Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O Papa apresentou as suas condolências pela tragédia na discoteca no Brasil (vídeos em espanhol e inglês)

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, obrigado pela Tua infinita bondade, sempre que Te pedimos ajudas envias-nos mais do que o que Te rogámos, ou seja, sobra pão e peixe, que ainda assim não deixamos de comer e apreciar, pois não Te faríamos tal desfeita e falta de cortesia recusando o que nos ofereces.

Louvado sejais pela abundância de ajuda com que nos agracias.

JPR

O que é um pecado mortal?

Quem foi São Tomás de Aquino? (vídeos em espanhol e inglês)

Imitação de Cristo, 3, 49, 3 - Do desejo da vida eterna e quantos bens estão prometidos aos que combatem

Pede-me, não o que te é agradável e cómodo  senão o que a mim me é aceito e honroso; pois, se julgares retamente, deves preferir minha lei a todos os teus desejos e cumpri-la. Conheço teus desejos e ouvi teus frequentes gemidos. Quiseras já agora estar na gloriosa liberdade dos filhos de Deus, já te deleita o pensamento da morada eterna, na pátria celestial repleta de gozo; - mas não é ainda chegada essa hora, outro é o tempo atual, tempo de guerra, trabalho e provação. Desejas gozar a plenitude do Sumo Bem, mas por enquanto ainda não o podes conseguir. Sou eu esse Bem supremo; espera-me, diz o Senhor, até que venha o reino de Deus.

Servir Nosso Senhor e os homens

Qualquer actividade – quer seja ou não humanamente muito importante – tem de converter-se para ti num meio de servir Nosso Senhor e os homens: aí está a verdadeira dimensão da sua importância. (Forja, 684)

Não me afasto da mais rigorosa verdade se vos digo que Jesus continua agora a buscar pousada no nosso coração. Temos de Lhe pedir perdão pela nossa cegueira pessoal, pela nossa ingratidão. Temos de Lhe pedir a graça de nunca mais Lhe fechar a porta das nossas almas.

O Senhor não nos oculta que a obediência rendida à vontade de Deus exige renúncia e entrega porque o amor não pede direitos: quer servir. Ele percorreu primeiro o caminho. Jesus, como obedecestes Tu? Usque ad mortem, mortem autem crucis, até à morte e morte de Cruz. É preciso sair de nós mesmos, complicar a vida, perdê-la por amor de Deus e das almas... Tu querias viver e que nada te acontecesse; mas Deus quis outra coisa... Existem duas vontades: a tua vontade deve ser corrigida para se identificar com a vontade de Deus, e não torcida a de Deus para se acomodar à tua.

Com alegria, tenho visto muitas almas que jogaram a vida – como Tu, Senhor, "usque ad mortem"! – para cumprir o que a vontade de Deus lhes pedia, dedicando os seus esforços e o seu trabalho profissional ao serviço da Igreja, pelo bem de todos os homens.

Aprendamos a obedecer, aprendamos a servir. Não há maior fidalguia do que entregar-se voluntariamente ao serviço dos outros. Quando sentimos o orgulho que referve dentro de nós, a soberba que nos leva a pensar que somos super-homens, é o momento de dizer que não, de dizer que o nosso único triunfo há-de ser o da humildade. Assim nos identificaremos com Cristo na Cruz, não aborrecidos ou inquietos, nem com mau humor, mas alegres, porque essa alegria, o esquecimento de nós mesmos, é a melhor prova de amor. (Cristo que passa, 19)

São Josemaría Escrivá

Prudência

S. Tomás aponta três actos deste bom hábito da inteligência: pedir conselho, julgar rectamente e decidir. O primeiro passo da prudência é o reconhecimento das nossas limitações: a virtude da humildade. Admitir, em determinadas questões, que não conseguimos chegar a tudo, que não podemos abarcar, em tantos e tantos casos, circunstâncias que é preciso não perder de vista à hora de julgar. Por isso nos socorremos de um conselheiro. Não de um qualquer, mas de quem estiver capacitado e animado pelos mesmos desejos sinceros de amar a Deus e de o seguir fielmente. Não é suficiente pedir um parecer; temos de nos dirigir a quem no-lo possa dar desinteressada e rectamente.

