Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

6 Nov 19h Início - Percursos pela Arte Portuguesa - Dra.Maria João Matos - APCD Lisboa


Palavras de D. Javier Echevarría aquando da beatificação de Paulo VI

A beatificação do Papa Paulo VI é motivo de enorme alegria para toda a Igreja. Paulo VI foi o Papa que levou a seu termo o Concílio Vaticano II. É do conhecimento de todos os católicos as marcas pastorais, apostólicas que deixou no mundo desde a sua ordenação sacerdotal e nas etapas sucessivas da sua vida, até à sua missão universal como Pontífice Romano. A sua caridade pastoral ajudou a infundir nos católicos o desejo de uma renovação espiritual generosa e de uma profunda fidelidade ao Evangelho.

Agrada-me recordar o espírito de serviço com que o então Monsenhor Montini serviu o Papa e a humanidade nos seus diversos encargos na Santa Sé. Hoje recorro ao novo Beato a fim de que incuta em todos os católicos esse mesmo carinho humano e cheio de fé para com o Vigário de Cristo, agora o Papa Francisco.

Além da convivência de sincera amizade com Mons. Josemaria Escrivá e com Mons. Álvaro del Portillo – que se converteu depois em carinho do Pai comum -, Tenho presente a lembrança do seu afeto e proximidade manifestados também ao inaugurar um centro promovido por pessoas do Opus Dei para jovens operários na cidade de Roma. Nesse dia, tornou-se-me mais palpável o seu amor por todas as almas, especialmente pelas dos mais simples., e o seu desejo de justiça social: que a ninguém lhe falte nada. Aquela visita do Santo Padre ao Centro ELIS terminou com o seu abraço paternal a S. Josemaria, ao mesmo tempo que dizia: "Qui, tutto è Opus Dei!" ["Aqui , tudo é Obra de Deus"].

Quando a Igreja reflete de modo especial sobre a instituição familiar, peçamos também a Paulo VI por todas as famílias do mundo para que sejam essa "comunhão de amor" e essa "escola" do Evangelho dos esposos , de que nos falou durante a sua peregrinação a Nazaré, em 1964, e em tantos outros momentos ao referir-se ao matrimónio.

† Javier Echevarría

Prelado do Opus Dei

Estes casais são católicos e querem defender o casamento

Foto: Manuel Vicente
Foi uma aventura juntá-los, praticamente de um dia para o outro. Depois de, na semana passada, o i ter publicado um artigo sobre o amor, o sexo e o casamento católicos – a propósito do sínodo da família que terminou ontem em Roma –, dez casais juntaram-se para escrever uma carta que é uma espécie de manifesto pelo matrimónio. São jovens, alguns recém-casados e de áreas profissionais distintas: entre eles há advogados, gestores e até um oficial das Forças Armadas. Em comum têm o facto de serem católicos e defenderem, com unhas e dentes, a doutrina da Igreja no que diz respeito ao casamento e à sexualidade. Garantem que o matrimónio implica “uma experiência de entrega total”. O i quis conhecê-los e, numa corrida contra o tempo, dar rostos ao manifesto.

Resposta de jovens casais católicos ao jornal i

No artigo publicado no passado dia 14 de Outubro, o jornal i quis saber como vivem e pensam os jovens casais católicos de hoje. Para ajudar a cumprir o propósito do artigo, vimos por este meio apresentar-nos: somos jovens casais católicos de hoje, unidos pelo Sacramento do Matrimónio, fiéis à doutrina da Igreja. Passamos a explicar:

1) Somos casais, homem e mulher, baptizados, que aderiram a Cristo por Amor, em total liberdade. E esta adesão é completa porque, para nós, Amar implica uma experiência de entrega total, sem reservas ou limites: por isso frequentamos regularmente os Sacramentos e participamos activamente das comunidades e Movimentos a que pertencemos.

2) Entendendo o Amor como a nossa vocação, ou seja, aquilo para que fomos chamados, e tendo como exemplo máximo Cristo que morreu por nós na Cruz, para nós o Sacramento do Matrimónio não pode significar uma entrega menor que esta. Por isso, com Deus, tornamo--nos um só, uma só carne, até que a morte nos separe.

3) Sabemos que a sexualidade é parte integrante do nosso corpo e que, tal como ele, é boa e foi criada por Deus. Sabemos que não temos um corpo, mas que somos um corpo, e o sexo para nós só faz sentido se corresponder a uma entrega total por amor: livre, aberto a todas as suas consequências, sem reservas, uma experiência de comunhão total entre 2 pessoas. Menos do que isto não queremos.Trocado por miúdos, dispensamos as pílulas, os preservativos e tudo o que poderia distorcer esta união livre. Não queremos ser objectos sexuais, queremos amar e ser amados. E não queremos excluir Deus desta parte da nossa vida. Para nós, o sexo tem tanto de humano como de divino. Os casais católicos de hoje são sem dúvida muito exigentes neste assunto.

