Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Encontro do Papa Francisco com os cardeais (vídeo original com o Santo Padre a falar em italiano)

Visita surpresa do Papa Francisco ao Cardeal Jorge Mejía internado devido a um enfarte ontem quinta feira

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, ajuda-nos a sempre ajuizar as situações pensando em Ti e como gostarias que actuássemos. A soberba frequentemente enche-nos de vã importância, pois não passa de vaidade ridícula e construímos “altares” ao nosso ego, esquecendo-nos que se algo de bom conseguimos foi porque o quiseste e nos ajudastes.

Ajuda-nos Te rogamos a ser sempre simples e simultaneamente apaixonados por Ti olhando para nós como algo que Te deve louvar e servir com total simplicidade e amor ao próximo.

Senhor Jesus, Filho de Deus, tende piedade de nós que Te ofendemos frequentemente!

JPR

Carta a um irmão

Querido irmão ateu,

Hoje acordei a pensar em ti. Chamo-te irmão porque és da minha natureza, da minha espécie. Somos humanos, por isso capazes de amar, pensar, agir e procurar.

Não te conheço pessoalmente e se te conheço, perdoa a minha indiferença. Hoje procuro-te sem descanso para te dar uma boa notícia: Aquele que dizes não acreditar, está vivo!!! Eu vi-O, estive com Ele, toquei-O. Foi Ele que me pediu para te dar este recado: “Vai e diz ao teu irmão ateu, que o amo, o espero e acredito nele. Quando quiser apareça, sem hora marcada. Eu estou sempre!” e pediu-me ainda para não me esquecer de te dizer: “Sofia, diz-lhe como Eu estou para curar, perdoar, rir e chorar com aqueles que se sabem pequenos, pecadores, frágeis. Se for preciso fala da tua relação comigo!”

Estás a ver amigo, eu não podia ficar quieta, sabendo que tinha que te dar este recado e quem sabe, tu na tua liberdade e sinceridade não O procures? Ele que deu a vida por ti, por mim, por toda a humanidade.

Nunca te sentes cansado, vazio, desanimado, triste, zangado? Isso é natural, eu também... mas sempre que O coloco no meu caminho, o horizonte fica mais amplo e consigo reconhecer o que é para ultrapassar e o que é para deitar fora. Põe aquilo que é invisível em ti a trabalhar. Deixe que o teu vazio se encha do Deus do Amor.

Anda amigo ateu, arrisca, ousa, desafia-O, porque podes ter a certeza, quando O conheceres, não vais querer outro caminho!!!

Um abraço

Sofia Guedes na sua página no Facebook

Papa Francisco recebe a chave dos Apartamentos Pontifícios (só vídeo)

"Dar aos jovens a sabedoria da tranquilidade e da oração"

O Papa Francisco recebeu em audiência às 11 horas desta manhã (dia 15) todo o Colégio Cardinalício. Foi saudado pelo Decano, Cardeal Angelo Sodano que utilizou a forma latina: "gratias agamus Domino Deo nostro" - damos graças ao Senhor Nosso Deus - para agradecer o novo pastor da Santa Igreja Católica. Apresentou a total disponibilidade de todos os cardeais para colaborarem com o Santo Padre estando, para o efeito, a sua completa disposição. "Tentaremos de prestar um humilde contributo ao seu ministério petrino empenhando-nosa colocar em prática o convite do apóstolo Pedro à comunidade de Roma na sua Carta aos Romanos: 

Cada um aja segundo a graça recebida, colocando-a ao serviço uns dos outros, como bons administradores da multiforme graça de Deus... se um tem um ministério, exercite-o com a força que lhe confere Deus, por forma a que em tudo seja glorificado Deus por meio de Jesus Cristo

