Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 18 de julho de 2014

São Josemaria Escrivá, um santo para os dias de hoje

1 noite de oração em férias pela FAMÍLIA


«Segredo e revelação» - exposição temporária que mostra o texto do Manuscrito da Terceira Parte do Segredo de Fátima agora também com visitas virtuais

Inaugurada, no Santuário de Fátima, em final de novembro de 2013 e patente ao público até 31 de outubro de 2014, a exposição “Segredo e Revelação”, que mostra pela primeira vez o Manuscrito da Terceira Parte do Segredo de Fátima, ganhou a partir do dia 13 de julho uma nova expressão, uma vez que passou a ser possível a visita on line.

O acesso virtual faz-se através da ligação http://segredoerevelacao.fatima.pt.

O Santuário de Fátima pretende que a exposição esteja acessível ao maior número de visitantes, para visitas presenciais e, agora, através da internet, neste mês de julho,  em que se celebra a aparição na qual a Virgem Maria revelou o Segredo de Fátima, uma vez que este é o tema central da exposição. 
“Tomando como mote a aparição de julho de 1917, o Santuário de Fátima apresenta, através de documentação histórica e de espólio artístico, uma das mais importantes temáticas de Fátima: o Segredo que, desde a Cova da Iria, leva à contemplação de todo um mundo contemporâneo”, explica Marco Daniel Duarte, director do Serviço de Estudos e Difusão do Santuário de Fátima e comissário da exposição. 

Recorde-se que, “Segredo e Revelação” põe em destaque as três partes do chamado Segredo de Fátima e mostra pela primeira vez ao público o Manuscrito da Terceira Parte do Segredo, escrito pela vidente Lúcia, pertença dos arquivos da Congregação para a Doutrina da Fé e que, com autorização expressa do Papa Francisco, está agora exposto em Fátima.

O percurso expositivo, agora também passível de ser percorrido on line e que tem como fio condutor interpretação teológica do Segredo de Fátima feita pelo cardeal Joseph Ratzinguer, leva o visitante a entrar nas três partes do Segredo, tituladas como: “A visão do inferno”, “O Imaculado Coração de Maria” e “A Igreja mártir”.

Para quem puder deslocar-se à Cova da Iria, “Segredo e Revelação” continua patente ao público até final de outubro, com entradas livres, entre as 09:00 e as 19:00, no piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade, no Convivium de Santo Agostinho. Até ao dia 13 de julho a exposição contou com 107 057 visitantes.

BOLETIM INFORMATIVO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA n.º 88/2014, de 18 de julho de 2014

O relativismo e a decadência

No centro do relativismo em que se vai deteriorando a identidade e capacidade dos ocidentais para sustentarem uma posição igual na coexistência em liberdade com as áreas culturais que antes dominaram em regime imperial, parece estar a questão da relação entre valor e preço, em que este serviu de eixo a um credo de mercado que conduziu à crise financeira e económica actual. Os valores são correntemente definidos como instrumentais ou fundamentais, e expressaram-se frequentemente nas coisas, incluindo as pessoas no que toca às funções que desempenham, em qualquer área de actividade, incluindo a económica. Mas não pode, ou não deve, ainda neste último caso, aceitar-se que os valores humanos podem ser secundarizados pelos instrumentais, o que significa sempre que o preço das coisas superou o valor das coisas, que, por isso, o salário não tem que ter em conta a dignidade de quem trabalha, que a medida monetária, isto é, a viabilidade da compra e venda supera todas as restantes exigências. Os países, ou alguns responsáveis, ainda antes de o credo do mercado ser assumido, também viveram como regra nessa condição quando, por exemplo, a escravatura e o transporte de escravos eram um regime legal consentido.

Foram necessárias muitas lutas, sacrifícios, pregações, e possivelmente iluminações das consciências, para entender que o dinheiro é a unidade que mede os valores instrumentais, mas não os valores morais, especialmente os que se aglutinam no conceito de dignidade humana. Da sentença de Kant segundo a qual a pessoa tem dignidade, e não preço, porque este último apenas respeita às coisas intercambiáveis, decorre que a dignidade humana evidencia-se pelo facto de que cada ser é um fenómeno que não se repete na história da humanidade. Escreveu algures Oscar Wilde que "um cínico é um homem que sabe o preço de todas as coisas mas não sabe o valor de nada". A esta percepção responde, em parte, o estado social, já que sem um poder governativo humanista a comunidade não pode funcionar com justiça. Nessa formulação cabe necessariamente o reconhecimento de que, não obstante, no que respeita às pessoas, a convergência de valores humanos e dos valores instrumentais é uma regra frequente. É notado que, se a saúde é suporte do valor essencial da vida, os cuidados médicos e medicamentos são coisas com valor monetário. O mesmo se diga do ensino, da qualificação técnica, e assim por diante. Esta realidade faz com que o Estado social seja composto, ao longo dos tempos, de uma principiologia que aponta para a possibilidade, variável com as épocas, de apoiar com valores monetários a dignidade humana, mantendo sempre a principiologia.

