Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Amar a Cristo...

Bom Amigo, Irmão, Companheiro, Filho de Deus Pai, há momentos na nossa vida em que sentimos maior dificuldade em nos abandonar totalmente em Ti porque a preocupação por aqueles que nos são muito queridos é maior e ofusca-nos no amor que Te temos.

Procuramos, e Tu sabes que sim, amar-Te acima de todas as coisas, mas também sabes que o amor terreno que temos aos nossos ascendentes, irmãos, descendentes e cônjugue é muito forte e quando sofrem nós sofremos com eles, por isso Te rogamos que no Teu misericordioso amor nos ajudes a tudo aceitar e que por intercessão de Nossa Senhora, Consoladora dos Aflitos, possamos descansar em Ti e no Teu amor.

Senhor Jesus, ouvi-nos; Senhor Jesus, atendei-nos!

JPR

Cardeal norte-americano responde àqueles que dizem que a Igreja "está fora de moda"

O Arcebispo de Nova Iorque e Presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Cardeal Timothy Dolan, respondeu com simplicidade e precisão, baseado na vida quotidiana, àqueles que afirmam que que a Igreja é "anacrónica" ou está "fora  de moda".
 
Na mais recente publicação de seu blogue pessoal no site da Arquidiocese de Nova Iorque, o Cardeal respondeu às críticas que dizem que a Igreja deve "colocar-se em dia com os novos tempos ou perderá fiéis!"
 
Com um claro tom de ironia, o Cardeal comenta que também alguns dizem que o Papa João XXIII ia iniciar algumas mudanças com o Concílio Vaticano II para "colocar a Igreja em dia", mas que o "indeciso" Paulo VI e "o polaco de mente fechada" João Paulo II, e o "autoritário Panzerkardinal" Joseph Ratzinger, agora 
Bento XVI, “arruinaram tudo com seu conservadorismo!"
 
O Cardeal Dolan explica que o Papa João XXIII reuniu o Concílio para debater a melhor forma de transmitir a fé "sem comprometer ou diluir sua integridade, de acordo aos ensinamentos do mesmo Concílio, é o Papa, unido aos Bispos da Igreja, que proporcionam a genuína interpretação do significado do Concílio".
 
Timothy Dolan explica ainda que o que deve adequar-se aos tempos é a forma que a fé é apresentada e que a missão da Igreja e seus ensinamentos não devem ser alterados, mas devem estar conformes à Revelação de Deus na Bíblia, ao direito natural, aos ensinamentos de Jesus e ao Magistério da Igreja (os ensinamentos do Papa e dos bispos).
 
Para deixar ainda mais claro que os ensinamentos da Igreja não estão "fora de moda", o Cardeal põe três exemplos concretos.
 
O primeiro refere-se à convivência antes do matrimónio e a vida sexual ativa, que segundo a Igreja pertence apenas ao âmbito do matrimónio. "Tal afirmação, como sabem, é qualificada de tola, não praticável e repressiva".
 
Entretanto, prossegue o prelado, "não foi um jornal católico – foi exactamente ao contrário – o New York Times (que no dia 15 de Abril de 2012) informou as sombrias estatísticas de como a convivência antes do matrimónio gera altos graus de infelicidade conjugal e divórcio!"
 
O segundo caso é o de uma mulher que procura o seu pároco para pedir consolo porque agora não pode engravidar como consequência, segundo o seu médico, durante 15 anos haver tomado a pílula anticoncepcional, um tema com o qual alguns zombavam da Igreja. "A mulher mesmo conclui que o respeito da Igreja pela integridade natural do corpo não está de forma alguma ‘ultrapassado’".
 
O terceiro caso é um homem que se aproxima do próprio Cardeal para contar-lhe o seu drama: está velho, sozinho e vai morrer. Deixou a sua mulher e filhos uma década atrás, procurou dinheiro, prestígio, propriedades e uma companheira mais bonita e mais jovem. Há anos havia ridicularizado  sacerdote que lhe advertiu sobre os perigos de "adorar o dinheiro e o prazer".
 
