Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Amar a Cristo...

Na Tua infinita bondade concedeste-nos a liberdade de escolher entre a Luz e as trevas. Procuramos e lutamos cada dia da nossa vida por Te escolher que és a Luz do Universo, conscientes que a opção pelas trevas nos poderiam trazer prazeres terrenos imediatos, ainda que fúteis e sempre lesivos do bem do próximo, que és Tu também, e a opção por Ti nos trás satisfações espirituais imediatas e nos aproxima do Teu Reino.

Senhor Jesus, Filho e Deus e Rei da Eterna Glória ajuda-nos a optar hoje e sempre por Ti!

JPR

Bento XVI - “sem oração”, qualquer atividade “se esvazia, convertendo-se em puro ativismo”

Bento XVI lembrou hoje as vítimas de acidentes rodoviários e as suas famílias, num encontro com milhares de pessoas, no Vaticano.


“Ao mesmo tempo que asseguro a minha oração por quantos perderam a vida na estrada, recordo o dever de conduzir sempre com prudência e sentido de responsabilidade”, disse o Papa, na saudação em italiano que dirigiu na audiência pública desta semana, na Praça de São Pedro.


Antes, numa advertência dirigida aos católicos, Bento XVI declarou que “sem oração”, qualquer atividade “se esvazia, convertendo-se em puro ativismo”.


Falando mundo “acostumado a avaliar tudo segundo os critérios da produtividade e eficiência”, o Papa afirmou que a oração deve ser “a respiração da alma e da vida”.


A catequese semanal foi dedicada às primeiras comunidades cristãs, sublinhando que “a Igreja, desde o início, se deparou com situações imprevistas, às quais procurou dar resposta à luz da fé, guiada pelo Espírito Santo”.


Nesse contexto, recordou a escolha de “homens de boa fama para o serviço da caridade” junto dos fiéis de língua grega, o que mostra que “os Apóstolos, embora cientes de que a prioridade da sua missão era o anúncio da Palavra de Deus, não ignoravam a necessidade de dar assistência aos fracos, pobres e indefesos”.


O Papa deixou ainda uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, precedida de uma breve síntese da sua catequese:


Queridos irmãos e irmãs,
A Igreja, desde o início, se deparou com situações imprevistas, às quais procurou dar resposta à luz da fé, guiada pelo Espírito Santo. Assim, com o crescimento do número dos discípulos, os fiéis de língua grega começaram a queixar-se que as suas viúvas estavam sendo deixadas de lado. Os Apóstolos, embora cientes de que a prioridade da sua missão era o anúncio da Palavra de Deus, todavia não ignoravam a necessidade de dar assistência aos fracos, pobres e indefesos, segundo o mandato de Jesus: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Por isso, foram escolhidos sete homens de boa fama para o serviço da caridade, ao passo que os Apóstolos se dedicariam inteiramente à oração e ao serviço da Palavra. Este exemplo nos ensina que, no meio das atividades de cada dia, não devemos perder de vista a prioridade da nossa relação com Deus na oração. Num mundo acostumado a avaliar tudo segundo os critérios da produtividade e eficiência, é importante lembrar que, sem a oração, a nossa atividade se esvazia, convertendo-se em puro ativismo, que nos deixa insatisfeitos. A oração deve ser para nós como que a respiração da alma e da vida.
* * *
Uma saudação cordial aos diversos grupos de brasileiros e demais peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente aos fiéis da Diocese de Serrinha acompanhados do seu Bispo, D. Ottorino Assolari. No meio dos inúmeros afazeres diários, é justamente na oração, alimentada pela Palavra de Deus, que encontrareis novas luzes para vos guiar em cada momento e situação. E que Deus vos abençoe a vós e vossas famílias


Rádio Vaticano


Vídeos com a mensagem do Santo Padre em espanhol e inglês

Imitação de Cristo, 1, 23, 2

Que nos aproveita vivermos muito tempo, quando tão pouco nos emendamos? Oh! nem sempre traz emenda a longa vida, senão que aumenta, muitas vezes, a culpa. Oxalá tivéssemos, um dia sequer, vivido bem neste mundo! Muitos contam os anos decorridos desde a sua conversão; freqüentemente, porém, é pouco o fruto da emenda. Se for tanto para temer o morrer, talvez seja ainda mais perigoso o viver muito. Bem-aventurado aquele que medita sempre sobre a hora da morte, e para ela se dispõe cada dia. Se já viste alguém morrer, reflete que também tu passarás pelo mesmo caminho.

