Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 12 de março de 2013

Amar a Cristo...

Senhor, frequentemente somos confrontados com a tomada de decisões com forte impacto nas nossas vidas e na de terceiros. Do alto nossa soberba, construímos cenários, modos de actuar esquecendo-nos de conTigo dialogar em oração e normalmente o resultado só será positivo graças à Tua infinita misericórdia, pois se estivermos e confiramos em Ti as opções são sempre muito mais claras e justas.

Ajuda-nos, Jesus Cristo, a ser humildes e a depositar toda a nossa confiança em Ti, no Pai e no Espírito Santo, recorrendo à intercessão da Virgem Maria e dos Santos da nossa devoção!

JPR

Pecados, escândalos e a santidade da Igreja Imaculada

Imitação de Cristo, 3, 58, 5 e 6 - Que não devemos escrutar as coisas mais altas e os ocultos juízos de Deus

5. Além disso, - o que é mais sublime ainda - eles me amam mais a mim que a si e seus merecimentos. Porque, arrebatados acima de si mesmos e desprendidos de todo amor-próprio, se transformaram inteiramente no meu amor, no qual descansam com sumo gozo. Nada há que os possa desviar ou deprimir, porque, repletos da eterna verdade, ardem no fogo inestinguível da caridade. Calem-se, pois, os homens carnais e sensuais, e não discutam sobre o estado dos santos, porque não sabem amar senão seus próprios gozos. Eles diminuem ou acrescentam conforme a sua inclinação, e não como agrada à eterna Verdade.

6. Em muitos é isso ignorância, mormente naqueles que, pouco iluminados, raramente sabem amar um santo com amor puramente espiritual. Leva-os ainda muito a natural afeição e a amizade humana, que os inclina a este ou àquela, e, como se portam nas coisas terrenas, assim se lhes afiguram também as celestiais. Há, porém, incomparável distância entre o que pensam os imperfeitos e o que alcançam os homens espirituais pela revelação superior.

Haverá local mais apropriado à reflexão, meditação e intervenção do Divino Espírito Santo?


A “LOUCURA” DE DEUS



«Portanto, o que é tido como loucura de Deus, é mais sábio que os homens, e o que é tido como fraqueza de Deus, é mais forte que os homens.» 1 Cor 1, 25

Ao ouvir e ler as “notícias” dos jornalistas, os comentários dos habituais comentadores, as análises dos habituais analisadores, as opiniões dos habituais “opinadores” e até alguns, (não poucos), comuns mortais expressando as suas impressões, pelo nosso país e pelo mundo fora, sobre a eleição do novo Papa, não pude deixar de me lembrar da passagem acima transcrita da Primeira Carta aos Coríntios.

Confunde esta gente, o simples facto de que Deus conduz a Sua Igreja!
Para eles isto pura e simplesmente não pode acontecer!
Porque sai da lógica humana, porque não podem controlar a análise e o resultado, porque não podem influenciar a decisão, e isso é insuportável a esta sociedade mundana que tudo decide por padrões exteriores, assente naquilo a que decidiram chamar “politicamente correcto”.

A Igreja sai do seu controlo, sai da evidência das análises mundanas, até porque teima, segundo eles, em não se adaptar àquilo que querem chamar os “tempos modernos”, à chamada “nova moral”, aos chamados “novos costumes”.
E isto é insuportável a quem se rege pelo mundo, porque esta espécie de humanos, os católicos, (e católicos verdadeiros são aqueles que vivem diariamente e se deixam plasmar pela Fé em Deus), saem da “normalidade” das coisas do mundo, e recusam “embarcar” em tudo quanto seja destruir a vida, destruir o homem, destruir o amor.

E é muito incómodo para esta gente, porque eu acredito que eles sabem que estão a falar para eles próprios e para aqueles que não acreditam, que não são Igreja, percebendo que os católicos não lhes dão qualquer atenção, porque confiam e esperam em Deus, que não faltará à Igreja neste momento importante, como nunca faltou em momento algum, (até mesmo quando a Igreja se afastou da vontade de Deus), e em vez de se dividirem em especulações e vontades próprias, se unem rezando por aqueles a quem Deus deu a missão de escolher o novo Papa.

Se recuarmos ao ano de 1978, dá vontade de perguntar quantos destes jornalistas, comentadores, analistas, “opinadores”, etc., etc., referiram um desconhecido Karol Wojtyła e vaticinaram que ele seria Papa?

