Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Amar a Cristo ...

Bom Jesus, obrigado pela vida, obrigado por aquela vida que está junto a nós e podemos acompanhar nas alegrias e nas tristezas. Há momentos em que o coração está alegre e ao mesmo tempo lacrimoso, pela multiplicidade de vida que nos rodeia, uma celebramo-la e outra esperamos a Tua decisão, mas por tudo te remetermos, é com profunda tranquilidade e cheios de gratidão e amor por Ti que Te dizemos:

OBRIGADO PELA VIDA!

JPR

21 Nov 18h Porto - Lançamento "Auto-de-Fé" - Zita Seabra entrevista P. Gonçalo Portocarrero


Imitação de Cristo, 3, 28, 2 - Contra as línguas maldizentes

Não faças depender tua paz da boca dos homens; porque, quer julguem bem, quer mal de ti, não serás por isso homem diferente. Onde está a verdadeira paz e a glória verdadeira? Porventura não está em mim? Quem não procura agradar aos homens, nem teme desagradar-lhes, esse gozará grande paz. É do amor desordenado e do vão temor que nascem o desassossego do coração e a distração dos sentidos.

A castidade não é um peso incómodo

Contra a vida limpa, a pureza santa, levanta-se uma grande dificuldade à qual todos estamos expostos: o perigo do aburguesamento, na vida espiritual ou na vida profissional. O perigo – também para os chamados por Deus ao matrimónio – de nos sentirmos solteirões, egoístas, pessoas sem amor. Luta radicalmente contra esse risco, sem nenhumas concessões. (Forja, 89)

Com o espírito de Deus, a castidade, longe de ser um peso incómodo e humilhante, torna-se uma afirmação gozosa, porque o querer, o domínio e a vitória não são dados pela carne nem vêm do instinto, mas procedem da vontade, sobretudo se está unida à do Senhor. Para ser castos e não simplesmente continentes ou honestos, temos de submeter as paixões à razão, por uma causa elevada, por um impulso de Amor.

Comparo esta virtude a umas asas que nos permitem levar os mandamentos, a doutrina de Deus por todos os ambientes da terra, sem receio de ficar enlameados. Essas asas, tal como as das aves majestosas que sobem mais alto que as nuvens, pesam e pesam muito, mas, se faltassem, não seria possível voar. Gravai isto na vossa mente, decididos a não ceder quando sentirdes a garra da tentação, que se insinua apresentando a pureza como uma carga insuportável. Ânimo! Subi até ao sol, em busca do Amor!

Tenho de vos dizer que para esse efeito me ajuda considerar a Humanidade Santíssima de Nosso Senhor, a maravilha inefável de Deus que se humilha, até fazer-se homem. E que não se sente aviltado por ter tomado carne igual à nossa, com todas as suas limitações e fraquezas, menos o pecado, porque nos ama com loucura! Ele não se rebaixa com o seu aniquilamento e, em troca, levanta-nos, deificando-nos o corpo e a alma. Responder afirmativamente ao seu Amor com um carinho claro, ardente e ordenado, isso é a virtude da castidade. (Amigos de Deus, 177–178)

São Josemaría Escrivá

Canto mozárabe "Ecce ego viam" (Responsorio. Ordo in finem hominis diei)

REQUIEM - Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada

Algumas dicas para o meu funeral

Reverendíssimo Senhor Padre

Fico-lhe muito grato por celebrar as minhas exéquias e peço-lhe desde já que me desculpe pelo facto de não me levantar para o cumprimentar, mas a rigidez do meu cadáver não me consente essa deferência para com V. Revª. Quero crer que, depois da ressurreição dos mortos, o possa fazer, retribuindo então a gentileza desta celebração exequial.

