Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Santo Inácio de Antioquia explicado por Bento XVI (vídeos em espanhol e inglês)

Amar a Cristo ...

Bom Jesus, são difíceis de encontrar as palavras merecidas para Te manifestar a gratidão e amor que nos vai na alma. Há seis anos batemos-Te à porta reconhecendo que havíamos andado cerca de quarenta completamente arredados de Ti e por vezes renegando-Te, e Tu o que fizeste? Abraçaste-nos e rodeaste-nos de bons amigos que me mostraram o Teu Caminho. 

Frequentemente nos interrogamos porque seremos merecedores de tanta bondade e amor, pois não encontramos quaisquer méritos particulares, pelo que aceitamos com humildade, amor e a alegria de saber que farás o mesmo a todos os que Te procurem. 

Meu Senhor e Meu Deus, ajuda-nos a ser parte ativa na evangelização daqueles que andam perdidos como nós andámos e a levá-los a conhecerem-Te e a amarem-Te, rogamos-Te em particular para que consigamos ajudar aquele que muito amamos e que está nos últimos tempos da sua passagem. 

Obrigado, Senhor Jesus por estares sempre aí para nos escutares e confortares!

JPR

“TweetCredo” – 100 jovens sintetizaram o Credo em 60 vídeos a serem divulgados ao ritmo de um por semana durante o Ano da Fé (inglês e espanhol)

http://www.tweetcredo.com/

“O Ano da Fé” – Palestra da vaticanista Aura Miguel em Lisboa


Auditório do Oratório de São Josemaria
Rua Vera Lagoa, 5C - Lisboa (às Laranjeiras)
Tel: 217 221 047
http://oratoriosjosemaria.com.sapo.pt/

Imitação de Cristo, 3, 21, 3 - Como se deve descansar em Deus sobre todos os bens e dons

Ó meu Jesus, esposo diletíssimo, amante puríssimo, senhor absoluto de toda a criação, quem me dera às asas da verdadeira liberdade para voar e repousar em vós! Oh! Quando me será concedido ocupar-me totalmente de vós e experimentar vossa doçura, Senhor meu Deus! Quando estarei tão perfeitamente recolhido em vós, que não me sinta a mim mesmo por vosso amor, mas só a vós, acima de toda sensação e medida, que nem todos conhecem! Agora, porém, não cesso de gemer, e levo, cheio de dor, o peso de minha infelicidade; pois neste vale de lágrimas sucedem tantos males, que muitas vezes me perturbam, entristecem e anuviam a alma; outras vezes me embaraçam, distraem, atraem e emaranham, para me impossibilitar vosso acesso e me privar das doces carícias, que gozam sempre os espíritos bem aventurados! Deixai-vos enternecer por meus suspiros e tantas amarguras que padeço nesta terra.

A oculta maravilha da vida interior

Até agora não tinhas compreendido a mensagem que nós, os cristãos, trazemos aos outros homens: a oculta maravilha da vida interior. Que mundo novo lhes estás pondo diante dos olhos! (Sulco, 654)

Quantas coisas novas descobriste! No entanto, às vezes és um ingénuo, e pensas que já viste tudo, que já sabes tudo... Depois, tocas com as tuas mãos a riqueza única e insondável dos tesouros do Senhor, que sempre te mostrará "coisas novas" se tu responderes com amor e delicadeza; e então compreendes que estás no princípio do caminho, porque a santidade consiste na identificação com Deus, com este nosso Deus, que é infinito, inesgotável! (Sulco, 655)

Deixemos de enganar-nos: Deus não é uma sombra, um ser longínquo, que nos cria e depois nos abandona; não é um amo que vai e depois não volta. Ainda que não o percebamos com os nossos sentidos, a sua existência é muito mais verdadeira que a de todas as realidades que tocamos e vemos. Deus está aqui connosco, presente, vivo! Vê-nos, ouve-nos, dirige-nos, e contempla as nossas menores acções, as nossas intenções mais ocultas.
Acreditamos nisto... mas vivemos como se Deus não existisse! Porque não temos para Ele um pensamento sequer, nem uma palavra; porque não Lhe obedecemos, nem procuramos dominar as nossas paixões; porque não Lhe manifestamos amor, nem O desagravamos...
Havemos de continuar a viver com uma fé morta? (Sulco, 658)

