Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Amar a Cristo...

Ao amar-Te, amando os Teus Santos, procuramos, amado Jesus Cristo, acolher-Te através da visão única e especial de tantos e tantas que a Tua Igreja justamente fez subir aos altares. A alguns sentimo-nos mais próximos e temos uma maior admiração pelo seu exemplo de vida, e.g.: São Paulo, Santo Agostinho, Santa Catarina de Sena, São Tomás Moro, Santa Teresa Benedita da Cruz, mas a nossa afinidade espiritual com o Teu santo cuja festa hoje celebramos, Josemaría Escrivá de Balaguer, é muito grande e graças aos seus ensinamentos sentimo-nos mais fortes no nosso amor por Ti.

Louvado sejais, hoje e sempre, através de todos os Teus santos e santas!

JPR

Sínodo dos Bispos 'INSTRUMETUM LABORIS' (texto na integra e sem qualquer aleração)



III ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO SÍNODO DOS BISPOS
OS DESAFIOS PASTORAIS DA FAMÍLIA 
NO CONTEXTO DA EVANGELIZAÇÃO

INSTRUMENTUM LABORIS
Cidade do Vaticano
2014


ÍNDICE
















CONCLUSÃO (158-159)

CV Caritas in Veritate Carta Encíclica de Bento XVI (29 de Junho de 2009)
DCE Deus Caritas Est Carta Encíclica de Bento XVI  (25 de Dezembro de 2005)
DV Dei VerbumConstituição dogmática sobre a divina revelação, Concílio Ecuménico Vaticano II
EG Evangelii Gaudium Exortação Apostólica de Francisco (24 de Novembro de 2013)
FC Familiaris Consortio Exortação Apostólica de João Paulo II (22 de Novembro de 1981)
GS Gaudium et Spes, Constituição pastoral sobre a Igreja no mundo contemporâneo, Concílio Ecuménico Vaticano II
GE Gravissimum Educationis, Declaração sobre a educação cristã, Concílio Ecuménico Vaticano II.
HV Humanae Vitae Carta Encíclica de Paulo VI (25 de Julho de 1968)
LF Lumen Fidei Carta Encíclica de Francisco (29 de Junho de 2013)
LG Lumen Gentium, Constituição dogmática sobre a Igreja, Concílio Ecuménico Vaticano II
SC Sacramentum Caritatis Exortação Apostólica pós-sinodal de Bento XVI  (22 de Fevereiro de 2007)
APRESENTAÇÃO
No dia 8 de Outubro de 2013, o Papa Francisco convocou a III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, acerca do tema: Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização. A Secretaria Geral do Sínodo deu início à preparação mediante o envio doDocumento Preparatório, que suscitou uma vasta resposta eclesial por parte do povo de Deus, reunida no presente Instrumentum Laboris. Considerando a amplidão e a complexidade do tema, o Santo Padre definiu um itinerário de trabalho em duas etapas, que constitui uma unidade orgânica. Na Assembleia Geral Extraordinária de 2014, os Padres sinodais avaliarão e aprofundarão os dados, os testemunhos e as sugestões das Igrejas particulares, com a finalidade de enfrentar os novos desafios sobre a família. A Assembleia Geral Ordinária de 2015, mais representativa do episcopado, inserindo-se no precedente trabalho sinodal, meditará ulteriormente sobre as temáticas abordadas para encontrar adequadas linhas de acção pastorais.
Instrumentum Laboris nasce das respostas ao questionário do Documento Preparatório, publicado no mês de Novembro de 2013, estruturado em oito grupos de perguntas relativas ao matrimónio e à família, e amplamente difundido. As respostas, numerosas e minuciosas, foram enviadas pelos Sínodos das Igrejas Orientais Católicas sui iuris, pelas Conferências Episcopais, pelos Dicastérios da Cúria Romana e pela União dos Superiores-Gerais. Chegaram directamente à Secretaria Geral também respostas – chamadas observações – da parte de um número significativo de dioceses, paróquias, movimentos, grupos, associações eclesiais e realidades familiares, assim como de instituições académicas, especialistas, fiéis e outras pessoas interessadas em fazer conhecer a própria reflexão.
O texto está estruturado em três partes e retoma, em conformidade com uma ordem funcional à Assembleia sinodal, as oito temáticas propostas no questionário. A primeira parte é dedicada ao Evangelho da família, entre desígnio de Deus e vocação da pessoa em Cristo, horizonte no qual se relevam o conhecimento e a recepção do dado bíblico e dos documentos do Magistério da Igreja, incluindo as dificuldades, entre as quais a compreensão da lei natural. A segunda parte aborda as várias propostas de pastoral familiar, os relativos desafios e as situações mais difíceis. A terceira parte é dedicada à abertura à vida e à responsabilidade educacional dos pais, que caracterizam o matrimónio entre o homem e a mulher, com referência particular às situações pastorais actuais.
O presente documento, fruto do trabalho colegial proveniente da consulta das Igrejas particulares que a Secretaria Geral do Sínodo recolheu e elaborou juntamente com o Conselho de Secretaria, é colocado nas mãos dos Membros da Assembleia Geral sinodal como Instrumentum Laboris. Ele oferece um panorama amplo, embora não exaustivo, da situação familiar contemporânea, dos seus desafios e das reflexões que suscita.
Os temas que não estão incluídos neste documento, alguns dos quais foram indicados pelas respostas no n. 9 (outros) do questionário, serão abordados durante a Assembleia Geral Ordinária do Sínodo de 2015.
Lorenzo Card. Baldisseri 
Secretário-Geral do Sínodo dos Bispos


