Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A Oração da Paz - Fazei de mim instrumento da Vossa Paz - Susan Boyle (legendado em português)

"À espera de Saxum” D. Javier Echevarría na Terra Santa (vídeo em italiano)

«Despertem o mundo» - Diálogo com o Papa Francisco sobre a vida religiosa (texto completo em português)

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Seguir Jesus na humildade

“Permaneçam no Senhor”. O Papa desenvolveu sua homilia na missa celebrada na manhã desta terça-feira, dia 7, na Casa Santa Marta, a partir desta exortação do Apóstolo João, contida na Primeira Leitura.

“O cristão que quer permanecer no Senhor conhece bem o que se passa em seu coração, coloca os espíritos ‘à prova’, sabe discernir o que nos aproxima do que nos afasta do Senhor. Nosso coração tem sempre desejos, vontades e pensamentos”, acrescentou Francisco, fazendo uma ressalva:
“É necessária vigilância. Muitas vezes o nosso coração mais parece uma feira, onde se encontra de tudo... mas precisamos experimentar para ver o que é e o que não é do Senhor, para permanecer Nele”.

Qual seria o critério para entendermos o que é de Cristo ou do anticristo? Aquele que não reconhece Jesus não é de Deus: é o anticristo. Explicando este conceito, o Papa disse que é preciso reconhecer que Jesus, por ser Deus, se rebaixou e se humilhou até a morte de cruz:
“Este é o caminho de Jesus Cristo: o rebaixamento, a humildade, a humilhação, o serviço aos outros. A estrada da suficiência, da vaidade, do orgulho e do pensamento abstrato não é de Jesus”.

O Pontífice convidou todos a pensar no que acontece em nossos corações e se realmente sentimos o que queremos e desejamos:
“Escolho sempre coisas que provêm de Deus? Conheço o que vem de Deus, os verdadeiros critérios para discernir meus desejos? Pensemos nisso e não nos esqueçamos que o critério é a Encarnação do Verbo. O Verbo veio em carne: ele é Jesus Cristo, que se fez homem, se rebaixou e se humilhou por amor, para servir todos nós. Que o Apóstolo João nos conceda a graça de saber o que se passa em nosso coração e a sabedoria para discernir o que vem de Deus e o que não”.

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

"Evangelii Gaudium" (42)

Capítulo IV - A DIMENSÃO SOCIAL DA EVANGELIZAÇÃO

176. Evangelizar é tornar o Reino de Deus presente no mundo. «Nenhuma definição parcial e fragmentada, porém, chegará a dar razão da realidade rica, complexa e dinâmica que é a evangelização, a não ser com o risco de a empobrecer e até mesmo de a mutilar». Desejo agora partilhar as minhas preocupações relacionadas com a dimensão social da evangelização, precisamente porque, se esta dimensão não for devidamente explicitada, corre-se sempre o risco de desfigurar o sentido autêntico e integral da missão evangelizadora.

1. As repercussões comunitárias e sociais do querigma
177. O querigma possui um conteúdo inevitavelmente social: no próprio coração do Evangelho, aparece a vida comunitária e o compromisso com os outros. O conteúdo do primeiro anúncio tem uma repercussão moral imediata, cujo centro é a caridade.

Confissão da fé e compromisso social
178. Confessar um Pai que ama infinitamente cada ser humano implica descobrir que «assim lhe confere uma dignidade infinita». Confessar que o Filho de Deus assumiu a nossa carne humana significa que cada pessoa humana foi elevada até ao próprio coração de Deus. Confessar que Jesus deu o seu sangue por nós impede-nos de ter qualquer dúvida acerca do amor sem limites que enobrece todo o ser humano. A sua redenção tem um sentido social, porque «Deus, em Cristo, não redime somente a pessoa individual, mas também as relações sociais entre os homens». Confessar que o Espírito Santo actua em todos implica reconhecer que Ele procura permear toda a situação humana e todos os vínculos sociais: «O Espírito Santo possui uma inventiva infinita, própria da mente divina, que sabe prover a desfazer os nós das vicissitudes humanas mais complexas e impenetráveis». A evangelização procura colaborar também com esta acção libertadora do Espírito. O próprio mistério da Trindade nos recorda que somos criados à imagem desta comunhão divina, pelo que não podemos realizar-nos nem salvar-nos sozinhos. A partir do coração do Evangelho, reconhecemos a conexão íntima que existe entre evangelização e promoção humana, que se deve necessariamente exprimir e desenvolver em toda a acção evangelizadora. A aceitação do primeiro anúncio, que convida a deixar-se amar por Deus e a amá-Lo com o amor que Ele mesmo nos comunica, provoca na vida da pessoa e nas suas acções uma primeira e fundamental reacção: desejar, procurar e ter a peito o bem dos outros.