São Josemaría Escrivá

“A fé não é uma realidade desconectada da vida concreta” Bento XVI na audiência de hoje

Queridos irmãos e irmãs,
Hoje iniciamos um novo ciclo de catequeses que se inserem no contexto do Ano da Fé, inaugurado recentemente. Com estas catequeses, queremos percorrer um caminho que leve a reforçar ou a reencontrar a alegria da fé em Jesus Cristo, único Salvador do mundo. De facto, o nosso mundo de hoje está profundamente marcado pelo secularismo, relativismo e individualismo que levam muitas pessoas a viver a vida de modo superficial, sem ideais claros. Por isso, é essencial redescobrir como a fé é uma força transformadora para a vida: saber que Deus é amor, que se fez próximo aos homens com a Encarnação e se entregou na cruz para nos salvar e nos abrir novamente a porta do céu. De facto, a fé não é uma realidade desconectada da vida concreta. Neste sentido, para perceber o vínculo profundo que existe entre as verdades que professamos e a nossa vida diária, é preciso que o Credo, o Símbolo da Fé, seja mais conhecido, compreendido e rezado. Nele encontramos as fórmulas essenciais da fé : as verdades que nos foram fielmente transmitidas e que constituem a luz para a nossa existência. 

Dou às boas-vindas aos grupos de visitantes do Brasil e demais peregrinos de língua portuguesa. Agradeço a vossa presença e desejo que este Ano possa ajudar-vos a crescer na fé e no amor a Cristo, para que aprendais a viver a vida boa e bela do Evangelho. De coração, a todos abençoo. Obrigado!

Rádio Vaticano

Vídeo com a alocução do Santo Padre em espanhol

Durante o Ano da Fé Bento XVI dedicará todo um ciclo de catequeses sobre o Credo, o Símbolo da Fé



Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação
desceu dos Céus.
E encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e Se fez homem.

Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras;
e subiu aos Céus, onde está sentado
à direita do Pai.
De novo há-de vir em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu Reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado
e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.

Creio na Igreja una, santa,
católica e apostólica.
Professo um só Baptismo
para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos,
e a vida do mundo que há-de vir.
Amen.

A fé aos 20 anos

Aquelas mensagens que nos animam a lutar por fazer melhor. Obrigado Senhor por seres o nosso Bom Guia!


Os “senadores” vitalícios quando atacados nas suas faustas reformas facilmente se transformam em “terroristas políticos”

A honestidade intelectual, a sensatez e o decoro são virtudes cristãs, eis porque me permito abordar o tema. Perdoem-me por começar por me referir ao meu caso concreto, pois ainda que não seja reformado, para salvaguardar a situação da empresa em que trabalho, reduzi o meu salário em dez porcento em fevereiro passado e terei um agravamento de impostos muito significativo, mas seria imoral lamentar-me, pois ainda assim tenho mais que a vasta maioria dos meus concidadãos.

Ora sucede, que a um ritmo quase diário, sai da toca um reformado da política a insurgir-se com a actual situação e com a política económica, as idades variam entre os cinquenta e pouco e os oitenta e muitos, mas a que se deverá tamanha unanimidade e coincidência de opiniões? A situação do país? Na minha opinião não, é porque o país precisa de lhes “ir ao bolso” não os isentando dos sacrifícios que são pedidos à generalidade da nação e como têm reformas muitíssimo acima da média, é justo que descontem mais, cortar mil Euros numa reforma de dez mil, não implica os mesmos sacrifícios que cortar cinquenta numa de mil, mas é aqui que lhes cai o verniz e se constituem em movimento corporativo.

O pudor, se algum existia, ficou-lhes na gaveta e a honestidade de reconhecer as verdadeiras razões que os movem, essa evaporou-se por completo.

É certo que existem excepções, mas são tão poucas que provavelmente chegarão os dedos de uma mão.

