Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A boa notícia

Ao longo das santas festas do Natal, aproximámo-nos da gruta de Belém para contem­plar Jesus nos braços da Sua Mãe. Fomos para O adorar, levados também pelo desejo de representar, de algum modo, toda a humanidade. E hoje, ao começarmos o ano novo, lemos com emoção, na segunda leitura da Missa, umas palavras de S. Paulo: ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob o domínio da Lei, para resgatar os que se encontravam sob o domínio da Lei, a fim de recebermos a adoção de filhos [1].

Cresce nas nossas almas a ânsia de comunicar a todos esta boa notícia, como o nosso Padre repetia – de forma sempre nova! –, ao chegarem estas festas do nascimento do Senhor. Gostaríamos que O tratassem muito bem em todos os recantos, que O recebessem com carinho em todo o mundo. E teremos procurado compensar o silêncio indiferente dos que não O conhecem ou não O amam, entoando cânticos de Natal, essas canções populares que pequenos e grandes cantam em todos os países de antiga tradição cristã. Reparais que falam sempre de ir ver, contemplar o Menino Deus? Como os pastores, naquela noite venturosa: foram apressadamente e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura (Lc 2, 16) [2].

[1]. Missal Romano, Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, 2ª Leitura (Gl 4, 4-5).
[2]. S. Josemaria, Notas de uma Meditação, 25-XII-1973.


(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de janeiro de 2013)

Qual é a posição que o sacrário deve ocupar na Igreja?

Amanhã! 5Jan 21h30 Caldas da Rainha - Concerto de Ray Kyao a favor do IV Simpósio Internacional de Teologia do Corpo


Imitação de Cristo, 3, 44, 1 - Que se não devem tomar a peito as coisas exteriores

Jesus: Filho, convém fazeres-te ignorante em muitas coisas, e reputares-te como que morto sobre a terra, para que todo o mundo te esteja crucificado. Importa também que te faças surdo a muitas coisas, cuidando antes do que serve à tua paz. Mais útil é desviares os olhos do que não te agrada e deixares a cada um seu parecer, do que entrares em discussões. Se estiveres bem com Deus e considerares seus juízos, não te será custoso dares-te por vencido.

Devemos santificar todas as realidades

A tua tarefa de apóstolo é grande e formosa. Estás no ponto de confluência da graça com a liberdade das almas; e assistes ao momento soleníssimo da vida de alguns homens: o seu encontro com Cristo. (Sulco, 219)

Estamos no Natal. Acodem-nos à memória os diversos factos e circunstâncias que rodearam o nascimento do Filho de Deus e o olhar detém-se na gruta de Belém, no lar de Nazaré. Maria, José, Jesus Menino ocupam de modo muito especial o centro do nosso coração. Que diz, que nos ensina a vida, simples e admirável ao mesmo tempo, dessa Sagrada Família?

Entre as muitas considerações que poderíamos fazer, agora quero escolher sobretudo uma., Como refere a Escritura, o nascimento de Jesus significa o início da plenitude dos tempos, o momento escolhido por Deus para manifestar plenamente o seu amor aos homens, entregando-nos o seu próprio Filho. Essa vontade divina realiza-se no meio das circunstâncias mais normais e correntes: uma mulher que dá à luz, uma família, uma casa. A omnipotência divina, o esplendor de Deus passam através das coisas humanas, unem-se às coisas humanas. Desde esse momento, nós, os cristãos, sabemos que, com a graça do Senhor, podemos e devemos santificar todas as realidades sãs da nossa vida. Não há situação terrena, por mais pequena e vulgar que pareça, que não possa ser a ocasião de um encontro com Cristo e uma etapa da nossa caminhada para o Reino dos Céus.

Por isso, não é de estranhar que a Igreja se alegre, que rejubile, contemplando a modesta morada de Jesus, Maria e José. (Cristo que passa, 22)


São Josemaría Escrivá 

Georg Gäenswein, um dos homens de grande confiança de Bento XVI (vídeos em espanhol e inglês)

Como a vida é bela! Foto de bebé agarrando o médico no ventre materno dá volta ao mundo


Randy e Alicia Atkins, um casal norte-americano, conseguiu tirar uma foto do instante no qual, durante o nascimento por cesariana  sua filha Nevaeh conseguia agarrar a mão do doutor Allan Sawyer, uma imagem que está dando volta ao mundo.