Como sabe, não foi escolhido por ser o meu mais estimado irmão no sacerdócio mas, pelo contrário, por ser aquele que menos me apreciava e por isso também o que melhor me conhecia e aquele com quem eu mais concordava. Quis assim evitar a tolice, hoje muito em voga, do elogio fúnebre que, para além de vã, é idolátrica, na medida em que transfere para a criatura o louvor que é devido ao Criador. Não permita pois, Senhor Padre, que se profane a celebração litúrgica com evocações de familiares e amigos. Esse «culto dos mortos» é uma reminiscência pagã que não tem cabimento numa liturgia cristã, que é única e exclusivamente a celebração do Deus vivo. Peça-lhes antes que me perdoem as minhas muitas faltas e que sufraguem a minha alma, sobretudo mandando celebrar o Santo Sacrifício do Altar por todas as almas do purgatório.

Ao contrário dos que presumem a entrada imediata no Céu e, por isso, dispensam as orações pelos fiéis defuntos, tenho consciência de que só pela misericórdia de Deus me poderá ser concedida a graça de uma posterior purificação, que poderá ser abreviada com as orações, sacrifícios e indulgências de quem tiver por bem rezar pela minha alma. Bem hajam!

Não quero outras flores que as que ornamentem o Sacrário ou as que se coloquem aos pés de Nossa Senhora. Não quero luto, nem lágrimas, não quero gravatas pretas nem vestes sombrias, porque sei que não me aguarda um Juiz impiedoso, mas um Pai pródigo em amor e rico em misericórdia. É n’Ele que eu espero e é para Ele que, pela sua graça, eu vou, com a antecipada alegria de um encontro ardentemente desejado.

Queria ainda pedir-lhe um favor: não fale da morte porque, como sabe melhor do que eu, a morte não existe para um cristão. Fale da vida e da Vida: da etapa terrena da existência humana e da sua dimensão definitiva, na eternidade de Deus. Sim, fale sobretudo de Deus: quanto tempo se perde a falar do que não é nada e que pouco o tempo para pregar Aquele que é tudo!

Permita-me ainda uma última recomendação: se alguém lhe perguntar de quem é o corpo a que se vai dar cristã sepultura, até que seja chegado o momento do juízo final e da ressurreição da carne, em que firmemente creio, diga apenas que este meu corpo que aí jaz mais não é do que a mortalha de um pobre pecador, de um padre qualquer que amava apaixonadamente Cristo e a sua Igreja e que pede a esse seu irmão na fé a esmola de uma oração.

Pela mesma razão já acima invocada, ainda não é desta que beijo a mão de Vossa Reverência, de quem sou, muito grato e obrigado,

P. Gonçalo Portocarrero de Almada

Que diferenças há entre os evangelhos canónicos e os apócrifos? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!

«O amor divino…

… não é a negação do amor humano mas o seu aprofundamento, a sua radicalização dentro duma nova dimensão»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

O amor humano pelos netos

Na secretária do avô em 2002
O meu neto mais velho completa hoje 18 anos e de facto o meu amor, diria mesmo a minha paixão, por ele e pelo irmão, não seria certamente tão profundo e presente, se o meu amor a Deus Nosso Senhor não fosse uma constância no meu coração quando penso neles.

Sabê-Lo presente, conforta-me e tranquiliza-me, pois sem Ele, eles não existiriam e não me seria possível usufruir e gozar o amor humano que lhes tenho.

Agradeço-Te Senhor pelos filhos e netos que me ofereceste e rogo-Te que os protejas.

JPR (texto escrito em 2008, tendo-se apenas adaptado a idade)

Beethoven - Concertos para piano No. 4 & 5 - Ensemble Cristofori (post dedicado a SRB)

Paz

A paz começa em nós mesmos, se não estivermos tranquilos e bem connosco, então dificilmente seremos seus transmissores. O Sacramento da Penitência, também denominado Confissão, é um passo seguríssimo para nos revitalizar, e aí sim, sentir-nos-emos fortes e pessoas de e em paz, seja em nós seja para com o próximo.

JPR

«Quando o Homem se deixa iluminar pelo esplendor da verdade, torna-se interiormente um corajoso artífice da paz»

(Angelus 01/I/2006 – Bento XVI)

«A tarefa pode parecer impossível nas regiões onde a preocupação da subsistência quotidiana monopoliza toda a existência das famílias, incapazes de conceber um trabalho que seja susceptível de preparar um futuro menos miserável. É, contudo, a estes homens e a estas mulheres, que é necessário ajudar (…).


