Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 9 de junho de 2013

Madiba

Os sul-africanos carinhosamente chamam-lhe Madiba para o mundo é Nelson Mandela, independentemente da forma como o tratam é um grande senhor com 94 anos e que se encontra doente com uma infecção pulmonar.

Tanto quanto sabemos não será cristão, mas o seu percurso de vida faz dele um exemplo para a humanidade, pela forma como soube perdoar e lidar com aqueles que foram responsáveis pelos seus 27 anos de cativeiro. O seu legado na transição de regime na África do Sul é exemplar e pena é que da esquerda à direita em todo o mundo não hajam muitos casos idênticos na história contemporânea, se exceptuarmos Mahatma Ghandi na Índia e Aung San Su Kyi na Birmânia, outros poderão existir mas infelizmente o seu exemplo não é notório.

Feita esta brevíssima introdução, cremos com esta nota enaltecer este grande homem a quem a África e o mundo tanto devem.

Que Deus Nosso Senhor o proteja no outono da vida!

JPR

Amar a Cristo...

Querido Jesus, confrontados com a imobilidade temporária e a impossibilidade de assistir e participar na Eucaristia, pedimos-Te a compreensão e ajuda para que façamos uma comunhão espiritual permanente conTigo. Tudo faremos para ao longo do dia para Te ter ainda mais presente em tudo e de tudo Te oferecer pela remissão dos nossos pecados, pelo Papa e pela Tua Obra.

Louvado sejais pela Tua infinita bondade e compreensão para connosco!

JPR

Deus é pura misericórdia! Sempre nos aguarda. Não tenhamos medo de ir ter com Ele!

O amor misericordioso de Deus, que dá a vida, voltou a ser sublinhado pelo Papa Francisco, neste domingo, ao meio-dia, antes da recitação do Angelus, com uma multidão de fiéis congregados na Praça de São Pedro. Começando por recordar que “o mês de junho é tradicionalmente dedicado ao Sagrado Coração, máxima expressão do amor divino”, o Papa observou que “o Coração de Jesus é o símbolo por excelência da misericórdia de Deus; mas não é um símbolo imaginário, é um símbolo real, que representa o centro, a fonte de onde brotou a salvação para toda a humanidade”.

Fundamental, neste aspeto, é a narração da morte de Cristo, segundo João. Este evangelista testemunha o que viu no Calvário: quando Jesus já estava morto, um soldado trespassou-lhe o coração com uma lança, e dali brotou sangue e água. Neste sinal, “João reconheceu o cumprimento das profecias: do coração de Jesus, Cordeiro imolado na cruz, brota para todos os homens o perdão e a vida”.

“A misericórdia de Jesus – advertiu o Papa – não é apenas sentimento! É uma força que dá a vida, que ressuscita o homem”, como nos diz o Evangelho deste domingo, no episódio da viúva de Naim, que tinha perdido o seu único filho. “Vendo-a, Jesus sentiu grande compaixão por ela”.

“Esta compaixão é o amor de Deus pelo homem, é a misericórdia, isto é, a atitude de Deus em contacto com a miséria humana, com a nossa indigência, com a nossa indigência, o nosso sofrimento, a nossa angústia.”

“O termo bíblico compaixão – recordou o Papa – evoca as vísceras maternas: de facto, a mãe sente uma reacção muito especial perante o sofrimento dos filhos. É assim que Deus nos ama – diz a Escritura”.

E o fruto deste amor é a vida. Por isso Jesus diz à viúva de Naim para não chorar. A misericórdia de Deus dá vida ao homem, ressuscita-o da morte!

“O Senhor olha-nos sempre com misericórdia, aguarda-nos com misericórdia. Não tenhamos medo de nos aproximarmos d’Ele! Tem um coração misericordioso! Se lhe mostrarmos as nossas feridas interiores, os nossos pecados, ele sempre nos perdoa. É pura misericórdia!”

E o Papa concluiu a alocução antes de rezar da oração mariana convidando a dirigir o olhar para a Virgem Maria: “o seu coração imaculado, coração de mãe, partilhou ao máximo a compaixão de Deus, especialmente na hora da paixão e morte de Jesus. Que Maria nos ajude a sermos mansos, humildes, misericordiosos com os nossos irmãos”.

Depois do Angelus, Papa Francisco recordou que neste domingo, em Cracóvia, eram proclamadas Beatas duas religiosas polacas: Sofia Maciejowska, que na primeira metade do séc. XVII, fundou a Congregação das Virgens da Apresentação de Nossa Senhor; e Margherita Szewczyk, que no séc. XIX fundou a Congregação das Filhas de Nossa Senhora das Dores. “Juntamente com a Igreja que está em Cracóvia, demos graças ao Senhor!”