No seu discurso o Papa Francisco começou por afirmar que todo o período vivido nos útlimos tempos foi cheio de significado não só para o colégio cardinalício mas também para todos os fieis e mesmo, segundo o Santo Padre, " para tantas pessoas que muito embora não comunguem da mesma fé, olham com respeito e admiração para a Igreja e para a Santa Sé". Desta forma, exprimiu a mais viva gratidão aos cardeais pela solícita colaboração, evidenciando a acção desenvolvida pelo Cardeal Bertone como Camerlengo e o Cardeal Batista Re na condução do Conclave. Invocou com grande afecto o Papa Emérito Bento XVI:

Um pensamento pleno de afeto e de profunda gratidão dirijo ao meu venerado predecessor Bento XVI, que nestes anos de Pontificado enriqueceu e reforçado a Igreja com o seu magistério, a sua bondade, a sua liderança, a sua humildade e com a sua suavidade que ficarão como património espiritual para todos.

E lançou a sua vontade mais intíma:

Precisamente partindo do autêntico efeito colegial que une o Colégio Cardinalício, exprimoa minha vontade de servir o evangelho com renovado amor, ajudando a Igreja a tornar-se cada vez mais em Cristo e com Cristo, a vinha fecunda do Senhor.

O Papa Francisco recordou ainda Bento XVI, afirmando que com o seu gesto corajoso e humilde o Papa Emérito lembrou-nos que é Cristo que guia a Igreja através do Espírito Santo. Desta forma, não podemos ceder ao pessimismo e ao desencorajamento. Reforçou mesmo esta ideia com um apelo:

Irmãos força! Metade de nós estamos estamos na velhice; a velhice é, e gosto muito de o dizer assim - a sede da sabedoria da vida. Os velhos têm a sabedoria de ter caminhado na vida, como o velho Simião, a velha Ana no Templo. E precisamente aquela sabedoria fê-los reconhecer Jesus. Dêmos esta sabedoria aos jovens: como o bom vinho, que com os anos torna-se melhor, dêmos aos jovens a sabedoria da vida.

A audiência terminou com os cumprimentos a cada um dos senhores cardeais não, sem antes, o Santo Padre ter confiado o seu ministério à intercessão da Virgem Maria, para que, debaixo do seu olhar maternal, possa caminhar na vontade do seu Filho Divino reforçando a unidade.

Rádio Vaticano

Imitação de Cristo, 3, 59, 1 a 3 - Que só em Deus devemos firmar toda esperança e confiança

1. A alma: Senhor, que confiança posso eu ter nesta vida ou qual é minha maior consolação de tudo quanto existe debaixo do sol? Não o sois vós, Senhor, Deus meu, cuja misericórdia é infinita? Onde me achei bem sem vós, ou quando passei mal, estando vós presente? Antes quero ser pobre por vós, que rico sem vós. Prefiro peregrinar convosco na terra, que sem vós possuir o céu. Onde vós estais, aí está o céu; e lá existe a morte e o inferno, onde vós não estais. Vós sois o alvo de meus desejos, por isso por vós devo gemer, clamar e orar. Em ninguém, finalmente, posso plenamente confiar que me dê auxílio oportuno em minhas necessidades, senão em vós só, meu Deus. Vós sois minha esperança, vós minha confiança, vós meu consolador fidelíssimo em todas as coisas.

1.1. Todos buscam os seus interesses; vós, porém, só tendes em vista minha salvação e aproveitamento, e tudo converteis
1.2. em bem para mim. Ainda quando me sujeitais a várias tentações e adversidades, tudo isso ordenais para meu
proveito, pois de mil modos costumais provar os vossos amigos. E nessas provações não menos vos devo amar e louvar, como se me enchêsseis de celestiais consolações.

2. Em vós, portanto, Senhor meu Deus, é que ponho toda a minha esperança e refúgio; a vós entrego todas as minhas tribulações e angústias; porque tudo quanto vejo fora de vós acho fraco e inconstante. Nada me aproveitam os muitos amigos, nem me poderão ajudar os homens, nem os prudentes conselheiros me darão conselho útil, nem os livros dos sábios me poderão consolar, nem qualquer tesouro precioso me poderá salvar, nem algum retiro delicioso me proteger, se vós mesmo não me assistis, ajudais, confortais, consolais, instruís e defendeis.

