Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Começam a chegar a Madrid vindos de todo o mundo participantes para a beatificação de D. Álvaro

Qual é a matéria do sacramento da confissão?

A vaidade é mentirosa, é fantasiosa

Os cristãos que vivem para aparecer são como pavões. Alguns dizem: Sou cristão, sou parente do padre tal, do bispo tal, ficam ostentando.... Mas e a sua vida como cristão? Rezam? E as obras de misericórdia, fazem-nas? Visitam os doentes? Por isso, Jesus nos diz que devemos construir a nossa vida cristã sobre a rocha, sobre a verdade. Mas ao invés os vaidosos constroem suas casas sobre a areia, e elas caem, como sua vida cristã escorrega, porque não são capazes de resistir às tentação.

Quantos cristãos vivem para aparecer. A vida deles parece uma bola de sabão. É bonita a bola de sabão! Tem todas as cores! Mas dura um segundo e depois? Também quando olhamos para alguns monumentos fúnebres, pensamos que é vaidade, porque a verdade é voltar para a terra nua, como dizia o Servo de Deus Paulo VI. Espera-nos a terra nua, essa é a nossa verdade final. Nesse meio tempo, eu me vanglorio ou faço alguma coisa? Eu faço o bem? Busco a Deus? Rezo? As coisas consistentes. A vaidade é mentirosa, é fantasiosa, engana a si mesmo, engana o vaidoso, porque ele finge ser, mas, no fim, ele acredita ser aquilo, acredita. Coitado!

Papa Francisco - excertos homilia Casa de Santa Marta 25.09.2014

Pessoas de mais de oitenta países participarão na beatificação de D. Álvaro del Portilllo

Que grande é a misericórdia do nosso Pai Deus!

Sabendo que somos débeis e que, apesar da nossa boa vontade, caímos uma vez e outra em pecados e faltas, confiou à Sua esposa o sacramento do perdão «para todos os membros pecadores da Sua Igreja, antes de mais para aqueles que, depois do Batismo, caíram em pecado grave e assim perderam a graça batismal e feriram a comunhão eclesial» [21]. Este sacramento também perdoa os pecados veniais e as faltas, infunde novas forças para a luta interior e apresenta-se-nos, assim diziam os Padres da Igreja, como «a segunda tábua (de salvação), depois do naufrágio que é a perda da graça» [22].

Recordo o grande amor de S. Josemaria ao sacramento da Reconciliação – o sacramento da alegria, gostava de o chamar – e como animava a recebê-lo com frequência, impulsionando a fazer um constante apostolado da Confissão. Limito-me agora a citar umas palavras suas, durante uma reunião de catequese com muitas pessoas.

À confissão, à confissão, à confissão! Porque Cristo derramou misericórdia nas criaturas. As coisas não andam porque não recorremos a Ele para nos limpar, para nos purificar, para nos incendiar. Muita higiene, muito desporto… Ótimo, maravilhoso! E este outro desporto da alma? E estes duches que nos regeneram, que nos limpam e nos purificam e nos incendeiam? Porque não procuramos receber esta graça de Deus? Vamos ao Sacramento da Penitência e à Sagrada Comunhão. Ide, ide! Mas não vos aproximeis da Comunhão se não estais certos da limpeza da vossa alma [23].

Noutra altura, insistia: meus filhos, levai os vossos amigos à confissão, os vossos familiares, as pessoas que amais. E que não tenham medo. Se tiverem de cortar alguma coisa, cortarão. Dizei-lhes que não será suficiente recorrer uma só vez à Confissão, que precisam de ir muitas vezes, com frequência, como quando se chega a uma certa idade, ou quando surge uma doença, não se vai ao médico uma única vez, mas frequentemente. E marcam-se outras consultas, e mede-se a tensão, e fazem-se análises. Pois a mesma coisa, a mesma coisa com a alma (…).