"E agora –diz o Cardeal Dolan – o homem está morrendo sozinho, recordando as palavras de Jesus: ‘De que serve ao homem ganhar o mundo inteiro se ao fazê-lo perde seu alma?’ O homem admite que, no final das contas, a Igreja tinha razão".

O Arcebispo assinala que "a Igreja ‘não está alheada’, mas pelo contrário encontra-se no meio de tudo e bastante mais à frente de nós porque tem os olhos na eternidade. É uma mãe amorosa e sábia, fundada sobre Aquele que é ‘o Caminho, a Verdade e a Vida’".
 
"Ela, a Igreja, não tem que mudar de perspectiva, mas nós temos que mudar de vida. Esqueçam-se de ‘adaptar-se aos novos tempos’ no que diz respeito à fé e à moral. Em vez disso ‘coloquem-se em dia com o eterno!’, concluiu".

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

Atleta paraolímpica italiana está mais orgulhosa do seu terço que da medalha olímpica

Entre as numerosas histórias de superação que deixaram os Jogos Paraolímpicos de Londres, a vencedora da medalha de bronze nos 1.500 metros de cegos totais, a italiana Annalisa Minetti, surpreendeu a imprensa ao afirmar que sua verdadeira medalha, é um terço.


Ao ser entrevistada pelo RAI Sport ao terminar a corrida ela afirmou que realmente, a medalha que nunca a abandona, é um terço que ela o mostrou vitoriosa. "Até agora minha medalha sempre foi esta, correu sempre ao meu lado", disse com o terço na mão.


"Desde jovem tive a sorte de conhecer a Deus e Ele me deu a fé. Quando se tem fé, consegue-se suportar a dor. Há dores a que não sabemos dar um nome, não sabemos defini-las nem justificá-las, mas quando acreditamos em Deus já não nos perguntamos mais o porquê a mim e não a outro. E isso é uma grande conquista alcançada", explicou em uma segunda entrevista com o RAI TV.


Annalisa, casada e mãe de um filho, se tornou popular na Itália não só como atleta, mas também como cantora.


Nasceu em 27 de dezembro de 1976 em Rho, Milão, desde pequena começou a ter aulas de dança e a partir dos 15 anos, começou a se destacar no canto. Em 1996, com 20 anos diagnosticaram-lhe uma retinite pigmentosa com degeneração macular, o que fez com que fosse perdendo a vista progressivamente até a cegueira total.


Em 1998, Annalisa venceu o prestigioso Festival da Música de São Remo. "Jesus, é a pessoa que sempre esteve ao meu lado. Eu senti-o durante todos os 1.500 metros e durante todo o percurso que me permitiu viver as Paraolimpíadas", assegura.


(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

Imitação de Cristo, 3, 13, 1 - Da obediência e humilde sujeição, a exemplo de Jesus Cristo

Filho, quem procura subtrair-te à obediência aparta-se também da graça; e quem procura favores particulares perde os comuns. Aquele que não se sujeita pronta e de boa mente a seu superior, mostra que sua carne não lhe obedece ainda prontamente, mas muitas vezes se revolta e resmunga. Aprende, pois, a sujeitar-te prontamente a teu superior, se queres subjugar a própria carne, porque facilmente se vence o inimigo exterior quando o homem interior não está assolado. Pior inimigo e mais perigoso não tem a alma, que tu mesmo, quando não obedeces ao espírito. Se queres vencer a carne e o sangue, deves compenetrar-te do sincero e absoluto desprezo de ti mesmo. Mas porque ainda te amas desordenadamente, por isso te repugna sujeitar-te de todo à vontade dos outros.

“Quantos comerciantes terão sido santos?”

Está a ajudar-te muito, dizes-me, este pensamento: desde os primeiros cristãos, quantos comerciantes terão sido santos? E queres demonstrar que também agora isso é possível... O Senhor não te abandonará nesse empenho. (Sulco, 490)

 O único objectivo do Opus Dei sempre foi este: contribuir para que, no meio do mundo, das realidades e afãs seculares, homens e mulheres de todas as raças e de todas as condições sociais procurem amar e servir a Deus e a todos os outros, no seu trabalho ordinário e através dele. (...). 
 
