Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, Filho de Deus, ajuda, Te rogamos, todos aqueles e aquelas que se encontram em dificuldades, tantos e tantas que perderam e já não têm meios de subsistência que lhes garantam a dignidade devida a qualquer ser humano, incluindo aqueles, que, vítimas de desastres naturais ficaram sem as suas culturas e animais.

Amado Jesus, esta súplica estendemo-la a todos e todas sem excepção, portanto também àqueles e aquelas que não Te reconhecem como Filho de Deus Pai e segunda Pessoa da Santíssima Trindade, pois na Tua infinita bondade sabemos que olhas para todos e a todos desejas salvar para que possam ganhar o Rei dos Céus.

Que os homens reaprendam tudo sobre e de Ti, para que com fé e amor se regressa ao Bom Caminho que és Tu, o Pai e o Espírito Santo!

JPR

Edificar a Igreja

«Assim, pois, a Igreja ora e trabalha para que a totalidade do mundo se integre no Povo de Deus, Corpo do Senhor e templo do Espírito Santo, e em Cristo, Cabeça de todos, se dê toda a honra e glória ao Criador universal e Pai» [15].

Coube-nos viver numa época em que a necessidade de trabalhar na edificação da Igreja se mostra mais premente. Não desanimemos nem deixemos entrar o mais pequeno pessimismo, perante o ambiente de relativismo e de indiferença, mais ainda, de rejeição de Deus, que se espalha como uma mancha de óleo por tantos sítios. Os que queremos levar a sério a nossa fé, havemos de multiplicar alegremente os esforços por aproximar as almas de Deus, da Igreja. Não penseis que é uma tarefa titânica: só temos de fazer o que está nas nossas mãos, bem decididos a orientar a nossa existência totalmente para Deus. O Paráclito atua sempre nos corações, suscitando em cada um – talvez nos momentos mais imprevistos – uma sede ardente de eternidade, de vida sobrenatural. E nós, cada uma e cada um de nós, temos de nos mostrar disponíveis para seguir as Suas inspirações. Ser Igreja, ser Povo de Deus, segundo o grande desígnio de amor do Pai, quer dizer ser o fermento de Deus nesta nossa humanidade, quer dizer anunciar e levar a salvação de Deus a este nosso mundo, que muitas vezes se sente perdido, necessitado de respostas que animem, que infundam esperança e que deem um vigor renovado ao caminho [16].

Insisto: enchamo-nos de confiança, sem dar espaço ao desalento. A nossa época apresenta-se-nos repleta de possibilidades maravilhosas para aprender e para espalhar o bem. Diariamente são-nos oferecidas ocasiões de demonstrar o nosso carinho ao Senhor, falando d’Ele aos que encontramos no nosso caminho. Redobremos a nossa confiança n’Ele. Deus é mais forte, exclama o Santo Padre, E sabeis por que motivo é mais forte? Porque Ele é o Senhor, o único Senhor! E gostaria de acrescentar também que a realidade às vezes obscura, marcada pelo mal, pode mudar, se formos os primeiros a transmitir a luz do Evangelho, principalmente através da nossa própria vida. Se num estádio (…), numa noite escura, uma pessoa acende uma luz, mal se vislumbra; mas se os mais de setenta mil espetadores acendem a própria luz, o estádio ilumina-se. Façamos com que a nossa vida seja uma luz de Cristo: juntos, levaremos a luz do Evangelho a toda a realidade [17].

[15]. Concílio Vaticano II, Const. Dogm. Lumen gentium, n. 17.
[16]. Papa Francisco, Discurso na Audiência geral, 12-VI-2013.
[17]. Ibid.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de julho de 2013)

© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Porque sou Católico?

A história do milagre que permitirá a beatificação de D. Álvaro del Portillo

O milagre que permitirá a beatificação de D. Álvaro del Portillo, o saudoso sucessor de São Josemaría Escrivá à frente do Opus Dei ocorreu há dez anos no Chile. O protagonista é o menino chileno José Ignacio Ureta Wilson, que poucos dias após o nascimento, sofreu uma paragem cardíaca de mais de meia hora e uma hemorragia massiva.

Os pais do José Ignacio rezaram pelo seu filho pedindo a intercessão do Venerável Servo de Deus Álvaro del Portillo desde a gravidez que apresentou numerosas dificuldades.

Durante algum tempo, a mãe inclusive trouxe sobre o seu ventre uma pagela de D. Álvaro. Depois colocou a estampinha no berço do menino e pediu aos seus amigos e familiares que encomendassem a saúde de seu filho a D. Portilllo.

José Ignacio nasceu em 10 de julho de 2003 com uma hérnia de intestinos à vista, uma cardiopatia congénita que mescla o sangue venoso com o arterial e uma má formação de ambos os hemisférios cerebrais por alteração da migração neuronal.

Com apenas dois dias de vida, o menino foi operado para corrigir a cardiopatia. Sofreu uma paragem cardíaca e hipotermia. Superou estes episódios e apresentou três crises por falta de oxigénio, o pulmão esquerdo deixou de funcionar. Tudo isto lhe causou lesões graves no cérebro por falta de oxigenação na zona encefálica.

No dia 2 de agosto de 2003, estando na clínica, José Ignacio teve uma insuficiência cardíaca aguda e sofreu uma paragem cardíaca que durou entre 30 e 45 minutos. Os médicos realizaram manobras de reanimação com repetidas transfusões de sangue.