Conforme relatou Randy ao site AZFamily.com, "o doutor chamou-me e disse, ‘hei, ela está a agarrar o meu dedo’. Assim fui correndo para lá e tirei a foto, eu estava assombrado olhando. Era uma imagem impressionante".

Alicia, fotógrafa profissional e proprietária da página do Facebook A Classic Pin-Up, assinalou que depois da publicação da foto de sua filha agarrando a mão do médico "não pensávamos que íamos ter tais comentários positivos. Pensávamos que ia conseguir mais negativos, como ‘isso é nojento’. Porém, todos comentaram que era a melhor coisa do mundo".

Na sua página do Facebook, Alicia agradeceu a "todos os que comentaram, compartilharam, gostaram e expressaram seu amor pela foto da nossa filha nos últimos dias".

"A foto tornou-se completamente viral em todo mundo, e como podem imaginar, estamos um pouco constrangidos", disse.

Alicia assegurou que "obviamente não pensamos que isto seria tão imenso como o é agora".

"Por favor, sejam pacientes connosco se não lhes respondermos imediatamente, já que ainda temos que atender aos nossos três filhos e aos nossos trabalhos. E, é obvio, as crianças estão em primeiro lugar. Obrigada de novo".

O caso do casal norte-americano recorda ao de Samuel, um bebé com espinha bífida que foi operado antes de nascer, e que foi retratado por um fotógrafo do USA Today durante a cirurgia, no momento no qual esticava sua mão do interior do útero de sua mãe para agarrar um dos dedos do médico que o estava operando.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Pois é… há tanta gente a precisar do nosso amor e solidariedade!

Não nos enxotam daqui, sabe? Nem pensar. Aqui estamos protegidos. A polícia olha por nós. Tomámos banho ali na casa de banho. Está ver a entrada para o parque de estacionamento? Do outro lado há uma casa de banho. Eu guardo os meus cartões aqui, os cobertores no fim, entalados, para que não mos roubem. Aqui ninguém rouba, mas, enfim, é uma precaução que não custa. No outro dia - eu não estava, trabalho ali fora a arrumar carros – veio uma equipa da Câmara Municipal de Lisboa. Os meus colegas pensaram que era para nos mandar embora aqui da Gare. Conversaram e deixaram indicações para um centro de reorientação, acho que é assim que lhe chamam. Para quem quiser fazer outra vida. Eu não quero. Não tenciono lá ir. Gosto de estar aqui. É abrigado, não tem correntes de ar. Lá em cima na plataforma faz muito frio e a chuva é terrível. Já sei que a plataforma foi desenhada por um arquitecto famoso. É uma merda na mesma. No Inverno, quem fica na plataforma à espera do comboio farta-se de sofrer. Faz um efeito bonito, à noite, vista à distância. Só isso. Aqui dentro é bom. Temos a polícia por perto. Há sítios muito quentes. No outro dia, montaram aqui uma exposição sobre a Terceira Via do Tejo e comboios de alta velocidade. Fui lá espreitar. Sim, que eu sei ler. Ouvi uns senhores dizer que era preciso tirar os sem-abrigo da Gare do Oriente. Estive quase para perguntar que mal é que lhes fazíamos. Como fervo em pouca água, deixei-me estar. Como é que vim aqui parar? Não tenho família, a minha mulher deixou-me. De repente, a rua pareceu-me o sítio mais certo para estar. A rua é como eu, não tem regras, nem expectativas. Há aqui quem tenha perdido tudo. Quem seja alcoólico ou tenha problemas com drogas. Há gente de Leste e até há casais. Dizem que a Câmara vai passar a ter casas onde os casais podem dormir juntos. Agora que está frio, dormimos todos juntos, apertadinhos. Não é como ter sexo, mas é bom. Uma fotografia para o jornal? Não. Eu ainda tenho a minha dignidade. 

(Crónica de Patricia Reis publicada no Semanário Económico de 3 de Janeiro de 2009 - título da responsabilidade do blogue)

Crer em qualquer coisa*

Desde que os homens deixaram de crer em Deus, não se nota que se tivessem tornado descrentes em tudo, mas sim que acreditam em tudo.

(G. K. Chesterton)

* título da responsabilidade do blogue

Obrigado por Ti querido Jesus...


... pois sem Ti nada faria sentido na minha vida e andaria perdido sem rumo e na ignorância do Reino dos Céus.

