Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

25 Set 21h15 - Estoril - Início Ciclo de encerramento do Ano da Fé - Pe.Gonçalo Portocarero de Almada


26 Set 19h "A Juventude e o Papa" Aura Miguel - Clube Darca


Deus sempre nos espera

Jesus Cristo sempre nos espera, esta é a humildade de Deus - o Papa Francisco retirou a sugestão para a sua mediatação na missa desta manhã do Salmo que nos diz: ” Iremos com alegria para a Casa do Senhor”. Mesmo com histórias e momentos marcados pelo pecado o Senhor sempre espera por nós de braços abertos:
“E seja nos momentos maus, seja nos momentos bons, uma coisa sempre é igual: o Senhor está lá, nunca abandona o Seu povo! Porque o Senhor, no dia do pecado, no primeiro pecado, tomou uma decisão, fez uma escolha: fazer História com o Seu Povo. E Deus, que não tem História porque é eterno, quis fazer História, caminhar junto do Seu Povo. Mas mais ainda: fazer-se um de nós, caminhar connosco em Jesus. E isto diz-nos o que é a humildade de Deus”.

A grandeza de Deus é precisamente a humildade. Mesmo quando o seu povo o esquecia e regressava à idolatria, Deus ficava à sua espera. E Jesus veio para caminhar com o seu povo mesmo com os soberbos. E fez tanto para ajudar os corações soberbos dos fariseus:
“Humildade. Deus sempre nos espera. Deus está connosco, Deus caminha connosco, é humilde: espera sempre por nós. Jesus sempre nos espera. Esta é a humildade de Deus. E a Igreja canta com alegria esta humildade de Deus que nos acompanha, como o fizemos no salmo. ‘Iremos com alegria para a casa do Senhor’: vamos com alegria porque Ele nos acompanha, Ele está connosco. É o Senhor Jesus, mesmo na nossa vida pessoal acompanha-nos: com os Sacramentos. O Sacramento não é um rito mágico: é um encontro com Jesus, nós encontramos o Senhor e Ele está junto a nós e nos acompanha.”

“E se o Senhor entrou na nossa história, peçamos-Lhe a graça de que seja Ele a escrever a nossa história.”(RS)

(Fonte: 'news.va' com adaptação)

Vídeo da ocasião em italiano

Bento XVI responde com firmeza a matemático italiano

Papa emérito destaca importância do diálogo entre fé e razão apesar das divergências


A missiva, parcialmente divulgada hoje pelo jornal italiano ‘La Reppublica’, assume uma crítica “dura”, mas franca, às posições de Odifreddi sobre a historicidade de Jesus e a relação entre a Teologia e o mundo científico.

“Aquilo que diz sobre a figura de Jesus não é digno do seu nível científico”, escreve Bento XVI, após o matemático italiano ter afirmado que sobre Cristo não se saberia nada, do ponto de vista histórico, recomendando ao seu interlocutor a leitura da obra de Martin Hengel (publicada em conjunto com Maria Schwemer), exegeta protestante.

Joseph Ratzinger, autor de uma trilogia sobre ‘Jesus de Nazaré, nega ter desvalorizado a exegese histórico-crítica dos evangelhos e diz nesta carta que a mesma é “necessária para uma fé que não propõe mitos com imagens históricas, mas reclama uma verdadeira historicidade”.

“Por isso, também não é correto que afirme que eu me teria apenas interessado apenas pela meta-história: pelo contrário, todos os meus esforços têm o objetivo de mostrar que o Jesus descrito nos evangelhos é também o real Jesus histórico”, acrescenta o Papa emérito.

Bento XVI responde também às observações de Piergiorgio Odifreddi a respeito dos casos de abusos sexuais de menores por parte de sacerdotes, começando por mostrar “profunda consternação”.

“Eu procurei desmascarar estas coisas: que o poder do mal penetre até este ponto no mundo interior da fé é um sofrimento para nós”, sublinha, antes de frisar que a Igreja vai fazer “todos os possíveis para que tais casos não se repitam”.

Segundo o Papa emérito, que liderou a Igreja entre abril de 2005 e fevereiro deste ano, não é “lícito” calar os problemas das comunidades católicas, mas isso não deve fazer esquecer “o grande rasto luminoso de bondade e pureza que a fé cristã deixou ao longo dos séculos”.

“Ainda hoje, a fé leva muitas pessoas ao amor desinteressado, ao serviço aos outros, à sinceridade e à justiça”, refere.

A resposta de Bento XVI chegou à casa do matemático italiano no passado dia 3: 11 páginas com data de 30 de agosto.

A carta agradece pelo confronto “leal” de ideias e manifesta o “proveito” tirado de algumas das passagens do livro de Odifreddi, sem deixar de observar “uma certa agressividade e descuido na argumentação” do autor.

