Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 9 de junho de 2012

Amar a Cristo...

Querido Jesus, confrontados com a assistência à família e o desejo de assistir e participar na Eucaristia, que não a vespertina, hoje pedimos-Te a compreensão para que ajudemos quem precisa do nosso apoio em detrimento da proximidade espiritual conTigo. Tudo faremos para ao longo do dia Te ter ainda mais presente em tudo e de tudo Te oferecer em Comunhão Espiritual.

Louvado sejais pela Tua infinita bondade e compreensão para connosco!

JPR

Imitação de Cristo, 2, 6, 1 - Da alegria da boa consciência

A glória do homem virtuoso é o testemunho da boa consciência. Conserva pura a consciência, e sempre terás alegria. A boa consciência pode suportar muita coisa e permanece alegre, até nas adversidades. A má consciência anda sempre medrosa e inquieta. Suave sossego gozarás, se de nada te acusar o coração. Não te dês por satisfeito, senão quando tiveres feito algum bem. Os maus nunca têm verdadeira alegria nem sentem a paz interior; pois não há paz para os ímpios, diz o Senhor (Is 57, 21). E se disserem: Vivemos em paz, não há mal que nos possa acontecer, e quem ousará ofender-nos? - não lhes dês crédito, porque de repente levantar-se-á a ira de Deus, e então as suas obras serão aniquiladas e frustrados seus intuitos.

Preocupação de apostolado

Se não mostrares – com a tua oração, com o teu sacrifício, com a tua acção – uma constante preocupação de apostolado, é sinal evidente de que te falta felicidade e de que tem de aumentar a tua fidelidade. Quem tem a felicidade, o bem, procura dá-lo aos outros. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 914)

Quando calcares de verdade o teu próprio eu e viveres para os outros, só então serás instrumento apto nas mãos de Deus.

Ele chamou – chama – os seus discípulos, e manda-lhes: "Ut eatis!" – Ide buscar a todos. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 915)


"In modico fidelis!". Fiel no pouco... – O teu trabalho, meu filho, não é só salvar almas, mas santificá-las, dia a dia, dando a cada um dos instantes, mesmo aos aparentemente vulgares, vibração de eternidade. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 917)


Assim como a imensa maquinaria de dúzias de fábricas pára, fica sem força, quando a corrente eléctrica se interrompe, também o apostolado deixa de ser fecundo sem a oração e a mortificação que movem o Coração Sacratíssimo de Cristo. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 919) 

O pecado contra o Espírito Santo

Beato João Paulo II 
Encíclica «Dominum et vivificantem», § 46


Por que razão é a «blasfémia» contra o Espírito Santo imperdoável? Em que sentido devemos entender esta «blasfémia»? São Tomás de Aquino responde que se trata de um pecado «imperdoável pela sua própria natureza, porque exclui aqueles elementos graças aos quais é concedida a remissão dos pecados». Segundo tal exegese, a «blasfémia» não consiste propriamente em ofender o Espírito Santo com palavras; consiste, antes, na recusa de aceitar a salvação que Deus oferece ao homem mediante o mesmo Espírito Santo, que age em virtude do sacrifício da Cruz. Se o homem rejeita este deixar-se «convencer quanto ao pecado», que provém do Espírito Santo e tem carácter salvífico, rejeita contemporaneamente a «vinda» do Consolador: aquela «vinda» que se efectuou no mistério da Páscoa, em união com o poder redentor do Sangue de Cristo, o Sangue que «purifica a consciência das obras mortas».


Sabemos que o fruto desta purificação é a remissão dos pecados. Por conseguinte, quem rejeita o Espírito e o Sangue permanece nas «obras mortas», no pecado. E a «blasfémia contra o Espírito Santo» consiste exactamente na recusa radical desta remissão de que Ele é o dispensador íntimo, e que pressupõe a conversão verdadeira, por Ele operada na consciência. Se Jesus diz que o pecado contra o Espírito Santo não pode ser perdoado, nem nesta vida nem na futura, é porque esta «não-remissão» está ligada, como à sua causa, à «não-penitência», isto é, à recusa radical da conversão.


