Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 17 de julho de 2012

COMO SE PARTE ... FICANDO?

Como se parte,
ficando?

Há um tempo,
que se vive agora,
mas é curto,
muito mais curto,
que o tempo de cada vida.

Quem parte definitivamente,
não parte,
nem vai embora.

Apenas acaba o tempo
o tempo curto da vida
porque o tempo mais longo
e eterno,
só começa quando se parte.

Parte-se então,
mas ficando,
numa presença constante,
presença naqu’Ele que vive
na vida que foi levando.

É coisa de coração,
não se pensa,
não se vê,
apenas se sente,
e vive,
na vida que foi ficando,
naqu’Ele que se faz presente.

Como se parte,
ficando?

Basta viver a vida,
naqu’Ele que tudo é,
porque em partindo
se fica,
vivo e presente
na Fé.

Marinha Grande, 17 de Julho de 2012

Joaquim Mexia Alves

Para a minha querida irmã Mena, que hoje partiu ... ficando!

“Longe de nós criar uma Igreja paralela a Roma”, diz líder de tradicionalistas

Terminou no passado fim-de-semana o capítulo geral da Sociedade de São Pio X, que está numa situação de ruptura com Roma, mas com a qual o Vaticano tem estado em conversações há vários meses, no sentido de alcançar uma reconciliação. 

Durante as conversações com Roma tornaram-se evidentes várias divisões no seio da SSPX, pelo que se temia que o capítulo geral fosse tumultuoso ou mesmo que o superior-geral, o bispo Bernard Fellay, fosse destituído por ter-se aproximado de Roma. 

Contudo, os trabalhos parecem ter sido tranquilos e o próprio Fellay deu uma entrevista ao site da SSPX onde afirmou que teve a oportunidade de pôr os responsáveis da sociedade a par de tudo o que se passou com Roma e que o ambiente foi extremamente positivo e fraternal. 

No último encontro de Fellay com representantes da Congregação para a Doutrina da Fé, em Junho, esperava-se já a assinatura de um acordo, mas surgiram obstáculos que o impediram. Agora, diz Fellay, a SSPX vai comunicar à Santa Sé a sua posição, mas o bispo realça que não existe qualquer vontade de criar uma estrutura paralela à Igreja Católica. 

“Temos de evitar tudo o que possa pôr em risco a fé, sem tentarmos substituir a Igreja Católica, Apostólica e Romana. Longe de nós a ideia de criar uma Igreja paralela, de exercer um magistério paralelo”, afirmou Fellay. 

Mas o superior insiste que a submissão à autoridade de Roma só acontecerá se puder ser salvaguardada a identidade própria da SSPX. 

A SSPX foi formada pelo Arcebispo Marcel Lefébvre, um clérigo francês que se opôs às reformas do Concílio Vaticano II. Em 1988 Lefébvre ordenou quatro bispos, em desobediência a João Paulo II, pelo que foi excomungado, juntamente com os bispos ordenados. 

Em 2009 o Papa levantou as excomunhões aos quatro bispos (Lefébvre já tinha morrido), para facilitar as conversações. Sabe-se que Roma ofereceu à SSPX uma prelatura pessoal, à semelhança daquela que existe para o Opus Dei, que permitirá aos tradicionalistas agir com autonomia, mas em comunhão com a Igreja. 

Criticas a prefeito da CDF 
Bernard Fellay deixou ainda algumas críticas severas ao novo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), o bispo Gerhard Müller, com quem a SSPX tem tido uma relação difícil: “Não é segredo nenhum que o anterior bispo de Ratisbona, onde se encontra o nosso seminário de Zaitkofen, não gosta de nós. Depois do acto corajoso de Bento XVI em nosso favor em 2009 [levantamento das excomunhões que pendiam sobre os quatro bispos da SSPX], ele recusou-se a colaborar e tratou-nos como leprosos”. 

Mas o superior-geral vai mais longe e questiona também algumas posições doutrinais de Müller, nomeadamente sobre a virgindade de Nossa Senhora e sobre a transubstanciação, dizendo que são “no mínimo questionáveis. Não há dúvida de que há uns anos esses textos teriam sido objecto de intervenção” por parte da mesma congregação que o alemão agora chefia. 

Enquanto prefeito da CDF, o arcebispo Müller é o responsável máximo pelas negociações com a SSPX, mas Bento XVI nomeou recentemente o arcebispo Di Noia para vice-presidente da Ecclesia Dei, um organismo dependente da CDF, que trata mais directamente do assunto e deverá ser Di Noia a gerir as futuras conversações com Fellay.

Filipe d’Avillez

Rádio Renascença online


Vídeos 'ROME REPORTS' em espanhol e inglês relativos a este mesmo tema

Amar a Cristo...

Senhor, quão impacientes somos com o próximo e portanto pouco caridosos, há dois dias já Te reconhecíamos esta enorme falta de amor.

Ontem contemplaste-nos com uma enorme graça em relação ao nosso progenitor e ainda assim continuamos a ofender-Te. Querido Jesus, ajuda-nos, Te rogamos a sermos de facto bons filhos Teus e a combatermos a falta de disponibilidade para com o próximo.