Senhores e senhoras reformados da política tenham o pudor de serem comedidos nos vossos comentários e se desejam fazê-los, direito que vos assiste, declarem previamente a vossa situação e interesse pessoal, para que assim quem vos vê e lê possa ajuizar das vossas reais intenções.

Haja decoro!

JPR

Premio Nobel de Literatura: Aborto do meu segundo filho é uma cicatriz eterna no meu coração

O escritor chinês Mo Yan, recentemente galardoado com o Prémio Nobel de Literatura, é um acérrimo crítico da política do filho único no seu país da qual também foi vítima. Arrependido por ter permitido que sua esposa abortasse na sua segunda gravidez, confessou, faz um tempo, que "isto converteu-se numa cicatriz eterna no mais profundo do meu coração".

LifeNews recorda uma entrevista que o escritor da China concedeu em 2010 à rede de televisão de Hong Kong, Phoenix TV. Naquela ocasião, Mo Yan disse que "pessoalmente acredito que a política do filho único é uma política errada. Se não existisse, eu teria tido dois ou três filhos".

Mo Yan recorda que quando era membro do exército foi promovido ao cargo de oficial e conta o caso de outro que perdeu seu cargo por ter tido um segundo filho: "tinha que receber o mesmo castigo, assim escolhi não ter outro filho".

"Se não tivesse sido pela minha ambição egoísta, teria deixado a minha esposa ter um segundo e inclusive um terceiro bebé. Usei um argumento muito racional para convencê-la de que precisávamos abortar o bebé: tínhamos que seguir a política do partido e a política da nação".

Mo Yan confessava arrependido do aborto do seu segundo filho que "isto converteu-se em uma cicatriz eterna no mais profundo do meu coração… converteu-se numa enorme sombra no meu coração".

Chai Ling da organização pró-vida All Girls Allowed (Todas as meninas permitidas) assinalou que "espero que a postura crítica de Mo Yan à política do filho único ajude a outros a ver seu rol no homicídio por género. É o desafio maior das meninas na China. Todos os dias a política continua e outras 3 mil meninas são eliminadas nos abortos seletivos, com o infanticídio ou o abandono".

Guan Moye tem 57 anos de idade e é o nome verdadeiro de Mo Yan. Este pseudónimo significa "não fale". Sobre a obtenção do Nobel disse que "ganhar não representa nada" e que continuará "centrado na criação de novas obras".

Chai Ling disse também que "Mo Yan afirmou que a política do filho único deixou uma sombra no seu coração, deveria deixá-la no coração de todos no Dia Internacional das Meninas" que foi celebrado no passado dia 11 de outubro.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Papa fala em «nova primavera» do Cristianismo

Bento XVI concedeu entrevista para novo filme sobre a Igreja e a Europa que foi apresentado no Sínodo dos Bispos
Bento XVI disse numa entrevista inédita que o atual momento histórico representa uma “nova primavera” para o Cristianismo e que o futuro da Europa depende do respeito pelas suas raízes culturais e religiosas.

O Papa é um dos líderes cristãos que dão o seu testemunho no filme ‘Bells of Europe’ (Sinos da Europa), realizado pelo Centro Televisivo do Vaticano e apresentado esta segunda-feira aos participantes no Sínodo dos Bispos.

“A primeira razão da minha esperança está no facto de o desejo de Deus, a busca de Deus, estarem profundamente inscritas em todas as almas humanas e não pode desaparecer”, refere Bento XVI, numa intervenção antecipada pelo portal de notícias do Vaticano.

O Papa sustenta, por isso, que o ser humano se colocará sempre “em caminho para este Deus”, mesmo que o possa esquecer durante algum tempo.

A entrevista aborda ainda o papel da Europa no mundo de hoje, com Bento XVI a reconhecer que o continente tem “um grande peso, económico, cultural e intelectual”, o que implica também uma “grande responsabilidade”.

“O problema da Europa em encontrar a sua identidade parece-me consistir no facto de termos duas almas: uma alma e razão abstrata, anti-histórica, que pretende dominar tudo”, e outra que se pode “chamar cristã, que se abre a tudo o que é razoável”, indicou o Papa.

