês a Semana Nacional das Vocações, com recurso à internet e às redes sociais para convidar os jovens portugueses a serem os próximos padres e religiosos católicos.

“Vocação é ser chamado a olhar o mundo com amor”, afirma um dos vários intervenientes do vídeo de divulgação desta iniciativa, disponibilizado na página dedicada a esta semana no Facebook.

Os responsáveis pela iniciativa oferecem um guião, com mensagens do Papa e do bispo português que acompanha o setor das vocações, bem como catequeses alusivas ao tema.

O caderno, disponível na internet, começa com a mensagem do Papa, intitulada “As vocações, dom do amor de Deus”, tema da Semana organizada pela Comissão Episcopal Vocações e Ministérios.

O caderno de 68 páginas inclui textos de Bento XVI e do presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, D. Virgílio Antunes, conteúdos para crianças, adolescentes, jovens e adultos, uma “vigília vocacional” e os contactos dos Secretariados Diocesanos da Pastoral Vocacional.

Esta Semana desafia a Igreja a criar as “condições necessárias” para que “os cristãos, sobretudo as crianças e os jovens, experimentem a alegria do encontro com o amor de Deus”, salienta D. Virgílio Antunes.

“Os meios são variados nas suas formas, mas incluem sempre a leitura da vida à luz da fé, a entrada em profundidade na oração e na escuta da Palavra de Deus, a inserção na vida da comunidade cristã, que celebra, evangeliza e pratica a caridade fraterna”, acentua o bispo de Coimbra.

A Semana, que se conclui a 29 de abril, 49.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, “deve levar as comunidades locais, dioceses e paróquias, a reconhecer no padre, homem frágil como todos os outros, mas chamado e escolhido por Deus para receber a unção do Espírito e se tornar servo da Igreja”, refere.

D. Virgílio Antunes deixa uma “palavra de gratidão” aos jovens cristãos “por tantos bons testemunhos” que dão “na descoberta da fé e na abertura ao amor de Deus” e encoraja-os “a não desistir, porque esse é o caminho do compromisso eclesial e pode ser o caminho da descoberta da vocação sacerdotal”.

Referindo-se às “vocações de consagração, tanto no sacerdócio, como na vida religiosa ou nos institutos seculares”, o responsável sustenta que “a Igreja toda e em todos os seus membros” deve oferecer a Deus “uma grande oração de louvor e ação de graças” por esses “servidores”.

Na mensagem para esta celebração, o Papa Bento XVI pediu aos vários responsáveis da Igreja Católica que promovam um discernimento “vigilante” das novas vocações para o sacerdócio e a vida consagrada, oferecendo aos jovens um “acompanhamento espiritual sábio e vigoroso”.

“É importante que se criem, na Igreja, as condições favoráveis para poderem desabrochar muitos ‘sins’, respostas generosas ao amoroso chamamento de Deus”, escreve.

Na parte final da mensagem, Bento XVI pede aos bispos, padres, diáconos, consagrados e consagradas, catequistas e agentes pastorais que promovam “uma escuta atenta de quantos, no âmbito das comunidades paroquiais, associações e movimentos, sentem manifestar-se os sinais duma vocação para o sacerdócio ou para uma especial consagração”.

A Semana das Vocações vai estar em destaque nas emissões do programa da Igreja Católica na Antena 1, entre segunda e sexta-feira (22h45).

RJM/OC

Agência Ecclesia

A Ressurreição de Cristo é um evento real; Jesus está sempre connosco na Palavra e na Eucaristia


Dirigindo-se aos milhares de pessoas congregadas neste domingo ao meio dia na Praça de S. Pedro para a recitação da antífona mariana do tempo pascal Regina Coeli, Bento XVI comentou o Evangelho deste terceiro Domingo de Páscoa que fala do encontro de Jesus Ressuscitado com os seus discípulos. O Papa repetiu que a Ressurreição de Cristo é um evento real. De facto não cancela os sinais da crucifixão . Jesus mostra aos Apóstolos as mãos e os pés para os convencer, pede até mesmo qualquer coisa para comer. Assim os discípulos oferecem-lhe uma aposta de peixe assado que ele come diante deles.