Joseph Ratzinger deixa críticas, em particular, ao que chama de “religião matemática” que deixaria de fora questões “fundamentais” da existência humana, como “a liberdade, o amor e o mal”.

“A sua religião matemática não tem qualquer informação sobre o mal. Uma religião que descura estas questões fundamentais fica vazia”, responde a Piergiorgio Odifreddi.

Neste contexto, Bento XVI destaca a necessidade de “manter a religião ligada à razão e a razão à religião”, pedindo que se reconheça que a Teologia produziu resultados “no âmbito histórico e no do pensamento filosófico”.

A missiva refuta a acusação de que a Teologia seria apenas “ficção científica” e aponta o dedo às teorias sobre a origem do homem e do universo que apresentam “imaginações” com as quais se procura “aproximar-se da realidade”.

OC

Agência Ecclesia
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=97081

A riqueza dos movimentos na Igreja e a simplicidade do Papa

Em entrevista à Zenit o Arcebispo de Lima, Cardeal Juan Luis Cipriani, recebido em audiência privada de cerca de uma hora pelo Papa citou-o em discurso direto: ‘Imaginas uma Igreja sem todos estes movimentos, sem o Opus Dei, sem Comunhão e Libertação e todos os outros. Não a vejo sem eles, porque fazem muito bem à Igreja’.

O Cardeal Cipriani comentou ainda: como poderemos falar de um Papa progressista e controverso, quando a força do seu magistério se encontro nos prolongados momentos que passa em oração diante do Santíssimo. E como poderemos falar de um conservador quando é um homem austero e simples no seu comportamento. Ele está muito para além dos clichés ideológicos.

Excerto entrevista do Cardeal Cipriani à Zenit com tradução de JPR
http://www.zenit.org/es/articles/el-papa-francisco-esta-mas-alla-de-cualquier-cliche-ideologico

A manipulação é uma das armas prediletas do diabo, não só peca quem a pratica como quem por comodismo e desleixe a não questiona e denuncia

Entrevista do Papa: Os títulos dos jornais ficaram obcecados? (agradecimento 'É o Carteiro!')

Da extensa entrevista do Papa Francisco à Civiltà Cattolica o que vai chegar ao grande público são as passagens citadas pela imprensa e, em muitos casos, pouco mais que os títulos.

Por isso, muitos leitores vão ficar com uma visão muito distorcida do conteúdo. Os títulos dos jornais são livres, mas também são indicadores de quais as preocupações essenciais de cada órgão, da mensagem que quer transmitir e do que espera da Igreja.

Para alguns, toda a entrevista se resume a uma frase do Papa
"Não podemos insistir somente sobre questões ligadas ao aborto, ao casamento homossexual e uso dos métodos contraceptivos. (...) Mas quando se fala disto, é necessário falar num contexto."

Só nesta e noutra pergunta há referências aos homossexuais e ao aborto.
Obviamente é uma frase significativa, mas para os media alérgicos ao pensamento da Igreja nestas questões, isto é o essencial da entrevista, conforme se deduz dos títulos.   
  • O El País espera que a Igreja desista destes temas e se junte ao jornal:
    "O pontífice defende a promoção da mulher na Igreja e que se deixe de batalhar no aborto, no casamento gay e nos anticoncepcionais".
    Rendam-se, para vosso bem...
  • "Não podemos insistir só no aborto e nos gays", resume El Mundo, embora seja um jornal que fala dos gays até à saturação, venha ou não a propósito, e sempre com orgulho.
  • O La Repubblica garante que o Papa "pede afecto para os gays e para as mulheres depois do aborto", sem que fique claro se o afecto inclui a rectificação ou a legitimação da sua conduta.
  • E o New York Times sentencia: "O Papa diz que a Igreja está
    obcecada com gays, aborto e controlo da natalidade"
    .
    Há que deduzir que só se está obcecado com estes temas quando se está contra, porque quando se está a favor – como é o caso do New York Times – então não se está obcecado, mas comprometido. Basta ver a doutrinação habitual do diário de Nova Iorque sobre o casamento gay.

A Igreja, e o Papa nesta entrevista, fala também de muitas outras coisas.

Fala de misericórdia, fé, pecado, governo da Igreja, ajuda aos pobres, liturgia, evangelização, sacerdócio...

Mas para estes temas os media são impermeáveis, porque não encaixam nas suas obsessões particulares. Por isso não costumam informar sobre isso.

A Igreja só é notícia quando fala de alguma coisa relacionada com o sexo, e nessa altura é preciso criticar essa "obsessão".