3. Pois tudo que parece próprio para alcançar a paz e a felicidade nada é sem vós, nem pode trazer-nos a verdadeira felicidade. Vós sois, pois, o remate de todos os bens, a plenitude da vida, o abismo da ciência; esperar em vós acima de tudo é a maior das consolações dos vossos servos. A ti, Senhor, levanto os meus olhos, em vós confio, Deus meu, Pai de misericórdia! Abençoai e santificai minha alma com a bênção celestial para que seja vossa santa morada, o trono de vossa eterna glória, e nada se encontre nesse tempo da vossa divindade que possa ofender os olhos de vossa majestade. Olhai para mim segundo a grandeza de vossa bondade e a multidão de vossas misericórdias e ouvi a oração do vosso pobre servo desterrado tão longe, na sombria região da morte. Protegei e conservai a alma do vosso mísero servo entre os muitos perigos desta vida corruptível, e com a assistência de vossa graça guiai-o pelo caminho da paz à pátria da perpétua claridade. Amém.

Papa Francisco um homem de boas contas...


A diferença na utilização dos meios tecnológicos entre 2005 e 2013 para o anúncio ‘Habemus Papam’


Primeira homilia de Francisco na integra em italiano e texto em português



Nestas três Leituras vejo algo em comum: O movimento. Na primeira Leitura, o movimento é o caminho, na segunda Leitura, o movimento está na edificação da Igreja, e na terceira, no Evangelho, o movimento está na confissão. Caminhar, edificar e confessar.

Caminhar. Casa de Jacob: “Vinde, caminhemos na luz do Senhor”. Foi esta a primeira coisa que Deus disse a Abraão: "Caminha na minha presença e sê irrepreensível”. Caminhar: a nossa vida é um caminho. Quando paramos, alguma coisa está errada. Caminhar sempre, na presença do Senhor, na luz do Senhor, procurando viver com aquela irrepreensibilidade que Deus pede a Abraão na promessa.

Edificar. Edificar a Igreja, fala-se de pedras. As pedras têm consistência, mas pedras vivas, pedras ungidas pelo Espírito Santo. Edificar a Igreja, Esposa de Cristo, sobre a pedra angular que é o Senhor e com outro movimento da nossa vida, edificar.

Terceiro, confessar. Podemos caminhar como quisermos, podemos construir muitas coisas, mas se não confessamos Jesus Cristo, algo está errado. Tornamo-nos numa ONG (Organização Não Governamental) piedosa, mas não na Igreja, esposa do Senhor. Quando não se caminha, pára-se. Quando não se edifica sobre a pedra o que acontece? Sucede como acontece com as crianças na praia quando fazem castelos de areia, tudo desaba, pois não tem consistência. Quando não se confessa Jesus Cristo, vem-me à ideia uma frase de Leon Bloy que diz: "Quem não reza a Deus, reza ao diabo". Quando não se confessa Jesus Cristo, confessa-se o mundanismo do diabo, o mundanismo do demónio.
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Caminhar, edificar-construir, confessar, não é tão fácil, porque no caminhar, no construir, no confessar muitas vezes existem abalos, há movimentos que não são movimentos próprios do caminho. São movimentos que nos puxam para trás.

A passagem do Evangelho prossegue com uma situação especial. O próprio Pedro que confessou Jesus Cristo disse-lhe: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Seguir-te-ei, mas não falemos de Cruz. Isso não interessa. Eu seguir-te-ei com outras possibilidades, sem a Cruz". Quando caminhamos sem a Cruz, quando edificamos sem a Cruz e quando confessamos um Cristo sem a Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bispos, sacerdotes, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor".

Gostaria que todos nós, depois destes dias de graça, tivéssemos a coragem –precisamente, a coragem – de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor, de construir a Igreja sobre o sangue do Senhor, derramado na Cruz, e confessar a única glória, Cristo Crucificado. E assim a Igreja caminhará para frente.

