Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Abramo-nos à comunhão com Jesus nos sacramentos, nos carismas e na caridade

O artigo do Credo, em que professamos «a comunhão dos santos», afirma duas coisas: a comunhão entre as pessoas santas e a comunhão nas coisas santas, ou seja, nos sacramentos, nos carismas e na caridade. Assim cada encontro com Cristo, que nos sacramentos nos dá a salvação, convida-nos a ir ao encontro dos outros levando-lhes esta salvação que pudemos ver, tocar e receber; e que é credível porque é amor. Temos depois os carismas: são predisposições, inspirações e impulsos interiores, que surgem na consciência e na experiência das pessoas para ser postos ao serviço da comunidade. Todos somos chamados a respeitar os carismas em nós e nos outros, como nos recomendou São Paulo: «Não apagueis o Espírito». Finalmente, a comunhão na caridade: não uma “caridadezinha” para descargo de consciência, mas uma comunhão que nos leva a entrar de tal maneira nas alegrias e dores alheias que as assumimos sinceramente como nossas. Abramo-nos à comunhão com Jesus nos sacramentos, nos carismas e na caridade, para vivermos de maneira digna da nossa vocação cristã.

(Papa Francisco - Audiência geral de 06-11-2013)

Vídeo da ocasião italiano

Novíssimos

(…) o Credo resume os novíssimos ou realidades depois da morte, as coisas últimas – a nível individual e a nível coletivo – que acontecerão a cada pessoa e a todo o universo. A reta razão é capaz de intuir que depois da vida terrena, há um mais além em que se restabelecerá plenamente a justiça, tantas vezes violada aqui em baixo. Mas só à luz da Revelação divina – e especialmente com a clareza da Encarnação, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo – estas verdades ganham nítidos contornos, se bem que continuem envoltas num véu de mistério.

Graças aos ensinamentos de Nosso Senhor, as realidades últimas perdem o sentido tétrico e fatalista que muitos homens e mulheres lhes têm dado ao longo da História. A morte corporal é um facto a todos evidente, mas em Cristo adquire um sentido novo. Não é só uma consequência de sermos criaturas materiais, com um corpo físico que tende naturalmente à desagregação, e não se fica apenas por ser um castigo do pecado, como o Antigo Testamento já revelava. S. Paulo escreve: para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro. E noutro momento acrescenta: Esta palavra é digna de confiança: se morremos com Ele, com Ele também viveremos [3]. «A novidade essencial da morte cristã está nisto: pelo Batismo, o cristão já “morreu com Cristo” sacramentalmente, para viver uma vida nova. Se morremos na graça de Cristo, a morte física consuma este “morrer com Cristo” e completa assim a nossa incorporação n’Ele, no Seu ato redentor» [4].

[3]. Flp 1, 21 e 2 Tm 2, 11.
[4]. Catecismo da Igreja Católica, n. 1010.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de novembro de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Perguntas para o Sínodo da Família não são um referendo sobre doutrina

O arcebispo de Budapeste, cardeal Péter Erdö, esclarece que as perguntas que constam do documento preparatório do Sínodo da Família, a realizar em Outubro de 2014, visam avaliar até que ponto as famílias compreendem os ensinamentos da Igreja neste campo.

As perguntas, prática normal antes de um sínodo, têm sido apelidadas de questionário por alguns órgãos de imprensa, mas o cardeal que foi nomeado relator-geral do sínodo, esclareceu que não se trata de um “referendo” sobre a doutrina da Igreja.

Numa conferência de imprensa convocada para a manhã desta terça-feira, em Roma, Erdö fez-se acompanhar pelo arcebispo Lorenzo Baldisseri, que vai secretariar o sínodo, onde explicou que as respostas às perguntas, que foram enviadas a cada diocese, serão sintetizadas e reflectidas no documento de trabalho do sínodo.

Cada conferência episcopal decidirá como obter as respostas. Os bispos de Inglaterra e País de Gales, por exemplo, colocaram-nas online e convidam quem quiser a responder. Os bispos portugueses deverão decidir as linhas de acção durante este mês.

Um sínodo é uma reunião de bispos e Baldisseri confirmou que apenas bispos terão voto no sínodo da família, mas disse também que haverá pessoas casadas a participar como peritos e observadores, pelo que as famílias também estarão representadas.

Monsenhor Baldisseri explicou ainda que o Papa Francisco quer que este sínodo seja um verdadeiro instrumento de colegialidade com os bispos.

O arcebispo italiano diz ainda que este é um tema muito actual para a Igreja: "É um tema extremamente actual para a fé, para a Igreja. Este documento configura-se com um questionário com muitas questões, há que ler porque toca todos os pontos da família. Primeiro fala da família como a célula da sociedade, o matrimónio composto naturalmente por um homem e uma mulher e que é fundamental para a sociedade e para a Igreja. Depois todos os desafios e as problemáticas que a sociedade apresenta hoje."

Rádio Renascença

Vídeo notícia da ocasião em espanhol

O êxito profissional não justifica o fracasso familiar

Ricardo Padilla, membro do Conselho Latino-americano da Qualidade Humana e Responsabilidade Social e Presidente no México de Mater Unitatis, assegurou que "não há êxito profissional, que justifique um fracasso familiar".