O Senhor está à espera de muitos para que tomem um bom banho no Sacramento da Penitência! E tem preparado para eles um grande banquete, o das bodas, o da Eucaristia, o anel da aliança e da fidelidade e da amizade para sempre. Que se confessem! (…). Que sejam muitos os que se aproximam do perdão de Deus! [24]

[21]. Catecismo da Igreja Católica, n. 1446.
[22]. Catecismo da Igreja Católica, citando o Concílio de Trento e Tertuliano.
[23]. S. Josemaria, Notas de uma tertúlia, 2-VII-1974.
[24]. S. Josemaria, Notas de uma tertúlia, 6-VII-1974.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de outubro de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Que não se deve deixar por leve motivo a sagrada comunhão

3. Muitas vezes também causa embaraço a demasiada preocupação a respeito da devoção ou certo receio da necessária confissão. Procede nisto conforme o conselho dos entendidos, e deixa a ânsia e escrúpulos, porque estorvam a graça de Deus e impedem a devoção da alma. Não deixes a sagrada comunhão por qualquer pequena tribulação ou contrariedade, mas vai logo confessar-te e perdoa generosamente aos outros todas as ofensas. Se tu, porém, ofendeste a alguém, pede humildemente perdão, e Deus te perdoará de boa vontade.

4. Que aproveita demorar por muito tempo a confissão ou adiar a sagrada comunhão? Purifica-te quanto antes, expele já o veneno, apressa-te em tomar o remédio e achar-te-ás melhor que se por muito tempo o diferes. Se deixas hoje a comunhão, por este ou aquele motivo, talvez que amanhã te sobrevenha outro maior, e assim te podias afastar por muito tempo da comunhão e tornar-te cada vez menos apto. O mais cedo que possas, sacode de ti essa inércia e tibieza, porque nada te aproveita viver muito tempo nessa ânsia e perturbação e privar-te dos divinos mistérios por quotidianos embaraços. Antes prejudica por muito adiar a comunhão por largo tempo; porque isto costuma produzir grave frouxidão. Infelizmente, alguns tíbios e relaxados folgam com os pretextos de adiar a confissão e desejam a demora da comunhão, para não serem obrigados a maior vigilância sobre si mesmos.

Imitação de Cristo, 4 , 10, 3 e 4

Pureza


«Responde-me: Se tivesses as mãos manchadas em esterco atrever-te-ias a tocar com elas nas vestes do rei? Nem sequer os teus próprios vestidos tocarias com as mãos sujas; antes lavá-las-ias e secá-las-ias cuidadosamente, então os tocarias. Pois, porque não dá a Deus essa mesma honra que concedes a uns vis vestidos?»

(Santo Atanásio Sinaíta - Sermo de Sancta Synaxis)

Enquanto pecador, quão difícil é pronunciar-me sobre a pureza, mas permito-me sugerir que “lavemos as nossas mãos” com frequência e para tal só conheço uma maneira, que é recorrendo ao Sacramento da Reconciliação.

É certo que um bom exame de consciência e um sincero arrependimento nos ajudam a “sacudir” a sujidade, mas não ficamos completamente limpos, falta-nos com humildade recorrer ao Sacramento da Reconciliação e aí entraremos na alegria da comunhão com Deus e a Sua Igreja.

JPR

Tal como Herodes, nós queremos ver Jesus

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja 
Sermão 147


O amor não admite não ver aquele que ama. Não é verdade que todos os santos consideravam insignificante tudo o que obtinham enquanto não vissem a Deus? […] Por isso Moisés ousou dizer: «Se é verdade que alcancei graça aos teus olhos, revela-me as tuas intenções e que eu te conheça» (Ex 33,13). E o salmista: «Mostra-nos o teu rosto» (Sl 80,4). Não foi por isso mesmo que os pagãos fizeram ídolos? Mesmo no cerne do seu erro viam com os seus olhos a quem adoravam.

Portanto, Deus sabia que os mortais viviam atormentados pelo desejo de O ver. Aquele que Ele escolheu para Se mostrar era grande na terra e não o era menos no céu. Pois aquilo que Deus fez semelhante a Si na terra não podia deixar de ser honrado no céu: «Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança» (Gn 1,26). […] Que ninguém pense, pois, que Deus não teve razão quando veio aos homens sob forma humana. Tomou carne no meio de nós para ser visto por nós.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de Setembro de 2014

O tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que se passava, e não sabia que pensar, porque uns diziam: «É João que ressuscitou dos mortos»; outros: «É Elias que apareceu»; outros: «É um dos antigos profetas que ressuscitou». Herodes disse: «Eu mandei degolar João. Quem é, pois, Este de quem ouço tais coisas?». E buscava ocasião de O ver.

Lc 9, 7-9