O Papa concluiu convidando uma vez mais a confiar na misericórdia de Deus, que sempre nos aguarda. Não faltou, como saudação final, votos de bom almoço…

Rádio Vaticano

Vídeo da ocasião em italiano

Bom Domingo do Senhor!

Meditemos na bondade do Senhor que se compadeceu perante o choro de uma Mãe conforme nos narra o Evangelho de hoje (Lc 7, 11-17) e saibamos nós também apoiar todos os que sofrem sem nunca deixar que o nosso coração de empedernisse perante o sofrimento do próximo.

Louvado seja o Senhor pelos permanentes ensinamentos e bons exemplos que nos oferece para meditar!

O que não se diz sobre as uniões homossexuais (agradecimento 'É o Carteiro')

http://www.documentazione.info/quello-che-non-si-dice-sulle-unioni-omosessuali

http://pt.scribd.com/doc/146540046/O-que-nao-se-diz-sobre-as-unioes-homossexuais

Como uma lâmpada

Já tinha descido a noite a 3 de Junho de 1963, há meio século, quando o Papa João faleceu, concluindo em público uma agonia que reunia há três dias debaixo da sua janela uma multidão crescente. A praça de São Pedro estava imbuída de escuridão e num silêncio quase irreal muitíssimas pessoas, fiéis ao lado de não-crentes, tinham seguido comovidos a missa daquela segunda-feira de Pentecostes celebrada no adro pelo cardeal vigário de Roma. Falecia assim, diante do mundo, um homem do qual tinha sido imediatamente evidente e transparente a bondade.

Foi precisamente no final da celebração que a janela do Pontífice se iluminou, para indicar o fim terreno de um homem que tinha sabido comover muitíssimos corações. Como tinha acontecido só alguns meses antes, numa noite suave de Outono, quando até a lua se tinha mostrado sobre a praça. E quem a notou foi precisamente João XXIII da sua janela quando com breves e inesquecíveis palavras - o "discurso da lua", precisamente - saudou os romanos que festejavam a inauguração do concílio, a 11 de Outubro de 1962, pedindo que levassem a carícia do Papa às crianças e a quem tinha ficado em casa.

Terminava deste modo a vida de Angelo Giuseppe Roncalli, na paz de uma morte pública que pela sua ressonância universal não tinha precedentes na história da Igreja de Roma e chamava a atenção para o fim cristão no contexto das famílias, sobretudo patriarcais como aquela na qual o Papa cresceu, morte outrora não rara nem surpreendente. E terminava um pontificado não longo mas decisivo, que tinha iniciado com a eleição em conclave, a 28 de Outubro de 1958, do cardeal patriarca de Veneza com setenta e sete anos.

De origem camponesa, Roncalli completou em Roma uma formação espiritual e cultural sólida que teria regido toda a sua vida. Sacerdote e diplomata hábil e sábio, já com setenta e um anos foi nomeado por Pio XII patriarca de Veneza e criado cardeal no seu segundo e último consistório, identificado quase imediatamente em fontes diplomáticas da época (em meados dos anos cinquenta) como um possível candidato "de transição" para uma sucessão papal que, em finais do longo e importante reino de Pio XII, não parecia anunciar-se fácil.

E foi deveras transição. Sobretudo pela intuição surpreendente e necessária - inspiração certamente providencial numa óptica de fé - do concílio, já nas primeiras semanas do pontificado cujo anúncio rebentou como uma bomba a 25 de Janeiro de 1959. Aconteceu assim o Vaticano II, para retomar a expressão evangélica (João 1, 6) usada no título de um filme de Ermano Olmi para o Pontífice que o tinha convocado e iniciado. E veio um homem, baseado também no extraordinário Giornale dell'anima do Papa publicado em 1964 pelo seu secretário Loris Capovilla. Mas outra expressão do evangelho joanino (5, 35), que descreve a primeira testemunha de Cristo como "uma lâmpada que arde e resplandece", sintetiza de igual modo muito bem a parábola humana e cristã do Papa que precisamente dos dois Joões quis assumir o nome.

GIOVANNI MARIA VIAN - Diretor

(© L'Osservatore Romano - 9 de Junho de 2013)

Andrea Bocelli elogia a escolha de sua mãe de não abortá-lo (ver vídeo legendado inglês abaixo)

O cantor italiano Andrea Bocelli contou a história da gravidez de sua mãe, durante a qual os médicos sugeriram que ela abortasse porque ele podia nascer com uma deficiência. Num novo vídeo, ele elogia a sua mãe por ter feito a escolha "certa", dizendo que outras mães devem sentir-se incentivadas pela sua história.

No vídeo no site YouTube intitulado "Andrea Bocelli conta uma "pequena historia" sobre o aborto", o cantor senta-se diante de um piano e conta ao público uma história sobre uma jovem esposa grávida internada por "um ataque de apendicite simples."