Fique, no entanto, cada um bem persuadido de que estão em jogo a vida dos povos pobres, a paz civil dos países em via de desenvolvimento, e a paz do mundo».

(Populorum progressio 55 – Paulo VI)

Canto mozárabe - Miserere, miserere

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1972

No Colégio Universitário Guadaira, Sevilha, relata aos residentes o que lhe aconteceu da primeira vez que esteve nessa cidade diante de um “passo” da procissão da Semana Santa: “E fui-me à lua... Vendo aquela imagem da Virgem tão maravilhosa, nem reparava que estava em Sevilha, nem na rua. E alguém me tocou, assim no ombro. Voltei-me e vi um homem do campo que me disse: - Padre cura, esta não vale nada! A nossa é a que vale! Naquele momento quase me pareceu uma blasfémia, mas depois pensei: -Tem razão; quando eu mostro retratos da minha mãe, embora todos me agradem, também digo: este, este é que é bom”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Santo Alberto Magno explicado por Bento XVI (vídeos em espanhol e inglês)

Santo Alberto Magno, bispo, Doutor da Igreja

Foi, sem dúvida, um dos maiores sábios de todos os tempos.

Não dominava apenas, como Mestre, a Filosofia e a Teologia (matérias em que teve como discípulo S. Tomás de Aquino), mas também estendia seu saber às Ciências Naturais.

Foi físico e químico, estudou astronomia, meteorologia, mineralogia, zoologia, botânica, escreveu livros sobre tecelagem, navegação, agricultura. Tão assombroso acumular de ciência não o impediu, porém, de ser um piedoso e exemplar dominicano.

Nomeado Bispo de Regensburg, mostrou-se Pastor zeloso e exemplar; mas, logo que pôde, pediu e obteve dispensa das funções episcopais e retornou à sua cela de monge humilde e sábio.

Foi chamado o "Doutor Universal".

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«O Reino de Deus está entre vós»

Imitação de Cristo, tratado espiritual do século XV 
II Parte, cap. 1, 1-2


«O Reino de Deus está dentro de vós» (Lc 17,21), diz o Senhor. Volta-te com todo o teu coração para o Senhor e deixa este mundo miserável; e a tua alma achará repouso. Aprende a desprezar as coisas exteriores e a entregar-te às interiores, e verás chegar para ti o Reino de Deus. Na verdade, «o Reino de Deus é a paz e a alegria do Espírito Santo» (Rom 14,17), que não é dado aos ímpios. Cristo virá junto de ti, mostrando-te a Sua consolação, se Lhe tiveres preparado interiormente uma morada digna. Toda a Sua glória e beleza são de dentro, e é aí que Se compraz. Ele visita frequentemente o homem recolhido, e a Sua conversa é doce, a Sua consolação agradável, a Sua paz imensa, o Seu convívio admirável.

Vai, alma fiel, prepara o teu coração para este Esposo, para que Se digne vir a ti e em ti habitar. Na verdade, Ele diz assim: «Se alguém Me ama, ouvirá a Minha palavra; e viremos a ele e nele faremos morada» (Jo 14,23).

O Evangelho do dia 15 de novembro de 2012

Tendo-Lhe os fariseus perguntado quando viria o reino de Deus, respondeu-lhes: «O reino de Deus não virá ostensivamente. Não se dirá: Ei-lo aqui ou ei-lo acolá. Porque eis que o reino de Deus está no meio de vós». Depois disse aos Seus discípulos: «Virá tempo em que desejareis ver um só dos dias do Filho do Homem e não o vereis. E vos dirão: Ei-lo aqui, ou ei-lo acolá. Não vades, nem os sigais. Porque, assim como o clarão brilhante de um relâmpago ilumina o céu de uma extremidade à outra, assim será o Filho do Homem no Seu dia. Mas primeiro é necessário que Ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração.

Lc 17, 20-25