Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Os Exorcismos - Padre Duarte Sousa Lara

Papa preside a manifestação mundial em defesa da vida

O Papa Francisco vai presidir ao encontro mundial dedicado ao ‘Evangelho da Vida’ que o Vaticano promove este sábado e domingo, no programa de celebrações do Ano da Fé, para celebrar o “compromisso da Igreja” neste campo.

A iniciativa tem como tema ‘Acreditando, temos a vida’ e centra-se, segundo a Santa Sé, no “testemunho do Evangelho da vida, em defesa da dignidade da pessoa desde o primeiro instante até ao seu último momento natural”.

O Papa Francisco encerrará o programa destes dois dias com uma missa, na Praça de São Pedro, a partir das 10h30 (menos uma em Lisboa) de Roma, no domingo.

No sábado à noite (20h30 locais), a avenida principal que leva ao Vaticano vai ser iluminada por centenas de velas, para “chamar a atenção sobre o tema da vida humana e do seu valor intocável”.

O presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, arcebispo Rino Fisichella, apresentou o evento em conferência de imprensa e destacou “a vida dos idosos, dos doentes, dos agonizantes, dos nascituros, daqueles que vivem aflições fisicamente e mentalmente e de todos aqueles que sofrem”.

A jornada mundial, inspirada na encíclica ‘Evangelium Vitae’, de João Paulo II, tem como objetivo oferecer a “todos os crentes espalhados pelo mundo a oportunidade de se sentirem representados neste momento de comunhão”.

A Federação Portuguesa pela Vida confirmou à Agência ECCLESIA a sua presença no evento, com a participação de Isilda Pegado (presidente) e Sofia Guedes.

OC // Agência Ecclesia

O caminho é o da liberdade no Espírito Santo

Não devemos ter medo da liberdade que o Espírito Santo nos dá: foi o que destacou o Papa Francisco na Missa desta manhã na Casa Santa Marta, concelebrada pelo Cardeal brasileiro João Braz de Aviz.

“Não vim para abolir a lei”: o Pontífice desenvolveu a sua homilia partindo dessas palavras de Jesus aos discípulos e observou que este trecho evangélico segue o das bem-aventuranças, “expressão da nova lei” mais exigente do que a de Moisés.

Esta lei, acrescentou, é “fruto da Aliança” e não pode ser compreendida sem ela. Jesus, afirmou o Papa, “é a expressão da maturidade da lei”, e quando chegar à plenitude, é por obra do Espírito Santo:

“O caminhar por esta estrada comporta riscos, mas é a única estrada da maturidade, para sair dos tempos nos quais não estamos maduros. Neste caminho rumo à maturidade da lei, que vem com a pregação de Jesus, há sempre medo, medo da liberdade que o Espírito nos dá. A lei do Espírito nos faz livres!”

A lei do Espírito, disse ainda, nos leva num caminho de discernimento contínuo para fazer a vontade de Deus. Neste percurso, devemos estar atentos a duas tentações: a de regredir, porque nos sentirmos mais seguros, e a do “progresso adolescente”, que nos faz sair do caminho ao tentar englobar outros valores e outras leis.

“Como os adolescentes que querem ter tudo com o entusiasmo e acabam por escorregar... É quando a estrada está coberta de gelo e o carro derrapa e sai do caminho... Nós, neste momento da história da Igreja, não podemos nem regredir nem sair da estrada!”

O caminho é a da liberdade no Espírito Santo, que nos faz livres, no discernimento contínuo sobre a vontade de Deus. Peçamos ao Senhor, concluiu, “de prosseguir com a graça do Espírito Santo”.

(Fonte: 'news.va' com adaptação de JPR)

Religiosos latino-americanos lamentam «confusão» gerada após divulgação de conversa privada com o Papa

Site chileno publicou alegadas declarações de Francisco sobre corrupção e homossexualidade na Cúria Romana

A presidência da Confederação Latino-americana e Caribenha de religiosos e religiosas (CLAR) emitiu um comunicado a lamentar “profundamente” a “confusão” gerada após a divulgação de uma conversa privada com o Papa.

“A presidência da CLAR lamenta profundamente a publicação de um texto que se refere à conversa tida com o Santo Padre Francisco durante o encontro do último 6 de junho, conversa que se desenvolveu a partir das perguntas feitas ao Papa pelos presentes”, explica uma nota do organismo católico, publicada na sua página oficial na internet.

A alegada transcrição, publicada no portal chileno ‘reflexión y liberación’, atribui ao declarações sobre a existência de corrupção e um “lóbi gay” na Cúria Romana.

Segundo a CLAR, “não se fez nenhuma gravação da conversa, mas pouco depois elaborou-se uma síntese da mesma" com base no que cada participante recordava.

“Esta síntese, que não contém as perguntas feitas ao Santo Padre, estava destinada à memória pessoal dos mesmos participantes e, de modo algum, à publicação, para a qual, de facto, não foi pedida nenhuma autorização”, refere a organização.