Vaticano, 24 de Junho de 2014,
Solenidade da Natividade de São João Baptista.


DIÁLOGO COM O DIABO (10)

Diz ele: Vês, passas a vida a rezar pela paz no mundo e as guerras continuam.

Digo eu: As guerras são feitas pelos homens, não são feitas por Deus.

Diz ele: Pois, mas Ele podia interferir e obrigar os homens a viverem em paz.

Digo eu: Isso de obrigar é mais contigo! Deus criou-nos em liberdade porque nos ama.

Diz ele: Mas essa liberdade faz com que muitos de vós se afastem d’Ele.

Digo eu: Percebo-te! Uma das coisas que muito te irrita é a nossa capacidade de escolha em liberdade. É a tal “imagem e semelhança” de Deus que tanto te incomoda.

Diz ele: Ah, ah, mesmo assim faço cair tantos!

Digo eu: Farás mesmo? A multidão dos que se salvam é incomparavelmente maior do que alguns que se perdem.

Diz ele: Isso julgas tu!

Digo eu: Não julgo, tenho a certeza! É que amor de Deus é incomparavelmente maior do que o teu ódio. Ao rezar pela paz no mundo, rezo por aqueles que morrem, para que tenham tempo de se afastarem do teu ódio e receberem do amor de Deus.

Monte Real, 26 de Junho de 2014

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.pt/2014/06/dialogo-com-o-diabo-10.html

Sínodo 2014: Igreja alerta para «mentalidade reivindicativa» em relação aos sacramentos

O documento de trabalho (instrumentum laboris) da assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos, marcada para outubro, alertou para o risco de uma “mentalidade reivindicativa” em relação aos sacramentos.
“Frequentemente não se entende a relação intrínseca entre matrimónio, Eucaristia e penitência; portanto, é muito difícil compreender por que motivo a Igreja não admite à comunhão aqueles que se encontram numa condição irregular”, refere o texto, apresentado hoje pelo Vaticano.
Na preparação para este Sínodo, foi enviado às conferências episcopais de todo o mundo um questionário com 38 perguntas para promover uma consulta alargada às comunidades católicas sobre as principais questões ligadas à família e ao casamento.
As respostas são agora condensadas neste documento de trabalho, que dedica uma atenção particular à questão do acesso à Comunhão pelos divorciados e aos casos de nulidade matrimonial.
“O sofrimento causado pela não receção dos sacramentos está claramente presente nos batizados que estão conscientes da própria situação. Muitos sentem-se frustrados e marginalizados”, pode ler-se.
Por outro lado, no entanto, há muitos que “consideram com menosprezo a própria situação irregular” e não fazem “qualquer pedido de admissão à Comunhão eucarística” ou ao sacramento da Reconciliação.
“A misericórdia de Deus não provê a uma cobertura temporária do nosso mal, mas abre radicalmente a vida à reconciliação, conferindo-lhe renovada confiança e serenidade, mediante uma verdadeira renovação”, pode ler-se.
O próximo Sínodo tem como tema os “desafios pastorais sobre a família” e será seguido por uma assembleia ordinária em 2015; só após a conclusão destes dois momentos serão apresentadas propostas ao Papa, a partir das quais poderá redigir uma exortação apostólica.
O ‘instrumentum laboris’ fala na “caridade pastoral” que leva a Igreja a acompanhar as pessoas que passaram por uma “falência matrimonial” e admite que “uma ferida mais dolorosa” se abre para as pessoas que se voltam a casar, “entrando numa condição de vida que não lhes permite o acesso à Comunhão”.
“Nestes casos a Igreja não deve assumir a atitude de juiz que condena, mas a de uma mãe que acolhe sempre os seus filhos e cuida das suas feridas em vista da cura”, realça o texto, no qual se pede “mais atenção aos separados e aos divorciados não recasados, fiéis ao vínculo nupcial”.
Nas respostas que chegaram ao Vaticano recorda-se a prática de determinadas Igrejas ortodoxas que “abre o caminho para um segundo ou terceiro matrimónio, com caráter penitencial”, mas o documento de trabalho insiste, sobretudo, na importância de verificar a “eventual nulidade matrimonial”.
“Muitos apresentam pedidos relativos à simplificação: processo canónico facilitado e mais rápido; concessão de maior autoridade ao bispo local; maior acesso de leigos como juízes; e redução do custo económico do processo”, precisa-se.
Segundo o texto divulgado pela Santa Sé, existe “um amplo pedido de simplificação da prática canónica das causas matrimoniais”, no que diz respeito à declaração de nulidade.
Nas respostas e nas observações, “tendo em consideração a vastidão do problema pastoral das falências matrimoniais”, pergunta-se se é possível “fazer face ao mesmo unicamente por via processual judicial” e “apresenta-se a proposta de empreender um percurso administrativo”.
A terceira assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer no Vaticano entre os dias 5 e 19 de outubro.
OC in Ecclesia online AQUI