4) Sim, estamos abertos à procriação, porque consideramos que a Vida é um dom. Os filhos são os frutos do nosso amor e não faria sentido negá-los, adiá-los ou planeá-los com a leveza de quem projecta umas férias ou a compra de uma casa. Viver assim, em generosidade, traz--nos uma alegria imensa. Mas sabemos que as circunstâncias da vida nem sempre são fáceis. E por essa razão procuramos conhecer o nosso corpo, estudar em casal a fertilidade da mulher, e os métodos naturais que melhor se adaptarem a nós nessas alturas difíceis. Mas a generosidade mantém-se. Os bebés, para nós, nunca são persona non grata.

5) Por último, era bom que fosse, mas nada disto veio da nossa cabeça. Veio do Novo Testamento, das encíclicas dos Papas (Humanae Vitae, Familiaris Consortio, ...), das catequeses do Papa João Paulo II que deram origem à Teologia do Corpo, e do próprio Catecismo, que estabelece inequivocamente, apesar de V.Exas. não terem publicado no fim do artigo, que: “a sexualidade é fonte de alegria e de prazer. (...) foi o próprio Criador quem estabeleceu que, nesta função, os esposos experimentassem prazer e satisfação do corpo e do espírito.”

Serve esta carta aberta para dar testemunho real de casais jovens que vivem de acordo com aquilo que a Igreja lhes pede. Não faz sentido querer fazer uma entrevista a um maratonista e para tal inquirir uma pessoa que faz jogging aos sábados de manhã.

Queremos dizer que é possível e que desejamos que todos os casais sejam tão felizes como nós somos, apesar das dificuldades que possam surgir.

Pelos inúmeros casais católicos de hoje,
Catarina e Miguel Nicolau Campos, 25 e 31 anos
Sofia e José Maria Duque, 27 e 29 anos
Margarida e Bernardo Oom Sacadura, 24 e 26 anos
Maria Ana e Luís Mascarenhas Gaivão, 26 e 33 anos
Maria do Carmo e Simão Pedro Silveira Botelho, 25 e 26 anos
Joana e Tiago Rodrigues, 29 e 31 anos
Mariana e Stanislaw Biela, 32 anos
Maria e Nuno Rodrigues, 30 anos
Carolina e Rafael Souza-Falcão, 24 e 30 anos
Catarina e Hugo Lopes, 25 e 31 anos

«Nesta mesma noite, vai ser reclamada a tua vida»

Beato John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra 
Sermão «Watching», PPS, t. 4, n° 22, passim


«Tomai cuidado, vigiai, pois não sabeis quando chegará esse momento» (Mc 13,33). Pensemos neste assunto tão sério que nos diz respeito de forma muito íntima: que quer dizer vigiar na expectativa de Cristo? «Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar o galo, se de manhãzinha; não seja que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: vigiai!» (v. 35ss). […]

Há muito quem troce abertamente da religião […], mas consideremos aqueles que são mais sóbrios e conscienciosos: têm boas qualidades e praticam a religião de certa forma e até certo ponto, mas não vigiam. […] Não compreendem que são chamados a ser «estrangeiros e peregrinos sobre a terra» (Heb 11,13), que a sua sorte terrena e os seus bens terrenos são uma espécie de acidente da sua existência e que, na verdade, nada possuem. […] Não há dúvida de que muitos membros da Igreja vivem assim e não saberiam nem estão prontos a acolher imediatamente o Senhor quando Ele vier. […]

Que tomada de consciência emocionante e grave é para nós saber que Ele próprio nos chamou a atenção precisamente para esse perigo […], o perigo de deixar que, por qualquer razão, a atenção dos seus discípulos se desviasse dele. Ele preveniu-os contra todas as agitações, todos os atractivos deste mundo, preveniu-os de que o mundo não estaria preparado quando Ele viesse; suplicou-lhes com ternura que não tomassem o partido deste mundo. Preveniu-os através dos exemplos do homem rico a quem pedem contas da alma durante a noite, do servo que comia e bebia (cf Lc 12,45), das virgens insensatas (cf Mt 25,2). […] O cortejo do Esposo passa majestosamente, nele seguem os anjos, os justos que se tornaram perfeitos, as criancinhas, os santos doutores, os santos vestidos de branco, os mártires lavados no seu sangue […]: a sua Esposa está preparada, pôs-se bela (cf Ap 19,7), mas muitos de nós ainda estamos a dormir.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 20 de outubro de 2014

Então disse-Lhe alguém da multidão: «Mestre, diz a meu irmão que me dê a minha parte da herança». Jesus respondeu-lhe: «Meu amigo, quem Me constituiu juiz ou árbitro entre vós?». Depois disse-lhes: «Guardai-vos cuidadosamente de toda a avareza, porque a vida de cada um, ainda que esteja na abundância, não depende dos bens que possui». Sobre isto propôs-lhes esta parábola: «Os campos de um homem rico tinham dado abundantes frutos. Ele andava a discorrer consigo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? Depois disse: Farei isto: Demolirei os meus celeiros, fá-los-ei maiores e neles recolherei o meu trigo e os meus bens, e direi à minha alma: Ó alma, tu tens muitos bens em depósito para largos anos; descansa, come, bebe, regala-te. Mas Deus disse-lhe: Néscio, esta noite virão demandar-te a tua alma; e as coisas que juntaste, para quem serão? Assim é o que entesoura para si e não é rico perante Deus».

Lc 12, 13-21