Se alguma comparação se quer fazer, a maneira mais fácil de entender o Opus Dei é pensar na vida dos primeiros cristãos. Eles viviam profundamente a sua vocação cristã; procuravam muito a sério a perfeição a que eram chamados, pelo facto, ao mesmo tempo simples e sublime, do Baptismo. Não se distinguem exteriormente dos outros cidadãos. Os membros do Opus Dei são como toda a gente: realizam um trabalho corrente; vivem no meio do mundo conforme aquilo que são – cidadãos cristãos que querem responder inteiramente às exigências da sua fé. (Temas Actuais do Cristianismo, 10 e 24)
 

São Josemaría Escrivá

A unidade da Igreja

“É a realidade da pessoa de Cristo, a sua obra salvífica e sobretudo o facto histórico da sua ressurreição , que é o conteúdo do Kerygma apostólico e daquelas fórmulas de fé que, a partir já do Novo Testamento, têm garantido a integridade da sua transmissão. Numa palavra, a unidade da Igreja mais não pode ser do que a unidade da fé apostólica, na fé entregue no rito do Baptismo a cada novo membro do Corpo de Cristo”.

(Bento XVI nas Vésperas celebradas na Abadia de Westminster a 17 de setembro de 2010)

A fidelidade ao Evangelho

“Na nossa época, o preço a pagar pela fidelidade ao Evangelho não é tanto o de ser enforcado, afogado ou esquartejado, mas implica, muitas vezes, o sermos considerados irrelevantes, ridicularizados ou objecto de mofa. E contudo a Igreja não se pode eximir ao dever de proclamar Cristo e o seu Evangelho como verdade salvadora, manancial da nossa felicidade última, como indivíduos, e como fundamento de uma sociedade justa e humana”.

(Bento XVI na Vigília em Hyde Park a 18.09.2010)

Cristo a união…

“O sacrifício Eucarístico do Corpo e Sangue de Cristo compreende por sua vez o mistério da paixão de nosso Senhor que continua em cada época nos membros do seu Corpo místico, a Igreja. O grande crucifixo que aqui nos domina recorda-nos que Cristo, nosso eterno sumo sacerdote, une quotidianamente os nossos sacrifícios, os nossos sofrimentos, as nossas necessidades, esperanças e aspirações aos infinitos méritos do seu sacrifício”.

(Bento XVI na homilia da Santa Missa celebrada na Catedral de Westminster em 18.09.2010)

O desenvolvimento é impossível sem homens rectos

Frequentemente o desenvolvimento dos povos é considerado um problema de engenharia financeira, de abertura dos mercados, de redução das tarifas aduaneiras, de investimentos produtivos, de reformas institucionais; em suma, um problema apenas técnico. Todos estes âmbitos são muito importantes, mas não podemos deixar de interrogar-nos por que motivo, até agora, as opções de tipo técnico tenham resultado apenas de modo relativo. A razão há-de ser procurada mais profundamente. O desenvolvimento não será jamais garantido completamente por forças de certo modo automáticas e impessoais, sejam elas as do mercado ou as da política internacional.O desenvolvimento é impossível sem homens rectos, sem operadores económicos e homens políticos que sintam intensamente em suas consciências o apelo do bem comum. São necessárias tanto a preparação profissional como a coerência moral.

Caritas in veritate [71] – Bento XVI

A glória de servir o Senhor

«(…) tudo o que dentro de si ou fora de si faz de bem, tudo faz para glória e contentamento de Deus, como um escravo leal, que tudo o que ganha o dá ao seu senhor. Além disso, não é frouxo nem descuidado a servir hoje, por ter servido muitos anos passados (…). Tem continuamente tal ‘fome e sede de justiça’ (Mt 5,6), que todo o feito o tem por pouco, considerando o muito que recebeu, e o muito que merece o Senhor a Quem serve»

(Audi, filia, cap. 92 – São João de Ávila)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)

§ 1661. O sacramento do Matrimónio significa a união de Cristo com a Igreja. Confere aos esposos a graça de se amarem com o amor com que Cristo amou a sua Igreja; a graça do sacramento aperfeiçoa assim o amor humano dos esposos, dá firmeza à sua unidade indissolúvel e santifica-os no caminho da vida eterna.