Não te apoquentes por verem as tuas faltas

Quanto mais me exaltarem, meu Jesus, humilha-me mais no meu coração, fazendo-me saber o que tenho sido e o que serei, se Tu me deixares. (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 591)

Não te esqueças de que és... o depósito do lixo. – Por isso, se porventura o Jardineiro – divino lança mão de ti, e te esfrega e te limpa... e te enche de magníficas flores..., nem o aroma nem a cor que embelezam a tua fealdade devem pôr-te orgulhoso.

– Humilha-te; não sabes que és o caixote do lixo? (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 592)


Quando te vires como és, há-de parecer-te natural que te desprezem. (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 593)


Não és humilde quando te humilhas, mas quando te humilham e o aceitas por Cristo. (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 594)


Não te apoquentes por verem as tuas faltas. A ofensa a Deus e a desedificação que podes ocasionar, isso é que te deve doer.

– De resto, que saibam como és e te desprezem. – Não tenhas pena de seres nada, porque assim Jesus tem que pôr tudo em ti. (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 596)

Papa: que parte do "pro multis" vocês não entenderam?

Íntegra do artigo do Vatican Insider (título, negritos, tradução e [comentários] do blogue ‘Missa aos domingos’):

O Papa enviou uma longa carta de cinco páginas aos bispos alemães para esclarecer uma antiga polémica linguística que surgiu a partir da reforma litúrgica prescrita pelo Concílio Vaticano II e da tradução dos Evangelhos para línguas vernáculas.

A carta assinada por Bento XVI em 14 de abril e publicada hoje (24 de abril) pela Conferência Episcopal Alemã se refere à tradução, repleta de implicações teológicas, das palavras de Jesus durante a Última Ceia. Seu próprio sacrifício, que em latim é pro multis, foi traduzido para o alemão como fuer alle (para todos) e não mais literalmente como fuer viele (para muitos). Antes da publicação, em países de língua alemã, da nova tradução do Livro de Hinos (Gotteslob), o Papa, que sempre prestou a máxima atenção para questões litúrgicas e para a correta interpretação do Concílio Vaticano II, sublinhou que esta tradução "é uma interpretação" coerente com "os princípios que guiaram as traduções dos livros litúrgicos para outras línguas modernas." No entanto, segundo Ratzinger, a tradução interpretativa além de um "certo limite" não se justifica para as Sagradas Escrituras e levou, em alguns casos, a "banalizações" que implicaram "uma autêntica perda de sentido."

"Pessoalmente, tornou-se cada vez mais claro para mim que a diretriz de usar uma equivalência estrutural em lugar da literal parecia ter os seus limites", explicou o Papa. "Como eu tenho que fazer orações litúrgicas em várias línguas, às vezes vejo que é difícil encontrar um elo entre as várias traduções e que mal se reconhece o texto original [em latim]", Bento XVI detalhou.

Como de costume em sua carta aos bispos alemães, o Papa menciona potenciais objeções dos destinatários: "Cristo não morreu por todos? A Igreja mudou o seu ensinamento? Tem capacidade para isso e pode fazê-lo? Essa reação procura destruir o legado do Concílio?" A resposta é negativa.

Referindo-se à Instrução da Santa Sé Liturgiam authenticam de 2001, o Papa explicou que a fidelidade dos textos litúrgicos contemporâneos ao pro multis dos Evangelhos de Mateus e Marcos está vinculada à fidelidade da linguagem de Jesus ao capítulo 53 do Livro de Isaías (*). E não pode ser modificada de forma arbitrária.

(*) «tomando sobre si os pecados de muitos homens» (Isaías, 53, 12)

(Fonte: blogue brasileiro ‘Missa aos domingos’ AQUI)

Nota Spe Deus: a tradução oficial em português (Portugal) incorre no mesmo erro (cfr. Mc 14, 24) e respeita o original em latim “hic est enim sanguis meus novi testamenti, qui pro multis effúnditur in remissionem peccatorum” em (Mt 26, 28).
A Bíblia da Universidade de Navarra, edição em português, respeita o original em latim em ambos os Evangelhos.
A carta de Bento XVI na sua versão original em alemão é muitíssimo mais rica que a tradução ora apresentada, analisando em detalhe as aparentes contradições de S. Paulo (cfr. Rom 8, 32: 2 Cor 5, 14 e 1Tim 2, 6), mereceria uma tradução cuidada a que este blogue não se sente habilitado.

«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura» - Santo Ireneu de Lyon

O Senhor de todas as coisas deu aos seus apóstolos o poder de proclamar o Evangelho. E é através deles que conhecemos a verdade, isto é, os ensinamentos do Filho de Deus. Foi a eles que o Senhor disse: «Quem vos ouve é a Mim que ouve, e quem vos rejeita é a Mim que rejeita; mas quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou.» (Lc 10, 16). Porque nós só conhecemos o plano da nossa salvação através daqueles que nos fizeram chegar o Evangelho, não por outros.