Graças a estes sinais muito realistas os discípulos - observou Bento XVI - superam as duvidas iniciais e abrem-se ao dom da fé; e esta fé permite-lhes compreender as coisas escritas sobre Jesus na lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.


O Salvador – concluiu o Papa - assegura-nos a sua presença real no meio de nós, através da Palavra e da Eucaristia, e convidou todos a renovar o próprio Batismo e a vivê-lo como uma existência nova com Cristo ao nosso lado, que vem até nós pessoalmente e que podemos reconhecer especialmente nos sacramentos para que fortaleça a nossa fé e incremente a nossa esperança.


Depois da recitação do Regina Coeli o Papa recordou que neste domingo na Itália se celebra a jornada da Universidade Católica do Sagrado Coração que este ano tem como tema “o futuro do país no coração dos jovens”. Bento XVI salientou a importancia de os jovens se formarem nos valores e não só nos conhecimentos científicos e técnicos. Foi para isso que o Padre Gemelli fundou a Universidade Católica recordou o Papa formulando o desejo de que ela seja fiel ás suas origens.


Rádio Vaticano

O Papa Bento não está sozinho (Editorial)

Inicia o oitavo ano de pontificado de Bento XVI, eleito a 19 de Abril de 2005, com setenta e oito anos, em menos de um dia no conclave mais numeroso que até agora se reuniu na história. Uma data celebrada com alegria e precedida por aquela, tradicionalmente pessoal, do octogésimo quinto aniversário de nascimento, que contudo não era festejado na série dos Papa desde 1895 e que, por conseguinte, foi comemorada mais calorosamente.


Portanto, para estas festas de Abril multiplicaram-se as felicitações e os bons votos, que chegaram do mundo inteiro para expressar um afecto e uma estima gerais, que não se previam tão numerosas no momento da eleição. Com efeito, não se deve esquecer o excesso de preconceitos, ou até de oposições, com o qual a rapidíssima escolha do colégio dos cardeais tinha sido acolhida em diversos ambientes, também católicos. Preconceitos e oposições que em relação ao cardeal Ratzinger remontavam pelo menos a meados dos anos oitenta mas que não correspondiam minimamente à sua verdadeira personalidade.


O sucessor de João Paulo II - que aliás tinha sido o seu colaborador mais influente, que o Papa polaco, também ele por muito tempo hostilizado, quis quase imediatamente em Roma - foi-lhe contraposto, segundo estereótipos abusados. Um pontificado que iniciou em subida e que o Pontífice enfrentou com lúcida serenidade, já demonstrada a 24 de Abril, quando pediu orações aos fiéis para que não fugisse "por medo, diante dos lobos".


Aquela homilia era a primeira de uma série já longa, que por limpidez e profundidade em nada é inferior às pregações de Leão Magno, as primeiras de um bispo de Roma conservadas, caracterizadas por um equilíbrio exemplar entre herança clássica e novidade cristã analogamente à intenção do Papa Bento de se mover em harmonia entre razão e fé. Para se dirigir e falar a todos, como sugeriu no encontro de Assis o convite feito - pela primeira vez, um quarto de século depois daquele convocado por João Paulo II entre crentes - também aos não crentes, para anunciar o Evangelho ao mundo de hoje.


Foi assim também para a homilia na celebração do aniversário de nascimento - que coincide com a do seu baptismo, no Sábado Santo de 1927 - quando Bento XVI falou dos santos recordados no calendário litúrgico, Bernadete Soubirous e Benoît Joseph Labre, de Maria, Mãe de Deus, e da água pura da verdade da qual o mundo está sedento, muitas vezes sem o saber. Amigos invisíveis, mas não por isso menos reais, dos quais o Papa sente a proximidade na comunhão dos santos. Assim como sente a amizade de tantas pessoas que rezam por ele todos os dias, ou que unicamente olham para ele com simpatia, ouvindo com atenção as suas palavras.


GIOVANNI MARIA VIAN - Diretor


(© L'Osservatore Romano - 21 de Abril de 2012)

Ninguém dá o que não tem

Convence-te: o teu apostolado consiste em difundir bondade, luz, entusiasmo, generosidade, espírito de sacrifício, constância no trabalho, profundidade no estudo, amplitude na entrega, actualização, obediência absoluta e alegre à Igreja, caridade perfeita... Mas ninguém dá o que não tem. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 927) 


Não o esqueças: convencemos tanto melhor quanto mais convencidos estivermos. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 929)

"Não se acende a luz para a pormos debaixo de um alqueire, mas sobre um candeeiro, a fim de que ilumine todos os da casa; assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de maneira que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus".