«Eu te ordeno: Levanta-te!»

São Fulgêncio de Ruspe (467-532), bispo na África do Norte 
O perdão dos pecados; CCL 91A, 693


«Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta, pois ela há-de soar, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados.» Ao dizer «nós», São Paulo fala daqueles que receberão o dom da transformação futura, isto é, dos seus companheiros na comunhão da Igreja e numa vida recta. E sugere a natureza desta transformação quando prossegue: «É necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que este corpo mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15,52-53). Para recebermos esta transformação como recompensa justa, ela tem de seja precedida pela transformação que provém da abundância da graça. [...]

Na vida actual, é pois a graça que age para que a justificação, através da qual ressuscitamos espiritualmente, inicie essa transformação; e em seguida, aquando da ressurreição do corpo que completa a transformação dos homens justificados, a glorificação será perfeita. [...] Em primeiro lugar, a graça da justificação e, em seguida, a da glorificação transforma-os de tal modo que a glorificação permanece neles imutável e eterna.
 
Com efeito, eles ficam transformados na terra por esta primeira ressurreição, que os ilumina para que se convertam. Através dela, passam da morte para a vida, do pecado para a justiça, da descrença para a fé, de uma conduta incorrecta para uma vida santa. É por isso que a segunda morte não tem poder sobre eles. Diz o Apocalipse: «Felizes os que participam na primeira ressurreição: a segunda morte não tem poder sobre eles» (20,6). [...] E é também por isso que nos devemos apressar a participar na primeira ressurreição, se não quisermos ser condenados ao castigo da segunda morte. Aqueles que, transformados nesta vida pelo seu respeito a Deus, passam de uma vida má para uma vida boa, passam da morte para a vida; seguidamente, a sua vida de miséria ficará transformada numa vida de glória.

As lágrimas de uma mãe

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja 
Sobre o Evangelho de São Lucas, V, 89


A misericórdia divina compadece-se das lágrimas desta mãe. Ela é viúva; o sofrimento e a morte do seu filho único abalaram-na profundamente. [...] Parece-me que esta viúva, rodeada por uma grande multidão, é mais do que uma simples mulher que merece, pelas suas lágrimas, a ressurreição de um filho jovem e único. Ela é a imagem da própria Santa Igreja que, através das suas lágrimas, no meio do cortejo fúnebre e até ao túmulo, consegue chamar à vida o jovem povo que é o mundo. [...]
 
Porque à palavra de Deus os mortos ressuscitam, recuperam a voz e a mãe reencontra o seu filho; ele é chamado do túmulo, arrancado ao sepulcro. Que túmulo é este para vós senão a vossa má conduta? O vosso túmulo é a falta de fé. [...] Cristo liberta-vos deste sepulcro; saireis do túmulo se escutardes a palavra de Deus. E, se os vossos pecados forem demasiado graves para poderem ser lavados pelas lágrimas da vossa penitência, intervirão por vós as lágrimas da vossa mãe, a Igreja. [...] Ela intercede por todos os seus filhos como o faria por outros tantos filhos únicos. Com efeito, ela está repleta de compaixão e sente uma dor espiritual muito maternal quando vê os seus filhos serem arrastados para a morte pelo pecado.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 18 de setembro de 2012

No dia seguinte foi para uma cidade, chamada Naim. Iam com Ele os Seus discípulos e muito povo. Quando chegou perto da porta da cidade, eis que era levado a sepultar um defunto, filho único de uma viúva; e ia com ela muita gente da cidade. Tendo-a visto, o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: «Não chores». Aproximou-Se, tocou no caixão, e os que o levavam pararam. Então disse: «Jovem, Eu te ordeno, levanta-te». E o que tinha estado morto sentou-se, e começou a falar. Depois, Jesus, entregou-o à sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: «Um grande profeta apareceu entre nós, e Deus visitou o Seu povo». Esta opinião a respeito d'Ele espalhou-se por toda a Judeia e por toda a região circunvizinha.

Lc 7, 11-17