Em artigo intitulado "Êxito empresarial… Fracasso familiar?", Padilla reflete sobre "crescer, alcançar metas, qualidade, mercado, investimento… Sem dúvida estes elementos são necessários para conseguir um dos fins da Empresa: a geração de utilidades. Por que então, se cumpro com isso, não alcanço plena realização como pessoa? Acaso deixei de lado alguma outra questão?".

O perito em responsabilidade social empresarial advertiu que "a medida do êxito, sabemos, caracterizou-se por seu materialismo e rapidez. A meta pareceria ser: ganhar a qualquer custo".

"Então convertemos a pessoa em um meio, ou pior, vítima de um utilitarismo. A praxe empresarial se cobre de um eficientismo desumanizante".

Padilla advertiu que ao tempo que "as jornadas de trabalho se alongam. A solidão ronda a aniquilação emocional. Proclamamos que a família é o principal, mas atuamos inversamente. Não há êxito profissional, que justifique um fracasso familiar".

O Presidente do Mater Unitatis salientou ainda que "os empresários têm uma enorme responsabilidade social, e uma inegável e inerente necessidade de transcender".

"Só somos plenamente felizes quando no caminho ao êxito levamos connosco os colaboradores e a família", assinalou.

O êxito, ressaltou, "é um estado interior, que uma vez conquistado, podemos fazer com que participem os que nos rodeiam".

"Empresa Responsável AC, a Norma CRESE, e o Certificado CRESE de Qualidade Humana e Responsabilidade Social, desafiam os paradigmas tradicionais da RSE. Podemos inclusive dizer que constituem uma ordem própria. Soma todos os elementos integrantes da síntese da vocação pessoal e empresarial".

Padilla expressou sua confiança em que os empresários, durante o próximo Congresso Internacional Empresa Responsável, conhecerão uma responsabilidade social empresarial "totalmente nova, regenerada, um meio eficaz para ser pessoa em sentido pleno, encontrando as correspondências entre todos os fatores para que sejamos empresários bem-sucedidos, famílias robustecidas, e empresas que transcendem".

O I Congresso Internacional Empresa Responsável se realizará nos dias 7 e 8 de novembro, no Del Rey Inn Hotel, em Toluca (México).

(Fonte: 'ACI Digital' com edição e adaptação)

Situação actual da investigação histórica sobre Jesus - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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A ausência de Deus

Se Deus fica ausente da minha vida, falta-me um guia, uma amizade essencial e também uma alegria que me faz falta para a vida. Falta-me também a força para crescer como pessoa, para superar os meus vícios e para amadurecer em termos humanos

(Encontro de catequese e oração com as crianças da Primeira Comunhão – 15.10.05 – Bento XVI)

Construir uma torre

São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador 
Homilia de 01/02/1960, in «Amigos de Deus», 65-66


Gostava de subir a uma torre [da catedral de Burgos com os meus filhos mais jovens] para que vissem de perto a pedra trabalhada das cumeeiras, um autêntico rendilhado de pedra, fruto de um trabalho paciente e custoso. Nessas conversas fazia-lhes notar que aquela maravilha não se via de baixo. E […] comentava: isto é o trabalho de Deus, a obra de Deus: acabar a tarefa pessoal com perfeição, com beleza, com o primor destas delicadas rendas de pedra. Compreendiam, perante essa realidade que entrava pelos olhos, que tudo isso era oração, um formoso diálogo com o Senhor. Aqueles que tinham gastado as suas energias nessa tarefa sabiam perfeitamente que, das ruas da cidade, ninguém veria nem apreciaria o resultado do seu esforço: era só para Deus. […]

Convencidos de que Deus Se encontra em toda a parte, nós cultivamos os campos louvando o Senhor, sulcamos os mares e trabalhamos em todas as outras nossas profissões cantando as suas misericórdias. Desta maneira, estamos unidos a Deus a todo o momento. […] Não esqueçais, contudo, que estais também na presença dos homens e que estes esperam de vós – de ti! – um testemunho cristão.

Por isso, na nossa ocupação profissional, temos de actuar de tal maneira, do ponto de vista humano, que não fiquemos envergonhados nem façamos corar quem nos conhece e nos ama; […] e não vos acontecerá como àquele homem da parábola que se propôs edificar uma torre: depois de lançar os alicerces, não podendo concluí-la, começaram todos os que a viram a zombar dele, dizendo: «Este começou a construir e não pôde chegar ao fim.» Garanto-vos que, se não perderdes a visão sobrenatural, poreis o coroamento na vossa tarefa, acabareis a vossa catedral.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 6 de novembro de 2013

Ia com Ele grande multidão de povo. Jesus, voltando-Se, disse-lhes: «Se alguém vem a Mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs, e até a sua vida, não pode ser Meu discípulo. Quem não leva a sua cruz e não Me segue não pode ser Meu discípulo. Porque qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e ver se tem com que a acabar? Para que, se depois de ter feito as fundações não a puder terminar, não comecem todos os que a virem a troçar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde terminar. Ou qual é o rei que, estando para entrar em guerra contra outro rei, não se assenta primeiro a considerar se com dez mil homens pode ir enfrentar-se com aquele que traz contra ele vinte mil? Doutra maneira, quando o outro ainda está longe, enviando embaixadores, pede-lhe paz. «Assim pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo o que possui não pode ser Meu discípulo.

Lc 14, 25-33