Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 23 de setembro de 2012

Dixit Dominus - Händel

Amar a Cristo ...

Lá estás sempre à nossa espera, querido Jesus, Sacramentado no Sacrário como a Jóia mais preciosa que podemos ambicionar.

Pena é, que às vezes nos deixemos iludir e quase que idolatramos insignificâncias materiais e efémeras relegando-Te momentaneamente, muitos fazem-no infelizmente de forma permanente, para segundo plano.

Ajuda-nos, Bom Mestre, a ir ao Sacrário entregarmo-nos confiadamente e plenos de amor e fé a Ti, a Deus Pai e ao Divino Espírito Santo, que sois um só Deus. Não nos deixes inebriar pelas coisas terrenas, que na essência nada valem, mesmo quando possam custar milhares ou milhões, pega-nos na mão e conduz-nos à Tua presença no Sacrário.

Graças e louvores se dêem a todo o momento, a Ti no Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

JPR

Curso de noivos – 29 e 30 de Setembro (Sáb. – Dom.) 14h30-19h00 – Paróquia de Telheiras em Lisboa

Informações / Inscrição:

Paróquia de Telheiras
Igreja de Nossa Senhora da Porta do Céu
Tel. e Fax : 217 596 099
Localização: ver no site em “contactos” informações tel. 960070454



“Deus não teme em se inclinar e se fazer último”

Bento XVI exortou neste domingo os fiéis a deixarem de lado o orgulho e aprenderem a ser humildes. Durante a oração mariana do Angelus, recitada no pátio interno da residência Apostólica de Castel Gandolfo, o Papa afirmou que é necessário uma mudança no nosso modo de pensar e de viver para seguir Deus.

“Seguir o Senhor requer sempre do homem uma profunda conversão, uma mudança no modo de pensar e de viver, requer abrir o coração à escuta para deixar-se iluminar e se transformar interiormente”. 

Um ponto-chave no qual Deus e o homem se diferenciam é o orgulho – continuou o Papa; em Deus não há orgulho, porque Ele é total plenitude e é todo inclinado a amar e doar vida; em nós homens, ao invés, o orgulho está intimamente enraizado e requer constante vigilância e purificação.

Bento XVI acrescentou que “nós, que somos pequenos, aspiramos parecer grandes e sermos os primeiros, enquanto Deus não teme em se inclinar e se fazer último, por isso pediu à Virgem Maria que mostre a todos o caminho da fé em Jesus através do amor e da humildade.

Momentos antes o Papa recordou que nos últimos encontros e no encontro deste domingo para a oração do Angelus ele está meditando sobre o Evangelho de Marcos. Domingo passado entramos na segunda parte, isto é na última viagem de Jesus em direção a Jerusalém e em direção do ápice da Sua missão. A passagem deste domingo contém o segundo desses anúncios. Jesus diz: “O Filho do Homem – expressão com a qual designa si mesmo - será entregue nas mãos dos homens, e eles irão matá-lo; mas, depois de morto, depois de três dias, ressuscitará" (Marcos 9:31). Os discípulos”, não entendiam estas palavras, e tinham medo de interrogá-lo”.

Na saudação que fez aos peregrinos de língua francesa o Santo Padre agradeceu mais uma vez aqueles que acompanharam com a oração no último fim de semana a sua viagem apostólica ao Líbano, e extensivamente a todo o Oriente Médio. “Continuem rezando pelos cristãos do Oriente Médio, pela paz e pelo diálogo sereno entre as religiões” – disse o Papa – recordando que neste sábado foi beatificado na localidade francesa de Troyes o sacerdote Louis Brisson, fundador no século XIX dos Oblatos e Oblatas de São Francisco de Sales.

Já em polaco o Papa recordou que no Evangelho deste domingo Jesus dá atenção especial às crianças. Diz: “quem acolher em meu nome uma destas crianças é a mim que acolhe”. “Peçamos a Deus que essas palavras – acrescentou – inspirem todos aqueles que são responsáveis pelo dom da vida, das dignas condições de existência e de educação, do seguro e sereno crescimento das crianças. Toda criança possa gozar do amor e do calor familiar!”

Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil

Vídeo em italiano

Tarde de cinema

Imitação de Cristo, 3, 14, 3 - Que se devem considerar os altos juízos de Deus, para não nos desvanecermos na prosperidade

Oh! Quão humilde e baixo conceito devo formar de mim próprio! Em quão pouca conta devo ter o bem que possa haver em mim! Quão profunda deve ser a minha submissão a vossos insondáveis juízos, Senhor, se outra coisa não sou que nada e puro nada! Ó peso imenso! Ó pélago insondável, onde não acho outra coisa em mim senão um puro nada! Onde se refugiará, pois, a minha soberba? Onde a presunção de alguma virtude? Sumiu-se toda vanglória na profundeza dos vossos juízos.

Nosso Senhor cruzou-se no nosso caminho

A entrega é o primeiro passo de uma corrida de sacrifício, de alegria, de amor, de união com Deus. E, assim, toda a vida se enche de uma bendita loucura, que faz encontrar felicidade onde a lógica humana não vê senão negação, padecimento, dor. (Sulco, 2)

Como a Nosso Senhor, também a mim me agrada muito falar de barcas e de redes, para todos tirarmos propósitos firmes e concretos dessas cenas evangélicas. S. Lucas conta-nos que uns pescadores lavavam e remendavam as redes à beira do lago de Genesaré. Jesus aproxima-se de uma daquelas naves atracadas na margem e sobe a uma delas, a de Simão. Com que naturalidade se mete o Mestre na vida de cada um de nós para nos complicar a vida, como se repete por aí em tom de queixa. Nosso Senhor cruzou-se convosco e comigo no nosso caminho, para nos complicar a existência, delicadamente, amorosamente.

Depois de pregar da barca de Pedro, dirige-se aos pescadores: duc in altum, et laxate retia vestra in capturam, remai para o mar alto e lançai as redes! Fiados na palavra de Cristo, obedecem e obtêm aquela pesca prodigiosa. Olhando para Pedro que, como Tiago e João, estava pasmado, Nosso Senhor explica-lhe: não tenhas medo; desta hora em diante serás pescador de homens. E, trazidas as barcas para terra, deixando tudo, seguiram-no(Amigos de Deus, 21)

São Josemaría Escrivá

A pessoa humana no centro da ordem social

O Papa recebeu hoje (ontem 22.09.2012) em audiência, na Sala dos Suíços, em Castelo Gandolfo, os participantes nos trabalhos do Comité Executivo da Internacional dos Democratas Cristãos a decorrer em Roma. 

Passaram-se 10 anos do nosso último encontro – disse o Papa, frisando que entretanto muita coisa mudou, requerendo uma profusão com renovada vitalidade do empenho dos cristãos na sociedade. “A actual crise económica obriga a repensar o nosso caminho, a adoptar novas regras e a encontrar novas formas de empenho, tornando-se assim numa ocasião de discernimento e de nova projecção.” 

Assim, como espírito de confiança e não de resignação, o vosso contributo político – disse-lhes o Papa – “não pode limitar-se a responder a urgências de uma lógica de mercado, mas deverá continuar a assumir a procura do bem comum como elemento central e imprescindível”. Os interesses mais vitais da pessoa humana devem estar sempre no centro de toda e qualquer ordem social, o que significa, por um lado, recusa do aborto, da eutanásia, da eugenética…, e por outro, respeito e protecção do matrimónio, como união indissolúvel entre o homem e a mulher, base da convivência social. Uma ordem deste teor tem como fundamento a verdade, edifica-se na justiça e se vivifica no amor – referiu Bento XVI, citando o Catecismo da Igreja Católica e recordando que um tal discernimento não pode prescindir da Palavra de Deus e do Magistério da Igreja. Salientou ainda que proteger a família não é tarefa unicamente dos Estados, mas também da Comunidade Internacional, tudo com a finalidade de inverter a crescente tendência do individuo ao isolamento, o que é um grande mal para toda a sociedade. 
O Papa concluiu recordando a todos os participantes, vindos de várias partes do mundo, que é verdade sim, que a defesa da dignidade humana é tarefa de todos, mas de modo particular de quem desempenha o papel de representante, os quais, sobretudo se animados pela fé, devem ser capazes de transmitir às novas gerações razões de vida e de esperança.
Rádio Vaticano
Vídeo em italiano

Bom Domingo do Senhor!

Ambicionemos também a merecer ser escolhidos pelo Senhor à semelhança do menino como nos narra o Evangelho de hoje (Mc 9, 30-37) e tenhamos sempre a humildade de servir o próximo deixando-nos para últimos.

Senhor Jesus faz de nós, hoje e sempre, pessoas apaixonadas por Ti e pelo próximo!