O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas


Só Deus é felicidade

«Todos nós, sem dúvida, queremos viver felizes, e não há entre os homens quem não dê o seu assentimento a esta afirmação, mesmo antes de ela ser plenamente enunciada»

(De moribus Ecclesiae catholicae 1. 3,4 - Santo Agostinho)

«Como é então, Senhor, que eu Te procuro? De facto, quando Te procuro, ó meu Deus, é a vida feliz que eu procuro. Faz com que Te procure, para que a minha alma viva! Porque tal como o meu corpo vive da minha alma, assim a minha alma vive de Ti»

(Confissões, 10, 20, 29 - Santo Agostinho)

«Só Deus sacia»

(In Symbolum Apostolorum scilicet «Credo in Deum» expositio, c. 15 – São Tomás de Aquino)

«Sinal de amor…

…será o desejo de oferecer a verdade e conduzir à unidade. Sinal de amor será igualmente dedicar-se sem reservas e sem olhar para trás ao anúncio de Jesus Cristo»

(Evangelii nuntiandi, nº 79 – Paulo VI)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932

Na igreja de Santa Isabel recebe uma das locuções divinas que escreve nos seus apontamentos: “Esta manhã, como de costume, ao sair do Convento de Santa Isabel, aproximei-me um instante do Sacrário, para me despedir de Jesus dizendo-lhe: Jesus, aqui está o teu burrinho... Vê o que fazes com o teu burrinho... – E ouvi imediatamente, sem palavras: “Um burrinho foi o meu trono em Jerusalém”. Foi o conceito que entendi, com toda a clareza”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/4-1-5)

Cantigas de Santa Maria - Rosas das Rosas

«Pondo o olhar em Jesus, que passava»

Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino
Homilia sobre o evangelho de João


João Baptista estava de pé com dois dos seus discípulos quando Jesus passou. Trata-se efectivamente de uma atitude corporal, mas que traduz algo da missão de João, da veemência da sua palavra e da sua acção. Mas segundo o evangelista trata-se também, mais profundamente, de uma tensão sempre presente no profeta. João não se contentava em cumprir exteriormente o seu papel de precursor; mantinha sempre vivo no seu coração o desejo do Senhor que havia reconhecido no Seu baptismo. [...] João estava, sem dúvida, totalmente voltado para Nosso Senhor. Desejava revê-Lo, porque ver Jesus era a salvação para aquele que O confessava, a glória para aquele que O anunciava, a alegria para aquele que O mostrava. João estava em pé, cheio do ardor do seu coração; mantinha-se direito, esperando Cristo, ainda dissimulado pela sombra da Sua humildade. [...]


Com João estavam dois dos seus discípulos, de pé como o seu mestre, premissas daquele povo preparado pelo percursor, não para ele mas para o Senhor. Vendo Jesus que passava, João disse: «Eis o Cordeiro de Deus». Reparai nos termos deste relato: à primeira vista, tudo é claro; mas para aqueles que lhe descobrem o sentido profundo, tudo está cheio de mistério. «Jesus passava»: que quer isto dizer, senão que o Filho de Deus veio partilhar a nossa natureza de homem que passa, que muda? Ele, que os homens não conheciam, dá-Se a conhecer e amar ao passar entre nós. Ele veio no seio da Virgem; depois, passou do seio de Sua mãe para o presépio, do presépio para a cruz, da cruz para o túmulo e do túmulo subiu de novo ao céu. [...] Também o nosso coração, se aprender a desejar Jesus como João, reconhecerá Jesus que passa; e se O seguir, chegará como os discípulos ao local que Jesus habita — ao mistério da Sua divindade.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 4 de janeiro de 2013

No dia seguinte, João lá estava novamente com dois dos seus discípulos. Vendo Jesus que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus». Ouvindo as suas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus. Jesus, voltando-Se para trás, e vendo que O seguiam, disse-lhes: «Que buscais?». Eles disseram-Lhe: «Rabi (que quer dizer Mestre), onde habitas?». Jesus disse-lhes: «Vinde ver». Foram, viram onde habitava e ficaram com Ele aquele dia. Era então quase a hora décima. André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que tinham seguido Jesus. Encontrou ele primeiro seu irmão Simão e disse-lhe: «Encontrámos o Messias», que quer dizer Cristo. Levou-o a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: «Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas», que quer dizer Pedra.

Jo 1, 35-42