"Os médicos tiveram de aplicar gelo no seu estômago e quando terminaram os tratamentos os médicos sugeriram que ela abortasse a criança. Eles disseram que era a melhor solução, porque o bebé nasceria com alguma deficiência.

"Mas a jovem mulher corajosa decidiu não abortar, e a criança nasceu,".

"Essa mulher era minha mãe, e eu era a criança. Talvez eu tenha parte no assunto, mas posso dizer que aquela foi a escolha certa".

Acrescentou esperar que esta história possa incentivar muitas mães em "situações difíceis", e que querem salvar a vida aos seus bebés.

Bocelli possui glaucoma congénito e perdeu a visão completamente aos 12 anos de idade, após ser atingido na cabeça durante um jogo de futebol.

O vídeo foi produzido pela www.IamWholeLife.com, uma iniciativa do grupo Human Rights, Education and Relief Organization (Direitos Humanos, Educação e Organização de Auxílio) ou HERO por suas siglas em inglês). A HERO é um parceiro do actor pro-vida Eduardo Verástegui.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

«Eu te ordeno: Levanta-te!»

«Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta, pois ela há-de soar, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados.» Ao dizer «nós», São Paulo fala daqueles que receberão o dom da transformação futura, isto é, dos seus companheiros na comunhão da Igreja e numa vida recta. E sugere a natureza desta transformação quando prossegue: «É necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que este corpo mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15,52-53). Para recebermos esta transformação como recompensa justa, ela tem de seja precedida pela transformação que provém da abundância da graça. [...]

Na vida actual, é pois a graça que age para que a justificação, através da qual ressuscitamos espiritualmente, inicie essa transformação; e em seguida, aquando da ressurreição do corpo que completa a transformação dos homens justificados, a glorificação será perfeita. [...] Em primeiro lugar, a graça da justificação e, em seguida, a da glorificação transforma-os de tal modo que a glorificação permanece neles imutável e eterna.

Com efeito, eles ficam transformados na terra por esta primeira ressurreição, que os ilumina para que se convertam. Através dela, passam da morte para a vida, do pecado para a justiça, da descrença para a fé, de uma conduta incorrecta para uma vida santa. É por isso que a segunda morte não tem poder sobre eles. Diz o Apocalipse: «Felizes os que participam na primeira ressurreição: a segunda morte não tem poder sobre eles» (20,6). [...] E é também por isso que nos devemos apressar a participar na primeira ressurreição, se não quisermos ser condenados ao castigo da segunda morte. Aqueles que, transformados nesta vida pelo seu respeito a Deus, passam de uma vida má para uma vida boa, passam da morte para a vida; seguidamente, a sua vida de miséria ficará transformada numa vida de glória.

São Fulgêncio de Ruspe (467-532), bispo na África do Norte
O perdão dos pecados; CCL 91A, 693

«O Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe: 'Não chores'»

Concílio Vaticano II 
Constituição da Igreja no mundo deste tempo «Gaudium et spes», § 22


«Imagem de Deus invisível» (Col 1,15), Ele é o homem perfeito, que restitui aos filhos de Adão a semelhança divina, deformada desde o primeiro pecado. Já que, nele, a natureza humana foi assumida, e não destruída, por isso mesmo também em nós foi ela elevada a sublime dignidade. Porque, pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-Se de certo modo a cada homem. Trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado (Hb 4, 15).

Cordeiro inocente, mereceu-nos a vida com a livre efusão do seu sangue; nele nos reconciliou Deus consigo e uns com os outros e nos arrancou da escravidão do demónio e do pecado. De maneira que cada um de nós pode dizer com o Apóstolo: o Filho de Deus «amou-me e entregou-se por mim» (Gal 2,20). Sofrendo por nós, não só nos deu exemplo, para que sigamos os seus passos, mas também abriu um novo caminho (Hb 10, 20)), em que a vida e a morte são santificadas e recebem um novo sentido.

O cristão, tornado conforme à imagem do Filho que é o primogénito entre a multidão dos irmãos, recebe «as primícias do Espírito» (Rm 8,29.23). [...] Por meio deste Espírito, «penhor da herança» (Ef 1,14), o homem todo é renovado interiormente, até à «redenção do corpo»: «Se o Espírito d'Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos dará também a vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita» (Rm 8,23.11). [...] Tal é, e tão grande, o mistério do homem, que a revelação cristã manifesta aos que crêem. E assim, por Cristo e em Cristo, esclarece-se o enigma da dor e da morte, o qual, fora do seu Evangelho, nos esmaga. Cristo ressuscitou, destruindo a morte com a própria morte, e deu-nos a vida, para que, tornados filhos no Filho, exclamemos no Espírito: Abba, Pai (Rm 8,15).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)