Depois, é necessário julgar, porque a prudência exige habitualmente uma determinação pronta e oportuna. Se às vezes é prudente atrasar a decisão até conseguir todos os elementos do juízo, noutras ocasiões seria uma grande imprudência não começar a pôr em prática, quanto antes, aquilo que julgamos necessário fazer, especialmente quando está em jogo o bem dos outros.

(Amigos de Deus, 86 - São Josemaría Escrivá)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1972

Diz àqueles que se encontram com ele em Roma: “O apostolado, a preocupação pelas almas, é como o carinho quando é sincero: está-se sempre convencido de que não se quer bastante. Eu quero-vos a vós, quero a todas as pessoas com toda a minha alma e contudo, parece-me sempre que posso querer-vos mais, e que posso servir-vos mais”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Ave Maria - European Jazz Trio

União entre o Rei santo e o Doutor santo

Detalhe do fresco “Triunfo de São Tomás de Aquino sobre os hereges, de Filippino Lippi
A fama de São Tomás tornou-se universal, e todos queriam ouvi-lo. São Luís IX — o Rei Cruzado — consultava-o sobre todos os assuntos importantes. Certo dia convidou-o para sua mesa, o frade estava muito silencioso. De repente, dando um murro na mesa, Tomás exclamou: "Encontrei um argumento concludente contra os maniqueus". O rei, temendo que Tomás pudesse esquecer-se do argumento, chamou depressa o secretário para anotá-lo. "Edificante quadro medieval, bem demonstrativo da perfeita unidade que liga, nesse período nobilíssimo da História, os Reis e os Sábios, nos mesmos ideais da conquista da verdade e do serviço de Deus!" (João Ameal, op. cit., p. 115)

(Fonte: ‘Lepanto’ AQUI)

S. Tomás de Aquino (1225-1274) – Dominicano e grande figura da teologia

Conta-se que, quando criança e com apenas cinco anos, Tomás, ao ouvir os monges cantando louvores a Deus, cheio de admiração perguntou: "Quem é Deus?".

A vida de santidade de Santo Tomás foi caracterizada pelo esforço em responder, inspiradamente para si, para os gentios e a todos sobre os Mistérios de Deus. Nasceu em 1225 duma família nobre, a qual lhe proporcionou óptima formação, porém visando a honra e a riqueza do inteligente jovem, e não a Ordem Dominicana, que pobre e mendicante atraía o coração de Aquino.

Perante a oposição familiar, principalmente da mãe condessa, Tomás chegou a viajar às escondidas para Roma com dezanove anos, para um mosteiro dominicano, porém, ao ser enviado para Paris, foi preso pelos irmãos servidores do Império. Levado ao lar paterno ficou, castigado pela mãe, por um tempo detido, tudo isto com a finalidade de fazê-lo desistir da vocação, mas nada adiantou.

Livre e obediente à voz do Senhor, prosseguiu nos estudos sendo discípulo do mestre Alberto Magno. A vida de Santo Tomás de Aquino foi tomada por uma forte espiritualidade Eucarística, na arte de pesquisar, elaborar, aprender e ensinar pela Filosofia e Teologia os Mistérios do Amor de Deus.

Pregador oficial, professor e consultor da Ordem, Santo Tomás escreveu, dentre várias obras, a Suma Teológica e a Suma contra os gentios. Chamado Doutor Angélico, Tomás faleceu em 1274, deixando à Igreja o testemunho e, o que muitos consideram, a síntese do pensamento católico.

São Tomás de Aquino explicado por Bento XVI (vídeo em que o Papa se expressa em inglês e legendado em espanhol)

São Tomás de Aquino - sacerdote e doutor da Igreja

"Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar a sua vida? Pois o que daria o homem em troca de sua vida?" Mc 8,36-37

Hoje a Igreja celebra um dos maiores santos da História: São Tomás de Aquino. É o autor da Suma Teológica.

Pertenceu à Ordem dos padres dominicanos.