Este Evangelho foi, primeiro, pregado pelos apóstolos. Depois, por vontade de Deus, transmitiram-no na Escritura para que se tornasse «coluna e sustentáculo» da nossa fé (1 Tm 3, 15). Não devemos dizer que o pregaram antes de terem obtido o conhecimento perfeito, como alguns se atrevem a pretender, esses que se gabam de ser os correctores dos apóstolos. Com efeito, depois de Nosso Senhor ter ressuscitado de entre os mortos e de os apóstolos terem sido «revestidos com a força do Alto» (Lc 24, 49) pela vinda do Espírito Santo, ficaram cheios de certeza acerca de tudo e possuíram pois o conhecimento perfeito. Então, foram «até aos confins do mundo» (Sl 18, 5; Rm 10, 18) proclamando a Boa Nova dos bens que nos vêm de Deus e anunciando aos homens a paz do Céu. Todos eles possuíam, de maneira igual e cada um particularmente, o Evangelho de Deus.



Santo Ireneu de Lyon (c.130-c.208), Bispo, teólogo e mártir

S. Marcos Evangelista

Admite-se que o autor do Segundo Evangelho e o Marco - primo de Barnabé, de que se fala nos Actos e nas Epístolas - sejam uma só e a mesma pessoa. Marcos e Maria viviam em Jerusalém. A sua casa servia de local de reunião dos primeiros cristãos. Discípulo de São Paulo, esteve ao seu lado quando este ficou preso em Roma. Foi também discípulo de São Pedro: "a que (Igreja) está em Babilónia, eleita como vós, vos saúda, como também Marcos, o meu filho" (1 Pedro 5,13s.). 

Santo Irineu, Tertuliano e Clemente de Alexandria atribuem decididamente a Marcos, discípulo e intérprete de São Pedro, o segundo Evangelho. E segundo os críticos modernos, o evangelho de Marcos foi escrito por volta dos anos 60/70 e dirigido aos cristãos de Roma.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»

Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra 
Sermão «A cobardia religiosa»


«Fortalecei as mãos débeis, os joelhos enfraquecidos» (Heb 12,12; Is 35,3). [...] Levado por Barnabé e Paulo aquando da sua primeira viagem apostólica, São Marcos abandonou-os muito rapidamente para regressar a Jerusalém (Act 15,38). Ora, depois disto, tornou-se colaborador de São Pedro em Roma (1P 5,13). Foi lá que compôs o seu Evangelho, principalmente a partir do que este apóstolo lhe terá contado. Por último, foi enviado por Pedro a Alexandria, no Egipto, onde fundou uma Igreja, que foi uma das mais rigorosas e das mais eficazes desses tempos iniciais. [...] Por conseguinte, aquele que abandonou a causa do Evangelho perante os primeiros perigos revelou-se depois [...] um servo muito determinado e fiel de Deus [...], e o instrumento desta mudança parece ter sido São Pedro, que soube admiravelmente fazer renascer este discípulo tímido e cobarde.        


Através desta história é-nos dada de uma lição: pela graça de Deus, o mais frágil pode tornar-se forte. Por conseguinte, não podemos confiar apenas em nós mesmos, nem desprezar um irmão que demonstra fraqueza, nem desesperar por sua causa, mas carregar o seu fardo (Ga 6,2) e ajudá-lo a seguir em frente. [...] A história de Moisés mostra-nos o exemplo de um temperamento orgulhoso e impetuoso que o Espírito domou ao ponto de fazer dele um homem de uma doçura excepcional [...]: «um homem muito humilde, mais que todos os homens que há sobre a face da terra» (Nm 12,3) [...] A história de Marcos mostra um caso de mudança ainda mais raro: a passagem da timidez ao arrojo. [...] Admiremos então em São Marcos uma transformação mais surpreendente que a de Moisés: «Graças à fé, da fraqueza, recobraram a força, tornaram-se fortes» (cf. Heb 11,34).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de Abril de 2012

E disse-lhes: «Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for baptizado, será salvo; mas quem não crer, será condenado. Eis os milagres que acompanharão os que crerem: Expulsarão os demónios em Meu nome, falarão novas línguas, pegarão em serpentes e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; imporão as mãos sobre os doentes, e serão curados». O Senhor, depois de assim lhes ter falado, elevou-Se ao céu e foi sentar-Se à direita do Pai. Eles, tendo partido, pregaram por toda a parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os milagres que a acompanhavam.

Mc 16, 15-20