Pouco a pouco, os médicos reduziram o ritmo das manobras de ventilação manual e de massagem cardíaca, pois pensaram que o menino estava morto.

Quando pensaram que sua vida tinha terminado, o coração do recém-nascido começou a bater de novo até alcançar um ritmo de 130 pulsações por minuto. Os médicos Felipe Heusser e José Ignacio Rodríguez, que atenderam o menor, estão seguros de que a cura de José Ignacio não tem explicação científica.

Os médicos pensaram que o menino sofreria graves mazelas, mas pelo contrário, as condições do bebé melhoraram e um mês depois teve alta.

Agora, José Ignacio é um menino normal, embora mostre alguns vestígios de suas antigas doenças, vai ao colégio, tem boas notas, joga futebol e é até líder de seu grupo.

Os pais asseguram que durante a paragem cardíaca pediram com grande fé a cura de seu filho, recitando a oração da pagela de D. Álvaro del Portillo.

"Os doutores nos confirmaram que jamais pensaram que o meu filho sobreviveria. Constantemente nos lembram o surpreendente da salvação de José Ignacio. Uma vez, um dos médicos perguntou a quem tínhamos rezado. Os outros doutores também estavam surpreendidos. (…) Por isso, para nós, tudo isto só tem explicação à luz de Deus e da intercessão de D. Álvaro", comentou Susana Wilson, mãe de José Ignacio, a diversos órgãos de informação locais.

"Com o meu marido, quando analisamos a nossa vida matrimonial, nos damos conta de que para nós o milagre de José Ignacio foi um processo de conversão e de aproximação muito profunda a Deus. Esperamos que D. Álvaro continue intercedendo por nós no futuro, como até agora", acrescentou Susana Wilson.

Por sua parte, o Prelado do Opus Dei, D. Javier Echevarría, declarou que a próxima beatificação de Álvaro del Portillo é motivo de "profunda alegria". Echevarría recordou a D. Álvaro del Portillo como "um grande apoio para São Josemaría e um fidelíssimo colaborador de João Paulo II".

Finalmente, D. Capucci, postulador da causa no Vaticano, explicou que, uma vez aprovado o milagre, corresponde à Santa Sé determinar a data da beatificação. Provavelmente a cerimónia acontecerá em Roma, por ser a cidade onde faleceu o venerável Álvaro del Portillo.

Álvaro del Portillo nasceu em Madrid em 11 de março de 1914, era engenheiro, doutor em filosofia e letras e em direito canónico e em julho de 1935 pediu a admissão ao Opus Dei, convertendo-se no principal colaborador do fundador, Escrivá de Balaguer, canonizado também pela Igreja em 2002. Sacerdote desde 1944, em 1975 assumiu a direção do Opus Dei, presente em 65 países e que conta atualmente com 88 mil membros, a maioria leigos, faleceu em Roma em 1994.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

Proclamar a verdade do amor de Cristo

Sem verdade, sem confiança e amor pelo que é verdadeiro, não há consciência e responsabilidade social, e a actividade social acaba à mercê de interesses privados e lógicas de poder, com efeitos desagregadores na sociedade, sobretudo numa sociedade em vias de globalização que atravessa momentos difíceis como os actuais.

Caritas in veritate [5] – Bento XVI

«Pelo caminho, proclamai que o Reino do Céu está perto.»

Beato João Paulo II (1920-2005), papa 
Carta encíclica «Redemptoris Missio», 42 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)


O homem contemporâneo acredita mais nas testemunhas do que nos mestres,  mais na experiência do que na doutrina, mais na vida e nos factos do que nas teorias. O testemunho de vida cristã é a primeira e insubstituível forma de missão: Cristo, cuja missão nós continuamos, é a «testemunha» por excelência (Ap 1,5. 3,14) e o modelo do testemunho cristão. […] A primeira forma de testemunho é a própria vida do missionário, da família cristã e da comunidade eclesial, que torna visível um novo estilo de comportamento. O missionário que, apesar dos seus limites e defeitos humanos, vive com simplicidade, segundo o modelo de Cristo, é um sinal de Deus e das realidades transcendentes. Mas todos na Igreja, esforçando-se por imitar o divino Mestre, podem e devem dar o mesmo testemunho que é, em muitos casos, o único modo possível de se ser missionário.

O testemunho evangélico a que o mundo é mais sensível é o da atenção às pessoas e o da caridade a favor dos pobres, dos mais pequenos, e dos que sofrem. A gratuidade deste relacionamento e destas acções, em profundo contraste com o egoísmo presente no homem, faz nascer interrogações precisas, que orientam para Deus e para o Evangelho. O compromisso com a paz, a justiça, os direitos do homem, a promoção humana é também um testemunho do Evangelho, caso seja um sinal de atenção às pessoas e esteja ordenado ao desenvolvimento integral do homem.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 10 de julho de 2013

Tendo convocado os Seus doze discípulos, Jesus deu-lhes poder de expulsar os espíritos imundos e de curar toda a doença e toda a enfermidade. Os nomes dos doze apóstolos são: O primeiro Simão, chamado Pedro, depois André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu e Tadeu; Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou. A estes doze enviou Jesus, depois de lhes ter dado as instruções seguintes: «Não vades à terra dos gentios, nem entreis nas cidades dos samaritanos: ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel. Ide, e anunciai que está próximo o Reino dos Céus.

Mt 10, 1-7