Não conseguem perceber que aquele que para os homens parece ser o melhor, nem sempre aos olhos de Deus, é aquele que Ele sabe ser o homem indicado para presidir à Sua Igreja, porque os Seus critérios, não são os critérios dos homens, porque a Sua vontade e o Seu tempo, não é a vontade e o tempo dos homens, porque só Deus sabe e conhece o intimo de cada um e por isso sabe e conhece aquele que melhor fará a Sua vontade em Igreja.

E, se por acaso os homens da Igreja quiserem fazer a sua vontade em vez da vontade de Deus, Ele se encarregará em devido tempo, (o Seu tempo), de repor a Sua vontade, (como fez tantas vezes na história da Igreja), não para fazer valer a Sua vontade porque quer mostrar a Sua autoridade, mas porque ama os homens de tal modo que nunca os abandona.

Por isso, rezo, descanso, e desde já dou graças a Deus pelo Papa que dará à Sua Igreja.

Tudo e sempre para a glória de Deus!

Monte Real, 12 de Março de 2013

Joaquim Mexia Alves AQUI

"Que Deus queira em breve conceder outro Bom Pastor à sua Igreja"

O Decano do Colégio Cardinalício, Card. Angelo Sodano, presidiu na manhã desta terça-feira, na Basílica de São Pedro, à missa pro eligendo Pontefice – “para a eleição do Romano Pontífice”.

A Basílica, aberta aos fiéis, estava lotada, para invocar a ação do Espírito Santo. Na homilia, logo no início o Card. Sodano renovou a gratidão de toda a Igreja ao “amado e venerado Pontífice Bento XVI”. E recordou a intenção desta Missa, ou seja, “implorar do Senhor que mediante a solicitude pastoral dos Padres Cardeais queira em breve conceder outro Bom Pastor à sua Santa Igreja”.

Comentando as leituras do dia, o Decano falou primeiro sobre a mensagem de amor de Deus – mensagem que se realiza plenamente em Jesus, vindo ao mundo para tornar presente o amor do Pai pelos homens. É um amor que se faz notar particularmente no contacto com o sofrimento, a injustiça, a pobreza, com todas as fragilidades do homem, tanto físicas quanto morais. 

“É este amor que impele os Pastores da Igreja a realizar a sua missão de serviço aos homens de todos os tempos, do serviço caritativo mais imediato até o serviço mais alto, o serviço de oferecer aos homens a luz do Evangelho e a força da graça.”

A seguir, o Card. Sodano falou da mensagem de unidade. O Apóstolo São Paulo ensina-nos que também todos nós devemos colaborar para edificar a unidade da Igreja, porque para realizá-la é necessária "a colaboração de cada conexão, segundo a energia própria de cada membro" (Ef 4,16). “Todos nós, portanto, somos chamados a cooperar com o Sucessor de Pedro, fundamento visível de tal unidade eclesial.”

Essa cooperação levou o Decano a falar sobre a missão do Papa: a atitude fundamental de todo bom Pastor é dar a vida por suas ovelhas (cfr Jo 10,15). Isto vale, sobretudo, para o Sucessor de Pedro, Pastor da Igreja universal. Porque quanto mais alto e mais universal é o ofício pastoral, tanto maior deve ser a caridade do Pastor.

No sulco deste serviço de amor pela Igreja e pela humanidade inteira, recordou, os últimos Pontífices foram artífices de muitas iniciativas benéficas também para os povos e a comunidade internacional, promovendo sem cessar a justiça e a paz. Rezemos para que o futuro Papa possa continuar esta incessante obra em nível mundial, disse o Card. Sodano, que concluiu:

“Meus irmãos, rezemos a fim de que o Senhor nos conceda um Pontífice que realize com coração generoso tal nobre missão. É o que Lhe pedimos por intercessão de Maria Santíssima, Rainha dos Apóstolos, e de todos os Mártires e Santos que ao longo dos séculos deram glória a esta igreja de Roma.”

Rádio Vaticano

Crianças imaginam o próximo Papa (legendado em português)

Seja ele quem for… já o estimamos


“Queria voltar a falar-vos da próxima eleição do Santo Padre. Conheceis, meus filhos, o amor que temos ao Papa. Depois de Jesus e de Maria, amamos com toda a nossa alma o Papa, seja ele quem for. Por isso, ao Romano Pontífice que virá, já o estimamos. Estamos decididos a servi-lo com toda a vida.


Rezai, oferecei ao Senhor até os momentos de diversão. Até isso oferecemos a Nosso Senhor pelo Papa que vem, tal como oferecemos a Missa, todos estes dias, como oferecemos… até a respiração”.