Desejo que o Espírito Santo, a oração da Virgem Maria, nossa Mãe, nos conceda a todos nós esta graça: caminhar, edificar e confessar Jesus Cristo Crucificado. Assim seja.

O mundo, templo de oração

«É possível, mesmo no mercado ou durante um passeio solitário, fazer oração frequente e fervorosa; sentados na vossa loja, a tratar de compras e vendas, até mesmo a cozinhar»

(São João Crisóstomo, De Anna, sermo 4, 6) 

Encontrarmo-nos através de nós mesmos com Jesus

Esta cruz que atravessa («autonegação») conduz a uma alegria íntima, à «ressurreição». Quanto mais tiver a coragem de me perder a mim mesmo mais experimento que precisamente assim me encontro. Desse modo, mediante o encontro com Jesus, cresce para mim um novo realismo, que me reforça no meu agir como seu membro.

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger) 

Kyrie Eleison - Mozart

«Procuravam, então, prendê-Lo, mas ninguém Lhe deitou a mão»

São João da Cruz (1542-1591), carmelita descalço, doutor da Igreja 
Cântico espiritual, estrofe 1 (Obras Completas, Ed. Carmelo, 2005)


Aonde Te escondeste, 
Amado, e me deixaste num gemido? 
Qual veado fugiste 
Havendo-me ferido. 
Atrás de Ti clamei, tinhas partido! 

É como se dissesse: «Ó Verbo, meu Esposo, mostra-me o lugar onde estás escondido!» Deste modo, está a pedir que lhe mostre a sua essência divina, porque o lugar onde o Filho de Deus está escondido é, como diz São João, o seio do Pai (Jo 1,18), que é a essência divina, a qual permanece longe dos olhos mortais e escondida a todo o entendimento humano. Por isso, Isaías, falando de Deus, disse. «Na verdade, Vós sois um Deus escondido» (Is 45,15).

Advirta-se, portanto, que, por maiores comunicações, presenças, notícias sublimes e elevadas de Deus que uma alma possa ter nesta vida, isso não é essencialmente Deus nem tem a ver com Ele; na verdade, está ainda escondido à alma. É por isso que, além de todas essas grandezas, convém sempre à alma tê-lO por escondido e buscá-lO como escondido dizendo: «Aonde Te escondeste?» De facto, nem a comunicação elevada nem a presença sensível são uma demonstração clara da presença graciosa de Deus; nem tampouco a secura e carência de tudo isso na alma demonstra a Sua ausência. Daí que o profeta Job tenha dito: «Passa diante de mim e eu não O vejo, afasta-Se de mim e não me apercebo (Jb 9,11).

Desta maneira dá-se a entender que se a alma sentir uma grande comunicação, ou sentimento ou notícia espiritual, nem por isso se há-de convencer de que aquilo que sente consiste em possuir ou ver nítida e essencialmente a Deus, ou que seja possuir mais a Deus ou estar mais em Deus, por muito forte que seja. De igual modo, não deve pensar que, se todas essas comunicações sensíveis e espirituais lhe vierem a faltar, ficando às escuras, em aridez e abandono, Deus lhe falta. [...] Portanto, neste verso, a intenção principal da alma não consiste em pedir apenas a devoção afectiva e sensível, onde não é certo nem claro possuir-se o Esposo, mas, sobretudo, pedir a presença e a visão clara da Sua essência, da qual quer ter a certeza e a consolação na outra vida.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 15 de março de 2013

Depois disto, andava Jesus pela Galileia; não queria andar pela Judeia, visto que os judeus O queriam matar. Estava próxima a festa dos judeus chamada dos Tabernáculos. Jesus respondeu-lhes: «Já vo-lo disse, e vós não Me credes. As obras que faço em nome de Meu Pai, essas dão testemunho de Mim; porém vós não credes, porque não sois das Minhas ovelhas. As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e Eu conheço-as, e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna; elas jamais hão-de perecer, e ninguém as arrebatará da Minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior que todas as coisas; e ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu Pai. Eu e o Pai somos um».

Jo 7, 1-2.10.25-30