26 Junho - 19h00 D. Manuel Clemente - Eucaristia no dia de S. Josemaria - Paróquia de Nossa Senhora de Fátima em Lisboa


SER IGREJA

Ser Igreja
é ser de Cristo,
é ser de todos e de cada um,
como «Ele e o Pai são Um».

Ser Igreja
é ser amor,
é levar a esperança,
e a confiança,
onde alguém sofre uma dor.

Ser Igreja,
é ser alegria,
por viver sempre a certeza,
de que Ele está connosco
em cada momento,
em cada dia.

Ser Igreja
é ser audaz,
combater o bom combate
e ser defensor da paz.

Ser Igreja
é ser coerente,
dar testemunho activo,
não ser frio nem ser morno,
mas ser homem de fé quente.

Ser Igreja
é celebrar,
em cada dia o Senhor,
e amar, sempre amar,
na alegria e na dor!
  
Monte Real, 2 de Abril de 2013

Joaquim Mexia Alves

Fé adulta

Não devemos permanecer crianças na fé, em estado de menoridade. E em que é que consiste ser crianças na fé? Responde São Paulo: significa ser batidos pelas ondas elevados ao sabor de qualquer vento de doutrina... (Ef 4, 14). Uma descrição muito actual! Quantos ventos de doutrina conhecemos nestes últimos decénios, quantas correntes ideológicas, quantos modos de pensar!... A pequena barca do pensamento de muitos cristãos foi não raro agitada por essas ondas, lançada de um extremo ao outro: do marxismo ao liberalismo, até ao ponto de chegar à libertinagem; do coletivismo ao individualismo radical; do ateísmo a um vago misticismo religioso; do agnosticismo ao sincretismo, e por aí adiante.

Todos os dias nascem novas seitas e cumpre-se assim o que São Paulo disse sobre o engano dos homens, sobre a astúcia que tende a induzir ao erro (cfr. Ef 4, 14). Ter uma fé clara segundo o Credo da Igreja cataloga-se frequentemente como fundamentalismo, ao passo que o relativismo, isto é, o deixar-se levar ao sabor do qualquer vento de doutrina, aparece como a única atitude à altura dos tempos actuais. Vai-se constituindo uma ditadura do relativismo que não reconhece nada como definitivo e que usa como critério último apenas o próprio "eu" e os seus apetites.

Nós, pelo contrário, temos outro critério: o Filho de Deus, o verdadeiro homem. É Ele a medida do verdadeiro humanismo. Não é "adulta" uma fé que segue as ondas da moda e a última novidade; adulta e madura é antes uma fé profundamente enraizada na amizade com Cristo. É essa amizade que se abre a tudo aquilo que é bom e que nos dá o critério para discernir entre o que é verdadeiro e o que é falso, entre o engano e a verdade.