Palavras de São Josemaria Escrivá em 1958.

O desígnio de Deus

«Entregando o seu Filho pelos nossos pecados, Deus manifesta que o seu plano sobre nós é um desígnio de amor benevolente, independente de qualquer mérito da nossa parte: «Nisto consiste o amor: não fomos nós que amámos a Deus, foi Deus que nos amou a nós e enviou o seu Filho como vítima de propiciação pelos nossos pecados» (1 Jo 4, 10). «Deus prova assim o seu amor para connosco: Cristo morreu por nós quando ainda éramos pecadores» (Rm 5, 8)

(Catecismo da Igreja Católica § 604)

FEMININO PLURAL de Maria José Nogueira Pinto

No singular nos fazemos, afrontamos, cedemos, conquistamos e transformamos. No plural nos descrevem e nos tipificam, atribuindo-nos sentimentos, anseios e capitis diminutio como se, no vastíssimo conjunto dos biliões de seres humanos que somos, nós mulheres representássemos afinal um microcosmos homogéneo e minoritário.

Da luta feminista da década de 60, cujos méritos ninguém nega, não foi possível até hoje dar esse salto qualitativo que a simples marcha do mundo exigia. Nenhuma nova geração veio verdadeiramente renovar o sentido do caminho e do discurso. Hoje, a questão parece ser apenas de carácter científico, sociológico, político.

Por isso o meu feminismo ancorou entre a força da memória ancestral e singular da mulher, e o sentido que deve ser dado às diferenças úteis e desejadas. Entre um olhar atento sobre as "Mères-courage", em que modestamente me incluo, mulheres esticadas entre as duas margens de novas épocas, e a inquietação que me vem da certeza de que ainda hoje, abaixo de certos níveis, uma mulher é mais vulnerável do que um homem, na pobreza, na doença, na humilhação. E que esse combate contra o subdesenvolvimento está por fazer e parece suscitar bem menos interesse do que questões como a paridade e as quotas.

É certo que quando Deus chamou por Abraão, Sara ficou dentro da tenda. Mas os desígnios de tal conversa, de que Sara não foi interlocutora, nunca teriam podido prescindir dela.

O que torna a mulher incontornável é ter sido, desde sempre, a provedora. A história da mulher é uma história de responsabilidade. Como a da Fada Oriana, a quem é dada a jurisdição da floresta com o fim de prover às necessidades dos seus habitantes e a proibição expressa de qualquer distracção narcisista.

Hoje, a muitas mulheres são dadas duplas e triplas jurisdições. Neste percurso tantas vezes atribulado e cuja contabilidade toca os contornos da injustiça, estas mulheres vão, como todas as que as antecederam, viver e sobreviver, compartimentando a vida em escaninhos e horários estanques, para acções e emoções, cargas e afectos. Sem abdicar de qualquer das jurisdições, que recusarão como alternativas e abraçarão como complementares, numa história de responsabilidade sempre renovada. É a tal divisão da alma e do tempo, sem limites, indefinidamente.

Mas as últimas décadas de feminismo, marcados pelo desiderato da igualdade pura entre géneros, ocultaram a diferença essencial e o essencial da diferença. O resultado foi paradoxal, inquietante... Quem se lembra, hoje, das operárias norte-americanas que se manifestaram num longínquo 8 de Março, na tentativa de ver reduzidos os seus desumanos horários de trabalho? Que espaço ocupam no discurso oficial do feminismo, que Margueritte Duras veio desconstruir, muitos anos depois dos seus cahiers d'or, numa magistral entrevista ao El País quando foi galardoada com o prémio Príncipe das Astúrias?

Tantos anos volvidos, o nosso afã e a nossa urgência mantêm a fidelidade às mulheres a quem é preciso ajudar a estabelecer o sentido das diferenças, um efectivo poder reivindicativo que as liberte de falsas alternativas e de mandatos abusivos de terceiros, que lhes querem definir o destino e lhes limitam as escolhas.

Tudo o resto, estou certa, as próximas gerações resolverão. Tendo como pano de fundo as palavras femininas de Nélida Piñon: "E enquanto os séculos a envelheciam, a mulher zelava por reproduzir os ditames da sua visão particular da realidade."

Assim fizemos e assim faremos.