E, no final da sua passagem pela Terra, ordena: "euntes docete", ide e ensinai. Quer que a sua luz brilhe na conduta e nas palavras dos seus discípulos. Nas tuas também. 
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 930)

Que essa ideia do catolicismo é velha e, portanto, inaceitável?... Mais antigo é o Sol, e não perdeu a sua luz; mais arcaica é a água, e ainda tira a sede e refresca! (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 937)

Alguns não sabem nada de Deus..., porque não lhes falaram d'Ele em termos compreensíveis. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 941)
Acredita em mim: normalmente, o apostolado, a catequese, tem de ser capilar: um a um. Cada crente com o seu companheiro mais próximo.

A nós, filhos de Deus, interessam-nos todas as almas, porque nos interessa cada uma delas. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 943)

Imitação de Cristo, 1, 22, 6

Como é grande a fragilidade humana, inclinada sempre ao mal! Hoje confessas os teus pecados, e amanhã cometes outra vez os mesmos que confessaste. Resolves agora te acautelar, e daqui a uma hora de portas como quem nada se propôs. Com muita razão nos devemos humilhar e não nos ter em grande conta, já que tão frágeis somos e tão inconstantes. Assim, facilmente se pode perder pela negligência o que tanto nos custou a adquirir com a divina graça.

Bom Domingo do Senhor!

Tenhamos também nós a abertura ao entendimento com o fizeram os apóstolos como nos é narrado no Evangelho de hoje (Lc 24, 35-48) e deixemos a palavra do Senhor entrar sempre nos nossos corações e actuarmos em conformidade à mesma.

Louvado seja Jesus Cristo Nosso Senhor que nos deixou palavras de perenidade e Ressuscitou ao terceiro dia para nossa salvação!

«Porque surgem tais dúvidas nos vossos corações?»

Via Lucis - Fátima
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja 
Sermão 238


Esta passagem do Evangelho [...] mostra-nos, verdadeiramente, Quem é Cristo e, verdadeiramente, quem é a Igreja [...], para que compreendamos bem que Esposa o Divino Esposo escolheu e Quem é o Esposo desta santa Esposa. [...] Nesta página podemos ler a sua certidão de casamento. [...]


Aprendestes que Cristo era o Verbo, a Palavra de Deus, unida a uma alma humana e a um corpo humano. [...] Aqui, os discípulos julgaram ver um espírito; não acreditavam que o Senhor tivesse um corpo verdadeiro. Mas, como o Senhor conhecia o perigo de tais pensamentos, apressou-Se a arrancá-los dos seus corações [...]: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? Vede as Minhas mãos e os Meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-Me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.» E tu, a esses mesmos pensamentos loucos, contrapõe, com firmeza, a regra da fé que recebeste. [...] Cristo é verdadeiramente o Verbo, o Filho único, igual ao Pai, unido a uma alma verdadeiramente humana e a um corpo livre de todo o pecado. Foi esse corpo que morreu, esse corpo que ressuscitou, esse corpo que foi pregado na cruz, esse corpo que foi deposto no túmulo, esse corpo que está sentado nos céus. Nosso Senhor queria persuadir os discípulos de que Aquilo que viam era verdadeiramente osso e carne. [...] Porque me quis Ele convencer desta verdade? Porque sabia até que ponto me é benéfico acreditar e quanto tenho a perder se não acreditar. Acreditai, pois, vós também: Ele é o Esposo!


Escutemos agora o que se diz a respeito da Esposa [...]: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar de entre os mortos ao terceiro dia; que havia de ser anunciada, em Seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém.» Eis a Esposa [...]: A Igreja espalhou-se por toda a terra e tomou no seu seio todos os povos. [...] Os Apóstolos viram a Cristo e acreditaram na Igreja que não viram. Nós, no entanto, vemos a Igreja; acreditemos, portanto, em Jesus Cristo, que não vemos: ligando-nos, assim, ao que vemos, chegaremos Àquele que ainda não vemos.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)