A blasfémia contra o Espírito Santo é o pecado cometido pelo homem, que reivindica o seu pretenso «direito» de perseverar no mal — em qualquer pecado — e recusa por isso mesmo a Redenção. O homem fica fechado no pecado, tornando impossível da sua parte a própria conversão e também, consequentemente, a remissão dos pecados, que considera não essencial ou não importante para a sua vida. É uma situação de ruína espiritual, porque a blasfémia contra o Espírito Santo não permite ao homem sair da prisão em que ele próprio se fechou.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 10 de Junho de 2012

Depois, foi para casa e de novo acorreu tanta gente, que nem sequer podiam tomar alimento. Quando os Seus parentes ouviram isto, foram para tomar conta d'Ele; porque diziam: «Está louco». Os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: «Está possesso de Belzebu, e é pelo poder do príncipe dos demónios que expulsa os demónios». Jesus, tendo-os chamado, dizia-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino está dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir. E se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não pode subsistir. Se, pois, Satanás se levanta contra si mesmo, o seu reino está dividido e não poderá subsistir, antes está para acabar. Ninguém pode entrar na casa dum homem forte, para roubar os seus bens, se primeiro não o amarrar. Então saqueará a sua casa. Na verdade vos digo que serão perdoados aos filhos dos homens todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem; porém, o que blasfemar contra o Espírito Santo, jamais terá perdão; mas será réu de pecado eterno». Jesus falou assim por terem dito: «Está possesso dum espírito imundo». Nisto chegaram Sua mãe e Seus irmãos, os quais, ficando fora, O mandaram chamar. Estava muita gente sentada à volta d'Ele. Disseram-Lhe: «Eis que Tua mãe e Teus irmãos estão lá fora e procuram-Te». Ele respondeu-lhes: «Quem é Minha mãe e quem são Meus irmãos?». E, olhando para os que estavam sentados à volta d'Ele, disse: «Eis Minha mãe e Meus irmãos. Porque quem fizer a vontade de Deus, esse é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe».


Mc 3, 20-35

O secretário do Papa, monsenhor Georg Gänswein, diz que Bento XVI é um homem de calor, simplicidade e coragem notável

Audiência geral de 23-V-2012
Bento XVI é um homem de "coragem" que não acredita na "confrontação" e "deu um novo vigor" à Cúria, cortando os "ramos mortos", afirmou o seu secretário pessoal, monsenhor Georg Gänswein, apelando aos media que revejam a sua visão do Papa.

As declarações do mais próximo colaborador do líder da Igreja Católica foram feitas ao jornal dos bispos italianos 'Avvenire' e surgem depois de outras semelhantes, feitas pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, e do seu antecessor, o cardeal Angelo Sodano.

É o fim do silêncio numa altura em que o Papa e o Vaticano estão sob ataque devido ao escândalo das fugas de informação e a detenção do mordomo do Papa. Gängswein, que em 2003 se tornou secretário do então cardeal Joseph Ratzinger, era o superior direto de Paolo Gabriele, preso a 23 de maio na posse de correspondência confidencial de Bento XVI.

"É tempo de submeter a imagem que alguns media fazem dele [o Papa] a uma profunda revisão", disse o prelado alemão. "O Papa não é um homem político e o seu pontificado não é um projeto", mas ele "quer resgatar, em todo o seu esplendor, a grandiosidade da verdade cristã".

A sua mensagem, acrescenta Gänswein, "é simples e profunda: a fé não é um problema a resolver, mas uma dádiva a redescobrir, dia após dia". E lembra: "A fé traz alegria e plenitude: eis o que, mais do que outra coisa, caracteriza o pontificado do Papa teólogo [expressão usada para referir Bento XVI]".

Chamado a descrever o caráter do Papa, o seu mais próximo colaborador fala do seu "calor", "simplicidade" e "coragem notável".

(Fonte: DN online)

Os sete erros mais frequentes sobre a fuga de documentos 'Vatileaks' (vídeos em espanhol e inglês)

Especial São Paulo, Apóstolo dos gentios - I

Nota prévia: Quatro anos após o Ano Paulino, retoma-se hoje a transcrição de excertos da Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra com dados relevantes sobre o Apóstolo das gentes São Paulo.

JPR
Fontes biográficas

São Paulo é o Apóstolo de cuja vida mais notícias temos, graças aos dados que se deduzem das suas Epístolas e às informações que oferece São Lucas nos Actos dos Apóstolos. Nem sequer de São Pedro e São João sabemos tento como de São Paulo. Não obstante, não podemos reconstruir a sua biografia completa, porque nenhuma dessas fontes teve tal intenção. De qualquer modo, combinando Epístolas com Actos podemos obter os traços mais importantes da sua personalidade – de modo directo através das Epístolas, ou solidamente fundados segundo os Actos – e os traços fundamentais do seu perfil biográfico, ainda que fiquem diversas lacunas para uma história completa desde a sua juventude até ao seu martírio.