Maria José Nogueira Pinto

(Fonte: DN online em 12.03.2009)


Nota: a inteligência de Maria José Nogueira Pinto versus a histeria que por aí grassa (JPR)

"Ser-vos-ei mais útil no céu do que na terra, Santa Teresinha"

Carta 254: Ao Padre Roulland

Carmelo de Lisieux                                                 
14 de Julho 1897
Jesus +

Meu Irmão,

(...) quando receberdes esta carta já terei deixado a terra. O Senhor na sua infinita misericórdia, ter-me-à aberto o Seu Reino e poderei dispor dos Seus tesouros para os prodigalizar às almas que me são queridas.


Ficai certo, meu Irmão, de que a vossa Irmãzinha cumprirá as suas promessas, e de que a alma dela, liberta do peso do invólucro mortal, voará feliz para as regiões que vós evangelizais.
Ah! meu irmão, pressinto que vos serei muito mais útil no céu do que na terra e é com alegria que venho anunciar-vos a minha próxima entrada nessa bem-aventurada cidade, certa de que partilhareis da minha alegria e agradecereis ao Senhor por me dar os meios de vos ajudar mais eficazmente nas vossas obras apostólicas.

Conto não ficar inactiva no Céu, o meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas almas, peço isto a Deus e estou certa de que Ele mo concederá.

Não estão só Anjos continuamente ocupados connosco sem nunca cessarem de ver a Face Divina, de se perderem no Oceano sem limites do Amor? Porque não havia Jesus de me impedir que os imitasse?

Meu irmão, vedes que se abandono já o campo de batalha, não é com o desejo egoísta de descansar, o pensamento da eterna bem-aventurança a custo faz rejubilar o meu coração, desde há muito o sofrimento tornou-se o sofrimento cá na terra e tenho verdadeiramente dificuldade em imaginar como poderei adaptar-me num País onde a alegria reina sem qualquer sombra de tristeza.

Será preciso que Jesus transforme a minha alma e lhe dê a capacidade de gozar, de contrário não poderei suportar as delícias eternas.

O que me impele para a Pátria dos Céus é o chamamento do Senhor, é a esperança de O amar enfim como tanto tenho desejado e o pensamento de que O poderei fazer amar por uma multidão de almas que hão-de bendizê-l'O eternamente.

Meu Irmão, já não tereis tempo em me comunicar os vossos recados para o Céu, mas eu adivinho-os e, de resto, tereis apenas de mos dizer baixinho, ouvir-vos-ei e levarei fielmente as vossas mensagens ao Senhor, à Nossa Mãe Imaculada, aos Anjos, aos Santos de quem gostais.

Pedirei para vós a palma do martírio e estarei junto de vós, segurando na vossa mão para que ela colha sem esforço essa palma gloriosa, e depois, com alegria, voaremos juntos para a Pátria celeste, rodeados de todas as almas que tiverdes conquistado!

Até à vista, meu Irmão, rezai muito pela vossa Irmã, rezai pela Nossa Madre, cujo coração sensível e maternal tem muita dificuldade em aceitar a minha partida. Conto convosco para a consolar.

Sou para a eternidade a vossa Irmãzinha
Teresa do Menino Jesus e da Santa Face
rel. carm. ind.»

(Fonte: site Coisas de Santos com adaptação JPR)

O Evangelho do dia 12 de março de 2013

Depois disto, houve uma festa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. Ora há em Jerusalém, junto da porta das Ovelhas, uma piscina, que em hebraico se chama Bezatha, a qual tem cinco galerias. Nestas jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos, que esperavam o movimento da água. Omitido pela Neo-Vulgata. Estava ali um homem que havia trinta e oito anos se encontrava enfermo. Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim havia muito tempo, disse-lhe: «Queres ficar são?». O enfermo respondeu-Lhe: «Senhor, não tenho ninguém que me lance na piscina quando a água é agitada; e, enquanto eu vou, outro desce primeiro do que eu». Jesus disse-lhe: «Levanta-te, toma o teu leito e anda». No mesmo instante, aquele homem ficou são, tomou o seu leito e começou a andar. Ora aquele dia era um sábado. Por isso os judeus diziam ao que tinha sido curado: «Hoje não te é lícito levar o teu leito». Ele respondeu-lhes: «Aquele que me curou, disse-me: Toma o teu leito, e anda». Perguntaram-lhe então: «Quem é esse homem que te disse: Toma o teu leito e anda?». Porém, o que tinha sido curado não sabia quem Ele era, porque Jesus havia desaparecido sem ser notado, devido à multidão que estava naquele lugar. Depois disto, Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: «Eis que estás são; não peques mais, para que não te suceda coisa pior». Foi aquele homem anunciar aos judeus que era Jesus quem o tinha curado. Por isto os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas ao sábado.

Jo 5, 1-16