Devemos deixar amadurecer essa fé adulta. Para essa fé devemos guiar o rebanho de Cristo. E é essa fé - e somente essa fé - que cria unidade e se realiza na caridade. Em contraste com as contínuas peripécias daqueles que são como crianças batidas pelas ondas. São Paulo oferece-nos a este propósito uma bela palavra: praticar a verdade na caridade, como fórmula fundamental da existência cristã. Em Cristo, verdade e caridade coincidem. Na medida em que nos aproximamos de Cristo, também na nossa vida a verdade e a caridade se fundem. A caridade sem a verdade seria cega; a verdade sem a caridade seria como um címbalo que tine (1 Cor 13, l).

(Cardeal Joseph Ratzinger in homilia da Missa Pro Eligendo Pontífice)

Oração de agradecimento pelo “Apóstolo dos leigos”

Obrigado Senhor, por me teres dado a conhecer os ensinamentos do Teu servo S. Josemaría Escrivá.

Obrigado Senhor, por através dos seus ensinamentos me haveres devolvido a certeza do meu amor por Ti, seja qual for a circunstância e ambiente.

Obrigado Senhor, por através de S. Josemaría me teres ensinado a seguir o seu exemplo e a, de cabeça bem erguida, gritar “Abba, Abba” no meio do mundo que me rodeia.

Obrigado Senhor, por haveres iluminado S. Josemaría a criar o Opus Dei como forma de estar na Igreja tornando-a presente em todos os lugares e local de eleição para a santificação na vida corrente.

Obrigado Senhor, por me haveres ensinado através de S. Josemaría, a confrontar-me e a sentir a necessidade absoluta de acção para além das palavras, que ainda que muito bonitas, por si só não são suficientes para manifestar o amor por Ti e divulgar-Te.

Obrigado Senhor, por continuares a proteger a Obra fundada por S. Josemaría e a fazeres dela instrumento de excelência para uma boa formação digna das Tuas promessas.

Obrigado Senhor, pela Tua jóia Josemaría Escrivá, que na Tua infinita bondade resolveste conceder à Tua Igreja e compartilhar com os seus fiéis.

Obrigado Senhor meu Deus e meu Pai!

JPR

"Laudamus te" de Mozart interpretado por Renée Fleming

O homem prudente edificou a sua casa sobre a rocha

Vida de São Francisco de Assis, conhecida como «Colectânea de Perúgia» (c. 1311), § 102 

Desde o momento da sua conversão que o bem-aventurado Francisco, sábio como era, quis, com a ajuda do Senhor, estabelecer solidamente a sua casa, isto é, a sua Ordem dos Frades Menores, sobre rocha sólida, ou seja, sobre a altíssima humildade e a suprema pobreza do Filho de Deus.

Sobre uma profunda humildade porque, desde o princípio, mal os irmãos começaram a crescer em número, recomendou-lhes que permanecessem nos hospícios para tratarem dos leprosos. Então, quando os postulantes se apresentavam, quer fossem nobres, quer plebeus, eram avisados de que deviam ficar a cuidar dos leprosos e a viver nas suas enfermarias.

Sobre uma imensa pobreza porque na sua Regra se diz, com efeito, que os irmãos devem habitar nas suas casas «como estrangeiros ou peregrinos, a nada aspirando neste mundo» a não ser à santa pobreza, graças à qual o Senhor os alimentará nesta vida com a virtude e o alimento corporal, o que lhes valerá o céu como herança na outra.

Também para si próprio Francisco escolheu o alicerce duma perfeita humildade e duma completa pobreza, e embora tenha sido uma grande figura da Igreja de Deus, por escolha própria quis ser dos últimos, não só na Igreja, como também entre os seus irmãos.

O Evangelho do dia 26 de junho de 2014

«Nem todo o que Me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos Céus, mas só o que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus. Muitos Me dirão naquele dia: “Senhor, Senhor, não profetizámos nós em Teu nome, e em Teu nome expulsámos os demónios, e em Teu nome fizemos muitos milagres?”. E então Eu lhes direi bem alto: “Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade”. «Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as observa será semelhante ao homem prudente que edificou a sua casa sobre rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, mas ela não caiu, porque estava fundada sobre rocha. Todo aquele que ouve estas Minhas palavras e não as pratica será semelhante a um homem insensato que edificou a sua casa sobre areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, e ela caiu, e foi grande a sua ruína». Quando Jesus acabou estes discursos, estavam as multidões admiradas com a Sua doutrina, porque os ensinava como quem tinha autoridade, e não como os seus escribas.

Mt 7, 21-29