Fonte: http://www.aceprensa.com/articles/titulares-obsesivos-de-la-entrevista-al-papa/

Sempre com ele

A segunda visita na Itália do seu primaz, o bispo de Roma que veio «do fim do mundo» o qual escolheu o nome do santo de Assis, visitou outra ilha depois de Lampedusa. Aquela viagem, primeira do Pontificado, a uma das periferias mais dramáticas do nosso tempo tinha querido expressar com uma força evidente a atenção ao fenómeno mundial das migrações. De modo análogo durante o dia passado em Cagliari o Papa Francisco disse palavras que foram muito além dos confins da Sardenha.

Tendo chegado a Nossa Senhora de Bonaria como que para pagar uma dívida do coração, o Pontífice falou de facto da falta de trabalho e de uma organização social cada vez mais desumana, de solidariedade e da crise epocal que difunde o veneno da resignação. E fê-lo com eficácia extraordinária, não como «um empregado da Igreja que vem e vos diz: Coragem! Não, não quero isto! Gostaria que esta coragem viesse de dentro e me estimulasse a fazer tudo como pastor, como homem». Para enfrentar «com solidariedade e inteligência este desafio histórico» acrescentou.

Quem ouviu estas palavras compreendeu que o Papa Francisco reza, age e fala como um cristão e como um homem que se põe em questão. Com efeito, enfrentou o drama alastrador constituído pela falta de trabalho fazendo antes de tudo uma confidência, quando falou da grande crise dos anos trinta e da sua família de emigrantes italianos na Argentina: «Não havia trabalho! E eu ouvi, na minha infância, falar deste tempo, em casa. Eu não o vi, ainda não tinha nascido, mas senti dentro de casa este sofrimento».

Mas talvez o testemunho mais comovedor foi quando o Pontífice falou aos jovens do dia 21 de Setembro, «sexagésimo aniversário do dia em que ouvi a voz de Jesus no meu coração». Desde então - no ano de 1953 – a vida do jovem de dezassete anos começou a tomar um rumo diverso, e foram «sessenta anos no caminho do Senhor, atrás dele, ao lado dele, sempre com ele» disse o Papa. Que se declarou «feliz por estes sessenta anos com o Senhor», concluindo que é preciso «ir em frente com Jesus. Ele nunca falha».

g.m.v.

(© L'Osservatore Romano - 24 de Setembro de 2013)

Vivia da fé como nós

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja 
Últimas conversas, 21/08/1897


Como eu gostaria de ser padre para pregar sobre a Santíssima Virgem! Bastar-me-ia uma única vez para dizer tudo o que penso sobre este assunto.

Em primeiro lugar, faria compreender até que ponto conhecemos mal a sua vida. Não podemos dizer coisas inverosímeis ou que desconhecemos; por exemplo, que ainda pequenita, com três anos, foi ao Templo oferecer-se a Deus com sentimentos extraordinários e ardentes de amor, quando talvez lá tenha ido apenas para obedecer aos pais. […] Para que um sermão sobre a Santíssima Virgem me agrade e me faça bem, é preciso que eu veja a sua vida real e não a sua vida imaginada; e tenho a certeza de que a sua vida real devia ser muito simples. Mostram-no-la inacessível, quando era preciso mostrá-la imitável, dar ênfase às suas virtudes, dizer que ela vivia de fé como nós, e apresentar provas disse com o Evangelho, onde lemos: «Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse» (Lc 2,50). E esta outra, não menos misteriosa: «Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam» (Lc 2,33). Esta admiração pressupõe um certo espanto, não acham?

Sabemos bem que a Santíssima Virgem é a Rainha do Céu e da terra, mas ela é mais mãe que rainha e não podemos dizer que, pelas suas prorrogativas, eclipsa a glória de todos os santos, como o sol que, quando se eleva, faz desaparecer as estrelas. Meu Deus! Como isto é estranho! Uma mãe que faz desaparecer a glória dos seus filhos! Eu penso que, pelo contrário, ela aumentará em muito o esplendor dos eleitos. É bom falar das suas prorrogativas, mas sem nos determos nisso. […] Quem sabe se alguma alma não sentirá mesmo um certo distanciamento de uma criatura tão superior, e não dirá: «Já que é assim, mais vale irmos brilhar como pudermos num cantinho.»

O que a Santíssima Virgem tinha a mais que nós é que não podia pecar, estava isenta da mancha original; mas, por outro lado, teve menos sorte que nós, pois não tinha uma Santíssima Virgem a quem amar, e isso é um consolo tão grande para nós.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 24 de setembro de 2013

Foram ter com Ele Sua mãe e Seus irmãos, e não podiam aproximar-se d'Ele por causa da multidão. Foram dizer-Lhe: «Tua mãe e Teus irmãos estão lá fora e querem ver-Te». Ele respondeu-lhes: «Minha mãe e Meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática».

Lc 8 19-21