Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Domingo dia 4 de Janeiro às 17h Entrada Livre - Pequenos Cantores dos Jerónimos Igreja de Santa Maria de Belém


ANO VELHO, ANO NOVO de Joaquim Mexia Alves

Será que é mesmo um ano velho que se desapega de nós, para dar lugar a um novo ano, ou será que os dias continuam iguais e a coisa nova só acontece quando nós nos abrimos ao Novo?

Que interessa verdadeiramente que um ano acabe e outro comece, se em nós tudo continua igual e os momentos se sucedem numa continuidade de noites e dias, em que tudo permanece igual e a rotina se instala?

E podemos nós fazer diferente, sentir diferente, viver diferente?
E podemos nós fazer de cada momento um tempo novo, cheio de novidade, de confiança, de esperança?

Não, nunca o poderemos fazer, sentir ou viver se continuarmos a confiar apenas em nós, nas nossas capacidades, no nosso querer!
Não nunca o poderemos fazer, sentir ou viver, porque somos seres diminutos, num mundo enorme que não nos olha, não nos conhece, que nos toma a todos como coisa igual e sempre efémera!

Onde está então o golpe de asa que faz de nós mais além, que faz de nós coisa nova sempre diferente, que faz de nós iguais nessas diferenças, que faz de nós senhores do mundo e da nossa liberdade?

Está ali, está aqui, está em todo o lugar e em todo o momento, está em cada um, e em todos ao mesmo tempo!
Não se agarra, não se possui, mas sente-se e vive-se em cada um!
Se retido no egoísmo perde-se e não se encontra, se dado no amor, transforma-se e faz-se encontrado na vida!
Se vivido, comungado, partilhado, faz-se Um em todos e todos no Um, e vive-se na alegria da paz serena, porque é confiança e esperança sem fim!

Por isso, o ano velho não acaba em Dezembro, tal como o ano novo não começa em Janeiro!
O ano velho acaba quando saímos de nós, e o ano novo começa quando O deixamos viver em nós!

Porque então é tudo novo!
A tristeza que era só triste, veste-se agora de esperança, a alegria que era só ruído, torna-se agora paz e serenidade!
A saúde que era estar bem, agradece-se e faz-se graça, a doença que era dor, entrega-se agora, e faz-se amor!
A adversidade que era triste companheira, faz-se agora apenas coisa passageira, e a felicidade que era efémera, faz-se agora coisa eterna!
Até a vida que parecia acabar na morte, percebe agora a morte como passagem para a vida!

Ah sim, acaba então o ano velho, do passado sem vida, da igualdade dos dias à espera do esperado fim, para começar o ano novo, vivido na esperança de cada novo e diferente dia, na confiança do prometido amanhã!

E tudo isto porque o Jesus que nasceu, para todos e cada um, se faz assim Deus entregue, dado por simples amor, para ser vida em nós todos, por ser vida em cada um.

E então não há mais ano velho, porque tudo n’Ele é sempre novo!

Podemos mudar os dias, fazê-los sempre diferentes, podemos viver o mundo, vivendo em liberdade, podemos ser todos diferentes, fazendo-nos mais iguais, e podemos tudo isto, tudo isto e muito mais, porque nós nada fazemos, a não ser darmos o que somos, para que Ele tudo faça em nós, e nos demais.

Já não tenho ano velho, nem dele me posso desapegar, porque em mim é ano novo, ano novo permanente, porque é assim que Ele me transforma, a mim e a toda a gente, que a Ele se quer entregar!

Monte Real, 30 de Dezembro de 2009

Joaquim Mexia Alves AQUI

O Evangelho do dia 29 de dezembro de 2014

Depois que se completaram os dias da purificação de Maria, segundo a Lei de Moisés, levaram-n'O a Jerusalém para O apresentar ao Senhor segundo o que está escrito na Lei do Senhor: “Todo o varão primogénito será consagrado ao Senhor”, e para oferecerem em sacrifício, conforme o que também está escrito na Lei do Senhor: “Um par de rolas ou dois pombinhos”. Havia então em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem era justo e piedoso; esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte sem ver primeiro o Cristo do Senhor. Foi ao templo conduzido pelo Espírito. E, levando os pais o Menino Jesus, para cumprirem as prescrições usuais da Lei a Seu respeito, ele tomou-O nos braços e louvou a Deus, dizendo: «Agora, Senhor, podes deixar o teu servo partir em paz segundo a Tua palavra; porque os meus olhos viram a Tua salvação, que preparaste em favor de todos os povos; luz para iluminar as nações, e glória de Israel, Teu povo». O Seu pai e a Sua mãe estavam admirados das coisas que d'Ele se diziam. Simeão abençoou-os e disse a Maria, Sua mãe: «Eis que este Menino está posto para ruína e ressurreição de muitos em Israel e para ser sinal de contradição. E uma espada trespassará a tua alma. Assim se descobrirão os pensamentos escondidos nos corações de muitos».

Lc 2, 22-35