Os representantes dos institutos religiosas da América Latina e Caraíbas concluem que, neste contexto, “é claro” que não se podem atribuir a Francisco, “com segurança, as expressões singulares contidas no texto, mas apenas o seu sentido geral”.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, o padre Federico Lombardi, foi questionado pelos jornalistas sobre este tema e disse que não comenta “conversas privadas” do Papa.

OC  / Agência Ecclesia

O que quer dizer ser Povo de Deus?

A Igreja é o “Povo de Deus”. Esta é a principal lição a retirar-se da catequese que o Papa Francisco propôs na audiência geral desta quarta-feira. Uma Praça de São Pedro cada vez mais pequena para tão enormes multidões, recebeu em júbilo o Santo Padre que como sempre retribui com enorme afeto as saudações dos peregrinos. Estes começam a chegar com os primeiros raios de sol e trazem alegria, esperança e neste ano principalmente uma enorme fé em Jesus Cristo. Aliás eles são o Povo de Deus.

"Hoje gostaria de me deter brevemente sobre um outro termo com que o Concílio Vaticano II definiu a Igreja, aquele de Povo de Deus. E faço-o com algumas perguntas, sobre as quais cada um poderá refletir. O que quer dizer ser Povo de Deus? Antes de mais quer dizer que Deus não é posse exclusiva de nenhum povo, porque é Ele que nos chama, nos convoca, nos convida a fazer parte do seu povo seu povo, e esse convite é dirigido a todos sem distinção, porque a misericórdia de Deus quer a salvação para todos."

A quem se sinta longe de Deus e da Igreja, a quem está hesitante ou indiferente, a quem pensa que não pode mudar, é preciso dizer: o Senhor também o chama para ser do seu povo e o faz com grande respeito e amor.

"Como é que se torna membro deste povo? Não é através do nascimento físico, mas através de um novo nascimento. No Evangelho, Jesus diz a Nicodemos que é preciso nascer da água e do espírito para entrar no Reino de Deus."

A pertença a este povo, cuja lei é o amor a Deus e ao próximo, dá-se através do Batismo e da fé em Cristo, dom de Deus que deve ser alimentado e crescer ao longo da nossa vida.

"Qual é a lei do Povo de Deus? É a lei do amor, amar a Deus e amar o próximo segundo o mandamento novo que nos deixou o Senhor."

Este amor não deve ser um vago sentimentalismo mas um acolher o outro como verdadeiramente irmão superando divisões, rivalidades, egoísmos e incompreensões. Segundo o Santo Padre temos ainda um longo caminho a percorrer para viver em concreto a nova lei da caridade e do amor.

"Que missão é que tem este povo? Aquela de levar ao mundo a esperança e a salvação de Deus: ser sinal do amor de Deus que chama todos à amizade com Ele; ser fermento que faz fermentar toda a massa, sal que dá sabor e preserva da corrupção, luz que ilumina."

A missão do Povo de Deus é levar ao mundo a esperança e a salvação de Deus, fazendo com que o Seu Reino se desenvolva até a sua perfeição, com o regresso glorioso de Cristo. A realidade às vezes parece sombria e dominada pelo mal mas o Papa Francisco afirmou uma certeza:

"Deus é mais forte!"

A realidade pode mudar, porque Deus é o mais forte! E, assim, o Reino de Deus vencerá e viveremos na comunhão plena com o Senhor. E o Santo Padre terminou desejando que a Igreja seja lugar da misericórdia e da esperança de Deus, onde cada um possa sentir-se acolhido, amado, perdoado e encorajado a viver segundo a vida boa do Evangelho.

No final da audiência o Papa Francisco saudou os milhares de fieis presentes. Ouçamos a saudação aos peregrinos de língua portuguesa:

"Dirijo uma cordial saudação aos peregrinos vindos do Brasil e demais países de língua portuguesa. O Senhor vos chama a ser fermento no mundo, irradiando sua a misericórdia e a sua salvação, com o testemunho de uma vida evangélica. Que o Senhor vos abençoe a todos!"

Rádio Vaticano

Vídeo da ocasião em espanhol

Quando obscenidade é redonda

Como diriam os “intelectuais” da bola o esférico é redondo, pessoalmente acho-o nalguns casos, para não dizer maioritariamente, obsceno e totalmente divorciado da boa ética.

Permitam-me que comece por vos enunciar que não sou, nem nunca fui adepto de futebol, que não tenho preferência clubística e que há muito que considero o futebol dito de alta competição, selecções nacionais incluídas, e outros desportos, como pura e simplesmente um negócio sem contornos éticos de qualquer espécie e em que os resultados geralmente não correspondem a qualquer verdade desportiva.

Feita esta introdução, desejo manifestar a minha mais veemente indignação, seja pelos montantes em causa, seja pela obsessiva cobertura jornalística a nível mundial, relativas às transferências de alguns jogadores, que como seres humanos são-me credores de todo o respeito em paridade com qualquer outro, mas que representa o estereótipo da sociedade relativista e sem valores em que vivemos. Mais grave ainda, representa um péssimo exemplo para os mais jovens, que além de valorizarem os seus dotes enquanto artista da bola, são normalmente bombardeados pelos exorbitantes excessos de comportamento destes seres humanos que deveriam ser um exemplo, concretizando, refiro-me aos carros, ao tipo de férias e às opções de companhias.

