Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

“Silly Season” é como a caça, tem data de abertura e na Europa formalmente começou ontem

“Silly Season” expressão anglo-saxónica tradicionalmente usada para classificar o conteúdo da comunicação social no período de Verão, época em que há uma forte diminuição de notícias de carácter político e económico devido às férias dos seus protagonistas.

Ocorreu-me, alertar-vos para este facto, pois, se, infelizmente, já tenhamos que estar sempre com um pé atrás em relação às mentiras que se publicam e ao exacerbamento das notícias por ausência de melhor conteúdo, neste período do “vale tudo” ainda mais atentos deveremos estar, para não sermos ludibriados na nossa boa fé.

Não se trata de mais uma teoria de conspiração, mas sendo públicas as divergências entre alguns dignitários da Igreja em relação ao Sínodo da Família a ocorrer em outubro, gostaria de vos alertar que alguns órgãos de comunicação social irão continuar a dar cobertura a este acontecimento, o que por si só não é negativo, mas tem um lado perverso, que é o facto de os profissionais que a fazem, não possuírem muitas vezes, para não dizer maioritariamente, o mínimo de formação e cultura geral para tal e como resultado, em vez de informarem desinformam além de não serem capazes de entender os tempos próprios, a tradição e o magistério da Igreja.

Cabe-nos descodificar, desmontar, diria mesmo fazer como apostolado a clarificação perante os que nos rodeiam dos erros, intencionais ou não, e mistificações que se criarem não embarcando na primeira balela que leiamos ou ouçamos.

Antes de terminar e porque o Santo Padre em agosto irá à Coreia do Sul, permito-me sugerir que o tenhamos ainda mais presente nas nossas orações pedindo pelo seu pontificado e pela sua saúde.

Boas férias extensíveis até ao final do Verão, pois nem todos iremos na mesma altura ou já fomos!

JPR

«Vieram ao Seu encontro dois possessos, que habitavam nos sepulcros»

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e doutor da Igreja 
Sermão 17 sobre o Salmo 90, §4; PL 183, 252

«Estarei a seu lado na tribulação, para o salvar e encher de honras» (Sl 90,15); «as minhas delícias são estar junto dos seres humanos» (Pr 8,31). Eis o Emanuel, Deus connosco (Mt 1,23). [...] Ele desceu para estar próximo dos que têm o coração aflito, para estar connosco na nossa aflição. Mas virá um dia em que «seremos arrebatados juntamente com eles sobre as nuvens, para irmos ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor» (1Ts 4,17); se nos esforçarmos por tê-Lo sempre connosco como companheiro de viagem, em troca Ele dar-nos-á a pátria. Melhor ainda: então, Ele mesmo será a nossa pátria, desde que agora seja o nosso caminho.

Assim, é bom para mim, Senhor, estar na aflição, desde que Tu estejas comigo; é melhor que reinar sem Ti, que alegrar-me sem Ti, que estar sem Ti na glória. É melhor para mim agarrar-me a Ti na angústia, ter-Te comigo no crisol, que ficar sem Ti ainda que seja no céu. Com efeito: «quem mais tenho eu no céu? Na terra só desejo estar contigo» (Sl 72,25) «porque no fogo se prova o ouro e os eleitos de Deus no cadinho da humilhação»  (Sir 2,5). É aí que Tu estás, no meio dos que se reúnem em Teu nome, como outrora os três jovens na fornalha da Babilónia (cf. Dan 3,92). [...] Então por que trememos? [...] «Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós?» (Rm 8,31) Se Deus nos arranca das mãos dos nossos inimigos, quem poderá arrancar-nos das Suas mãos?

O Evangelho do dia 2 de julho de 2014

Quando Jesus chegou à outra margem do lago, à região dos gadarenos, vieram-Lhe ao encontro dois endemoninhados, que saíam dos sepulcros. Eram tão ferozes que ninguém ousava passar por aquele caminho. E puseram-se a gritar, dizendo: «Que tens Tu connosco, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?». Estava não longe deles uma vara de muitos porcos, que pastavam. Os demónios suplicaram a Jesus: «Se nos expulsas daqui, manda-nos para aquela vara de porcos». Ele disse-lhes: «Ide». Eles, saindo, entraram nos porcos, e imediatamente toda a vara se precipitou, com ímpeto, de um despenhadeiro, no mar e morreram nas águas. Os pastores fugiram, e indo à cidade, contaram tudo o que se tinha passado com os possessos do demónio. Então toda a cidade saiu ao encontro de Jesus e, quando O viram, pediram-Lhe que se retirasse do seu território. 

Mt 8, 28-34