Além do crescimento material, o desenvolvimento deve incluir o espiritual

Um dos aspectos do espírito tecnicista moderno é palpável na propensão a considerar os problemas e as moções ligados à vida interior somente do ponto de vista psicológico, chegando-se mesmo ao reducionismo neurológico. Assim esvazia-se a interioridade do homem e, progressivamente, vai-se perdendo a noção da consistência ontológica da alma humana, com as profundidades que os Santos souberam pôr a descoberto. O problema do desenvolvimento está estritamente ligado também com a nossa concepção da alma do homem, uma vez que o nosso eu acaba muitas vezes reduzido ao psíquico, e a saúde da alma é confundida com o bem-estar emotivo. Na base, estas reduções têm uma profunda incompreensão da vida espiritual e levam-nos a ignorar que o desenvolvimento do homem e dos povos depende verdadeiramente também da solução dos problemas de carácter espiritual. Além do crescimento material, o desenvolvimento deve incluir o espiritual, porque a pessoa humana é « um ser uno, composto de alma e corpo » [156], nascido do amor criador de Deus e destinado a viver eternamente.

[156] Co
nc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 14.
Caritas in veritate [76] – Bento XVI

A esperança

«Jesus Cristo é a esperança para os homens e as mulheres de cada língua, raça, cultura e condição social. Sim, Cristo é o rosto de Deus aparecido entre nós. É graças a Ele que a nossa vida encontra a sua plenitude e que, ao mesmo tempo, podemos formar uma família de pessoas e de povos que vivem em fraternidade, segundo o perene projecto de Deus Pai».

(Mensagem aos habitantes dos E.U.A - 08/IV/2008 - Bento XVI)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)


§ 1666. O lar cristão é o lugar onde os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. É por isso que a casa de família se chama, com razão, «Igreja doméstica», comunidade de graça e de oração, escola de virtudes humanas e de caridade cristã.

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1942

Morre o Pe. José Miguel. No Inverno de 1917-1918, em Logronho, São Josemaría tinha sentido a chamada de Deus enquanto contemplava as pegadas na neve dos pés descalços deste religioso carmelita. Recordando aquele momento comentaria anos mais tarde: “Comecei a pressentir o Amor, a aperceber-me de que o coração me pedia alguma coisa de grande e que fosse amor”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

São Pio de Petrelcina (Padre Pio)

Nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, na arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e de Maria Giuseppa de Nunzio. Foi baptizado no dia seguinte, recebendo o nome de Francisco. Recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.

Aos 16 anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, tendo aí vestido o hábito franciscano no dia 22 do mesmo mês, e ficou a chamar-se Frei Pio. Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida no dia 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou de ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte.

Desde a juventude, a sua saúde não foi muito brilhante e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. A irmã morte levou-o, preparado e sereno, no dia 23 de Setembro de 1968; tinha ele 81 anos de idade. O seu funeral caracterizou-se por uma afluência absolutamente extraordinária de gente.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Quem receber um destes meninos em Meu nome é a Mim que recebe»

São Leão Magno (? – c. 461), papa e Doutor da Igreja
6º sermão para o Natal


A majestade dos Filho de Deus não desprezou a infância. Mas a criança foi crescendo até à estatura do homem perfeito; seguidamente, quando realizou plenamente o triunfo da Sua paixão e ressurreição, todas as acções de condição humilde que adoptou por amor a nós se tornaram passado. Contudo, a festa do Seu nascimento recorda-nos os primeiros momentos de Jesus, nascido da Virgem Maria. E, quando adoramos o nascimento do nosso Salvador, celebramos a nossa própria origem.

Com efeito, o cristianismo inicia-se quando Cristo vem ao mundo: o aniversário da cabeça é o aniversário do corpo. Certamente que cada um dos que são chamados o é por sua vez, e que os filhos da Igreja aparecem em diferentes épocas. No entanto, dado que todos os fiéis, nascidos da fonte do baptismo, foram crucificados com Cristo na Sua paixão, reanimados na Sua ressurreição, sentados à direita do Pai na Sua ascensão, todos nasceram com Ele no Seu nascimento.

Todo o crente que renasce em Cristo após ter abandonado o caminho do pecado original, seja de que parte do mundo for, torna-se um homem novo pelo seu segundo nascimento. Já não pertence à descendência de seu pai pela carne, mas à estirpe do Salvador, porque Este se tornou Filho do homem para que possamos ser filhos de Deus.