Existem outras formas de apoiar aquela dignidade sem valores monetários que porventura escasseiam, como o serviço ao próximo, a solidariedade, a caridade, o amor oferecido com a gratuidade da doação. Mas o que não é admissível, em face do património imaterial que deu sentido à identidade ocidental, deu fundamento à Declaração Universal dos Direitos Humanos, e espera a consagração da Declaração de Deveres que circula em busca de adesão da ONU, é que a principiologia desapareça dos textos constitucionais, à sombra de uma semântica variável, mas que lhe nega o carácter directivo e a imposição ética. Não é a pobreza que o dispensa, como está demonstrado ao longo dos tempos pelas sociedades pobres, é o facto de colocar o preço das coisas acima do valor das coisas. A decadência ocidental, e não apenas europeia, tem outras causas, designadamente a frequência com que sofreu as guerras internas e que chamou mundiais. Mas, nesta entrada do milénio, é o relativismo que a faz regredir, que divide a Europa entre países ricos e pobres, e que afecta a definição de um futuro possível. Não tem sentido propor e adoptar a responsabilidade pelas gerações futuras, e ignorar o paradigma que antecede a formulação da principiologia do Estado social, que se torna mais exigente à medida que a fronteira da pobreza avança.

Adriano Moreira em 2011

(Fonte: DN online)

Internet tornou-se na “memória externa” do cérebro humano

“Efeito Google” provocou perda da capacidade de retenção de dados

Os motores de busca e as bases de dados existentes na internet transformaram-se numa espécie de “memória externa”para o cérebro humano, revela um estudo publicado há um na revista “Science”, segundo o qual as pessoas estão a perder a capacidade de retenção de dados, embora tenham ganho mais habilidades na procura de informação.

Embora já  houvesse alertas para o facto de o homem estar cada vez mais dependente das informações online, até agora eram poucos os estudos a confirmá-lo, destacou Betsy Sparrow, psicóloga da Universidade de Columbia, nos EUA, e autora do estudo.

A investigadora e a sua equipa realizaram vários testes com mais de uma centena de estudantes de Harvard  para avaliar a relação entre a memória humana, a que retém dados e a internet. O grupo verificou assim que, quando os participantes não sabiam dar respostas às perguntas, automaticamente pensavam no seu computador como a alternativa para encontrar as informações necessárias.

Os investigadores constataram que, se os estudantes sabiam que as informações poderiam estar disponíveis na internet ou que poderiam voltar a encontrá-la com a mesma facilidade, não se lembravam tão bem da resposta como quando achavam que os dados não estariam disponíveis.

Outro dos padrões de comportamento indicados no estudo é que as pessoas não se lembram necessariamente como obtiveram certas informações. No entanto, tendem a recordar-se de  onde encontraram os dados que precisam quando não são capazes de se lembrar exactamente das informações.

"Efeito Google"

Neste estudo, os investigadores falaram do “Efeito Google”, segundo o qual a população começou a usar a internet como o seu "banco pessoal de dados" e os computadores e motores de busca online transformaram-se numa espécie de sistema de "memória externa".

Sparrow sublinhou que não ficou surpresa ao constatar que cada vez menos as pessoas memorizam informação, pois acreditam que podem alcançá-la graças às suas capacidades de procura, que são“realmente eficientes”.

(Fonte: ‘CiênciaHoje’ http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50085&op=all)

«O Filho do Homem até do sábado é Senhor»

Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo 
Homilias sobre os Números, n°23


Não vemos que as palavras do Génesis: «Deus repousou, no sétimo dia, do trabalho por Ele realizado» (Gn 2,2) se tenham realizado neste sétimo dia da Criação, nem que se realizem hoje. Vemos Deus sempre a trabalhar. Não há sábado em que Deus pare de trabalhar, não há dia em que Ele deixe de «fazer com que o sol se levante sobre os bons e os maus e fazer cair a chuva sobre os justos e os pecadores» (Mt 5,45), em que deixe de «fazer crescer as ervas nas montanhas e as plantas para o alimento dos homens» (Sl 146,8) […], em que deixe de «dar a morte e a vida» (1Sam 2,6).

Assim, o Senhor responde àqueles que O acusam de trabalhar e de curar no sábado: «Meu Pai trabalha continuamente e Eu também trabalho» (Jo 5,17), querendo com isto dizer que, durante o tempo deste mundo, não há sábado em que Deus descanse de zelar pelo andamento do mundo e pelos destinos do género humano. […] Na sua sabedoria de Criador, Ele não cessa de exercer a sua providência e a sua benevolência sobre as suas criaturas, «até ao fim do mundo» (Mt 28,20). Portanto, o verdadeiro sábado em que Deus descansará de todos os seus trabalhos será o mundo futuro, quando «fugirão a tristeza e os gemidos» (Is 35,10 LXX), e Deus será «tudo em todos» (Col 3,11).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 18 de julho de 2014

Naquele tempo, num dia de sábado, passava Jesus por umas searas, e Seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas e a comê-las. Vendo isto os fariseus, disseram-Lhe: «Olha que os Teus discípulos fazem o que não é permitido fazer ao sábado». Jesus respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David e os seus companheiros, quando tiveram fome? Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães sagrados, dos quais não era lícito comer, nem a ele, nem aos que com ele iam, mas só aos sacerdotes? Não lestes na Lei que aos sábados os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Ora Eu digo-vos que aqui está Alguém que é maior que o templo. Se vós soubésseis o que quer dizer: “Quero misericórdia e não sacrifício”, jamais condenaríeis inocentes. Porque o Filho do Homem é senhor do próprio sábado».

Mt 12, 1-8