Neste contexto, Bento XVI critica as tentativas de desvalorizar “as tradições e valores culturais” do Velho Continente, em particular as suas raízes cristãs, como aconteceu com as tentativas de proibir a presença de crucifixos em espaços públicos.

“Assim não se pode viver”, declara.

O Papa observa que num mundo cada vez mais plural, só “uma razão que tem identidade histórica e moral” pode dialogar com as outras e promover uma “interculturalidade em que todos possam entrar e encontrar a unidade fundamental dos valores que podem abrir caminhos ao futuro, a um novo humanismo”.

Bento XVI defende, por outro lado, que as ideologias têm “um tempo limitado” e que o Evangelho, pelo contrário, “não envelhece” porque é a verdade.

A entrevista fala ainda da “inquietação” sentida pelas novas gerações, que segundo o Papa já se aperceberam do “vazio” das ofertas de vários ideologias e do consumismo.

O filme apresenta ainda depoimentos dos patriarcas ortodoxos de Constantinopla (atual Istambul), Bartolomeu I, e de Moscovo, Cirlio I, bem como do arcebispo da Cantuária (Igreja Anglicana), Rowan Williams, e outras personalidades da política e da cultura.

OC / Agência Ecclesia

Vídeos em espanhol e inglês


Credo - Missa da Coroação - W. A. Mozart

Há seis maravilhosos anos o Senhor pegou-me pela mão e mostrou-me um dos Seus bons Caminhos

Guiado pelo Espírito Santo pedi ajuda, por e-mail imaginem, ao Opus Dei, para me reencaminhar, me ajudar a reaprender a fé, retomar actos de devoção e gratidão, combater a soberba, ser um transmissor da esperança, amar o Senhor e o próximo, enfim para lutar por ser um bom cristão.
 
Tendo-me declarado previamente aquilo que era e ainda sou, um pecador, receberam-me de braços abertos, com paciência, amor e foram-me guiando. 
 
Desde então frequento assiduamente os meios de formação que disponibilizam e só tenho que dar graças a Nosso Senhor pelo Caminho que me mostrou.
 
Não sou um fiel da Prelatura do Opus Dei, mas apenas alguém, como muitos outros, que usufrui dos excelentes e sólidos meios de formação que a Obra disponibiliza mensalmente a quem o desejar, e recorro com muita frequência à boa palavra e conselho dos leigos e sacerdotes fiéis do Opus Dei.
 
Este blogue se existe, deve-se a um sacerdote da Obra, que sem me dizer o quê, me motivou a dar mais, e mais tarde a um outro sacerdote, este quando o blogue já existia, incentivando-me a ter uma maior intervenção pessoal; jamais alguém tentou interferir nas minhas opções editoriais e as únicas correcções que têm sido feitas são ortográficas. Cabe ainda dizer aqui e agora, que nunca olhei o 'Spe Deus' como meu, mas sim totalmente do Senhor que me concedeu a graça de ser um mero envelope que procura transmitir o amor e a devoção que lhe são devidos, à Virgem Maria, aos anjos e santos e à Sua Igreja em particular Seu vigário.
 
Aqueles de vós que acompanham o ‘Spe Deus’ há já algum tempo, sabeis bem, que tenho cometido erros, dos quais sempre que me apercebo procuro com humildade pedir perdão ao Senhor e aos visados.

O meu coração hoje está pleno de alegria e gratidão, desde logo ao Senhor, mas também aos tantos e bons amigos que Ele me ofereceu nos últimos seis anos.
 
Obrigado meu Senhor e meu Deus pelas infinitas bênçãos e graças que me tens concedido ao longo da vida!

JPR


(Texto na sua essência escrito em 2009 sendo que todo o seu conteúdo se mantém actual. Obrigado!)