179. Este laço indissolúvel entre a recepção do anúncio salvífico e um efectivo amor fraterno exprime-se nalguns textos da Escritura, que convém considerar e meditar atentamente para tirar deles todas as consequências. É uma mensagem a que frequentemente nos habituamos e repetimos quase mecanicamente, mas sem nos assegurarmos de que tenha real incidência na nossa vida e nas nossas comunidades. Como é perigoso e prejudicial este habituar-se que nos leva a perder a maravilha, a fascinação, o entusiasmo de viver o Evangelho da fraternidade e da justiça! A Palavra de Deus ensina que, no irmão, está o prolongamento permanente da Encarnação para cada um de nós: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40). O que fizermos aos outros, tem uma dimensão transcendente: «Com a medida com que medirdes, assim sereis medidos» (Mt 7, 2); e corresponde à misericórdia divina para connosco: «Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. Dai e ser-vos-á dado (…). A medida que usardes com os outros será usada convosco» (Lc 6, 36-38). Nestes textos, exprime-se a absoluta prioridade da «saída de si próprio para o irmão», como um dos dois mandamentos principais que fundamentam toda a norma moral e como o sinal mais claro para discernir sobre o caminho de crescimento espiritual em resposta à doação absolutamente gratuita de Deus. Por isso mesmo, «também o serviço da caridade é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e expressão irrenunciável da sua própria essência». Assim como a Igreja é missionária por natureza, também brota inevitavelmente dessa natureza a caridade efectiva para com o próximo, a compaixão que compreende, assiste e promove.

Olha que imagem mais linda!


«Eu sou o pão da vida; o que vem a Mim jamais terá fome» (Jo 6, 3)

Catecismo da Igreja Católica 
§§ 1373-1380


«Jesus Cristo, que morreu, que ressuscitou, que está à direita de Deus, que intercede por nós» (Rom 8,34), está presente na sua Igreja de múltiplos modos: na sua Palavra, na oração da sua Igreja, «onde dois ou três estão reunidos em meu nome» (Mt 18, 20), nos pobres, nos doentes, nos prisioneiros (Mt 25,31ss), nos seus sacramentos, dos quais é o autor, no sacrifício da missa e na pessoa do ministro. Mas está presente «sobretudo sob as espécies eucarísticas» (Vaticano II SC 7).

O modo da presença de Cristo sob as espécies eucarísticas é único. […] No santíssimo sacramento da Eucaristia estão «contidos, verdadeira, real e substancialmente, o corpo e o sangue, conjuntamente com a alma e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo» (Concílio de Trento). «Esta presença chama-se "real", não a título exclusivo como se as outras presenças não fossem "reais", mas por excelência, porque é substancial, e porque por ela se torna presente Cristo completo, Deus e homem» (Papa Paulo VI). […]

O culto da Eucaristia: «A Igreja Católica sempre prestou e continua a prestar este culto de adoração que é devido ao sacramento da Eucaristia, não só durante a missa, mas também fora da sua celebração: conservando com o maior cuidado as hóstias consagradas, apresentando-as aos fiéis para que solenemente as venerem, e levando-as em procissão» (Paulo VI). […] É de suma conveniência que Cristo tenha querido ficar presente à sua Igreja deste modo único. Uma vez que estava para deixar os seus sob forma visível […], quis que tivéssemos o memorial do amor com que nos amou «até ao fim» (Jo 13, 1), até ao dom da própria vida. Com efeito, na sua presença eucarística, Ele fica misteriosamente no meio de nós, como Aquele que nos amou e Se entregou por nós (Ga 2,20) […], sob os sinais que exprimem e comunicam este amor.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de dia 7 de janeiro de 2014

Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor, e começou a ensinar-lhes muitas coisas. Fazendo-se tarde chegaram-se a Ele os discípulos, dizendo: «Este lugar é solitário e a hora é já adiantada; despede-os, a fim de que vão às quintas e povoados próximos e comprem alguma coisa para comer». Ele respondeu-lhes: «Dai-lhes vós de comer». Eles disseram: «Iremos, pois, com duzentos denários comprar pão para lhes darmos de comer?». Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes? Ide ver». Depois de se terem informado, disseram-Lhe: «Temos cinco pães e dois peixes». Então mandou-lhes que os fizessem sentar a todos, em grupos, sobre a relva verde. E sentaram-se em grupos de cem e de cinquenta. Jesus, tomando os cinco pães e os dois peixes, elevando os olhos ao céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu a Seus discípulos para que os distribuíssem; igualmente repartiu os dois peixes por todos. Comeram todos e ficaram saciados. E recolheram doze cestos cheios das sobras dos pães e dos peixes. Os que tinham comido dos pães eram cinco mil homens.

Mc 6, 34-44