Obrigado meu Senhor e meu Deus pela Tua paciência em escutar este pobre pecador!

JPR

Imitação de Cristo, 2, 12, 10 - Da estrada real da santa cruz

Quando chegares a tal ponto que a tribulação te seja doce e amável por amor de Cristo, dá-te por feliz, pois achaste o paraíso na terra. Enquanto o padecer te é molesto e procuras fugir-lhe, andas mal, e em toda parte te persegue o medo da tribulação.

Estas crises mundiais são crises de santos

Chegou para nós um dia de salvação, de eternidade. Uma vez mais se ouvem os assobios do Pastor Divino, as suas palavras carinhosas: "Vocavi te nomine tuo". – Chamei-te pelo teu nome. Como a nossa mãe, Ele convida-nos pelo nome. Mais: pelo apelativo carinhoso, familiar. Lá, na intimidade da alma, chama, e é preciso responder: "Ecce ego, quia vocasti me". Aqui estou, porque me chamaste; decidido a que desta vez não passe o tempo como a água sobre os seixos rolados, sem deixar rasto.(Forja, 7)

Todos os que aqui estamos fazemos parte da família de Cristo, porque Ele mesmo nos escolheu antes da criação do mundo, por amor, para sermos santos e imaculados diante dele, o qual nos predestinou para sermos seus filhos adoptivos por meio de Jesus Cristo para sua glória, por sua livre vontade. (...)



A meta que proponho – ou melhor, a que Deus indica a todos – não é uma miragem ou um ideal inatingível: podia contar-vos tantos exemplos concretos de mulheres e de homens correntes, como vocês e como eu, que encontraram Jesus que passa quasi in occulto pelas encruzilhadas aparentemente mais vulgares e decidiram segui-lo, abraçando com amor a cruz de cada dia. Nesta época de desmoronamento geral, de concessões e de desânimos, ou de libertinagem e de anarquia, parece-me ainda mais actual aquela convicção simples e profunda que, no princípio da minha actividade sacerdotal e sempre, me consumiu em desejos de comunicar à humanidade inteira: estas crises mundiais são crises de santos. (...)


Vida interior: é uma exigência do chamamento que o Mestre fez à alma de todos. Temos de ser santos – di-lo-ei com uma expressão castiça – da cabeça aos pés: cristãos de verdade, autênticos, canonizáveis; se não, fracassámos como discípulos do único Mestre. Pensem também que Deus, ao reparar em nós, ao conceder-nos a sua graça para lutarmos por alcançar a santidade no meio do mundo, nos impõe também a obrigação do apostolado. (Amigos de Deus,  2–5)


São Josemaría Escrivá

Mena

Lá foste, também, Mena
Para onde O Senhor há tempos te chamava.

Onde é? Como é?
Já estiveste com o Pai e a Mãe,
Com o Manel Zé e a Belinha e o Zézinho?

E o Zé Maria?
Calculo a alegria
Agora que estão juntos outra vez
e… para sempre… sempre…

E… eu?
Vou ficando por aqui a fazer o quê?

Será que o Senhor não vê
Que só estamos bem se estivermos juntos?

(Não, nas minhas palavras não há revolta
Mas apenas o sentimento à solta.)

Tenho, agora, e mais uma vez, este nó no peito
Que dói… dói…!

Mena: Diz-Lhe a Ele, que tudo sabe,
Que este é o meu jeito
De aceitar, em tudo, a Sua Vontade!

Porto, 2012.07.17

AMA

Querida Mãe...

Rogo-Te que tomes ao colo o Teu filho e nosso amadíssimo Papa Bento XVI e o trates com a Tua sempre terna doçura e amor Materno.

À semelhança das nossas mães na terra o acarinhes como sempre fazes a todos os Teus filhos, mas neste caso imploro-Te com profunda devoção e humildade pela Tua intercessão junto Jesus Cristo Nosso Senhor para que envie o Seu Espírito e cubra o Santo Padre com todas as Graças e Bênçãos.

Ó Senhora minha, Mãe e protectora, que o Senhor conceda por Tua intercessão os favores que Te pedi.

JPR

Oportunas recomendações do Bispo de Beja às comissões de festas

A diocese de Beja publicou, há alguns anos, orientações sobre o papel da comunidade paroquial nas festas populares. É sempre necessário relembrar alguns princípios, de modo que a piedade popular se purifique de alguns aspetos menos edificantes.
1. As festas da nossa terra

De maio a outubro as nossas aldeias realizam a maior parte das festas da terra, quase sempre sob a invocação de Nossa Senhora ou dos santos padroeiros, embora o dia da festa litúrgica possa ocorrer noutra época do ano. Mas, porque muitos números da festa se realizam na rua ou se deseja a presença dos emigrantes, marcam-se para os dias mais longos e solarengos e para a época de férias. Por vezes, há festas em aldeias vizinhas, que procuram atrair o maior número de pessoas com a atuação de artistas de luxo e fogos de artifício dispendiosos. Frequentemente as receitas não chegam para pagar as despesas, o que desmotiva futuras comissões de festas.