«Quantas coisas novas descobriste! No entanto, às vezes és um ingénuo, e pensas que já viste tudo, que já sabes tudo... Depois, tocas com as tuas mãos a riqueza única e insondável dos tesouros do Senhor, que sempre te mostrará "coisas novas" se tu responderes com amor e delicadeza; e então compreendes que estás no princípio do caminho, porque a santidade consiste na identificação com Deus, com este nosso Deus, que é infinito, inesgotável! »
 
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 655)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1933

“Se não procuras a intimidade com Cristo na oração e no Pão, como podes dá-lo a conhecer?", escreve.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Santo Inácio de Antioquia, bispo, mártir, séc. II

Santo Inácio de Antioquia, conforme historiadores, viveu por volta do segundo século. Coração ardente (o nome Inácio deriva de ignis = fogo ), ele é lembrado sobretudo pelas expressões de intenso amor a Cristo. A cidade da Síria, Antioquia, terceira em ordem de grandeza do vasto império romano, teve como primeiro bispo o apóstolo Pedro, ao qual sucederam Evódio e em seguida Inácio, o Teófolo, o que traz Deus, como ele mesmo gostava de ser chamado. Pesquisadores indicam que Inácio de Antioquia conheceu pessoalmente os apóstolos Pedro e Paulo.
 
Por volta do ano 110, foi preso vítima da perseguição de Trajano. Nessa viagem de Antioquia a Roma para onde ia como prisioneiro, o santo bispo escreveu sete cartas, dirigidas a várias Igrejas e a São Policarpo. Tais cartas constituem preciosos documentos sobre a Igreja primitiva, seus fundamentos teológicos, sua constituição hierárquica... Trazido acorrentado para Roma, onde terminou os seus dias na arena, devorado pelas feras selvagens, tornou-se objeto de afectuosas atenções da parte das várias comunidades cristãs nas cidades por onde passou. A ânsia de alcançar Deus, de encontrar Cristo, expressa com intensidade que faz lembrar São Paulo.
 
As suas palavras inflamadas de amor a Cristo e à Igreja ficaram na lembrança de todas as gerações futuras. "Deixem-me ser a comida das feras, pelas quais me será dado saborear Deus. Eu sou o trigo de Deus. Tenho de ser triturado pelos dentes das feras, para tornar-me pão puro de Cristo."
 
" Onde está o Bispo, aí está a comunidade, assim como onde está Cristo Jesus aí está a Igreja Católica", foi escrito na carta endereçada ao então jovem bispo de Esmirna, São Policarpo. Os cristãos de Antioquia veneravam, desde a antiguidade, o seu sepulcro nas portas da cidade e já no século IV celebravam a sua memória a 17 de Outubro, dia adoptado agora também pelo novo calendário.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e de ser cumprimentados nas praças!»

São (Padre) Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho 
AP; CE 47

A verdadeira humildade do coração, mais do que exteriorizada, é sobretudo sentida e vivida. De facto, temos sempre de nos mostrar humildes na presença de Deus, mas não com aquela falsa humildade que apenas leva ao desencorajamento, ao abatimento e ao desespero. Temos de desconfiar de nós próprios, de não pôr os nossos interesses por cima dos dos outros, temos de nos julgar inferiores ao próximo.

Se é preciso ter paciência para suportar as misérias dos outros, mais paciência ainda é precisa para aprendermos a suportar-nos a nós próprios. Porque as tuas infidelidades são quotidianas, deves continuamente praticar actos de humildade. Quando o Senhor te vir assim arrependido, estender-te-á a mão e atrair-te-á a Si.

Neste mundo, ninguém merece nada; é o Senhor que nos concede tudo, por pura benevolência e porque, na Sua infinita bondade, tudo nos perdoa.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 17 de outubro de 2012

Mas ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de toda a casta de ervas, e desprezais a justiça e o amor de Deus! Era necessário praticar estas coisas, mas não omitir aquelas. Ai de vós, fariseus, que gostais de ter as primeiras cadeiras nas sinagogas e as saudações nas praças! Ai de vós, porque sois como os sepulcros que não se vêem e sobre os quais se anda sem saber!».  Então um dos doutores da lei, tomando a palavra, disse-Lhe: «Mestre, falando assim, também nos ofendes a nós». Jesus respondeu-lhe: «Ai de vós também, doutores da lei, porque carregais os homens com pesos que não podem suportar, e vós nem com um dedo lhe tocais a carga!

Lc 11, 42-46