(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – Introdução às Cartas de São Paulo – Vida de São Paulo – pág. 425) 



Continua

Ai de mim se não pregar o Evangelho (1 Cor 9,16)

Aquele que é capaz de acreditar e de dizer: «Encontrámos o amor!», não pode deixar de transmitir o que recebeu. Sabe que, ao proceder desse modo, não causa violência a ninguém, não destrói a identidade de ninguém, não arruína cultura alguma; pelo contrário, liberta-as para a sua possível grandeza.

(A Caminho de Jesus Cristo – Joseph Ratzinger)

«Todos deitaram do que lhes sobrava, mas ela, da sua penúria, deitou tudo quanto possuía»

Beata Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
A Simple Path

Tendes de dar aquilo que vos custa um pouco. Não basta dar apenas aquilo de que podeis prescindir, tendes de dar aquilo de que não podeis nem quereis prescindir, as coisas às quais estais presos. Nessa altura, o que dais passa a ser um sacrifício, que tem mérito aos olhos de Deus. [...] É aquilo a que eu chamo o amor em acção. Todos os dias vejo crescer este amor nas crianças, nos homens e nas mulheres.

Certo dia em que ia a descer a rua, aproximou-se de mim um mendigo que me disse: «Madre Teresa, toda a gente lhe oferece presentes e eu também quero dar-lhe um presente. Hoje deram-me apenas vinte e nove cêntimos durante todo o dia e eu quero dar-lhos.» Fiquei a pensar um momento: se eu aceitar estes vinte e nove cêntimos (que não valem quase nada), ele corre o risco de não ter que comer esta noite; mas, se não os aceitar, ofendo-o. Então, estendi a mão e aceitei o dinheiro. E nunca vi, em rosto algum, tanta alegria como a que vi no rosto deste homem, que ficou felicíssimo por ter podido oferecer qualquer coisa à Madre Teresa! Para ele, que tinha mendigado o dia todo ao calor, aquela soma irrisória, que não serviria para quase nada, era um sacrifício enorme. Mas era uma coisa maravilhosa: aquelas moeditas a que ele estava a renunciar valiam uma fortuna, por serem dadas com tanto amor.

«Ela deitou tudo quanto possuía, todo o seu sustento»

Bento XVI 
Mensagem para a Quaresma de 2008


É muito significativo o episódio evangélico da viúva que, da sua pobreza, lança no tesouro do templo «tudo o que tinha para viver» (Mc 12,44). A sua pequena e insignificante moeda tornou-se um símbolo eloquente: esta viúva dá a Deus, não o supérfluo, não tanto o que tem, mas sobretudo aquilo que é; entrega-se totalmente a si mesma.


Este episódio comovedor está inserido na descrição dos dias que precedem imediatamente a paixão e morte de Jesus, o Qual, como observa São Paulo, Se fez pobre para nos enriquecer pela sua pobreza (cf. 2Cor 8,9); entregou-Se totalmente por nós. A Quaresma, nomeadamente através da prática da esmola, impele-nos a seguir o Seu exemplo. Na Sua escola, podemos aprender a fazer da nossa vida um dom total; imitando-O, conseguimos tornar-nos disponíveis para dar, não tanto algo do que possuímos, mas a nós próprios. Não se resume porventura todo o Evangelho no único mandamento da caridade? A prática quaresmal da esmola torna-se, portanto, um meio para aprofundar a nossa vocação cristã. Quando se oferece gratuitamente a si mesmo, o cristão testemunha que não é a riqueza material que dita as leis da existência, mas o amor. Deste modo, o que dá valor à esmola é o amor, que inspira formas diversas de doação, segundo as possibilidades e as condições de cada um.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 9 de Junho de 2012

Dizia-lhes ainda nos Seus ensinamentos: «Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com roupas largas, de serem saudados nas praças e de ocuparem as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes, que devoram as casas das viúvas, sob o pretexto de longas orações. Serão julgados com maior rigor». Estando Jesus sentado defronte do cofre das esmolas, observava como o povo deitava ali dinheiro. Muitos ricos deitavam em abundância. Tendo chegado uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que valem um quarto de um asse. Chamando os Seus discípulos, disse-lhes: «Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais que todos os outros que deitaram no cofre, porque todos os outros deitaram do que lhes sobrava, ela porém deitou do seu necessário tudo o que possuía, tudo o que tinha para viver».


Mc 12, 28-44