Dado que muitas comissões usam o nome das paróquias e dos santos, nos seus cartazes, denominando as festas de religiosas, que por vezes mencionam apenas a missa e a procissão num cantinho e estampam a imagem religiosa, ao lado de muitas diversões profanas, quase todas as dioceses têm publicado orientações sobre o papel da comunidade paroquial nas festas populares. Também a diocese de Beja o fez, alguns anos atrás. Mas é sempre necessário relembrar alguns princípios, com o pedido de, com paciência e muita persistência os ir implantando, de modo que a piedade popular se purifique de alguns aspetos menos edificantes e construtivos de uma sã convivência humana.

Não se pede aos cristãos que se ponham de parte do ambiente de festa, mas que se responsabilizem por aquilo que é da sua competência. Daí que seria bom que a comunidade paroquial assumisse a organização dos atos especificamente religiosos e uma outra comissão de festas se responsabilizasse pelos outros, sobretudo quando estes pouco têm a ver com a devoção popular e implicam custos exagerados para o meio.

Isto não significa que as duas partes estejam de costas voltadas e entrem em competição, até mesmo nos horários, que devem ser combinados e coordenados.

2. Os custos e as dívidas das festas

Devido à crise que o país atravessa e muitos dos nossos recursos deveriam ser utilizados em ações de solidariedade e de partilha fraterna, recomendo aos diocesanos para ajudarem a moderar alguns projetos festivos muito dispendiosos.

Permitam que toque num aspeto económico nem sempre tido em conta. Refiro-me ao pagamento de impostos sobre os movimentos financeiros das festas. Alguns artistas e fornecedores nem sempre passam as faturas e recibos legais. Por isso a Comissão da Fábrica da igreja paroquial deve estar atenta, para não colaborar com ilegalidades. Daí o conselho de a comunidade paroquial apenas se responsabilizar pelos atos religiosos, separando as águas do religioso e do profano, quando isso for possível.
No caso de haver uma única comissão de festas, credenciada pela diocese, é obrigatória a apresentação de contas à comissão fabriqueira, que deverá verificar se foram cumpridos os deveres cívicos.

Com estas advertências não pretendo ser desmancha prazeres ou causar medo a quem, com muito esforço e dedicação, organiza as festas e contribui para a alegria do seu povo e para a sã convivência e construção da comunidade à volta dos santos patronos ou de Nossa Senhora, padroeira de Portugal e também de muitas das nossas terras. Ela que contribuiu para a alegria de todos os convidados nas bodas de Canã, advertindo Jesus da falta de vinho, seja também para nós modelo da atenção às necessidades dos nossos conterrâneos e visitantes, para que todos possam participar na festa.

† António Vitalino, Bispo de Beja
http://www.diocese-beja.pt/site/index.php?name=News&file=article&sid=1236

«Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: 'Arrependei- vos, porque está próximo o reino dos céus' » (Mt 4,17)

Catecismo da Igreja Católica
§§ 1427-1432


Jesus convida à conversão. Este apelo é parte essencial do anúncio do Reino: «Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho» (Mc 1,15). Na pregação da Igreja, este apelo é feito em primeiro lugar aos que ainda não conhecem a Cristo e o seu Evangelho. Além disso, o Batismo é o principal lugar da primeira e fundamental conversão. [...]


Ora, o apelo de Cristo à conversão continua a soar na vida dos cristãos. Esta segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja, que «reúne em seu próprio seio os pecadores» e que, «e ao mesmo tempo santa e sempre na necessidade de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação» (Vaticano II LG 8). Este esforço de conversão não é apenas uma obra humana. É o movimento do «coração contrito» (Sl 50,19), atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus, que nos amou primeiro (cf 1 Jo 4,10). [...]


O coração do homem apresenta-se pesado e endurecido. É preciso que Deus dê ao homem um coração novo (Ez 36,26ss). A conversão é antes de tudo uma obra da graça de Deus que reconduz nossos corações a Ele: «Converte-nos a Ti, Senhor, e nos converteremos» (Lam 5,21). Deus dá-nos a força de começar de novo. É descobrindo a grandeza do amor de Deus que o nosso coração experimenta o horror e o peso do pecado, e começa a ter medo de ofender a Deus pelo mesmo pecado e de ser separado dele. O coração humano converte-se «olhando para Aquele que foi traspassado por nossos pecados» (cf Zac 12,10; Jo 19,37).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 17 de Julho de 2012

Então começou a censurar as cidades em que tinham sido realizados muitos dos Seus milagres, por não terem feito penitência. «Ai de ti, Corozain! Ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidónia tivessem sido feitos os milagres que se realizaram em vós, há muito tempo que teriam feito penitência vestidos de saco e em cinza. Por isso vos digo que haverá menor rigor para Tiro e Sidónia no dia do juízo, que para vós. E tu, Cafarnaum, elevar-te-ás porventura até ao céu? Não, hás-de ser abatida até ao inferno. Se em Sodoma tivessem sido feitos os milagres que se fizeram em ti, ainda hoje existiria. Por isso vos digo que no dia do juízo haverá menos rigor para a terra de Sodoma que para ti».


Mt 11, 20-24