Infelizmente, parece-me haver uma maioria que se perguntada o que desejam para o futuro dos filhos, responderão jogador de futebol. Os meus pais, já lá vão várias décadas, teriam ambicionado uma licenciatura, mas esta é a sociedade que deixámos crescer à nossa volta, sim, não nos podemos eximir da nossa quota-parte de responsabilidade.

Desculpem-me a crueza das palavras e permitam-me que termine rogando a intercessão da Virgem Santíssima para que os nossos filhos, netos e jovens entes queridos, cresçam valorizando os ensinamentos de Jesus Cristo Nosso Senhor e da Sua Igreja, nomeadamente do Romano Pontífice e que o Espírito Santo nos ilumine para que saibamos transmitir-lhes a sã doutrina, a boa ética e os valores verdadeiramente importantes.

JPR

Espírito de humildade

«A uma mentalidade “crítica”, com a qual o homem critica tudo à excepção de si mesmo, contrapomos a abertura ao infinito, a vigilância e a sensibilidade para a totalidade do ser, uma humildade de pensamento pronta a vergar-se à majestade da verdade, perante a qual nós não somos juízes mas mendigos. Só ao coração vigilante e humilde a verdade se mostra.»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

Cristo, perfeição da Lei e dos Profetas

São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja 
Homilia nº 9 sobre o Evangelho segundo São Marcos, 8


Quando leio o Evangelho e nele encontro testemunhos saídos da Lei ou dos Profetas, penso só em Cristo. Não leio Moisés nem os Profetas senão com a intenção de saber o que dizem eles de Cristo, uma vez que, tendo chegado ao esplendor de Cristo como à luz esplendorosa e brilhante do sol, não posso depois prestar atenção a uma lâmpada. Se acendermos uma lâmpada em pleno dia, o que alumia ela? Ao sol, a luz duma lâmpada é invisível. Do mesmo modo, na presença de Cristo, desaparecem por completo a Lei e os Profetas. Não critico a sua existência, muito pelo contrário, até a enalteço, uma vez que a Lei e os Profetas anunciam a Cristo. Quando os leio, porém, a minha intenção não é ater-me ao que dizem mas, a partir do que dizem, chegar a Cristo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição»

Bento XVI, papa de 2005 a 2013 
Discurso de 19/08/2005 na sinagoga de Colónia, Alemanha


No corrente ano comemora-se também o 40º aniversário da promulgação da Declaração «Nostra aetate», do Concílio Ecuménico Vaticano II, que abriu novas perspectivas nas relações judaico-cristãs, sob o signo do diálogo e da solidariedade. No número 4 desta Declaração recordam-se as nossas raízes comuns e o preciosíssimo património espiritual compartilhado por judeus e cristãos. Tanto os judeus como os cristãos reconhecem em Abraão o seu Pai na fé (cf Ga 3,7;  Rm 4,11ss), e têm como ponto de referência os ensinamentos de Moisés e dos profetas. Tanto a espiritualidade dos judeus como a dos cristãos recebem o alimento dos Salmos. Juntamente com o Apóstolo Paulo, os cristãos estão convencidos de que «os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis» (Rm 11,29; cf 9,6.11; 11,1ss). Em consideração da raiz judaica do cristianismo [...], o meu venerado Predecessor [...] asseverou: «Quem se encontra com Jesus Cristo, descobre o judaísmo.» [...]

Deus criou-nos a todos «à Sua imagem» (Gn 1,27) [...]. Diante de Deus, todos os homens têm a mesma dignidade, independentemente do povo, da cultura ou da religião a que pertencem. Por este motivo, a Declaração «Nostra aetate» fala com grande estima também dos muçulmanos e dos fiéis pertencentes às outras religiões. Tendo como base a dignidade humana comum de todos, a Igreja Católica «reprova como contrária ao espírito de Cristo qualquer discriminação entre os homens, ou qualquer perseguição feita por questões de raça ou de cor, de condição social ou de religião» (n. 5). A Igreja está consciente do seu dever de transmitir, tanto mediante a catequese destinada aos jovens como em todos os aspectos da sua vida, esta doutrina às novas gerações [...]. Trata-se de uma tarefa de especial importância, dado que nos dias de hoje, infelizmente, voltam a surgir sinais de anti-semitismo e manifestações de várias formas de hostilidade generalizada em relação aos estrangeiros. Como deixar de ver nisto um motivo de preocupação e de vigilância? A Igreja Católica compromete-se – reitero-o nesta circunstância – em prol da tolerância, do respeito, da amizade e da paz entre todos os povos, culturas e religiões.

O Evangelho do dia 12 de junho de 2013

«Não julgueis que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim para os abolir, mas sim para cumprir. Porque em verdade vos digo: antes passarão o céu e a terra, que passe uma só letra ou um só traço da Lei, sem que tudo seja cumprido. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos mesmo dos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será considerado o mais pequeno no Reino dos Céus. Mas o que os guardar e ensinar, esse será considerado grande no Reino dos Céus.

Mt 5, 17-1