Costuma ser indicado como o maior teólogo da Idade Média, como também, mestre dos teólogos até aos dias de hoje. Declarado "Doutor da Igreja", em 1567; e Padroeiro das Universidades, Academias e Colégios católicos, em 1880.

Foi de facto um génio, que poderia ter-se perdido, não fora ter-se libertado das atracções mundanas de sua classe, pois era rico, nobre e cerceado em seu desenvolvimento pela própria família. Foi em Paris - o maior centro de estudos teológicos do seu tempo - que ele pôde compor a sua gigantesca obra a Suma Teológica, verdadeira síntese do passado e intuição do futuro. Até hoje, essa obra não encontrou similar, nem em matéria de Filosofia nem em matéria de Teologia.

Por vezes, esquecemos, atrás do sábio, a grandeza do santo. E São Tomás soube desapegar-se das grandezas do mundo, para revelar o amor mais profundo à oração e à contemplação. Tornou-se, assim, o modelo de todos os que buscam a Deus, vivendo segundo o plano divino.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O pecado contra o Espírito Santo

Beato João Paulo II (1920-2005), papa 
Encíclica «Dominum et vivificantem», § 46


Por que razão é a blasfémia contra o Espírito Santo imperdoável? Em que sentido devemos entender esta blasfémia? São Tomás de Aquino responde que se trata de um pecado «imperdoável por sua própria natureza, porque exclui aqueles elementos graças aos quais é concedida a remissão dos pecados». De acordo com esta exegese, a blasfémia não consiste propriamente em ofender o Espírito Santo com palavras; consiste antes na recusa de aceitar a salvação que Deus oferece ao homem, mediante o mesmo Espírito Santo, que age em virtude do sacrifício da Cruz. Se o homem rejeita deixar-se «convencer quanto ao pecado», convicção que provém do Espírito Santo (Jo 16,8) e tem carácter salvífico, rejeita simultaneamente a «vinda» do Consolador (Jo 16,7), aquela «vinda» que se efectuou no mistério da Páscoa, em união com o poder redentor do Sangue de Cristo: o Sangue que «purifica a consciência das obras mortas» (Heb 9,14).

Sabemos que o fruto desta purificação é a remissão dos pecados. Por conseguinte, quem rejeita o Espírito e o Sangue (1Jo 5,8) permanece nas «obras mortas», no pecado. E a blasfémia contra o Espírito Santo consiste exactamente na recusa radical de aceitar esta remissão, de que Ele é o dispensador íntimo e que pressupõe a conversão verdadeira, por Ele operada na consciência. Se Jesus diz que o pecado contra o Espírito Santo não pode ser perdoado nem nesta vida nem na futura, é porque esta «não-remissão» está ligada, como à sua causa, à «não-penitência», isto é, à recusa radical a converter-se. [...] 


A blasfémia contra o Espírito Santo é o pecado cometido pelo homem, que reivindica o seu pretenso «direito» de perseverar no mal — seja ele qual for — e recusa por isso mesmo a redenção. O homem fica fechado no pecado, tornando impossível da sua parte a própria conversão e também, consequentemente, a remissão dos pecados, que considera não essencial ou não importante para a sua vida. É uma situação de ruína espiritual, porque a blasfémia contra o Espírito Santo não permite ao homem sair da prisão em que ele próprio se fechou.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 28 de janeiro de 2013

Os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: «Está possesso de Belzebu, e é pelo poder do príncipe dos demónios que expulsa os demónios». Jesus, tendo-os chamado, dizia-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino está dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir. E se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não pode subsistir. Se, pois, Satanás se levanta contra si mesmo, o seu reino está dividido e não poderá subsistir, antes está para acabar. Ninguém pode entrar na casa dum homem forte, para roubar os seus bens, se primeiro não o amarrar. Então saqueará a sua casa. Na verdade vos digo que serão perdoados aos filhos dos homens todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem; porém, o que blasfemar contra o Espírito Santo, jamais terá perdão; mas será réu de pecado eterno». Jesus falou assim por terem dito: «Está possesso dum espírito imundo».

Mc 3, 22-30